Logomarca do portal

Logomarca do portal
Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

SINDSEF RO

SINDSEF RO
SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICO DE RONDÔNIA

NOTÌCIAS DA CONDSEF

NOTÌCIAS DA CONDSEF
CONDSEF BRASIL

GRUPO DE VENDAS DE IMÓVEL

GRUPO DE VENDAS DE IMÓVEL
QUER COMPRAR OU VENDER É AQUI!!

CAPESAUDE/CAPESESP

CAPESAUDE/CAPESESP
FOMULÁRIOS

Fale com a CAPESESP

Fale com a CAPESESP
ATEDIAMENTO VIRTUAR

SELECIONE SEU IDIOMA AQUI.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Sistema que vai garantir pagamento de incorporação de gratificação na aposentadoria está pronto


BSPF     -     15/08/2017

Planejamento envia comunicado orientando setores de RH a utilizar sistema e pagar primeira etapa àqueles que já assinaram termo de opção. Valores são retroativos a janeiro


Após meses de muita cobrança, o Ministério do Planejamento confirmou nessa terça-feira que está pronto o sistema que vai garantir que servidores do Executivo recebam pagamento referente à primeira etapa das novas regras que garantem incorporação de gratificação na aposentadoria. As Leis 13.324, 13.325, 13.326, 13.327 e 13.328, de junho de 2016, asseguram o pagamento dos novos valores em três etapas (Jan/2017-Jan/2018-Jan/2019). 


Os valores só são pagos a partir do momento em que o servidor concorda em assinar termo de opção. Se o servidor assinou o termo antes de janeiro os valores dessa primeira etapa são retroativos ao 1º dia desse ano. Aqueles que assinaram após essa data só receberão os valores a partir da data da assinatura do termo. Por isso, quem ainda não assinou deve ficar atento. A recomendação é buscar o quanto antes assegurar o direito que as Leis firmadas a partir de acordo assinado em 2015 garantem.


A Condsef/Fenadsef ainda recomenda que os servidores aguardem confirmação sobre a liberação da consulta aos valores nas prévias de contracheque. A entidade já tentou contato essa semana com o Planejamento para saber se os valores estarão disponíveis aos servidores no início do mês de setembro. Assim que obtiver retorno voltamos a alertar. O importante é que um comunicado oficial foi emitido aos setores de Recursos Humanos e é preciso seguir cobrando até que as Leis sejam efetivamente cumpridas.

Veja aqui o comunicado do Ministério do Planejamento

Fonte: Condsef/Fenadsef

Governo quer que servidores tenham reajuste adiado e paguem mais à Previdência

R7      -     15/08/2017



Pacote enviado ao Congresso faz parte de medidas para atingir nova meta


A equipe econômica do governo federal anunciou nesta terça-feira (15), junto com a revisão da meta fiscal, o adiamento dos reajustes já aprovados para os funcionários do Executivo e uma nova alíquota de contribuição previdenciária, de 14%, para os servidores. As medidas têm que passar pelo Congresso.


De acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, os reajustes já concedidos serão postergados em 12 meses, o que trará um impacto de R$ 5,1 bilhões nas contas públicas. Algumas categorias do Executivo teriam os salários reajustados em janeiro de 2018 e outras em agosto do próximo ano.


Segundo Dyogo, a proposta enviada pelo governo ao Congresso também prevê a redução de alguns benefícios dos servidores, como a limitação do auxílio moradia em até quatro anos (hoje, não há limite), redução do benefício de transferências para até um salário (hoje pode chegar a quatro salários).


Além disso, o governo pretende extinguir 60 mil postos de trabalhos que estão vagos no Poder Executivo. "Evitamos que haja uma despesa adicional no futuro", afirmou Oliveira.


Novos servidores


O ministro do Planejamento também revelou que a proposta definida pela equipe econômica estabelece uma reestruturação de todas as carreiras do serviço público federal. Para os novos servidores, Oliveira diz que o governo propõe a redução dos salários iniciais para as categorias do Executivo. A proposta ainda aumenta de 13 para 30 os níveis pelo qual um funcionário pode passar durante seu plano de carreira.


"Estamos pagando mais do que o dobro, às vezes o triplo, do que o mercado de trabalho pagaria para esse mesmo profissional", disse Oliveira.


Fundos


As medidas anunciadas pelo governo atingem também quem não pertence ao setor público. Para aumentar a arrecadação, o governo federal propôs antecipar a cobrança de impostos de fundos de investimentos fechados. Esses fundos, cujo imposto é cobrado apenas quando ele chega ao fim de seu ciclo ou quando o investimento é resgatado, passaria a ser tributado como fundos abertos, cuja cobrança ocorre de tempos em tempos, independentemente de resgate ou fim de ciclo (em geral de seis em seis meses).


Com isso, o governo antecipa cobranças, aumentando a arrecadação no curto prazo.


Embora a proposta do governo não preveja aumento de alíquota, a medida faz com que, no longo prazo, o dinheiro investido renda menos, já que a base de aumento (o total de dinheiro que se mantém no fundo) se reduz com o imposto antecipado.


Meta fiscal


As novas propostas para o funcionalismo público surgiram logo após a equipe econômica revelar as novas metas fiscais para os anos de 2017 e 2018. A expectativa atual do Planalto é de que as contas do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência) fechem os dois períodos com rombo de R$ 159 bilhões.


As projeções iniciais para os déficits públicos eram de R$ 139 bilhões em 2017 e R$ 129 bilhões em 2018. Trata-se da décima vez que o Poder Executivo revisa para cima a previsão de rombo nas contas públicas.


Durante o anuncio, Meirelles afirmou que a revisão da meta fiscal leva em conta a queda da arrecadação atrelada à queda dos índices inflacionários no País.

— Em razão dessa queda de arrecadação em função da inflação menor, estamos esperando em 2017 uma arrecadação menor do que a que esperávamos quando definimos a meta. Esta queda é de R$ 19 bilhões.

Geap esclarece sobre retificação de Imposto de Renda

BSPF     -     15/08/2017



A Geap motivada por inúmeras solicitações de seus beneficiários, a fim de esclarecimentos acerca da tratativa para retificar o imposto de renda, devido à declaração ter ficado presa na malha fina, informa que foi retransmitido à Receita Federal do Brasil (RFB), o arquivo da Declaração de Serviços Médicos (DMED), compondo todos os valores pagos para a Geap, separados por CPF, no exercício de 2016.


Sendo assim, com o intuito de dirimir as dúvidas de seus beneficiários e demonstrar à Receita Federal o que realmente foi descontado/cobrado do beneficiário, é que a Geap decidiu enviar novamente esse arquivo da DMED com as informações de todos os valores pagos, sejam eles por meio da folha de pagamento ou por título bancário.


Portanto, orientamos aos beneficiários que estiverem na malha fina, verificar se com o reenvio do novo arquivo pela Geap, a pendência foi retirada pela Receita Federal do Brasil. Caso não tenha ocorrido, a retificação deverá ser feita de acordo com o “Comprovante de pagamento para efeito de declaração de imposto de renda”, disponibilizado pela Geap.


Alertamos, também, aos beneficiários que receberam reembolso integral de despesas médicas, não deverão lançar as informações no imposto de renda.


O comprovante citado acima está disponível nos seguintes canais:


Site da Geap: http://www.geap.com.br/


Central de atendimento: 0800 728 8300


Balcão de atendimento das Gerências Estaduais

Fonte: GEAP

Maia cria comissão para discutir regulamentação do teto salarial do funcionalismo público

Agência Câmara Notícias     -     15/08/2017



O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, anunciou nesta terça-feira (15), em Plenário, a criação de comissão especial para analisar projeto que regulamenta o teto do funcionalismo público (PL 6726/16). O texto redefine o que deve e o que não deve ser submetido ao limite remuneratório imposto pela Constituição para todo o funcionalismo público e foi proposto por comissão do Senado que debateu o fim dos chamados “supersalários”.


A comissão será composta de 34 membros titulares e igual número de suplentes, e mais um titular e mais um suplente para atender ao rodízio de bancadas não contempladas, de forma que todos os partidos e blocos possam ser representados no colegiado.


De acordo com o texto constitucional, o limite remuneratório na administração pública é o subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje R$ 33,7 mil. Mas, como alguns rendimentos não são submetidos às regras do teto, há casos de servidores que recebem, por mês, mais do que os ministros do STF.


Para dar efetividade ao limite previsto na Constituição, o projeto determina, por exemplo, que se aplique o teto ao somatório de todas as verbas recebidas por uma mesma pessoa, incluindo rendimentos de mais de um cargo, emprego, aposentadoria, pensão ou qualquer combinação possível entre essas espécies de receitas, mesmo quando originados de fontes pagadoras distintas.


Ficam submetidos ao teto: vencimentos, salários, soldos, subsídios, verbas de representação, abonos, prêmios, adicionais, gratificações, horas-extras, auxílios-moradia, entre outras receitas.


Fora do teto


Por outro lado, por possuírem caráter indenizatório, o projeto prevê que deixem de integrar o teto parcelas que:


- não se incorporem à remuneração, nem gerem acréscimo patrimonial;
- objetivem reembolsar os agentes públicos por despesas efetuadas no exercício de suas atividades; e
- constituam: auxílio-alimentação para suprir necessidades nutricionais da jornada de trabalho; ajuda de custo em razão de mudança por interesse da administração; diárias decorrentes de viagens a trabalho; auxílio-transporte; auxílio-fardamento; auxílio-invalidez; adicional ou auxílio-funeral, entre outras.


As alterações previstas no texto atingem todos os agentes públicos, bem como aposentados e pensionistas, civis e militares, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.


Limites


No caso da União, que representa a administração pública federal, o limite de rendimentos é o próprio subsídio mensal dos ministros do STF. Já nos estados e no Distrito Federal, o limite remuneratório definido para os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) varia:


- no Executivo, corresponde ao subsídio do governador, cujo limite é também aplicado aos respectivos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública.
-no Legislativo, equivale ao subsídio de deputados estaduais e distritais, e é também aplicado aos membros dos Tribunais de Contas e do respectivo Ministério Público de Contas; e
- no Judiciário, equivale ao subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça.


Já no caso dos municípios, o teto remuneratório para os três poderes corresponde ao subsídio mensal recebido pelo prefeito.

Reajuste de salário de servidores públicos pode ser adiado em um ano


Agência Brasil     -     15/08/2017

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo de Oliveira, anunciou hoje (15) que pretende adiar em 12 meses do reajuste de salário para os servidores públicos do Executivo federal. Pelo acordado inicialmente, as categorias teriam aumento a partir de agosto deste ano ou janeiro do ano que vem. O congelamento do reajuste não atinge os militares.


Com a postergação dos aumentos, o governo espera economizar R$ 5,1 bilhões em 2018. Os reajustes para o Executivo federal foram negociados em 2015, ainda durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Quando Michel Temer assumiu, em 2016, manteve os acordos.


Para adiamento dos aumentos, é necessária aprovação do Congresso Nacional.


Extinção de cargos


O ministro do Planejamento afirmou que também serão extintos 60 mil cargos do Executivo Federal. A medida não terá impacto econômico, já que esses postos estão desocupados. Mas, segundo Dyogo de Oliveira, “com isso, no futuro, evitamos a ampliação da despesa”.


Previdência


O pacote de medidas direcionadas ao funcionalismo ainda inclui aumento da alíquota previdenciária dos atuais 11% para 14%, no caso de servidores que recebem acima de R$ 5,3 mil, atual teto do Regime Geral da Previdência Social (RGPS). Com isso, o governo espera arrecadar R$ 1,9 bilhão em 2018.


Auxílio-moradia


A equipe econômica anunciou ainda o cancelamento do reajuste para cargos e comissões do Poder Executivo e a redução da ajuda de custo a servidores no caso de transferência e auxílio-moradia.


O auxílio de custo para transferência, que hoje pode chegar a três remunerações mensais, será reduzido para no máximo uma, o que deve gerar economia de R$ 49 milhões por ano. Já o auxílio-moradia ficará limitado a no máximo quatro anos e seu valor decrescerá 25% a cada ano, o que proporcionará economia de R$ 35 milhões. Hoje, o tempo de concessão do auxílio-moradia é ilimitado.


Salário em início de carreira


Dyogo de Oliveira anunciou ainda uma redução dos salários iniciais de todas as categorias do serviço público, elevando o número de patamares na escala de progressão na carreira de 12 para 30 níveis.


“Em dez anos, isso trará uma redução acumulada de R$ 70 bilhões com despesas de pessoal”, afirmou o ministro. Ele informou também que o governo pretende fazer uma implantação efetiva do teto remuneratório do serviço público (atualmente em R$ 33,7 mil), o que, apenas no âmbito da União, proporcionará economia de R$ 725 milhões.

Segundo Dyogo de Oliveira, todas as medidas dependem de aprovação do Congresso Nacional. O pacote foi lançado há pouco, durante o anúncio da mudança da meta fiscal para 2017 e 2018. Este ano, em lugar do déficit previsto de R$ 139 bilhões para o Governo Central (Banco Central, Tesouro e Previdência Social), a meta de déficit foi ampliada para R$ 159 bilhões. Para o ano que vem, a previsão de déficit R$ 129 bilhões subiu para saldo negativo igualmente de R$ 159 bilhões.

Governo aposta em redução de jornada para diminuir despesa de pessoal

BSPF     -     15/08/2017


PDV, redução de jornada e licença incentivada são medidas elaboradas pelo Planejamento


O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) publicou, no último dia 27/07, a Medida Provisória 792, que define as regras do Programa de Desligamento Voluntário, da jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional e da licença incentivada sem remuneração para servidores públicos federais.


As medidas são consideradas fundamentais para redução da despesa de pessoal, segunda principal despesa do Governo, ficando atrás, apenas, da despesa com a Previdência Social – é o que afirma o assessor especial do MP, Arnaldo Lima.


Para o Assessor, o Planejamento tem a atribuição institucional de aumentar a eficiência do serviço prestado ao cidadão e, como consequência, precisa definir melhor o papel dos servidores no atendimento das demandas crescentes da sociedade, observando as boas práticas e os salários registrados no mercado privado. “Embora a despesa de pessoal da União cresça bem menos em termos reais (cerca de 7%) do que as despesas dos Estados e municípios (mais de 20%), o que demonstra que essa despesa não está descontrolada, é preciso fazer um esforço contínuo para que essas despesas obrigatórias cresçam menos do que a inflação com o objetivo de poder alocar mais recursos em áreas finalísticas, como saúde e educação.”, comentou.


Arnaldo Lima destacou a importância da redução da jornada para 6h ou 4h diárias como medida para um Estado eficiente e que, se compararmos os investimentos de outros países e a adesão de jovens, mulheres e profissionais perto da aposentadoria à jornada de 30h semanais, os índices do Brasil ainda são baixos. “Este é justamente o público da nova medida de redução de jornada e atende aos desejos dos próprios trabalhadores que desejam conciliar melhor as atividades pessoais com as do trabalho”.


“Para se ter uma ideia, dos 644.395 trabalhadores que atuam em jornada reduzida (30h), apenas 3.218 (0,5%) estão no serviço público. Se seguirmos a margem crescente de adesão à redução de jornada, assim como ocorre no setor privado, a expectativa é de que mais de R$ 1 bilhão seja economizado nos próximos anos”, finalizou o assessor.

Fonte: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Governo estuda elevar contribuição previdenciária de servidores


R7     -     15/08/2017

A ideia em planejamento é criar faixas de contribuição conforme o salário


Na tentativa de reduzir gastos com o funcionalismo, a equipe econômica estuda aumentar a alíquota previdenciária de servidores federais para até 14%. A medida, segundo apurou o Estadão/Broadcast, renderia R$ 1,9 bilhão a mais por ano aos cofres do governo.


A contribuição dos servidores ao regime próprio de Previdência (RPPS) hoje é de 11% sobre a remuneração. A ideia em estudo pelo governo é estabelecer diferentes faixas de contribuição, conforme o salário, com a alíquota máxima de 14%. Assim, quem ganha mais também pagaria um valor maior. Esse modelo já existe no INSS: os trabalhadores da iniciativa privada pagam entre 8% e 11% de seus salários ao mês.


A medida é bem vista por especialistas, que ressaltam o desequilíbrio nas contas não só do INSS, mas também na Previdência nos servidores. O rombo no RPPS chegou a R$ 82,5 bilhões em 12 meses até junho deste ano, e a previsão do governo é de que atinja R$ 85,2 bilhões até o fim de 2017. Mais da metade do resultado negativo vem dos benefícios pagos a servidores civis.


O déficit do INSS é maior e deve ficar em R$ 185,8 bilhões neste ano. Mas o número de segurados é muito maior, e o valor médio do benefício, menor.


A mudança também pode contribuir para as finanças estaduais, uma vez que a alíquota cobrada pela União de seus servidores é a referência mínima a ser adotada nos Estados. Alguns já elevaram as contribuições para o patamar de 14%, a exemplo do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, que vivem grave crise financeira. Mas a proposta da União obrigaria todos a irem na mesma direção, uma vez que as leis atuais vinculam as regras federais e estaduais.


Articulação


O aumento da alíquota previdenciária de servidores federais depende do aval do Congresso, mas a tarefa é considerada menos complicada porque a questão é regulada por lei ordinária. Isso significa que o governo pode enviar um projeto de lei ou uma medida provisória, que tem vigência imediata, para alterar a regra e precisará contar com a maioria simples de votos, desde que metade dos deputados e senadores esteja presente nas votações.


Caso optasse por uma alíquota de 14% para todos os servidores, o governo poderia até arrecadar mais — cerca de R$ 3,4 bilhões ao ano, nos cálculos do consultor do Senado Pedro Nery. Mas o governo deve optar pela "escadinha" na contribuição para criar um modelo semelhante ao do INSS e ao do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física), na esperança de reduzir as resistências.


Mesmo assim, categorias já se armam para barrar a proposta, em reação às articulações do governo por mais uma medida que mira os servidores. "É mais uma tentativa de jogar a responsabilidade pelo desequilíbrio econômico, e da Previdência, nas costas do servidor", disse o presidente do Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), Claudio Damasceno. O Fonacate (Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado) se reúne hoje para discutir "ações conjuntas" diante das investidas do governo contra os servidores.

(Estadão Conteúdo)

Relator defende avaliação de desempenho, criticada por representantes de servidores

Agência Senado     -     15/08/2017


O senador Lasier Martins (PSD-RS) defendeu em audiência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania nesta terça-feira (15) projeto de lei que regulamenta a avaliação do servidor público estável, prevendo a perda do cargo em caso de desempenho insuficiente. Ele é o relator da proposta na CCJ. O projeto foi criticado por representantes dos servidores.


– O Brasil está querendo entrar numa nova época, de meritocracia, de responsabilidade, a exemplo dos países adiantados. Neste sentido, uma lei como esta vem a favor. Será destinada apenas para os funcionários acomodados, os eventualmente negligentes. Os bons funcionários não terão que se preocupar – assegurou Lasier na audiência.


O objetivo do PLS 116/2017, da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), é regulamentar um inciso do artigo 41 da Constituição Federal, que prevê as hipóteses de perda do cargo do servidor estável. O projeto estabelece para todo o serviço público um sistema de avaliação de desempenho. De acordo com a proposta, o servidor será avaliado semestralmente pela chefia imediata. O servidor que não atingir um patamar mínimo num determinado número de avaliações seria exonerado. Lasier Martins disse que deverá propor avaliação anual e feita por uma comissão específica.


Inconstitucionalidade


Os representantes dos servidores alegaram que já existem mecanismos legais para exoneração, no regime disciplinar da Lei 8.112/1990. Adriana Faria, coordenadora jurídico-parlamentar da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), argumentou que o PLS 116/2017 é inconstitucional por vício de iniciativa. Segundo o artigo 61 da Constituição Federal, são de iniciativa privativa do presidente da República as leis que disponham sobre o regime jurídico dos servidores públicos da União. Adriana afirmou que os ataques ao serviço público são uma “cortina de fumaça” para esconder as verdadeiras causas da crise fiscal do país.


– Pintam um cenário falacioso para discutir estabilidade. Vamos falar de onde verdadeiramente vem a ineficiência do serviço público: de cargos comissionados ocupados por apadrinhados políticos incompetentes e do loteamento de cargos públicos, que transforma o Congresso num verdadeiro balcão de negócios.


Representante sindical


Também contrário ao projeto, Petrus Elesbão, presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), propôs que se inclua na comissão avaliadora de desempenho um representante sindical:


– Nossa preocupação é o mecanismo da comissão. O servidor precisa ter condições de desempenhar sua tarefa da melhor maneira possível. Muitas vezes há um boicote ao desempenho das tarefas. O chefe pode dizer: “ou você faz isso ou na avaliação vou detonar você” – alertou Elesbão.


Rogério Antonio Expedito, diretor de assuntos jurídico-parlamentares e de classe da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) afirmou que os campeões de reclamações nas entidades de defesa do consumidor não são órgãos públicos, e sim empresas privadas:


– Os órgãos públicos têm ouvidorias. As queixas são muito menores que nas empresas que foram privatizadas, como as de telecomunicações ou de assistência à saúde. Um projeto como esse seria uma espada na cabeça do servidor público, que já vem sendo perseguido cotidianamente – criticou Expedito.

AGU impede pagamento indevido de mais de R$ 2 milhões a servidor de universidade

BSPF     -     15/08/2017


A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu impedir o pagamento indevido de mais de R$ 2 milhões a servidor da Universidade Federal do Amazonas (UFA).


A atuação ocorreu no âmbito de execução de sentença proposta pelo servidor após a Justiça decidir que ele tinha direito a incorporar ao salário acréscimos referentes ao período em que exerceu função comissionada – os chamados quintos.


Mas a Procuradoria Federal junto à universidade (PF/UFA) e a Procuradoria Federal no Amazonas (PF/AM) – unidades da AGU que atuaram no caso –explicaram que os cálculos apresentados pelo servidor na execução da sentença estavam incorretos.


Os procuradores federais explicaram que a contabilidade havia desconsiderado os valores que o servidor já havia recebido administrativamente por meio da Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI), paga aos servidores que já haviam incorporados os quintos aos salários quando o acréscimo foi extinto.


A 3ª Vara Federal do Amazonas acolheu os argumentos da AGU, reconhecendo o excesso nos cálculos da execução e determinando que os valores pagos administrativamente por meio da VPNI fossem considerados. A decisão reduziu para R$ 56 mil o valor que a universidade deverá pagar ao servidor por meio de precatório.


A PF/AM e a PF/UFA são unidades da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU.


Ref.: Processo nº 0008869-62.2015.4.01.3200 – 3ª Vara Federal do Amazonas.

Fonte: Assessoria de Imprensa da AGU

Pacotão do servidor deve sair nesta sexta, antes da meta fiscal

Blog do Vicente     -     10/08/2017



Numa tentativa de mostrar que não está apenas preocupado em aumentar impostos para fechar as contas, o governo deve anunciar, nesta sexta-feira, um pacotão que vai atingir em cheio os servidores públicos. As medidas serão apresentadas com o objetivo de reduzir as despesas do Executivo.


Além do adiamento dos reajustes dos servidores de 2018 para 2019, o que poderá resultar em uma economia entre R$ 9 bilhões e R$ 11 bilhões, o governo anunciará a eliminação de cargos não ocupados, vai limitar o salário de entrada no serviço público para R$ 5 mil e criar vários níveis de remuneração das carreiras, como forma de premiar os melhores profissionais com promoções.


A equipe econômica alega que o pacotão contém medidas não só para reduzir as despesas de curto prazo. A meta é tornar a máquina pública, que hoje está inchada e é caríssima, mais eficiente a médio e a longo prazos. “Vamos reduzir gastos obrigatórios”, avisa um técnico.


Reação


Os servidores já estão em polvorosa, programando manifestações contra o governo. Os sindicatos que representam as categorias alegam que não aceitarão o adiamento dos reajustes, uma vez que tudo foi acordado com o Ministério do Planejamento e aprovado pelo Congresso.


Os servidores dizem que reconhecem o momento difícil pela qual passa a economia, mas asseguram que têm direito aos aumentos salariais, que, na verdade, só repõem perdas que acumularam ao longo dos últimos anos. Não seria justo, segundo eles, verem um compromisso sendo jogado no lixo.


O governo alega que não há saída. Todos devem dar a cota de sacrifício. Em 2019, quando se espera uma retomada mais forte da economia e o crescimento das receitas, será mais fácil retomar o pagamento dos reajustes salariais. “Não se está suspendendo os aumentos de salários, apenas estamos propondo o adiamento por um ano”, afirma um técnico.

O pacotão dos servidores está dentro das negociações para a mudança nas metas fiscais neste ano e em 2017. O rombo de 2017 pode passar de R$ 139 bilhões para até R$ 159 bilhões. E, o de 2018, de R$ 129 bilhões para até R$ 150 bilhões.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Adesão de servidor a jornada reduzida poderá gerar economia de até R$ 3,1 bi

BSPF     -     14/08/2017



Brasília - O governo pode economizar entre R$ 185 milhões a R$ 3,147 bilhões com a criação de incentivo financeiro para que servidores públicos federais reduzam sua jornada de trabalho de oito horas para quatro ou seis horas, segundo cálculos feitos pelo Ministério do Planejamento considerando vários cenários. Atualmente, dos 644.395 servidores públicos federais, apenas 0,5% já trabalham com jornada reduzida ou, o equivalente a 3.218. Em entrevista ao Valor, o assessor especial do ministro do Planejamento, Arnaldo Lima, explicou que o impacto financeiro vai variar conforme o número de adesões e a opção por trabalhar por quatro ou seis horas por dia. Segundo cálculos do ministério, a economia pode ser de R$ 185 milhões se a medida atingir 1% dos servidores e 75% deles optem por jornada de seis horas e 25% por quatro horas.


Por outro lado, pode atingir R$ 3,147 bilhões, se a adesão chegar a 10% dos funcionários públicos federais e 25% deles escolher a jornada de seis horas e 75% a de quatro horas. Segundo ele, com o incentivo financeiro oferecido para os servidores públicos federais que reduzirem a jornada de trabalho, o governo federal pretende aproximar seus números com os praticados na iniciativa privada e, desta forma, diminuir as despesas com pessoal ao longo do tempo. No caso da iniciativa privada, algo em torno de 6% dos trabalhadores tem jornada menor de trabalho. Lima explicou que, se o governo conseguir que 5% dos servidores públicos federais façam a adesão à jornada reduzida, a economia para os cofres públicos iria variar de R$ 1 bilhão a R$ 1,56 bilhão por ano. "Não tem nenhuma meta [de economia com a jornada reduzida]. E é difícil estimar um impacto. Mas 5% é um parâmetro que acho que com o tempo a gente tende a ter uma referência", afirmou Lima.


"A tendência é que esse impacto fiscal seja crescente ao longo dos anos, principalmente, quando se tem mercado de trabalho cada vez mais robusto", acrescentou. Na OCDE, a participação dos trabalhadores sob o regime parcial em relação ao total no mercado é de 15,5%. No Brasil, é equivalente a 6,1%. O assessor especial lembrou que, no setor privado, o salário pago por hora trabalhada para quem tem jornada parcial é mais elevado (cerca do dobro da hora da jornada normal) assim como o nível de escolaridade que faz esse tipo de opção, o que se reflete em aumento de produtividade. Os cálculos do Ministério do Planejamento mostram ainda que, se 1% dos servidores públicos aderirem à jornada reduzida, que será incentivada com pagamento de meia hora a mais de serviço, a economia anual com a medida pode variar de R$ 185 milhões a R$ 291 milhões.


No cenário mais otimista, se 10% dos servidores aderirem à jornada reduzida, a economia seria de R$ 2 bilhões a R$ 3,1 bilhões. Recentemente, o governo anunciou uma série medidas para diminuir os gastos com pessoal, a segunda maior despesa da União, perdendo apenas para a Previdência Social. Por medida provisória, o Executivo vai realizar um Programa de Demissão Voluntária (PDV) no serviço público, conforme antecipado pelo Valor. A mesma MP criou incentivos para redução da jornada de trabalho, para quatro ou seis horas, com remuneração proporcional e para licença não remunerada.


No caso da redução da jornada, o benefício é o pagamento de meia hora adicional. Atualmente, o salário médio do servidor corresponde a R$ 10.071. O salário médio de 30 horas semanais (seis horas diárias) é de R$ 7.553. Com o incentivo, o valor sobe para R$ 8.183. "A gente aposta muito nessa medida [redução de despesa com a jornada reduzida]. O PDV é a ruptura do vínculo empregatício. Portanto, você tem que estar muito seguro do que espera no setor privado, negócio próprio. A tendência é de que possa haver um sequenciamento. A pessoa primeiro adere a redução de jornada, começa a testar a possibilidade, depois pede licença incentivada e talvez, por fim, o PDV", ressaltou.


No último PDV realizado pelo governo na década de 90, cerca de 5 mil servidores aderiram ao programa. Se esse número se repetir, a economia com essa medida pode chegar a R$ 1 bilhão por ano. Além dessas iniciativas, o governo estuda mudanças em benefícios dos servidores públicos, como o auxílio-moradia. Lima afirma, no entanto, que é muito difícil acabar com esse tipo de benefício pois há risco de judicialização. Mas há espaço para fazer aprimoramentos e diminuir os gastos. Está sendo analisada a possibilidade de adiar por um ano o reajuste previsto para 2018 a fim de ajudar no cumprimento da meta fiscal do ano que vem. Por enquanto, a meta de déficit para o próximo ano é de R$ 129 bilhões, mas esse número deve ser elevado.


Na avaliação do assessor especial, com a aprovação do teto para o crescimento do gasto público, que passou a ser limitado à inflação, a equipe econômica "precisar olhar o todo", como por exemplo, as carreiras e os salários pagos. Lima disse que a despesa com pessoal total no Brasil (Estados, municípios e União) corresponde a 10,5% do PIB e é próxima a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 10% do PIB, mas superior quando analisada em relação ao total da despesa e receita. Por outro lado, o quantitativo de servidores em relação ao total da força de trabalho é menor no Brasil (5,6%) no que na OCDE (9,6%). Isso, conforme o assessor especial, pode estar mostrando que os salários dos servidores públicos são mais altos do que os praticados nos países da OCDE. "Isso pode refletir, talvez, uma distorção salarial.


Por isso precisamos nos aprofundar na discussão de salários incentivos e nas carreiras." Ele explicou que o gasto com pessoal no país deve ser analisado por ente da federação e por Poder. Segundo ele, a despesa de pessoal com Estados e municípios tem crescido de forma bastante expressiva em comparação com a da União. Portanto, o gasto da União é alto, mas não descontrolado, defende Lima. "Em percentuais do PIB a despesa tem ficado relativamente estável, ou seja, outras despesas cresceram num percentual mais elevado que pessoal. Porém o indicador mudou. Com o novo regime fiscal, meu parâmetro é a inflação. Logicamente tem que compatibilizar a despesa com pessoal outras áreas tão importantes quanto como saúde e educação. Afinal de contas o objetivo do Estado não é contratar servidores, mas sim atender melhor a população", reforçou.


Por Edna Simão

Fonte: Valor Econômico

Funcionalismo: Avança projeto sobre avaliação de servidores

BSPF     -     14/08/2017


Uma audiência pública será realizada amanhã, em Brasília, pelo senador gaúcho Lasier Martins (PSD), antes da apresentação do seu substitutivo ao Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 116/2017, que trata da avaliação de servidores públicos nas esferas federal, estadual, municipal e de fundações públicas em todo o Brasil. Em última instância, o baixo desempenho na avaliação poderá acarretar na exoneração do servidor.


Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Lasier é relator da proposta apresentada em abril por Maria do Carmo Alves (DEM-SE) que pretende estabelecer critérios de avaliação de servidores estáveis - aqueles aprovados em concurso e que já cumpriram os período de estágio probatório.


A proposta regulamenta o artigo nº 41 da Constituição Federal, que acrescenta a avaliação periódica à previsão legal de perda do cargo. "Não é o fim da estabilidade", defende o senador, justificando que trata-se do cumprimento de um item da Constituição que atualmente não é atendido.


Entre as mudanças ao projeto original, Lasier destaca duas. Uma prevê a alteração do período avaliativo de seis meses para um ano, sendo que a exoneração aconteceria após três períodos em que o conceito do trabalho realizado seja considerado insuficiente para a função. Em uma escala de zero a 10, estará neste conceito o servidor que não atingir nota três a cada período avaliativo.


A outra mudança é a criação de uma comissão responsável pela avaliação de cada servidor, que será formada pelo chefe imediato, por um funcionário sorteado do mesmo setor do avaliado e por um representante dos setor de recursos humanos. A proposta original previa que a avaliação ficasse a cargo apenas do chefe imediato.


Na audiência pública de amanhã participarão três pessoas que defendem o projeto e três que são contrários à proposta. Após, Lasier encaminhará seu relatório e o substitutivo para apreciação da CCJ. Ao contrário de Maria do Carmo, que confirmou não ter dialogado com categorias de servidores públicos, o senador gaúcho diz estar recebendo representantes de funcionários preocupados com a perda da estabilidade, o que ele garante que "não vai ser fácil".


"Quem trabalha bem não tem que se preocupar. Quem tiver nota baixa e repetir, esse tem que se preocupar, porque isso significa que estamos iniciando no serviço público, de uma maneira concreta, a cultura meritocracia", completa.

Fonte: Jornal do Comércio

Salário de R$ 5 mil já é realidade no Executivo


BSPF     -     14/08/2017

Para a Condsef, na prática, o rebaixamento do salário inicial não terá impactos significativos


Depois da divulgação do congelamento de reajustes acordados com os servidores federais, em 2018, e do drástico rebaixamento do salário inicial de níveis médio e superior para R$ 2,8 mil e R$ 5 mil, diversas carreiras se debruçaram em planilhas de cargos no Executivo para mostrar que “as medidas anunciadas são uma cortina de fumaça de um governo sem projeto de país”. Chegaram a essa conclusão, após a análise dos números oficiais. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Consef, que representa 80% do pessoal da União, do chamado carreirão), a equipe econômica “tem um problema grave de diagnóstico” ou de desconhecimento da realidade interna.


“A maioria das carreiras de nível superior já possuem salários um pouco acima de R$ 5 mil, o teto almejado. Ou seja, de forma efetiva, o governo anuncia cortes que na prática não deverão gerar impactos significativos uma vez que está impondo ações restritivas em um setor já bastante controlado”, destacou a Condsef, ao ressaltar que, nNuma primeira análise, para quem não conhece por dentro o setor público, o governo dá a impressão de que há inúmeros esforços em curso para cortar gastos na administração. “O foco está, na maioria absoluta dos casos, nos servidores do Executivo, como o Programa de Demissão Voluntária (PDV), a Emenda Constitucional (EC) 95/16 que limita investimentos públicos por vinte anos, entre outros”.


Despesas controladas


No entanto, um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Condsef/Fenadsef, comprovou que as despesas de pessoal estão controladas há mais de 10 anos, ao comparar a relação entre despesa de pessoal e a Receita Corrente Líquida do Poder Executivo entre 2006 e 2016. “A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece que o limite máximo de despesa no Poder Executivo deve ser de 40,9%. Nos últimos dez anos esse valor não ultrapassou os 27% e em 2016 se fixou em pouco mais de 25%. Trata-se, portanto, de uma despesa muito bem controlada”, garantiu a Confederação.


“O que está em curso não é um projeto para o país de combate à crise. É somente uma política de austeridade e redução do Estado que atende a interesses de uma minoria que controla o poder econômico”, definiu Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef. Em todas as categorias, disse Silva, o sentimento é de que a intenção não é resolver o problema da nação, que é o gasto maior que a arrecadação. Mas colocar o “servidor como vilão diante dos olhos da sociedade”, como fez o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS/BA). O parlamentar declarou, em entrevista ao Correio, que a reforma da Previdência é fundamental porque “acaba com privilégios, não permite mais que funcionários públicos, que são os grandes vilões do gasto previdenciário, se aposentem com idade muito precoce”.


Os mais afetados


O impacto maior das recentes medidas de congelamento de salários vai recair sobre os ombros das carreiras de Estado, com salários iniciais acima de R$ 15 mil. Entre elas militares, policiais federais e rodoviários federais, diplomatas, membros das carreiras jurídicas, auditores e analistas da Receita Federal e do Trabalho, gestores da União, funcionários do Banco Central (BC), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep), da Suframa, policiais civis dos ex-territórios, as carreiras de finanças e controle, servidores do Dnit, peritos federais agrários e analistas e técnicos de políticas sociais, analistas e especialistas em infraestrutura e, peritos do INSS.


Por meio de nota, essas categorias declararam que não aceitam o peso que o governo quer transferir a elas “da encruzilhada econômica do país”. Destacaram que a equipe econômica criou um ambiente de tensão e anormalidade nos órgãos envolvidos, tudo o que não se quer num momento em que o Brasil precisa da união de esforços, de todos os servidores públicos, para garantir o efetivo cumprimento das obrigações constitucionais e superar toda sorte de dificuldades.


“As entidades que representam os servidores federais apresentam alternativas que podem ser adotadas, inclusive com maior eficiência e menor clima de tensão. Um exemplo é a revisão do novo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), que vai deixar de cobrar dívidas milionárias, beneficiando devedores e sonegadores em detrimento da economia do país. Na medida, o governo federal pretende perdoar cerca de R$ 220,6 bilhões em dívidas tributárias ao longo dos próximos 15 anos. Absurdo! Além dessa, que o governo olhe com maior atenção para os quase 17 mil cargos em comissão (DAS), não ocupados por servidores de carreira, o que certamente chegaria a superar a “economia” pretendida com mais um ataque aos servidores públicos federais concursados”, destacou a nota.

Fonte: Blog do Servidor

Militares devem esquecer aumento salarial 2018


Radar On-Line     -     14/08/2017


Comando do Exército recebeu péssimas notícias


Raul Jungmann já avisou ao comandante do Exército, general Eduardo da Costa Villas Bôas, que é praticamente impossível o governo reajustar os salários dos militares em 2018, como estava previsto.


A tesoura também aponta para Marinha e Aeronáutica. O homem forte do Exército está avaliando ir às redes sociais nas próximas horas para botar a boca no trombone.


A situação chegou a tal ponto que até as comemorações do Dia do Soldado, 25 de agosto, correm o risco de cancelamento.

Por Gabriel Mascarenhas

Governo federal inicia segunda etapa do censo para digitalização de serviços públicos

BSPF     -     14/08/2017



Com isso, devem melhorar ações como emissão de passaporte, passe-livre para pessoas com deficiência e alistamento militar


O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), com apoio da Casa Civil, iniciou a segunda fase do censo para catalogação dos serviços oferecidos pelas instituições públicas. O Censo de Serviços do Governo Federal tem como objetivo levantar informações para ampliar a digitalização e com isso oferecer melhor atendimento ao cidadão.


Em março de 2017 foi realizada a primeira fase da pesquisa com órgãos da Administração Direta (ministérios). Nesta nova fase, a prioridade será o levantamento de serviços oferecidos pelas autarquias, fundações, universidades públicas e institutos federais.


O censo será realizado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), por meio de preenchimento de questionários, que irão identificar os serviços oferecidos, custos de atendimento, perfil dos usuários, tamanho do público-alvo, tempo médio de espera, entre outros.


A iniciativa faz parte da estruturação da Plataforma de Cidadania Digital, instituída em dezembro do ano passado pelo Decreto nº 8.936/2016, que tem o objetivo de ampliar e simplificar o acesso dos cidadãos brasileiros aos serviços públicos. Para isso, o Portal de Serviços do Governo federal está sendo implementado para se tornar o canal único de informações e solicitações eletrônicas.


“A primeira etapa do censo foi concluída com adesão integral dos órgãos da Administração Direta”, explica o secretário de Gestão do MP, Gleisson Rubin. “As informações obtidas nos dão uma fotografia riquíssima da prestação de serviços pelo governo federal, apontando os desafios para a melhoria de qualidade, com ganhos muito significativos de eficiência e simplificação por meio da digitalização de várias etapas desses serviços”.


Segundo o secretário, para completar a pesquisa, será preciso conhecer as informações relativas aos órgãos da Administração Indireta, dentre os quais se encontram prestadores de serviços muito demandados. Já estão em processo de transformação e disponibilização no portal www.servicos.gov.br ações como emissão de passaporte, passe-livre interestadual para pessoas com deficiência e alistamento militar, entre outras.

Economia

Estudos internacionais – realizados no Canadá, Reino Unido, Noruega e Austrália – apontam demonstram que um atendimento presencial custa em média US$ 14. Quando o mesmo serviço é prestado de forma online, o custo é reduzido para US$ 0,39. Isso representa uma economia de 97% aos cofres públicos.


Além de subsidiar o processo de digitalização de serviços públicos, as informações do censo serão utilizadas nas Cartas de Serviços dos órgãos, em cumprimento ao Decreto 9.094/2017. Devem constar na Carta informações como o serviço oferecido pelo órgão; os documentos necessários; o prazo para a prestação do serviço; as formas de acesso ao serviço; entre outras.

Fonte: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Governo vai reduzir salário inicial do funcionalismo federal

BSPF     -     13/08/2017



Colunista Míriam Leitão adiantou que haverá mudanças na progressão salarial


Além de adiar o reajuste dos servidores para 2019, o pacote que o governo prepara com medidas duras para o funcionalismo mudará a progressão salarial das carreiras. O salário inicial terá redução considerável, com os rendimentos aumentando gradativamente durante o período trabalhado. As informações são da jornalista Míriam Leitão.


Atualmente, em algumas carreiras a remuneração começa já bem elevada, e atinge o teto em pouco tempo. Isso vai mudar. Essa é uma das mudanças estruturais para o funcionalismo que o governo vai divulgar em breve.

Fonte: Gazeta Online

A despesa pública e seus “bois de piranha”

BSPF     -     13/08/2017


“O equacionamento responsável da despesa pública no Brasil reclama uma atenção cuidadosa para todos os principais itens relacionados com os gastos públicos, sem esquecer ou desconsiderar nenhum deles. Com certeza, existe muito trabalho e margem de redução de dispêndios”


“Boi de piranha é uma expressão popular brasileira. Essa expressão designa uma situação onde um bem menor e de pouco valor é sacrificado para que em troca outros bens mais valiosos não sofram dano. Também pode referir ao sacrifício de um indivíduo na tentativa de livrar outro indivíduo (ou organização) de alguma dificuldade. A expressão origina-se do meio pecuarista, em referência a uma situação onde criadores de gado, ao atravessar um rio infestado de piranhas, abateriam um dos touros, já velho e/ou doente, atirando seu corpo, sangrando, ao rio, para atrair os peixes carnívoros enquanto os peões cruzavam o rio com o restante do rebanho”.


Se observado com cuidado o noticiário da grande imprensa (redes de televisão, rádios, jornais e suas projeções no ambiente eletrônico) nos últimos meses, seriam três os mais “pesados” itens nas despesas públicas: a) gastos com a Previdência Social (com um deficit monstruoso e crescente); b) despesas com agentes públicos, notadamente servidores públicos (remunerações, auxílios, benefícios e toda sorte de “privilégios”) e c) a corrupção generalizada (que desvia os recursos que faltam para a prestação adequada de serviços públicos nas áreas de educação, saúde, segurança pública, cultura, lazer, etc).


Esses “elementos” funcionam, ao menos parcialmente, como verdadeiros “bois de piranha”. Embora inegavelmente significativos e carregando graves distorções (os dois primeiros itens, até porque o terceiro é uma distorção em si), como adiante tratado, são utilizados com enorme eficiência midiática para esconder grupos de despesas ou redutores de receitas bem mais relevantes.


O debate em torno das contas da Previdência Social (ou da Seguridade Social, como define a Constituição) não é fácil. Análises realizadas pelo governo, por organizações da sociedade civil e por especialistas apontam para conclusões completamente díspares. Apuram-se déficits e superavits, dependendo dos dados e métodos de contabilização utilizados. Para além do debate em torno dos números da Previdência Social, existem dois elementos que dificultam enormemente a propaganda governamental no sentido da falência das contas previdenciárias. A Desvinculação de Receitas da União (DRU), efetivada por mais de vinte anos, subtraiu vultosos recursos da Seguridade Social para outros fins. A pergunta, então, é inevitável: qual o sentido de desviar recursos de uma área deficitária para outras áreas de atuação do Poder Público?...

Corte de gastos atinge benefícios de servidor público


Correio Braziliense     -     13/08/2017

Além de baixar os salários de início de carreira e adiar reajustes, o governo quer reduzir ou extinguir vantagens concedidas a funcionários, como auxílio-moradia e ajuda de custo para mudança, e agilizar projeto que limita remunerações no serviço público


O governo prepara uma série de medidas que afetarão a vida de concurseiros e de servidores da ativa. Além de adiar de 2018 para 2019 reajustes salariais para diversas categorias e definir os salários iniciais para as carreiras de nível médio e superior, vários benefícios serão revisados para gerar economia aos cofres públicos.


As propostas, que serão anunciadas amanhã, se limitarão ao Poder Executivo. Entretanto, a ideia é de que o Legislativo, o Judiciário, o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União adotem normas semelhantes, já que 80% dos orçamentos se destinam à folha de pessoal.


O assunto foi discutido ontem em reunião do presidente Michel Temer com ministros, no Palácio do Planalto. Técnicos ainda estudam se as propostas serão encaminhadas ao Congresso por meio de projetos de lei ou por medida provisória, que teria eficácia imediata. O adiamento dos reajustes no próximo ano resultará em economia de R$ 9,7 bilhões. As demais medidas têm potencial para reduzir os gastos públicos em R$ 70 bilhões.


A primeira delas é fixar remuneração de entrada no serviço público de R$ 2,8 mil para cargos de nível médio e de R$ 5 mil para postos que exigem ensino superior. A ideia do Executivo é de que as carreiras passem a ter 30 níveis e revisões salariais anuais. Com isso, o servidor chegaria ao topo ao longo de 30 anos. “A regra valerá para os novos concursos em 2018. Os editais publicados não serão afetados”, disse um auxiliar de Temer.


Discrepâncias


Estudos da equipe econômica indicam que o nível de remuneração das carreiras federais está acima dos valores de mercado. Em média, um servidor de nível fundamental ganha 3,5 vezes mais do que um trabalhador do setor privado com a mesma escolaridade. Os de nível médio têm salário 2,8 vezes maior e os de nível superior, 2,1 vezes. Em alguns casos, as discrepâncias são ainda mais gritantes.


Um advogado recém-formado recebe, em média, R$ 4,4 mil no setor privado. Já um advogado da União inicia a carreira com salário de R$ 19,2 mil, 4,3 vezes superior. As diferenças também são semelhantes nas carreiras que compõem o ciclo de gestão. Os economistas, que no setor privado ganham R$ 6,4 mil, os administradores, que têm salário de R$ 4,6 mil, e os contadores, de R$ 4,2 mil, garantem, no setor público, contracheque de R$ 16,9 mil. “Os mais jovens não têm motivação para progredir, não querem assumir cargos e se comprometer”, explica um técnico do Executivo.


Outro problema é a baixa amplitude para a progressão funcional. Muitos servidores chegam aos níveis mais altos da carreira em até 15 anos de trabalho. No caso da Advocacia-Geral da União (AGU), a progressão se dá em até seis anos de serviço e o salário chega a R$ 24,9 mil. Técnicos da equipe econômica argumentam que, mesmo com a fixação de um salário inicial de R$ 5 mil, trabalhadores com essa faixa de renda se enquadram entre os 10% mais ricos da população, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


As mudanças não param por aí. O auxílio-moradia, que chega a engordar os contracheques em até R$ 4,3 mil, será pago por, no máximo, quatro anos, e o valor, reduzido anualmente em 25%, até zerar. Outra regalia que será revisada é a ajuda de custo para mudança. Quando é transferido para outra cidade, o servidor recebe até três salários cheios, sem incidência de Imposto de Renda, tanto na ida quanto na volta. Pela proposta do Executivo, somente um salário será pago quando o servidor se mudar e outro, quando voltar para a cidade em que tem domicílio próprio.


Além dessas medidas, o governo quer desbloquear a tramitação, na Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei nº 6.726, de 2016, que regulamenta o teto constitucional para todos os Poderes. A proposta, já aprovada pelo Senado, está engavetada na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e aguarda designação de relator. Pelo texto, os rendimentos não poderão exceder o subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal, de R$ 33,7 mil.


Efeitos


O limite será aplicado ao somatório das verbas recebidas pelo servidor, ainda que tenham origem em mais de um cargo, aposentadoria ou pensão, inclusive quando originados de fontes pagadoras distintas. O projeto de lei determina que integram o teto os vencimentos, salários e soldos ou subsídios, verbas de representação, parcelas de equivalência ou isonomia, abonos, prêmios e adicionais, entre outros. No extrateto estão as parcelas de indenização, previstas em lei, não sujeitas aos limites de rendimento e que não se incorporam à remuneração. É o caso da ajuda de custo na mudança de sede e das diárias em viagens.


O especialista em finanças públicas da Tendências Consultoria, Fábio Klein, avalia que parte das medidas é positiva, mas avisa que os efeitos só virão a médio e longo prazos. Para ele, o ideal é que, além de reduzir salários iniciais, nem todas as vagas abertas sejam repostas. “Estão propondo um tratamento mais próximo ao do setor privado. Mas, adiar o reajuste dos servidores é empurrar uma despesa permanente. Não entendo como querem postergar as revisões e elevar a previsão de deficit. Isso precisa ser melhor detalhado”, destacou.


Temer define ajuste fiscal 


A pressão dos partidos do centrão sobre o presidente Michel Temer após bancarem o arquivamento da denúncia contra ele no mês passado, na Câmara dos Deputados, resultará em uma série de trocas de cargos no segundo escalão do governo a partir de amanhã. O Diário Oficial da União deve anunciar demissões como forma de retaliação aos partidos infiéis, como o PSDB, que se dividiu na votação. Os demitidos serão substituídos por integrantes do Centrão, como PP, PR e PSD, que exigem mais espaço no governo após a demonstração de fidelidade.


O assunto foi discutido ontem no Palácio do Planalto, onde, durante a tarde, Temer se encontrou com a equipe econômica para afinar o discurso de revisão da meta fiscal, que também pode ser anunciada nesta segunda-feira. O presidente passou a tarde com os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles; do Planejamento, Dyogo Oliveira; e da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, responsável pela articulação política do governo. Mais cedo, o chefe do Executivo esteve com os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen.


A expectativa de rombo para este ano deve aumentar em R$ 20 bilhões, dos R$ 139 bilhões previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para R$ 159 bilhões, como propõe a Fazenda. A meta para 2018, de R$ 129 bilhões, também deve ser atualizada. A possibilidade de flexibilização tem sido criticada por parte da base política do governo, que se reuniu na semana passada com a equipe econômica. Outra medida discutida é a postergação, para 2019, do reajuste dos salários dos servidores federais.

Por Antonio Temóteo , Alessandra Azevedo , Vera Batista

Servidor com mandato classista em sindicato deve ser mantido na folha de pagamento

Consultor Jurídico     -     13/08/2017



O servidor que assume mandato classista junto ao sindicato deve ser mantido na folha de pagamento e a entidade deve continuar a depositar suas contribuições ao Regime Próprio de Previdência Social. Foi o que decidiu em liminar o juiz federal substituto Renato Borelli, da 20ª Vara Federal do Distrito Federal, ao determinar que a Polícia Federal no DF inclua imediatamente um dirigente sindical na folha de pagamento.


Na ação ordinária, o dirigente sindical pediu o reconhecimento do direito do autor à licença para desempenho de mandato sindical com ressarcimento, além do seu direito à manutenção do vínculo com o Regime Próprio de Previdência Social durante o período dessa licença.


O juiz concordou com os argumentos do advogado. Para o magistrado, ficou demonstrada a probabilidade do direito pleiteado, bem como o perigo de dano ao resultado útil do processo em caso de demora para a concessão da medida liminar.

“A manutenção do servidor na folha de pagamento mantém a autonomia e a liberdade sindical e preserva, ainda, a segurança necessária no que se refere ao recolhimento da contribuição previdenciária ao respectivo Regime Próprio de Previdência Social, a contagem do tempo de serviço para fins de aposentadoria e os demais direitos decorrentes da relação funcional”. afirma o advogado Rudi Cassel, do escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados, representante do autor da ação.