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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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sexta-feira, 5 de julho de 2013

A HISTÓRIA VIVA: E AGORA FUNASA?

A HISTÓRIA VIVA: E AGORA FUNASA?

Ministério da Saúde: ONTEM E HOJE.

VÍTIMAS DO DDT/MALATION

O DDT e Malation foram inseticidas amplamente usados no combate a malária, doença de chagas e outras doenças transmitidas por vetores, principalmente na região norte, nordeste e centro-oeste. Até a década de 90, os guardas e agentes de endemias da antiga SUCAM (agora FUNASA) eram as pessoas que mais manipulavam esses produtos químicos. 

Os guardas de endemias dedicaram boa parte de suas vidas no cumprimento das atividades para preservar a saúde da população. "Guardas da SUCAM", ficaram assim conhecidos pois tinham uma estrutura linear hierarquizada, onde mais pareciam soldados do exército. Eram regidos pelo Manual dos Guardas de Inseticida, publicação do Ministério da Saúde.

Segundo o manual: os guardas deveriam ter uma conduta social exemplar, evitar contatos com bebidas alcoólicas, obedecer fielmente às ordens do seu superior, e ter o cuidado de estar com seu uniforme sempre limpo, e claro, desempenhar sua atividade com perfeição.

Os agentes eram submetidos ao trabalho árduo e diariamente eram sujeitados a cumprir metas. Pelo manual, eles tinham a obrigação de borrifar uma parede de 19 m2 em 60 segundos. 

Sem qualquer orientação sobre os riscos causados pelo DDT, eles “preparavam” a residência para receber a borrifação, e caso os moradores não pudessem ou recusassem a afastar os moveis, esse trabalho passava a ser obrigação dos guardas.

Eles recebiam 1 (uma) Bomba modelo Hudson com capacidade para 10 litros; 1 (um) balde de 5 litros para a preparação do inseticida; 1 (uma) caneca para medir a pasta; 1 (uma) pequena pá de madeira; 1 (uma) bolsa de lona; materiais para anotações e 1 (uma) bandeira para identificar que a residência estava sendo borrifada. Eles não recebiam botas.

O manual foi rigoroso no cumprimento das obrigações e regras impostas aos guardas, mas não há um parágrafo se quer com pelo menos uma orientação ao guardas quanto aos riscos do contato direto com o DDT. No manual consta que os guardas deveriam orientar as pessoas a não se aproximarem no momento da borrifação e manter as criações e animais de estimação distantes. Ou seja, os superiores tinham noção do perigo que o DDT representava para a saúde dos animais dos proprietários das residências, mas não manifestavam qualquer preocupação com a saúde dos homens que tinham a missão de salvar as vidas da população.

O perigo estava presente justamente nos gestos mais repetidos por eles antes de entrarem em ação. Sem saber, na hora de preparar a emulsão, eles expondo seus corpos à doenças crônicas e assinando uma sentença de morte. As contaminações ocorreram em decorrência de inadequadas formas de armazenamentos, transportes, manipulação e aplicação dos inseticidas usados pelos guardas da antiga SUCAM. Entre os inseticidas, o DDT.

Grande parte dessas intoxicações ocorreu devido a orientação que os funcionários recebiam. Eles eram informados por seus chefes que o DDT não causava dano a saúde. Alguns inclusive diziam que os guardas poderiam ater “beber com açúcar” o inseticida que não sentiriam nada.

A atitude irresponsável provocou sequelas irreparáveis no organismo desses servidores, desde problemas neurológicos que ocasionam a perda dos movimentos, até câncer de pele e outras doenças, que os afastaram do trabalho.

Fica o questionamento: E agora o que vão fazer pelos guerreiros de outrora? 

 

 

O ERRO AINDA CONTINUA?

 
Images ilustrativas da internet

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