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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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domingo, 7 de julho de 2013

PLANEJAMENTO AUTORIZA CONCURSOS PARA O MCTI E O INES



BSPF     -     06/07/2013




Brasília – O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou hoje a realização de concursos públicos para dois órgãos federais: o Ministério da Ciência e Tecnologia – MCTI, e o Instituto Nacional de Educação de Surdos – Ines, vinculado ao Ministério da Educação.

O concurso para o MCTI é o que mais tem oportunidades. Segundo a Portaria nº 241, publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União, são 75 vagas assim distribuídas: 20 para o cargo de Analista em Ciência e Tecnologia; 40 para Tecnologista; e 15 para Pesquisador. Os selecionados devem possuir nível superior de graduação para seguir carreira. A remuneração inicial para Analista e para Tecnologista é de R$ 4.908. E para Pesquisador, R$ 5.514.

INES

O concurso público para o Instituto Nacional de Educação para Surdos – Ines foi autorizado pela Portaria nº 242, e destina-se a selecionar profissionais de níveis médio e superior: são 40 cargos de Professor do Magistério Superior e outros 15 para Técnico Administrativo em Educação.

A realização do concurso público observa o que está disposto no Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009. O edital de abertura das inscrições deve ser publicado em até seis meses, a partir de hoje.

Fonte: Ministério do Planejamento

PORTARIA AUTORIZA INSS A FAZER CONCURSO PARA 300 ANALISTAS DO SEGURO SOCIAL



BSPF     -     06/07/2013




Brasília – O Ministério do Planejamento autorizou hoje, por meio daPortaria 240, publicada no Diário Oficial da União, a realização de concurso público destinado ao provimento de 300 cargos de Analista do Seguro Social do Quadro de Pessoal do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

Para concorrer ao cargo, é necessário diploma de nível superior. As especialidades exigidas, assim como as taxas e o período de inscrições, serão definidos quando da publicação do edital, pelo INSS, num prazo de quatro meses. A remuneração inicial para o cargo é de R$ 5.829.

A portaria publicada hoje revoga a de nº 17, que em 31 de janeiro passado havia autorizado o INSS a realizar concurso para provimento de 500 cargos de Analista do Seguro Social.

A redução no quantitativo ocorreu porque o órgão já recebeu autorização para nomear, partir de junho, 250 candidatos aprovados e não convocados de concurso anterior, realizado em 2008 e ainda em vigência (Portaria 191, de 23/05/2013). Na prática, portanto, com o concurso autorizado hoje, haverá o ingresso total de 550 analistas no INSS.

Fonte: Ministério do Planejamento

sexta-feira, 5 de julho de 2013

INFORMA SUSPENSÃO REMOÇÃO, ABONO PERMANÊNCIA E APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA - SEGEP/RO


INFORMA SUSPENSÃO REMOÇÃO, ABONO PERMANÊNCIA E APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA - SEGEP/RO
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Maria de Lourdes da Silva


De ordem da Chefe do Serviço de Gestão de Pessoas/NEMS-RO, informamos:


Considerando a determinação do Ministério do Planejamento, informamos que 
estão suspensas, até segunda ordem, as concessões de Abono de 
Permanência ou de Aposentadoria Voluntária, uma vez que estão revendo a 
legislação referente Mandado de Injunção.

Considerando que o Serviço de Gestão de Pessoas/MS-Rondônia está realizando 
o mapeamento da força de trabalho dos servidores cedidos ao SUS, informamos que também estão suspensas (por 60 dias, a partir de 01/07/2013) qualquer 
tipo de REMOÇÃO (não se aplica aos processos iniciados antes de 30/06 ).

O SEGEP/RO está providenciando ofício às Secretarias de Saúde formalizando o assunto, porém já solicitamos ampla divulgação entre os servidores deste Ministério.


Maria de Lourdes da Silva
Equipe SEGEP/NEMS/RO

A greve dos servidores do Dnit agora atinge todos os estados brasileiros



BSPF     -     05/07/2013




A greve dos servidores do Dnit agora atinge todos os estados brasileiros. Com a adesão dos servidores do Dnit em Pernambuco a participação no movimento está com força total. Acompanhando o fortalecimento da greve legítima da categoria em busca do atendimento de suas demandas mais urgentes a Condsef participou esta semana de uma audiência pública na Câmara dos Deputados.

 A audiência foi convocada pelos deputados Wellington Fagundes e Gorete Pereira e contou com a participação do diretor executivo do Dnit, Tarcísio Gomes de Freitas, do secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, de representante da Comissão de Servidores do Dnit, Luiz Albuquerque e do diretor da Condsef, Sérgio Ronaldo da Silva. Presidida pelo deputado Roberto Santiago da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, a situação do Dnit com todos os seus gargalos foi bastante abordada.  A situação crítica e a necessidade de uma reestruturação urgente do órgão foram reconhecidas pela própria direção do departamento.

Tanto a infraestrutura quanto a força de trabalho possuem carências. Dados foram apresentados mostrando que o Dnit hoje conta com cerca de 2.700 servidores ativos, enquanto que a mão de obra terceirizada no departamento está próxima a 2.800. Outro dado que indica problemas na estrutura do Dnit é que a despesa com os terceirizados é quase o dobro do que o Estado investe com os servidores concursados. Dados inadmissíveis e que já foram questionados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que solicitou a substituição de toda mão de obra terceirizada por servidores concursados.

A Condsef considerou a audiência importante para buscar saídas e superar impasses instalados e que colocam a categoria mobilizada e em greve em todo o Brasil. Vários parlamentares presentes na audiência se solidarizaram com o pleito dos servidores do Dnit e propuseram a criação de uma comissão de parlamentares para levar adiante e defender a pauta da categoria no Congresso. Os parlamentares querem buscar uma reunião com representantes do Planejamento, da direção do Dnit, a Condsef e representantes do comando de greve dos servidores para buscar saídas para os impasses instalados nos processos de negociação com o governo.

Ação no STJ para garantir greve

Também essa semana a Condsef conseguiu uma audiência no gabinete da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, responsável por assinar ação solicitando retorno de 50% dos servidores do Dnit em áreas consideradas essenciais. A ação (veja aqui) impetrada pela Condsef e outras nove entidades sindicais, um embargo de declaração, pede que a ministra reconsidere a decisão levando em conta que dos serviços essenciais mencionados nenhum item faz parte das atribuições do Dnit. Além disso, a ação pede também para reconsiderar o percentual de retorno dos servidores.

Fonte: Condsef

Diário Oficial publica portarias que autorizam mais três concursos públicos



Agência Brasil     -     05/07/2013




Brasília – O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão aprovou a realização de mais três concursos públicos. As portarias com as autorizações foram publicadas na edição de hoje (5) do Diário Oficial da União.

Um dos concursos será para analista do seguro social, com 300 vagas. O prazo para publicação do edital de abertura do concurso para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é até quatro meses.

O Ministério do Planejamento também autorizou a realização de concurso público para 75 cargos das carreiras de pesquisa em ciência e tecnologia, de desenvolvimento tecnológico e de gestão, planejamento e infraestrutura em ciência e tecnologia. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação tem até seis meses para publicar o edital de abertura.

A outra autorização foi para o Ministério da Educação realizar concurso para provimento de 40 cargos de professor de nível superior, cinco para técnicos de tecnologia da informação e dez para assistentes em administração do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines). O prazo para publicação de edital de abertura para a realização do concurso será até seis meses.

Reestruturação das carreiras dos servidores do Dnit



BSPF     -     05/07/2013




A reestruturação das carreiras e planos de cargos e salários dos servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foi discutida na última quinta-feira (4) em audiência pública na Câmara dos Deputados.

Durante o evento, representantes do governo federal, Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e uma comissão de servidores do Dnit, debateram a situação da autarquia a fim de buscar soluções que atendam a categoria e melhorem a situação do órgão. Dentre as reivindicações apresentadas estão: realização de concurso público, equiparação salarial em relação às agências reguladoras e reposicionamento da carreira no âmbito do executivo.

O diretor do Dnit, Tarcísio de Freitas, explicou que os servidores têm enfrentado dificuldades para executar o orçamento anual do departamento, que em 2013 foi de aproximadamente R$ 12 bi. Segundo Freitas faltam profissionais e condições de trabalho. “O departamento possui hoje 2.500 servidores em todo o país, destes apenas 758 são engenheiros. Isso acontece porque a autarquia tem a média salarial muito abaixo de outros órgãos e agências reguladoras”.

Por outro lado, o secretário de relações do trabalho no serviço público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse que o governo federal continua aberto ao diálogo e procura uma forma para que as demandas da categoria sejam atendidas. “Fizemos ao Dnit a mesma proposta oferecida aos demais servidores federais, isto é um reajuste salarial de 15,8%, dividido em duas parcelas, a primeira em janeiro de 2014 e a segunda, em janeiro de 2015, mas ela não foi aceita, dessa forma continuamos as negociações”, pontuou.

O deputado federal Wellington Fagundes (PR/MT), autor do requerimento para realização da audiência, destacou que é necessário dar ao Dnit as mesmas condições de trabalho, equipamentos, corpo técnico e estruturas que os órgãos de controle possuem. “Esta autarquia tem grande importância estratégica para o país, uma vez que é responsável pela execução das diretrizes da política nacional de infraestrutura de transportes rodoviário, ferroviário e hidroviário. Precisamos encontrar um consenso, pois uma greve na proporção que se encontra acarretará atrasos em diversas obras espalhadas pelo país”.

Greve

Enquanto o impasse permanece, servidores da autarquia, em todo o país, estão em greve desde o dia 25 de junho. A Condsef já notificou a greve aos Ministérios dos Transportes e do Planejamento. Com a paralisação dos servidores do Dnit, muitos projetos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) devem ser afetados. Os servidores seguem abertos ao diálogo e esperam que o governo apresente uma proposta capaz de dissolver os impasses.

Fonte: O Documento

Concurso público - Deputado pede explicação ao Planejamento sobre número reduzido de vagas



BSPF     -     05/07/2013




Nesta quarta-feira, 3, o deputado André Vargas (PT/PR) apresentou parecer favorável ao requerimento do deputado Paulo Rubem Santiago (PDT/PE), que solicita informações da ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP, Miriam Belchior, sobre os motivos pelos quais optou-se por manter a defasagem no quadro de Auditores-Fiscais do Trabalho.

No requerimento, o deputado Paulo Santiago, argumenta que o Ministério do Planejamento autorizou, por meio da Portaria nº 30, de 13/2/2013, e confirmado pelo Edital publicado, nesta segunda-feira, 1º julho, apenas 100 vagas para o cargo de Auditor-Fiscal do Trabalho.

Segundo Paulo Rubem Santiago, o quadro de servidores, já se encontra muito defasado e o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, havia solicitado, em 2011, 629 vagas, o que não foi atendido. “Essa falta de servidores é tão preocupante que chegou a provocar a redução dos Grupos Especiais, responsáveis pelas ações de combate ao trabalho escravo”.

O Sinait apresentou ao deputado Paulo Rubem Santiago os números reduzidos de Auditores-Fiscais do Trabalho no país e o colocou a par das diversas correspondências enviadas ao Ministério do Trabalho e Emprego – MTE e ao MP reivindicando o aumento de número de vagas para o concurso público.

Com o atual requerimento, o Sinait espera conseguir uma resposta favorável do órgão e, consequentemente, a ampliação oportuna do número de vagas para o cargo de Auditores-Fiscais do Trabalho.

Fonte: Sinait

Câmara aprova criação de 84 cargos em TRT com sede em Campinas



Agência Câmara Notícias     -     05/07/2013




A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na quarta-feira (2), em caráter conclusivo, proposta que 15 cargos de nível superior e de 69 cargos de nível médio, todos na área de tecnologia da informação, no quadro de pessoal do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região. O texto segue para a análise do Senado, a menos que haja recurso para que seja analisada pelo Plenário da Câmara.

A medida está prevista no Projeto de Lei 4216/12, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), e recebeu parecer favorável do relator, deputado Ricardo Berzoini (PT-SP). Segundo o relator, o projeto está de acordo com princípios e regras constitucionais relativos à criação de cargos e funções

A jurisdição do tribunal, com sede em Campinas (SP), atinge 599 municípios paulistas, 95% do território do estado. Segundo o TST, o tribunal precisa  de mais servidores capacitados para dar suporte técnico à implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJE), uma vez que tem mais de 1,2 milhão de processos trabalhistas, o segundo maior volume do País.

Gratificações



Maria Eugênia
Jornal de Brasília     -     05/07/2013




Em reunião para tratar demandas ligadas às gratificações Gacen e Gecen, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público (Condsef) protocolou uma proposta que assegura que o servidor tenha direito a levar para a aposentadoria os valores integrais da gratificação, como prevê a Emenda Constitucional (EC) 47 em seu artigo 3º. Outra sugestão é que uma forma permanente de reajuste seja aplicada nas gratificações sem que isso signifique indexação.

Extensão

Outro ponto da proposta protocolada pela Condsef trata da extensão da Gacen a servidores que comprovarem que atuam ou atuaram no combate e controle de endemias por pelo menos cinco anos. A SRT informou que marcará uma reunião interna com representantes da Funasa e Ministério da Saúde para discutir a proposta apresentada. Ainda segundo a SRT, um retorno deve ser dado ainda este mês.

Funcionários comissionados criam sindicato no Congresso



Congresso em Foco     -     05/07/2013




Nova entidade vai representar 14.500 servidores sem concurso em busca de melhores salários. Eles dizem que a criação foi feita em meio aos protestos pelo Brasil

Os 14,5 mil funcionários sem concurso do Congresso agora têm um sindicato próprio. Na semana passada, foi criado o Sindicomlegis, que diz ser “o primeiro sindicato no Brasil criado democraticamente na rua”, em referência aos protestos que acontecem em todo país por menos corrupção e melhores condições sociais. Em busca de melhores salários, a entidade representará os 3 mil assessores parlamentares do Senado e os 11,5 mil secretários parlamentares e ocupantes de cargo de natureza especial da Câmara. Todos são cargos comissionados, indicados por políticos.

De acordo com seus idealizadores, o objetivo é valorizar uma categoria “tão discriminada”. Eles não têm direito a Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo. O objetivo é lutar por direitos trabalhistas, maiores salários e condições de trabalho. Na Câmara, os salários dos mais de 10 mil secretários parlamentares receberam um incentivo no ano passado, quando a verba para bancar a remuneração desses assessores subiu de R$ 60 mil para R$ 78 mil por deputado.

“É preciso uma representação sindical forte, legítima, dinâmica e competente com capacidade e vontade de melhorar a relação de vinculação da categoria com o Legislativo”, afirmou o presidente do Sindicomlegis, Roberto Holanda, em comunicado. “A vitória de nossa luta está na firmeza e justeza de nossos propósitos”, completa o vice, Vanderlei Macedo.

O sindicato dos servidores do Congresso e do TCU é o Sindilegis. Mas Vanderlei Macedo afirmou ao Congresso em Foco que a entidade não representava bem os funcionários sem concurso, que representam 54% dos quase 27 mil servidores das duas Casas – há ainda 6.816 efetivos e 5.583 terceirizados, segundo dados de 2011 compilados pela reportagem.

O salário máximo de um servidor comissionado no Congresso é de quase R$ 20 mil por mês, valor que pode ser obtido no Senado. Na Câmara porém, é possível ter um salário de apenas R$ 720 mensais em algum gabinete, com valor máximo de R$ 11 mil.

Ao contrário, os salários dos efetivos costumam ser bem maiores, embora representem só 25% da força de trabalho do Legislativo. Recém-admitidos em concurso começam ganhando pelo menos R$ 13 mil por mês na Câmara. E, como mostrou o Congresso em Foco, há alguns ganhando supersalários de mais de R$ 50 mil por mês.

Estado brasileiro é "inchado" e precisa ser reduzido, afirmam especialistas



BSPF     -     04/07/2013




Excesso de ministérios e cargos comissionados só serve para abrigar a base aliada e revela a urgência de uma reforma administrativa, afirmam analistas. Brasil tem mais ministérios que EUA e Argentina juntos.

A presidente Dilma Rousseff anunciou em 24 de junho um pacto com cinco medidas para atender às principais reivindicações da onda de protestos que recentemente tomou as ruas no Brasil. Entre elas está a responsabilidade fiscal nas contas públicas das esferas federal, estadual e municipal.

Mas especialistas ouvidos pela DW Brasil defendem que o governo federal pode começar "cortando na própria carne", ou seja, fazendo uma reforma administrativa que simplifique a estrutura do Executivo.
O número de ministérios e secretarias com status de ministério no Brasil – ao todo são 39 – é muito maior do que em países como Alemanha (14) e Estados Unidos (15), ou mesmo vizinhos como a Argentina (14) e o Chile (22).

"Essa forma de gestão caminha na contramão da história e de tudo aquilo que seria o ideal para a administração pública, não só no Brasil, mas em qualquer país. A criação desses ministérios é uma forma de abrigar a base aliada do governo e acelera ainda mais as distorções dentro da máquina pública", afirma José Matias-Pereira, professor de administração pública da Universidade de Brasília (UnB).

Gil Castello Branco, fundador e secretário-geral da associação Contas Abertas – organização não governamental que se dedica a fiscalizar a execução do orçamento do governo federal –, diz que, por ter sugerido um pacto fiscal, a presidente tinha a obrigação de começar "cortando na própria carne".

"Seria não só uma medida de impacto econômico-financeiro, mas também de impacto moral, pois haveria reflexos nos estados e municípios. Seria importante que ela passasse uma mensagem de contenção de despesas, a começar por esse absurdo de governar com 39 ministérios. Acho uma discrepância quando ela [Dilma] fala em pacto fiscal sem dar o pontapé inicial", frisou Castello Branco.

Além do alto número de ministérios, o governo federal vivencia um aumento também no número de cargos de direção e assessoramento superior (DAS) – os chamados "cargos comissionados", ou CCs. Hoje, no governo federal, eles são cerca de 22.400 – um recorde desde 1997, quando iniciou-se a curva ascendente, de acordo com o Boletim Estatístico de Pessoal, elaborado pelo Ministério do Planejamento.
Inchaço da máquina pública

O inchaço do governo federal para acomodar a base aliada iniciou-se no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006). O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1999-2002) tinha 24 ministérios, número que pulou para 37 no final do governo Lula. Hoje, Dilma Rousseff tem 39 pastas. No governo do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello havia 15 ministérios e mais 13 secretarias ligadas à Presidência.

Para fazer funcionar esses ministérios, o contingente de servidores saltou de 810 mil em 2002 para mais de 985 mil funcionários públicos em 2012. O custo para os cofres públicos aumentou de 60 bilhões de reais para quase 157 bilhões de reais, segundo dados do Ministério do Planejamento.

Matias-Pereira, da UnB, explica que os custos de criação de um novo ministério são pouco significativos, mas, no ano seguinte, ele entra na rubrica do orçamento federal e novos cargos públicos são criados.
"Quando você tem uma gestão pública inadequada, penaliza a população não só pelas despesas desnecessárias, mas também com a oferta de um serviço público de baixa qualidade", afirma.

Sistema político engessado

Josmar Verillo, vice-presidente da Amarribo, braço brasileiro da ONG Transparência Internacional, diz que Dilma é refém do sistema político brasileiro. "Esses 39 ministérios são para repartir o governo entre os partidos políticos [da base de apoio] e um desperdício de recursos públicos. É necessário uma reforma do Estado, pois o número de ministérios deveria ser reduzido drasticamente para muito menos da metade, para no máximo 15 ministérios que realmente funcionem, além de, no máximo, cerca de 600 cargos de confiança."

Ricardo Carlos Gaspar, professor de economia e especialista em políticas públicas da PUC-SP, relativiza o problema. Ele argumenta que o Estado brasileiro assumiu um papel estratégico que é fundamental para o país, o que justifica em parte o aumento da máquina pública.

"Esse inchaço da máquina pública é relativo, porque na medida em que os investimentos em saúde e educação aumentaram nos últimos anos, é natural que, para a execução e manutenção desses serviços, sejam necessários recursos humanos adicionais. Mas isso não quer dizer que não haja desperdício a ser contido", afirma.

Ele afirma que o inchaço se dá em todas as esferas de governo – federal, estadual e municipal –, independentemente da orientação político-ideológica. "Esse desperdício inclui também o número de pastas exageradas, além das pastas que têm atividades sobrepostas e não muito bem definidas."

Fonte: DW.DE

Secretaria-Geral da Presidência da República deve interceder em favor de pauta apresentada pela Condsef



BSPF     -     04/07/2013




Acompanhada do senador Lindberg Faria, a Condsef foi recebida em reunião, nesta quinta-feira, na Secretaria-Geral da Presidência da República. Além do senador e de sua assessoria, do secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa, e do diretor da Confederação, José Carlos de Oliveira, participaram do encontro o secretário-executivo da Presidência, Diogo Sant´Ana, e o assessor especial do governo, José Lopes Feijó. A Condsef foi à reunião buscar retorno sobre uma série de pontos apresentados ao ministro Gilberto Carvalho com a expectativa de que fosse possível destravar demandas pautadas, principalmente no Ministério do Planejamento. 

Na lista de pendências desse encontro foram listadas questões ligadas a processos administrativos (PAD´s) abertos arbitrariamente contra muitos servidores; inclusão de servidores anistiados no Regime Jurídico Único (RJU); retorno de servidores Pdvistas à administração pública; antecipação da parcela do reajuste de 2015; derrubada do PL 92/07 que propõe criação de fundações estatais de direito privado, além de buscar a definitiva regulamentação da Convenção 151 que trata da negociação coletiva no setor público.

Em todos os pontos apresentados a Secretaria-Geral da Presidência da República adotou uma postura de que vai buscar interceder para encontrar soluções para cada caso. No que diz respeito aos PAD´s, a Secretaria-Geral deve se reunir com o Planejamento e a Condsef para tentar buscar uma definição para cada situação colocada. Sobre a inclusão de anistiados no RJU a postura foi a mesma, de buscar uma definição para a demanda. 

No tocante aos Pdvistas, a Secretaria-Geral falou da dificuldade que este tema encontra em alguns setores do governo, mas se comprometeu a buscar uma reunião entre o Planejamento e a Condsef para falar do assunto. Sobre a demanda de antecipar parcela de reajuste de 2015 a Secretaria-Geral disse que buscará uma reunião com a ministra Miriam Belchior ou seu secretário-executivo para conversar a respeito. Com relação à Convenção 151 informaram que o governo já trabalha na questão, mas sobre o PL 92/07 informaram que não possuíam autorização para propor nada no momento. A demanda deve ser levada ao ministro Gilberto Carvalho.

Fonte: Condsef

PLC 47/13: indenização de fronteira já está numerada no Senado



BSPF     -     04/07/2013




Aprovado pela Câmara na última terça-feira (2), o PL 4.264/12, do Executivo, que institui a indenização devida a ocupante de cargo efetivo das Carreiras e Planos de Cargos que especifica, em exercício nas unidades situadas em localidades estratégicas vinculadas à prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços, já está numerado no Senado – PLC 47/13.

O texto que vai ser examinado pelo Senado é o que foi aprovado pela Comissão de Trabalho, ratificado pelo plenário da Câmara. Isto é, além das carreiras policiais Federal e Rodoviária Federal e auditor fiscal da Receita Federal do Brasil foram acrescidas mais duas outras carreiras – fiscal agropecuário e do trabalho.

O texto aprovado, segundo o artigo 5º, terá efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013.

Na Casa revisora, o projeto aguarda leitura no plenário para posterior despacho às comissões temáticas que irão examiná-lo.

Após o recesso que começa no próximo dia 17 e se encerra no dia 31 de julho, a proposta iniciará sua tramitação no Senado.

Caso o Senado mantenha o texto da Câmara, o projeto será encaminhado à sanção presidencial.

Fonte: DIAP

A HISTÓRIA VIVA: E AGORA FUNASA?

A HISTÓRIA VIVA: E AGORA FUNASA?

Ministério da Saúde: ONTEM E HOJE.

VÍTIMAS DO DDT/MALATION

O DDT e Malation foram inseticidas amplamente usados no combate a malária, doença de chagas e outras doenças transmitidas por vetores, principalmente na região norte, nordeste e centro-oeste. Até a década de 90, os guardas e agentes de endemias da antiga SUCAM (agora FUNASA) eram as pessoas que mais manipulavam esses produtos químicos. 

Os guardas de endemias dedicaram boa parte de suas vidas no cumprimento das atividades para preservar a saúde da população. "Guardas da SUCAM", ficaram assim conhecidos pois tinham uma estrutura linear hierarquizada, onde mais pareciam soldados do exército. Eram regidos pelo Manual dos Guardas de Inseticida, publicação do Ministério da Saúde.

Segundo o manual: os guardas deveriam ter uma conduta social exemplar, evitar contatos com bebidas alcoólicas, obedecer fielmente às ordens do seu superior, e ter o cuidado de estar com seu uniforme sempre limpo, e claro, desempenhar sua atividade com perfeição.

Os agentes eram submetidos ao trabalho árduo e diariamente eram sujeitados a cumprir metas. Pelo manual, eles tinham a obrigação de borrifar uma parede de 19 m2 em 60 segundos. 

Sem qualquer orientação sobre os riscos causados pelo DDT, eles “preparavam” a residência para receber a borrifação, e caso os moradores não pudessem ou recusassem a afastar os moveis, esse trabalho passava a ser obrigação dos guardas.

Eles recebiam 1 (uma) Bomba modelo Hudson com capacidade para 10 litros; 1 (um) balde de 5 litros para a preparação do inseticida; 1 (uma) caneca para medir a pasta; 1 (uma) pequena pá de madeira; 1 (uma) bolsa de lona; materiais para anotações e 1 (uma) bandeira para identificar que a residência estava sendo borrifada. Eles não recebiam botas.

O manual foi rigoroso no cumprimento das obrigações e regras impostas aos guardas, mas não há um parágrafo se quer com pelo menos uma orientação ao guardas quanto aos riscos do contato direto com o DDT. No manual consta que os guardas deveriam orientar as pessoas a não se aproximarem no momento da borrifação e manter as criações e animais de estimação distantes. Ou seja, os superiores tinham noção do perigo que o DDT representava para a saúde dos animais dos proprietários das residências, mas não manifestavam qualquer preocupação com a saúde dos homens que tinham a missão de salvar as vidas da população.

O perigo estava presente justamente nos gestos mais repetidos por eles antes de entrarem em ação. Sem saber, na hora de preparar a emulsão, eles expondo seus corpos à doenças crônicas e assinando uma sentença de morte. As contaminações ocorreram em decorrência de inadequadas formas de armazenamentos, transportes, manipulação e aplicação dos inseticidas usados pelos guardas da antiga SUCAM. Entre os inseticidas, o DDT.

Grande parte dessas intoxicações ocorreu devido a orientação que os funcionários recebiam. Eles eram informados por seus chefes que o DDT não causava dano a saúde. Alguns inclusive diziam que os guardas poderiam ater “beber com açúcar” o inseticida que não sentiriam nada.

A atitude irresponsável provocou sequelas irreparáveis no organismo desses servidores, desde problemas neurológicos que ocasionam a perda dos movimentos, até câncer de pele e outras doenças, que os afastaram do trabalho.

Fica o questionamento: E agora o que vão fazer pelos guerreiros de outrora? 

 

 

O ERRO AINDA CONTINUA?

 
Images ilustrativas da internet

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ficha Limpa também vale para servidores



Givaldo Barbosa
O Globo      -     03/07/2013




Senado estende efeitos da lei a cargos comissionados e funções de confiança

BRASÍLIA - O Senado aprovou ontem à noite, sem votos contrários, o projeto que estende os efeitos da Lei da Ficha Limpa aos servidores de cargos comissionados e de funções de confiança nos três Poderes. De autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT), a proposta recebeu um adendo que prevê a aplicação do mesmo critério para investidura em cargo público efetivo. A aprovação do projeto é mais um item da "agenda positiva" em respostas às ruas, mas ainda precisa passar pelo crivo da Câmara.

O relatório do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) ao texto foi aprovado em maio do ano passado na Comissão de Constituição e Justiça, mas ficou parado desde então. Para Pedro Taques, não é suficiente que os condenados judicialmente sejam impedidos de participar de eleições:

- A exigência da ficha limpa deve ser também requisito para investidura e nomeação em cargo de comissão e função de confiança para todos os cidadãos, não só para aqueles que participam do pleito eleitoral. O que buscamos é a efetivação do princípio constitucional republicano, sem desprezar o princípio da não culpabilidade. Apenas incorrerão na inelegibilidade proposta pela Lei da Ficha Limpa aqueles que já foram condenados por órgão colegiado ou cuja condenação seja definitiva.

A Lei da Ficha Limpa foi aprovada em 2010 com o objetivo de vetar candidaturas de políticos com condenação na Justiça, em instâncias colegiadas (decisão de mais de um juiz). A lei ampliou de três para oito anos a inelegibilidade e abrange os condenados por atos de improbidade administrativa e os que tiverem seus mandatos cassados.

Reajuste na Geap



Maria Eugênia
Jornal de Brasília     -     04/07/2013




Entidades e sindicatos reivindicaram, em audiência pública na Câmara dos Deputados, informações sobre a gestão da Fundação de Seguridade Social (Geap), a maior operadora de planos de saúde com atuação no funcionalismo público, que atende cerca de 630 mil servidores federais.

Após uma intervenção decretada em março pela Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS), os segurados esperam ter de arcar com um reajuste de mais de 11% nos custos, mas sem nenhum benefício assegurado.

Governança

O interventor nomeado pela ANS, Aubiergio Barros, não quis confirmar o índice de reajuste, mas disse que um novo plano de custeio deve ser aprovado a cada ano, e a Geap já vinha trabalhando com um reajuste nesse ano, antes da intervenção. Segundo ele, não existem dívidas com a rede de atendimentos superiores a 90 dias, o que é normal para o mercado, a não ser R$ 3 milhões que estão sendo negociados para sanar o nome da instituição. “O que motivou a intervenção não foi rombo, fraude ou desvio, mas por um problema de governança, que interferia na gestão da entidade”, disse.

Investimentos errados

Para ele, a expectativa de vida favorável tem impacto no custeio da Geap e será necessário responder aos custos crescentes. Mas ele também confirmou que houve problemas de investimentos errados e perda de recursos por esses erros. “Tivemos até notícias de servidores públicos vendendo planos privados para novos concursados, e isso precisamos atacar”, disse.

Altos salários

O deputado Welinton Prado (PT-MG) trouxe várias denúncias sobre aumentos abusivos, falta de rede de assistência, e questionou sobre os salários de gestores da Geap que, segundo denúncias, teriam salários de R$ 80 mil. O interventor nomeado pela ANS, Aubiergio Barros, rebateu a crítica: “O diretor executivo tem salário de R$ 45 mil, e os gerentes têm salários de R$ 18 mil. Mas esses números são comparáveis aos salários do mercado de planos de saúde”.

Dispensa de licitação

O presidente do Conselho Executivo da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Álvaro Solon, defendeu como solução a Proposta de Emenda à Constituição 214/12, que autoriza o poder público a firmar, com dispensa de licitação, convênios com entidades de autogestão em saúde, como a Geap. “Criou-se um nicho de mercado para as entidades privadas de planos de saúde, quando deveria haver a entrada compulsória na Geap de todo servidor, como ocorre com a previdência”, disse.

Comissões discutem reestruturação das carreiras dos servidores do Dnit


Agência Câmara Notícias     -     04/07/2013




As comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Viação e Transportes promovem audiência pública hoje, às 10 horas, no Plenário 12, para discutir a reestruturação das carreiras e plano de cargos e salários do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

O evento foi solicitado pelos deputados Gorete Pereira (PR-CE) e Wellington Fagundes (PR-MT). A deputada Gorete Pereira afirma que a finalidade é debater os motivos da interrupção das negociações de reajustes dos proventos dos servidores do Dnit com o governo federal. “O órgão é extremamente importante para a execução de obras federais do PAC, como recuperação, duplicação, sinalização de rodovias, portos, hidrovias.”

Já o deputado Wellington Fagundes ressalta que uma eventual greve dos servidores do órgão “acarretará impacto em diversas obras espalhadas por todo o País, inclusive, e principalmente, em vários projetos do PAC, que deverão ser afetados”.

Ele também destaca que, atualmente, “os órgãos de controle possuem condições de trabalho, equipamentos, corpo técnico e estruturas muito superiores às do Dnit, autarquia que tem uma importância estratégica para o Brasil, vez que é responsável pela execução das diretrizes da política nacional de infraestrutura de transportes rodoviário, ferroviário, hidroviário, promovendo o desenvolvimento socioeconômico e a integração nacional”.

Convidados

Foram convidados para debater o tema com os deputados da comissão:

- um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

- o diretor-geral do Dnit, Jorge Ernesto Pinto Fraxe;

- o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Maurício da Costa;

- o secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep/DF), Oton Pereira Neves;

- um representante da Comissão dos Servidores do Dnit.

Fusão seria caminho para enxugar Esplanada e tamanho da máquina


O Globo     -      04/07/2013




Secretaria de Assuntos Estratégicos é possível candidata à extinção

Se decidir ouvir a proposta do PMDB de reduzir o número de ministérios, a presidente Dilma Rousseff poderá retomar ideias de fusão de pastas que chegaram a ser tratadas no governo, mas acabaram abandonadas devido à grita geral dos setores atingidos. Uma séria candidata à extinção é a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), que, desde a reforma ministerial de março, quando Moreira Franco foi para a Secretaria de Aviação Civil (SAC), está sob o comando interino do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri.

O PMDB diz que o objetivo é reduzir os custos e pregar a austeridade. A lista de possíveis fusões, na avaliação do partido, é grande. O deputado Danilo Fortes (PMDB-CE) elenca grupos que poderiam ser fundidos: os ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca poderiam se juntar em uma pasta que cuidasse da produção de alimentos; as secretaria especiais de Portos e de Aviação Civil, poderiam ser incorporadas ao Ministério dos Transportes; e as secretarias de Políticas para as Mulheres e a de Promoção da Igualdade Racial poderiam ser unidas aos Direitos Humanos.

- O que não pode é gastar R$ 611 bilhões por ano com a máquina administrativa, que é um monstrengo, e o investimento ficar entre R$ 16 bilhões e R$ 18 bilhões - justifica Fortes.

O líder da bancada, deputado Eduardo Cunha (RJ), quer ir mais longe e começa a recolher assinaturas para uma proposta de emenda constitucional que crie um limite legal ao número de ministérios:

- Não posso opinar sobre quais devem ser mantidos, isso cabe à presidente. Mas nossa ideia é colocar na Constituição o número máximo de ministérios. Gostaria que fossem 15, que é o número do PMDB, mas vamos sugerir que sejam 20.

O ministro da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, disse que qualquer decisão sobre estrutura do governo cabe à presidente:

- A presidente tem se mostrada aberta a sugestões, tem dialogado muito, mas ela que vai tomar decisões. Sugestão endereçada a presidente, cabe a ela dar a resposta.

Greve do Dnit continua 100%, apesar de medida cautelar



BSPF     -     03/07/2013




Apesar da decisão da ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STF), que acolheu parcialmente a medida cautelar ajuizada pela diretoria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), os servidores de todo o Brasil, em videoconferência ocorrida na tarde de hoje, 01, decidiram continuar paralisados em sua totalidade, contrariando a decisão do STF. A diretoria do DNIT havia requerido a manutenção de pelo menos 70% dos servidores de cada unidade, sob pena de multa diária de R$ 150 mil.

Em seu voto, a ministra Eliana Calmon reconheceu o direito dos servidores de utilizar a greve como instrumento de negociação, mas ressaltou que deve haver um percentual mínimo que assegure a continuidade da prestação dos serviços públicos ou seja 50%, que no entendimento de sindicalistas inviabilizaria totalmente a greve.

Sem diálogo

Na reunião ocorrida na última quinta-feira, 27, na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), do Ministério do Planejamento, a expectativa era de que algum avanço fosse conseguido e que o governo apresentasse uma proposta capaz de dialogar com as demandas mais urgentes apresentadas pelos servidores. Mas o governo manteve a mesma postura dos últimos encontros e afirmou que somente aceita discutir proposta num formato já foi rejeitado pela categoria, entre elas aumento de 15,8% em 3 parcelas anuais.

Ao invés disso, o governo preferiu utilizar o viés jurídico para tentar barrar a greve nacional e conseguiu uma medida cautelar no Superior Tribunal de Justiça (STF) que exige a volta de 50% dos trabalhadores dentro de 24 horas, para executar serviços considerados essenciais sob pena de multa no valor de R$ 50 mil reais por dia.

O processo é uma medida cautelar nº 21.224/DF que tramita no STJ, ajuizando contra a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), várias entidades, inclusive o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Mato Grosso (Sindsep-MT).

Ainda que o governo tenha recorrido a justiça para tentar esfriar o movimento dos servidores do Dnit, o comando nacional de greve diz que a categoria deve seguir firme com o movimento paredista. A greve segue forte em todo o Brasil.

Apenas servidores do estado de Pernambuco aguardam a realização de assembleia no dia 3 de julho para definir a adesão ao movimento. A paralisação dos servidores do Dnit iniciou-se no dia 25 de junho e hoje completa exatos sete dias.

Fonte:  O Documento

PEC que dá autonomia a defensorias da União e do DF é aprovada em 1º turno


Agência Câmara Notícias     -     03/07/2013




Ainda não foi definida data para votação da proposta em segundo turno.

O Plenário aprovou nesta quarta-feira (3), em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição 207/12, do Senado, que estende às defensorias públicas da União e do Distrito Federal a autonomia funcional e administrativa concedidas às defensorias estaduais.

A matéria, aprovada por 408 votos a 3, precisa passar ainda por um segundo turno de votação. A proposta também garante a esses órgãos a iniciativa de realizar sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 

O encaminhamento da proposta ao Executivo para inclusão no projeto de lei do Orçamento caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF). A votação foi marcada pela manifestação das galerias, defendendo a proposta.

Instituição de Estado

Para o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), a defensoria tem de deixar de ser uma instituição do governo e passar a ser uma instituição de Estado. "A defensoria não pode ficar subordinada a governos", disse Teixeira.

Ele rebateu argumentos contrários dos deputados Silvio Costa (PTB-PE) e Mendonça Filho (DEM-PE), que criticaram a PEC por ser “meramente corporativa” e não atender aos interesses do País.

O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), ressaltou que a PEC apenas garante à União e ao Distrito Federal a mesma autonomia já garantida aos estados. Já o líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), destacou que a defensoria atua não apenas na defesa dos mais pobres, mas também das pessoas com deficiência.

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) disse que o fortalecimento da defensoria vai beneficiar os mais pobres e as mulheres. "É um avanço para mulheres, que, pela defensoria, fazem valer a Lei Maria da Penha", disse.

O deputado Luiz Couto (PT-PB) disse que os defensores são os servidores que batalham pelos direitos humanos. "São eles que vão até os presídios para defender os pobres que não têm direito a advogado", disse.

Benefício à população

A autora da PEC, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), acompanhou a votação em Plenário. Segundo a senadora, a Defensoria Pública da União conta com 480 defensores e realizou, em 2010, mais de 1 milhão de atendimentos em causas nas varas federais. Ela estima que 134 milhões de brasileiros sejam potenciais usuários dos serviços da defensoria junto aos tribunais superiores, Justiça Federal, Justiça do Trabalho e Justiça Militar da União.
A Defensoria Federal é regulamentada pela Lei Complementar 132/09.

Disparidade

O relator da matéria na comissão especial, deputado Mauro Benevides (PMDB-CE), destacou a disparidade de servidores entre a Defensoria e outros órgãos.

“No País, há cerca de 8 mil advogados públicos federais para defender a União, 1,6 mil membros do Ministério Público da União, 3,5 mil juízes do Trabalho e 1,7 mil juízes federais, o que revela a urgente necessidade de se estruturar, efetivamente, a Defensoria Pública da União”, afirmou.

Reforma do Judiciário

A concessão de autonomia às defensorias estaduais surgiu com a Emenda Constitucional 45, de 2004, da Reforma do Judiciário. Quando o texto da PEC 92/96, da qual se originou a emenda, foi aprovado na comissão especial, essa autonomia estava prevista para a Defensoria Pública de maneira geral, sem especificar apenas as estaduais.

Entretanto, quando a matéria foi votada no Plenário, em março de 2000, um acordo entre os partidos incluiu a autonomia para as procuradorias estaduais, mas, no caso das defensorias, restringiu-a às estaduais.

CCJ retoma texto original de projeto que reconhece papiloscopistas como peritos oficiais


Agência Senado     -     03/07/2013




A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) rejeitou, nesta quarta-feira (3), substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 244/2009, que reconhece os papiloscopistas como peritos oficiais. A relatora, senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), recomendou a manutenção do texto já aprovado pelo Senado. A matéria segue, agora, para votação em regime de urgência no Plenário do Senado.

Papiloscopistas são profissionais que realizam perícia em processos de identificação de pessoas – vivas ou mortas - a partir de suas impressões digitais ou de reconstituições faciais. Segundo explicou Lúcia Vânia no parecer, o PLS 244/2009 vem suprir uma lacuna da Lei 12.030/2009, que regulamentou as perícias oficiais, mas deixou a categoria fora da lista de peritos oficiais criminais.

"Cuida-se aqui, verdadeiramente, de reconhecer a oficialidade daqueles que atuam também na esfera penal, garantindo-se a assim a validade dos laudos de perícia papiloscópica e necropapiloscópica, que instruem inquéritos policiais e processos criminais, garantindo-lhes autonomia técnica e científica indispensáveis para a produção da prova pericial de forma imparcial", assinalou Lúcia Vânia no parecer.

Na avaliação da relatora, o PLS 244/2009 trata a questão de forma mais adequada que o substitutivo da Câmara. Além de disciplinar a matéria de modo mais genérico, o texto aprovado pelo Senado respeita a legislação de cada unidade da Federação a que os profissionais estejam vinculados, sem interferir em suas organizações administrativas.

MTE oferece vagas com altos salários

MTE oferece vagas com altos salários


BSPF     -     03/07/2013




O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) oferece salários atraentes para os que desejam ser Auditor-Fiscal do Trabalho. Os que passarem no concurso público do órgão vão receber um salário de R$ 14.280,00 para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. No total, o MTE disponibilizou 100 vagas para o cargo.

 Do total, cinco oportunidades estão reservadas para candidatos com deficiência. As inscrições ocorrem entre os dias 8 e 29 de julho, exclusivamente pelo endereço eletrônico 

www.cespe.unb.br/concursos/mte_2013. A taxa para participar do certame é de R$ 130,00. Para concorrer a uma das vagas, é necessário diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação em qualquer área de formação.

Fonte: Cláudio Humberto

Quinquênio negado


Maria Eugênia
Jornal de Brasília     -     03/07/2013




Em votação unânime, a 2ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região negou direito a adicional por tempo de serviço, mais conhecido como quinquênio, a uma servidora pública. A decisão partiu da análise de agravo de instrumento interposto pela União Federal contra sentença proferida pelo Juízo da 3ª Vara Federal do Distrito Federal, que considerou incorreta a implementação do adicional por tempo de serviço no percentual de 13% e determinou que a União Federal incorporasse o percentual de 15% sobre o vencimento básico da servidora autora da ação.

Incorporação

A União alegou que os anuênios da servidora foram contados de 25/05/1983 a 22/07/1995, e que, com a edição da Lei 9.527/97, os anuênios foram transformados em quinquênios, razão pela qual entende que não pode ser coagida a pagar além dos 13% já incorporados aos vencimentos da requerente, sob pena de cometer violação à lei.

Limite máximo

A Lei 9.527 estabelece, no art. 62, que “o adicional por tempo de serviço é devido à razão de cinco por cento a cada cinco anos de serviço público efetivo prestado à União, às autarquias e às fundações públicas federais, observado o limite máximo de 35% incidente exclusivamente sobre o vencimento básico do cargo efetivo, ainda que investido o servidor em função ou cargo de confiança. O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o quinquênio".

Vantagem transformada

A servidora ingressou no serviço público federal em 26/07/1982, sendo que em 05/07/1996, data em que a vantagem do adicional de tempo de serviço passou de “anuênio” para “quinquênio”. Na época, ela já contava com 13 anuênios completos e tempo residual de 11 meses e 21 dias a ser computado para fins de quinquênio, que só seria implementado em 26/07/2000, quando completaria cinco anos de efetivo serviço, conforme as novas regras.

Medida provisória

O relator do processo, juiz federal convocado Cleberson José Rocha, explicou que a Medida Provisória 1.815/1999 revogou o art. 67 da Lei 8.112/90, que dispunha sobre o adicional, antes mesmo de a servidora completar o interstício de cinco anos para fins de percepção de quinquênio.

O magistrado citou, ainda, jurisprudência do TRF, segundo o qual não fazem jus à percepção de um quinquênio os servidores cuja contagem dos cinco anos tenha sido iniciada antes da extinção da vantagem pela MP 1.815/99.

Descontentamento

Descontentamento


Correio Braziliense      -      03/07/2013




As reclamações contra as regras aplicadas pelo governo vêm de todos os lados e em diferentes sentidos. Os trabalhadores das Agências Reguladoras e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) continuam rejeitando a proposta linear de 15,8% de aumento, por considerar que o percentual não cobre as perdas da categoria com a inflação desde 2008. 

Enquanto os auditores fiscais do trabalho combatem a contratação de temporários com salários superiores aos dos efetivos. Ontem, os servidores administrativos da Superintendência Regional de Pernambuco cruzaram os braços em sinal de protesto. Eles lutam, também, por um plano de cargos e salários.

Servidores em pé de guerra

Servidores em pé de guerra


Correio Braziliense      -      03/07/2013




Além de se aliarem aos clamores das ruas por urgentes mudanças, servidores vão reforçar antigos pleitos, pressionando o governo a revisar a correção de salários pela inflação. A diferença alegada por eles  nos 15,8% parcelados até 2015 (5% anuais, contra alta do custo de vida de 5,84%, em 2012) será cobrada na Justiça.

O Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) vai contratar um escritório de advocacia para assessoramento em "ações das perdas inflacionárias", questionando a legalidade de o governo conceder, em alguns períodos, aumentos considerados irregulares. O documento aponta duas ações coletivas de indenização: uma do período de janeiro de 2009 a dezembro de 2010, e outra, de janeiro de 2011 a maio de 2013. Segundo Luiz Benedito, diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco, existem também ações semelhantes referentes ao governo de Fernando Henrique Cardoso, época em que o funcionalismo ficou vários anos sem reajustes.

"O assunto ainda está sendo submetido à análise dos filiados. Mas está claro que houve ofensa às normas constitucionais. O artifo 37 da Constituição Federal nos garante o direito à revisão anual dos salários.

Durante os dois primeiros anos do governo Dilma, ficamos em brancas nuvens, enquanto a inflação beirava os 6% ao ano", criticou Benedito.

Nelson Lacerda, do escritório Lacerda e Lacerda Advogados, contou que processos judiciais para proteger salários de servidores são comuns, embora demorados (findam em torno de cinco anos, no caso da União). Isso porque a defasagen nos ganhos mensais dos que estão na ativa, segundo ele, está entre 40% e 60%. Dos aposentados, chega a 70%.

"É causa praticamente ganha. O governo exige que as empresas concedam reajustes anuais para os trabalhadores e impõe pesadas multas a quem desobedece. Mas ele mesmo descumpre as regras", afirmou Lacerda. A praxe, disse, é abrir ações em blocos cada vez que o governo erra. "Tem funcionário incluído em umas cinco. Mas é preciso cuidado. Alguns, no passado, foram ludibriados por pessoas de má-fé que cobravam honorários altíssimos", assinalou o advogado. Ontem, por exemplo, a Polícia Federal desarticulou uma quadrilha que fraudava licitações. Os criminosos faziam compensações entre precatórios e dívidas das prefeituras, para ganhar abatimento de até 30% sobre os valores devidos ao INSS.

Lacerda rebateu o argumento da ministra do Planejamento, Miriam Belchior. No ano passado, no auge da greve dos servidores, ela garantiu que todos, sem exceção, tiveram ganhos reais (acima da inflação), entre 2002 e 2012, a exemplo dos analistas da Receita (55%); militares (de 11% a 83%); e a massa do funcionalismo (o carreirão, de 55% e 114%). "O governo nunca repôs mais que a inflação, porque precisa seguir rígidas normas orçamentárias. Houve mudanças em planos de carreiras ou equiparações entre cargos e funções. Com certeza, não foi reajuste", reforçou o advogado.

A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional (CMO) divulgou a lista de dívidas referentes a processos movidos por servidores federais (precatórios) para pagamento em 2013. Serão mais de R$ 17 bilhões, de 73.536 sentenças judiciais. Nos Estados,  os precatórios são protelados ao máximo. Isso porque, explicou Lacerda, a Emenda Constitucional 62/2009 deu a eles o privilégio de destinar 1,5% anual da receita líquida para o pagamento, porém com a obrigação de quitar a dívida em 15 anos.