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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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terça-feira, 29 de maio de 2018

Ministério da Saúde não sabe quantos consultores e bolsistas trabalham no órgão


Publicado em Servido
Em audiência na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP), na manhã de hoje, para tratar da nomeação de excedentes do concurso de 2105, o subsecretário de assuntos administrativos a pasta, Leonardo Rosário, explicou que “desconhece o número de terceirizados (bolsistas e consultores) porque só trabalha com contratos”. A declaração foi imediatamente combatida pela presidente da comissão, deputada Érica Kokai (PT/DF)

Segundo informações da comissão de aprovados, cerca de 50% força de trabalho do Ministério da Saúde é de terceirizados (bolsistas e consultores), apesar de termos de ajustamento de conduta (TAC) do Ministério Público Federal (MF), do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Tribunal de Contas da União (TCU) terem determinado que todos eles devem ser substituídos por concursados. O certame aconteceu, mas, no momento, há 251 aprovados ainda não convocados. O governo alega limitação orçamentária, por conta da lei do teto dos gastos.

Mas os aprovados garantem que “falta vontade política”. O argumento do Ministério do Planejamento é de que o dinheiro para despesas com pessoal, autorizado na Lei Orçamentária Anual (LOA), está completamente comprometido. O concursados apontam que a verba para a contratação deles já está no orçamento. Somente para “Provimetno para cargos funções, inclusive substituição de terceirizados civis” etão reservados R$ 1,653 bilhão.

Em seguida, no item 5.3 da LOA, “Provimento de Cargos Efetivos – Substituição de Terceirizados”, estão mais de R$ 36,886 milhões. Além disso, mesmo que não houvesse essas reservas, não existe, na prática, impedimento real. Os concursados que aguardam nomeação destacam que os consultores e bolsistas – que têm um contrato precário, sem férias e direitos – são contratados de uma outra forma. O dinheiro para pagar a eles vem pela verba destinada à rubrica custeio. Se fosse feito um “remanejamento da natureza das despesas”, esse dinheiro poderia ser usado na contratação dos que aguardam a vaga.

Comissão rejeita proposta que proíbe intimidação do consumidor de serviços públicos


Agência Câmara Notícias     -     28/05/2018

A Comissão de Defesa do Consumidor rejeitou o Projeto de Lei 8295/17, do deputado Heuler Cruvinel (PP-GO), que altera o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) para proibir formas de intimidação do consumidor de serviços públicos.


A proposta acrescenta ao código, entre as práticas abusivas, o ato de “intimidar o consumidor de serviços públicos, mediante avisos, cartazes ou outro meios” que fazem referência ao artigo 331 do Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) – “desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela”, com pena de detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. Conforme o texto, esse ato é criminalizado, com pena de detenção, de um a dois anos, ou multa.


“O desacato existe e é, como todas as demais determinações legais, presumidamente de conhecimento de todos”, disse o relator, deputado Vinicius Carvalho (PRB-SP). “A mera reiteração, nos recintos públicos, de que a desobediência aos servidores que estão no estrito exercício de suas funções públicas constitui ilícito penal, nos termos definidos na lei, não deve corresponder, dentro dos critérios de razoabilidade, a uma conduta criminosa.”


Tramitação


A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Documento Nacional de Identidade será disponibilizado a parlamentares e servidores do Congresso Nacional


Agência Câmara Notícias     -     28/05/2018

Implementado por meio de projeto piloto, o DNI reúne dados do CPF, da certidão de nascimento, da carteira de identidade e do título de eleitor. Expectativa do TSE é disponibilizar o documento para os cidadãos em geral no segundo semestre deste ano


O Documento Nacional de Identidade (DNI) será disponibilizado em projeto piloto, na manhã desta terça-feira (29), para parlamentares e servidores do Congresso Nacional. Os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, participarão da cerimônia no Salão Nobre do Senado Federal, às 11 horas.


Lançado em fevereiro deste ano por meio de uma parceria entre os três poderes, o DNI é válido em todo o território nacional e possibilita a integração com outros documentos como identidade, CPF e título de eleitor. O acesso é feito por aplicativo a ser instalado em um smartphone com Android ou IOS, contendo foto, biometria e número do CPF.


O processo de emissão do documento é considerado seguro e confiável, pois envolve um conjunto de validações biográficas e biométricas a partir de uma base de dados que elimina a possibilidade de duplicidade.


Originado da Lei 13.444/17, que instituiu a Identidade Civil Nacional, o DNI é resultado do trabalho do Comitê Gestor da Identificação Civil Nacional, composto por Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Congresso Nacional, Casa Civil da Presidência da República, Ministério do Planejamento, Conselho Nacional de Justiça e Ministério da Fazenda.


O deputado Julio Lopes (PP-RJ), que representa a Câmara no comitê gestor, afirma que o novo documento trará aos brasileiros facilidade para se relacionar com o Estado e com a iniciativa privada. Lopes foi relator do projeto que deu origem à Lei 13.444/17.


Para o deputado, o DNI é um passo importante em direção à identidade única do cidadão. Lopes destaca que hoje o brasileiro chega a ter até 22 documentos, o que cria um "verdadeiro emaranhado de números" e facilita fraudes. “A ideia é que o novo documento facilite a vida das pessoas. Na hora de votar, por exemplo, o cidadão não vai mais precisar levar o título de eleitor, poderá levar apenas o documento universal, por exemplo.”


Saiba mais


Confira as principais características do Documento Nacional de Identidade:


Segurança


- protegido por senha, não sendo possível gravá-la no aplicativo;


- no caso de extravio do celular, o cidadão pode pedir a desvinculação do documento e solicitar a habilitação em outro celular no ponto de atendimento;


- não há vinculação com o chip do celular, e as informações não ficam na memória do aparelho;


- poderá ser acessado por senha ou por biometria e deve ser solicitado somente pelo cidadão individualmente;


- cada vez que o aplicativo é acessado, é gerado um novo QRcode e disponibilizada a data e o horário da última consulta;


• o QRcode é renovado a cada 5 minutos, o que adiciona um requisito a mais de segurança ao processo: a temporalidade. Com ela é possível saber se o documento apresentado está válido no momento em que é apresentado.


• as informações pessoais dos cidadãos, de acordo com a Lei 13.444/17, não podem, em hipótese alguma, serem comercializadas. Os dados ficarão na base da Identificação Civil Nacional, resguardadas pelo TSE e pelo Serpro.


Acesso


Para ter acesso ao DNI, o cidadão precisará:


- ter realizado o cadastro biométrico no TSE;


- baixar o aplicativo para realização de cadastro prévio e, posteriormente, se dirigir pessoalmente ao cartório eleitoral ou instituição conveniada para certificação e validação das informações.


O comitê gestor do ICN está estudando a viabilização do acesso ao DNI aos brasileiros que residem no exterior.


Benefícios


O DNI tem por objetivo desburocratizar a vida do cidadão e promover melhor controle e gestão das políticas públicas implementadas pelo Estado. Entre os benefícios diretos estão:


- agilidade de atendimento nos serviços públicos e privados;


- prevenção contra a falsificação de documentos; 


- prevenção contra fraudes nos pagamentos de benefícios; 


- comodidade e praticidade, por se tratar de um documento que pode ser acessado pelo celular; 


- facilmente verificável no momento de sua apresentação para outra pessoa, a partir de aplicativos ou serviços compatíveis. Atualmente, tanto o aplicativo do DNI quanto o Lince (aplicativo fornecido pelo Serpro) podem ser utilizados na realização da leitura e verificação do documento, independentemente de quem está realizando a leitura ter o DNI;


- identificação em serviços como check-in de aeroportos, postos de atendimento de saúde, bancos e estabelecimentos que promovem eventos (estádios de futebol e shows);


- fácil atualização do cadastro.

De olho no gasto público – MP 817/2018 pode aumentar em R$ 2,9 bilhões as despesas com a folha de salários

BSPF     -     28/05/2018


A MP 817/2018 (tramita como PLV 7/2018) tem que ser votada hoje no Congresso junto com mais cinco outras que caducam em breve. O objetivo é abrir espaço para a votação da desoneração da folha de pagamento para os empresários. Segundo servidores, trata-se de um imenso trem da alegria para beneficiar servidores públicos dos ex-territórios e é patrocinada, afirmam, pelo senador Romero Jucá). Esse pessoal seria integrado à folha da União, alguns inclusive em carreiras de Estado. O custo extra poderá ficar entre R$ 1 bilhão a R$ 2,9 bilhões


Nessa nova redação, não consta o impacto no Orçamento da União dessa transposição de cargos. Em fevereiro, o Ministério do Planejamento informou que cada servidor de ex-territórios , do total de 4.452, incorporado tem um custo anual de R$ 80 mil, incluindo o 13º salário. O gasto mensal sé de R$ 452,601 milhões, que poderá ser aumentado se forem incluídos mais mais 5.433 com processos já aceitos pelo governo. Outros 25 mil servidores aguardam a análise de processos. Assim, a despesa do governo federal dará um salto de R$ 2,434 bilhões, cinco vezes o gasto atual com eles. Ou seja, mais 18 mil servidores, com impacto de R$ 1 bilhão para as contas públicas.


O artigo 29 da MP 817/2018 prevê que servidores que estejam desempenhando atribuições relacionadas ao planejamento e orçamento e ao controle interno sejam realocados para a carreira de planejamento e orçamento de que trata a Lei nº 8.270, e a carreira de Finanças e Controle de que trata a Lei nº 13.327, conforme a redação abaixo:


“Art. 29. Os servidores de que trata o art. 3º da Emenda Constitucional nº 79, de 27 de maio de 2014, que se encontravam, nos termos do § 2º deste artigo, no desempenho de atribuições de planejamento e orçamento ou no desempenho de atribuições de controle interno nos órgãos e entidades da administração pública estadual direta, autárquica e fundacional, dos ex-Territórios Federais e dos Estados do Amapá, de Roraima e de Rondônia, observados os critérios de escolaridade exigidos em lei, serão enquadrados, respectivamente, nos cargos que compõem a carreira de Planejamento e Orçamento de que trata a Lei nº 8.270, de 17 de dezembro de 1991, e a carreira de Finanças e Controle de que trata a Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016.”


Fonte: Blog do Servidor

Senado rejeita criação de cargos para conselhos de recuperação fiscal


Agência Senado     -     28/05/2018

O Plenário do Senado rejeitou nesta segunda-feira (28) a Medida Provisória 816/2017, que criava três cargos em comissão para compor os conselhos de supervisão dos regimes de recuperação fiscal dos estados e do Distrito Federal, vinculados ao Ministério da Fazenda. A proposta foi severamente criticada pelos senadores e até mesmo a base do governo se opôs a ela.


— Esta medida provisória é importante, mas não a ponto de ter que desunir a casa — observou o senador Romero Jucá (MDB-RR), líder do governo. Ele apontou que a composição dos conselhos seria um passo importante para a assistência fiscal da União aos estados, mas abriu mão da medida diante da resistência dos colegas.


O senador Reguffe (sem partido-DF) abriu a divergência no Plenário. Ele classificou a criação de novos cargos comissionados como uma “piada pronta” e uma “brincadeira com a população” durante uma crise de abastecimento no país, devido à greve dos caminhoneiros.


— O que o país precisa neste momento é reduzir o seu gasto, reduzir a máquina do Estado, se preocupar em ser mais eficiente. Nunca criar mais cargos comissionados. Não dá para aceitar. O governo deveria ter o bom senso de retirar esta medida provisória — protestou.


O impacto orçamentário da medida estava estimado em R$ 252 mil em 2017 – considerando o provimento dos cargos em setembro –, R$ 791 mil em 2018 e 827 mil em 2019. Já tramitam no Congresso Nacional projetos de lei que alteram a Lei Orçamentária Anual (LOA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 prevendo a criação dos cargos.


Conselhos


A proposta serviria para cumprir a Lei Complementar 159/2017, que instituiu o Regime de Recuperação Fiscal para os Estados e o Distrito Federal. Pela lei, os estados em situação de grave crise financeira podem aderir ao regime. Para isso, têm de apresentar um plano de recuperação fiscal, que deverá ser apreciado pelo seu Conselho Supervisor do Regime de Recuperação.


Cada conselho deve ser composto por três membros: um indicado pelo Ministério da Fazenda, um indicado pelo Tribunal de Contas da União e um indicado pelo próprio estado. Segundo os termos da MP 816/2017, um mesmo profissional poderia participar de até três conselhos indicado pelos órgãos federais. Os cargos seriam em regime de dedicação exclusiva.


Os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Cristovam Buarque (PPS-DF) apontaram que não deveria ser preciso criar novos cargos e remunerações para os conselhos – o governo poderia distribuir essas atribuições entre servidores concursados.


— Nós já temos tantos economistas e administradores preparados dentro do Ministério da Fazenda e da Receita Federal que poderiam fazer isso sem serem contemplados com esse gasto — questionou Caiado.


O senador também criticou o governo do presidente Michel Temer. Segundo ele, “o Brasil não admite mais” a permanência de Temer no cargo. O senador Magno Malta (PR-ES) manifestou a mesma opinião, apontando que a criação dos cargos neste momento é “uma loucura de quem perdeu o timing das coisas”.

Senado aprova MP que regulamenta situação de ex-servidores dos territórios

Agência Senado     -     28/05/2018


O Plenário do Senado aprovou nesta segunda-feira (28) o Projeto de Lei de Conversão 7/2018, fruto da Medida Provisória (MP) 817/2018, editada para regulamentar a inclusão de servidores de ex-territórios nos quadros da União. A medida disciplina a transposição aos quadros em extinção da União de servidores, empregados e pessoas cujo vínculo com os ex-territórios possa ser comprovado.


O texto, que segue para sanção presidencial, regulamenta as Emendas Constitucionais 19, 60 e 98 e incorpora o texto de outras leis, revogadas pela MP. São beneficiados servidores ativos ou não dos estados de Amapá, Rondônia e Roraima. Todos os que satisfizerem os requisitos de enquadramento detalhados no projeto e optarem pela inclusão farão parte de um quadro em extinção, cujas vagas terão fim após sua aposentadoria. Esses servidores e empregados poderão ser cedidos pelo governo federal aos governos estaduais e municipais dos ex-territórios.


A redação do projeto é do relator, senador Romero Jucá (MDB-RR), que acatou emendas que incluem cinco novas categorias no processo de transposição. Entretanto, alguns pontos foram aprovados sem a garantia de serem atendidos pela área econômica do governo, explicou Jucá, como, por exemplo, os direitos e vantagens salariais de alguns militares.


— Essa MP é muito importante, não cria cargos, mas estabelece as medidas que devem nortear o Ministério do Planejamento no processo de transição. É uma medida de justiça com os servidores dos territórios — afirmou Jucá.


Debate


O senador Telmário Mota (PTB-RR) lembrou que a situação de indefinição dos servidores dos ex-territórios já se prolonga há quase 30 anos. Ele pediu a aprovação da MP. Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o grande mérito da MP é concluir o processo de transição desses servidores, a seu ver injustiçados por longo tempo. Telmário e Randolfe lembraram o apoio da senadora Ângela Portela (PDT-RR), que não compareceu por não conseguir transporte aéreo de Roraima para Brasília.


A senadora Lídice da Mata (PSB-BA), representando o senador João Capiberibe (PSB-AP), e os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Acir Gurgacz (PDT-RO) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) também defenderam a MP.


Para Ricardo Ferraço (PSDB-ES), porém, a MP não é uma matéria neutra e pode gerar graves consequências orçamentárias. Ele anunciou voto contrário, dizendo que 4.452 cargos serão incorporados ao governo federal, com uma grande elevação orçamentária. Na mesma linha, o senador Reguffe (sem partido-DF) se manifestou contrário à MP, reconhecendo que isso não seria uma "decisão popular". Mas ele disse que não poderia concordar com aumento de gastos do governo neste momento.


Diante da indefinição no Plenário, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, abriu o voto no painel, quando a MP foi confirmada por 48 votos a favor e 11 contrários.


Territórios


Até 1988, os antigos territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima eram administrados diretamente pelo governo federal. Com a Constituição de 1988, os territórios foram extintos e os antigos servidores civis e militares foram incorporados aos novos estados e municípios, em um processo que criou inúmeros conflitos.

Advocacia-Geral demonstra que período de sobreaviso não gera horas de folgas

BSPF     -     28/05/2018


A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) a suspensão de sentença que determinava a concessão do direito a regime de compensação de horas em caso de sobreaviso não acionado. Na atuação, os advogados afastaram o pedido de delegados da Polícia Federal (DPF) no estado do Amazonas que tentavam obter uma hora de folga para cada três horas de sobreaviso.


O pedido foi inicialmente acolhido, mas a Procuradoria da União no Estado do Amazonas (PU-AM), responsável pelo caso, recorreu alegando que sobreaviso não importa efetivo cumprimento da jornada. De acordo com o disposto pela Portaria nº 1.253/2010 da DPF, apenas os servidores efetivamente acionados para exercer atividades fora do horário da jornada normal de trabalho fazem jus à compensação. Além disso, defendeu o órgão da AGU, os policiais federais se sujeitam ao regime de dedicação integral e exclusiva, devendo prevalecer as normas específicas para a categoria.


A procuradoria ainda destacou que o cumprimento da sentença poderia gerar consequências graves à ordem econômica e social, uma vez que a determinação geraria compensações que poderiam levar ao gozo de mais de quatro meses por ano de compensação aos beneficiados, causando prejuízos ao cumprimento das atribuições de competência à Polícia e também danos de difícil reparação ao Erário.


Diante dos argumentos da AGU, o TRF1 acolheu o pedido de suspensão da sentença, pontuando ainda entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que negou pedido semelhante de alteração de regime de compensação diante da possibilidade de sobrecarga do órgão no cumprimento de suas funções.


Referência: processo nº 1000049-32.2018.4.1.3200


Fonte: Assessoria de Imprensa da AGU

segunda-feira, 28 de maio de 2018

CONDSEF / FENADESEF Relatório do Encontro Nacional do Departamento de Saúde e Previdência (DESC)


1. Que a Condsef/Fenadsef e suas filiadas procurar em apresentar alternativas aos 
planos GEAP/CAPSAÚDE;
2. Que as entidades criem mecanismos de reavaliação de critérios adotados pelas 
Agências Reguladoras criadas pelo governo e que somente favorecem o capital;
3. Que os sindicatos façam um levantamento do RH da área administrativa do 
MS/Funasa/Sesai, a fim de ver o quadro atual e qual seria o ideal para solicitar 
a recomposição; 
4. Criar diagnóstico da situação atual das mesas de negociação es tadual e 
fortalecimento das mesmas;
5. Acompanhamento e monitoramento dos processos licitatórios ( sede dos 
núcleos/escritórios) estaduais; 
6. Organizar ocupação do Ministério do Planejamento no dia 31/06/18; 
7. Formar uma comissão responsável por elaborar uma proposta de PCCS das
carreiras da Saúde e Previdência; 
8. Construção de uma proposta de projeto de PCCS para as carreiras da Saúde e 
Previdência; 
9. Levantar como bandeira de lutas dos servidores federais, em sua totalidade, a 
criação dos PCCS no âmbito do Executivo junto à Condsef e às demais Centrais; 
10. Concentrar esforços para reformular políticas de contratação efetiva por 
concurso público de pessoal permanente, com base na legislação vigente e 
projeto de lei no Congresso, cobrando judicialmente do governo tal medida; 
11. Convocar para o segundo semestre de 2018, Encontro Nacional dos Servidores 
da SESAI, conforme aprovado no XII CONCONDSEF; 
12. Elaborar propostas para saúde dos servidores, sobretudo os acometidos de 
intoxicação por uso permanente de inseticida; 👉13. Governo convocar todos os funcionários do Ministério da Saúde e FUNASA, 
ativos e aposentados, que lidaram ou trabalham com inseticidas, para 
realização de exames específicos e periódicos de saúde; 
14. Responsabilizar criminalmente o Estado por omissão criminosa e ação direta de 
atentar contra a vida e saúde dos trabalhadores, quem foram expostos 
diretamente aos efeitos adversos de inseticidas, como o BHC 30% e o DDT, 
altamente danosos à saúde e proibidos há muito tempo em outros países pelo 
alto risco residual. Foi crime! Não forneceram na época XXX, e quando surgiram 
eram inadequados. Não faziam exame periódico de cumulatividade. Não 
ampararam os servidores; 
15. Unificar todas as juntas e SIAISS no âmbito estadual. Justificativa: só poucos 
órgãos conseguem manter o mínimo de t rês profissionais por órgão ou grupo 
de órgão; 
16. Averiguar por que no Maranhão alguns auxiliares de saneamento recebem 
insalubridade e outros não, e também o auxiliar de saneamento não possui 
“CBO”. A própria Funasa promoveu um curso de técnico em saneamento com o 
objetivo de reclassificar os servidores, o que nunca aconteceu. Encaminhar isso 
na mesa de negociação; 
17. Construir o perfil de morbimortalidade (adoece e morre) dos servidores do MS; 
18. Elaborar um diagnóstico dos agravos (doenças) relacionados ao trabalho dos 
servidores do MS; 
19. Implementar nos estados e municípios o protocolo nº 008/11 da Mesa Nacional 
de Negociação Permanente, que institui a Política Nacional de Promoção à 
Saúde do Trabalhador do SUS; 
20. Incorporar os servidores cedidos no SIASS; 
21. Avaliar e requalificar os núcleos SIASS nos estados e criar os núcleos onde não 
tem; 
22. Inclusão na mesa de negociação os planos de autogestão: o repasse de todos os 
aumentos concedidos pela ANS para o per capita (patronal), pois além da 
equivalência de 50% para cada parte, o governo deve entender que tem 
ausência de aumentos salariais. É responsabilidade da administração federal 
bancar com a participação patronal do ônus dos aumentos da ANS; 👉23. Que seja regularizado na CBO (Classificação Brasileira de Ocupação) documento 
que retrata a realidade das profissões no mercado de trabalho brasileiro. A 
função de microscopistas, profissionais que já existem há mais de 20 anos, 
tanto na esfera federal, estadual e municipal, com capacitação técnica para 
vários diagnósticos laboratoriais, como malária, Doença de Chagas, TB, 
leishmaniose e hanseníase. Porém, não há direitos trabalhistas por não terem 
regulamentação no Ministério do Trabalho e nem constar como ocupação na 
CBO o cargo de microscopista. Só no Estado do Amazonas há 916 
microscopistas não indígenas e 154 microscopistas indígenas. 
24. Discussão para implementação de planos de saúde alternativos para os 
servidores públicos; 
25. Incluir a discussão sobre a suspensão da migração da aposentadoria pela EC 41 
para a EC 47;
26. Criação e estruturação da carreira de Saneamento Básico e Saúde Ambiental; 
27. Reestruturação da Carreira, com gratificação de qualificação; 
28. Reajuste da GACEN pelo INPC anual e extensão para os servidores que ficaram 
excluídos; 
29. Criação da gratificação indigenista para servidores da SESAI.
Ubaldo Santana
Coordenador Geral do Núcleo Nordestes- SINTSEF/Bahia
Membro do DESC – CONDSEF/FENADSEF

Funcionalismo: Corporações na política

BSPF     -     27/05/2018



Tão importante quanto a eleição do próximo presidente da República é a escolha dos parlamentares que renovarão a Câmara dos Deputados e o Senado. 


Não são pequenos os desafios que se impõem à próxima legislatura e os eleitores devem prestar muita atenção ao histórico e à agenda que os candidatos a cargos no Poder Legislativo pretendem levar para o Congresso Nacional.


Causa estranheza o recente lançamento da "Frente da PF", movimento que pretende lançar 29 candidaturas ligadas à Polícia Federal (PF) para disputar as eleições legislativas de 2018, tanto no plano federal como no estadual. Atribui-se a iniciativa a um apelo positivo que a Operação Lava Jato exerceria sobre os eleitores.


O nome mais conhecido no rol de candidatos da "Frente da PF" é Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), escrivão da PF que foi eleito deputado federal na esteira do sucesso de seu pai, Jair Bolsonaro. Eduardo concorrerá à reeleição.


A priori, uma vez preenchidos os critérios de elegibilidade definidos pela Constituição e pela lei eleitoral, nada obsta que qualquer cidadão lance seu nome e suas ideias ao escrutínio da sociedade. Isso não impede, no entanto, que os cidadãos sejam alertados quanto aos riscos que certas candidaturas podem representar para o País. Candidaturas ligadas a corporações de Estado podem ser nocivas porque não será fácil dissociar os interesses das categorias que representam dos interesses da Nação. E nem sempre eles andam juntos. Não é à toa que, desde a "Polaca" de 1937, a organização política nacional repele a representação classista.



A sociedade brasileira foi de tal forma dividida ao longo dos pouco mais de 13 anos de lulopetismo que parte dela mal se vê, hoje, como "nação" na acepção clássica da palavra, ou seja, um conjunto de indivíduos que reconhecem um passado formador comum e comungam das mesmas aspirações em relação ao futuro. A próxima legislatura haverá de lidar com projetos que ajudem a reconstruir as pontes derrubadas pela cisão patrocinada pelo PT.


As contas públicas foram de tal forma desrespeitadas pela presidente cassada Dilma Rousseff que a recuperação fiscal do País irá demandar o esforço de, pelo menos, mais uma geração de brasileiros para voltar ao patamar anterior ao desastre de seu governo. A próxima legislatura terá sob sua responsabilidade projetos de suma importância para a reconstrução econômica do Brasil e para a criação de um ambiente seguro para investimentos, geração de empregos e de renda, retomando os tão sonhado crescimento econômico e desenvolvimento social.


Alguns desses projetos, embora absolutamente indispensáveis e inadiáveis, são bastante impopulares. É o caso da reforma da Previdência, da qual tanto o Executivo como o Legislativo não poderão se desvencilhar em 2019, sob pena de levar o País ao colapso.


Cabe questionar se essas tais "frentes" de representantes de corporações de Estado - há também as candidaturas de membros do Ministério Público (MP) - estarão empenhadas em legislar em prol das necessidades do País. Não custa lembrar que a mencionada reforma da Previdência sofreu forte resistência das corporações de servidores, já que, entre outros objetivos, ela se presta a acabar com muitos dos privilégios que criaram duas categorias diferentes de cidadãos brasileiros.


É evidente que a viabilidade de candidaturas políticas ligadas à PF ou ao MP está ligada ao anseio da sociedade em ver debelados, de uma vez por todas, os males da corrupção e da impunidade. Mas a pauta do combate à corrupção não deve se impor sobre outros tópicos da longa agenda de projetos nacionais com a qual o Congresso deve lidar. Mesmo porque tal combate é feito pelos órgãos de cumprimento da lei.


O Estado brasileiro não pode continuar refém dos interesses das corporações de servidores públicos. A sociedade tem no Congresso o locus para a defesa de seus interesses, acima de todos os outros. Lá devem prevalecer os interesses dos cidadãos que não fazem parte da estrutura do Estado.


Fonte: O Estado de S. Paulo

Temer autoriza servidores públicos a conduzirem caminhões para desbloquear vias

BSPF     -     27/05/2018


O presidente Michel Temer assinou neste sábado (26) um decreto que autoriza as Forças Armadas e autoridades envolvidas nas ações de desbloqueio de rodovias a requisitarem servidores públicos para conduzirem os caminhões de grevistas.


A medida chancelada por Temer prevê que funcionários públicos e militares das Forças Armadas com habilitação para dirigir caminhões poderão assumir a condução de veículos que estão parados devido à greve dos caminhoneiros – que entrou hoje em seu sexto dia.


O decreto assinado nesta tarde se soma a uma série de investidas do governo para encerrar a paralisação que provocou crise de desabastecimento e afetou diversos serviços em todo o País ao longo da semana. Ainda nessa sexta-feira (25), diante do descumprimento do acordo firmado entre o governo e lideranças de caminhoneiros pela suspensão da greve por 15 dias, Temer convocou as Forças Armadas e forças federais de segurança para liberar rodovias interditadas pelos grevistas.


A cúpula do governo esteve reunida neste sábado em Brasília para discutir os próximos passos a serem dados e o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, anunciou que a União passou a aplicar multa de R$ 100 mil por hora para as transportadoras engajadas na paralisação dos caminhoneiros. Marun informou também que o governo tem "convicção" de que há locaute – prática criminosa – e que a Polícia Federal já pediu a prisão de pessoas envolvidas com a greve.


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) já aplicou um total de 349 multas por obstrução de via desde a última terça-feira (22). As punições, somadas, chegam à cifra de R$ 1,7 milhão. Entidades como a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCam) e a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) disseram, no entanto, não terem sido notificadas sobre essas multas, conforme informou a Agência Brasil.


Governo alerta para consequências da greve na área da saúde


Uma nova reunião do governo foi convocada para o fim desta tarde para discutir o balanço das ações colocadas em prática. O Planalto passou a investir num tema caro à população para tentar desmobilizar os caminhoneiros que seguem em greve: a saúde. O tema foi abordado por Marun em pronunciamento feito ao meio-dia e passou a estampar mensagens nas redes sociais oficiais do governo.


De acordo com o Planalto, a greve e bloqueios de rodovias impossibilitou a entrega de equipamentos de uso contínuo para pacientes crônicos, transplantados, oncológicos e antirretrovirais no Rio Grande do Sul.


"Prejuízos financeiros o País até recupera, mas não podemos deixar as pessoas morrerem. A paralisação das estradas afeta o funcionamento de serviços de saúde. Já há relatos de cancelamento de cirurgias eletivas, riscos na realização de transplantes e restrições de atendimento nas unidades de saúde", escreveu o governo no perfil do Planalto no Twitter.


"Algumas áreas do Brasil dependem do transporte aéreo para realização de cirurgias de transplante de órgãos. A falta de combustível para aviões afeta os procedimentos – fundamentais para salvar vidas – na região Norte. Os profissionais de saúde não conseguem chegar aos postos de trabalho, tanto pela falta de combustível em veículos próprios, quanto pelos bloqueios nas vias e rodovias e das limitações dos transportes públicos", reforçou.


Fonte: Último Segundo - IG

Greve dos analistas-tributários paralisa atividades da Receita Federal por mais uma semana

BSPF     -     26/05/2018


Os analistas-tributários da Receita Federal do Brasil vão ampliar a greve na próxima semana. Serão mais cinco dias de paralisação, do dia 28 de maio a 1º de junho. Nesses cinco dias, cerca de 7 mil profissionais em funções essenciais para o Estado exigirão o cumprimento integral do acordo salarial da categoria, assinado com o governo em março de 2016. Estão no terceiro mês de movimento, ou quase 30 dias de paralisações. Diversos serviços são suspensos nas unidades do órgão em todo o Brasil


Nessa próxima semana não haverá atendimento aos contribuintes; emissão de certidões negativas e de regularidade; restituição e compensação; inscrições e alterações cadastrais; regularização de débitos e pendências; orientação aos contribuintes; parcelamento de débitos; revisões de declarações; análise de processos de cobrança; atendimentos a demandas e respostas a ofícios de outros órgãos, entre outras atividades. Já nas unidades aduaneiras ficam suspensos os serviços da Zona Primária (portos, aeroportos e postos de fronteira), nos serviços das alfândegas e inspetorias, como despachos de exportação, verificação de mercadorias, trânsito aduaneiro, embarque de suprimentos, operações especiais de vigilância e repressão, verificação física de bagagens, entre outros.


O presidente do Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita), Geraldo Seixas, esclarece que a greve tem sido acirrada a cada semana diante da demora do governo em regulamentar por decreto o bônus de eficiência e produtividade da carreira tributária e aduaneira, aprovado em lei em 2017. Geraldo Seixas reforça ainda que a gratificação está amparada no cumprimento de metas de eficiência institucional da Receita. “Esgotamos todas as vias de diálogo junto ao governo, e a greve é a nossa única alternativa para exigir respeito aos direitos da categoria. O acordo salarial da carreira é discutido exaustivamente há mais de três anos e já foi aprovado em lei, no ano passado. Dependemos apenas da emissão do decreto e a morosidade do governo é injustificável”, explica Seixas.


O ônus foi amplamente debatido no Congresso Nacional e junto aos ministérios da Fazenda e Planejamento. A gratificação foi aprovada na Lei nº 13.464, de 10 de julho de 2017 e, desde então, os Analistas-Tributários aguardam a sua regulamentação.


Segundo o presidente do Sindireceita, a postura do governo federal tem causado prejuízos não somente à Receita Federal, mas aos contribuintes e ao país. “A Receita Federal é um órgão de extrema importância para o Brasil e, especialmente, para o enfrentamento ao atual cenário de crise econômica que vivemos. Desejamos que o acordo seja cumprido em sua integralidade, para que o órgão possa retornar à sua normalidade e contribuir ainda mais para a saída desta grave crise. O nosso movimento não prejudicará a atuação em ações fundamentais para o país, como a Operação Lava-Jato. A greve é um direito legítimo dos trabalhadores e seguiremos em nosso movimento até que o governo cumpra com o acordo assinado”, afirma.


Fonte: Blog do Servidor

Inclusão dos servidores dos ex-territórios


BSPF     -     26/05/2018

A Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira, a Medida Provisória 817/2017, que fixa condições para a inclusão dos servidores dos ex-territórios de Rondônia, Roraima e Amapá nos quadros da União. A medida regulamenta três emendas constitucionais (60, de 2009; 79, de 2014; e 98, de 2017), que tratam da transposição desses servidores. Com isso, serão contemplados os funcionários ativos ou não desses estados.


Fonte: O Dia

Ministério das Cidades fixa forma de organização do Sistema de Gestão de Documentos


BSPF     -     26/05/2018

A gestão de documentos nos órgãos públicos, além de representar uma necessidade de formalização de procedimentos, auxilia a gestão pública em casos de busca de informações e formação de arquivo de dados. Em um período de avanços tecnológicos, a gestão dos documentos se torna ainda mais importante, devendo os órgãos manter sistemas racionais de gestão de dados.


Como forma de concentrar as ações de gestão de documentos, o Ministério das Cidades decidiu reconstituir a Subcomissão de Coordenação do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo – SC-SIGA. A reinstituição do órgão atende à necessidade de suporte aos processos decisórios do órgão e resposta às solicitações de acesso à informação. Entre as atribuições da subcomissão, destacam-se:


I – propor políticas, diretrizes e normas relativas à gestão da informação e documentação a serem implantadas em conformidade com as normas vigentes no âmbito da Administração Pública federal;


II – implantar, integrar, coordenar e controlar as atividades de gestão da informação e documentação, em conformidade com as normas aprovadas pelo Órgão Central do SIGA e em harmonia com as normas dos demais sistemas administrativos do Poder Executivo Federal, os padrões e melhores práticas de gestão da informação e documentação e as determinações dos órgãos de controle;


[…]


IV – promover a preservação da memória institucional;


[…]


IX – garantir ao cidadão, aos órgãos e às entidades da Administração Pública, de forma ágil e segura, o acesso aos documentos de arquivo e às informações neles contidas, resguardados os aspectos de sigilo e as restrições administrativas ou legais;¹


A portaria deixa claro que os desdobramentos das diretrizes quanto à elaboração dos atos normativos ou ordinatórios que tratam da gestão da informação e documentação são de competência privativa da Secretaria Executiva do Ministério das Cidades, por meio da Subcomissão de Coordenação do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo – SC-SIGA. Em suas ações, a subcomissão receberá o apoio integral do Ministério das Cidades.


Por meio da delegação de competência estabelecida com a reconstituição do órgão para gestão de documentos, o Ministério das Cidades atende aos ditames da Política de Governança Digital estabelecida no Decreto nº 8.638, de 15 de janeiro de 2016, além de garantir maior rapidez e objetividade às decisões, conforme prevê o Decreto-Lei nº 200/1967.


A portaria trata, ainda, da composição da subcomissão, nomeando os representantes da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração, da Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU; e da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A – TRENSURB, que comporão o colegiado. As reuniões ordinárias e extraordinárias serão realizadas, preferencialmente, em modo presencial na sede do Ministério das Cidades. Eventualmente, poderão ser realizadas reuniões virtuais, com apoio de recursos tecnológicos para transmissão audiovisual simultânea.


¹ MINISTÉRIO DAS CIDADES. Portaria nº 341, de 22 de maio de 2018. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 maio 2018. Seção 1, p. 36.


Por J. U. Jacoby Fernandes


Fonte: Canal Aberto Brasil

Processo administrativo não pode ser empecilho para aposentadoria

BSPF     -     26/05/2018


O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) manteve, na última semana, sentença que concedeu a uma servidora pública a aposentadoria voluntária, mesmo com ela respondendo Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por falta grave. Segunda a decisão da 4ª Turma, inexiste prejuízo ao Poder Público visto que o PAD deverá continuar.


A mulher exercia o cargo de auditora fiscal da Receita Federal do Brasil há quinze anos. Ela solicitou aposentadoria voluntária em julho de 2017. No entanto, o pedido foi indeferido, pois a auditora respondia um PAD.


A servidora alega que o PAD sequer está na fase da apresentação de defesa prévia, extrapolando totalmente os 140 dias de conclusão previstos em lei, e ainda disse que não é razoável que fique indefinidamente à mercê da conclusão do PAD para que possa se aposentar voluntariamente.


Ela então ajuizou mandado de segurança na 5ª Vara Federal de Curitiba contra a Superintendência de Administração do Paraná (SAMF/PR) e a União para que fosse deferido o pedido de aposentadoria voluntária. A segurança foi concedida para a autora. A União recorreu ao tribunal pedindo a reforma da sentença.


Segundo o relator do caso, desembargador federal Luis Alberto d´Azevedo Aurvalle, “inexiste prejuízo ao Poder Público se, após examinado e deferido o pedido de aposentadoria, concluir o procedimento administrativo pela responsabilidade grave do servidor, pois, nesse caso, fica o autor sujeito à regra prevista no artigo 134 da Lei nº 8.112/90, segundo a qual 'será cassada a aposentadoria ou disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com demissão”.


Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF4

Responsável pelos parques nacionais, ICMBio deve ser entregue a dirigente partidário sem experiência ambiental

Congresso em Foco     -     26/05/2018


A escolha do novo presidente do órgão federal responsável pela preservação dos parques nacionais abriu um foco de incêndio no Ministério de Meio Ambiente. Servidores de diversas unidades da pasta, em várias partes do país, fazem protestos públicos para barrar a indicação de um dirigente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) à presidência do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Dezenas de funcionários entregaram nesta sexta-feira (25) um manifesto ao secretário-executivo interino do Meio Ambiente, Romeu Mendes, contra o loteamento político do instituto.


O indicado pelo Pros para comandar o ICMBio é o diretor da Fundação da Ordem Social, do Pros, Cairo Tavares, sócio de uma empresa de comércio varejista de bebidas em Valparaíso de Goiás, a cerca de 40 km de Brasília. Aos 31 anos, Cairo é formado em Ciência Política e nunca exerceu qualquer função relacionada ao meio ambiente. Mesmo assim, ele se apresentou nessa quinta-feira a dirigentes do órgão como novo presidente, conforme relato de funcionários. A nomeação, porém, ainda não foi publicada no Diário Oficial da União.


Em vários parques nacionais do país, como o da Tijuca, no Rio, e o do Iguaçu, no Paraná, servidores interromperam por alguns minutos o atendimento para alertar os visitantes sobre o loteamento político do Instituto Chico Mendes. Novas manifestações estão previstas para ocorrer, neste fim de semana, no Parque Nacional de Brasília.


O ICMBio cuida de 333 unidades de conservação que abrangem 9% do território e 24% do mar territorial do país. “Como você reagiria se para a presidência do Banco Central fosse nomeado um indicado político sem NENHUMA experiência em economia? Ou se para técnico da seleção brasileira de futebol, fosse indicado um jovem político que nada entende sobre o assunto?”, questionam os servidores no manifesto entregue ao ministério.


“Pois foi assim, com total assombro, surpresa e revolta que fomos surpreendidos hoje com a indicação de um nome meramente político, sem NENHUMA formação profissional ou qualquer experiência sobre meio ambiente para a presidência do ICMBio”, emendam.


O loteamento político na área ambiental não se restringe ao ICMBio nem ao comando federal, afirma Denis Rivas, um dos coordenadores do movimento e vice-presidente da Associação Nacional dos Servidores Ambientais (Ascema). “Não há nesse caso uma pauta salarial envolvida, é o compromisso com a conservação do meio ambiente que move todas essas pessoas. Todas estão indignadas. Há superintendentes regionais nomeados politicamente com poder de inviabilizar fiscalização no país inteiro”, critica.


Segundo ele, a distribuição política dos cargos faz parte do “toma lá, dá cá” do governo para obter apoio de parlamentares da bancada ruralista e partidos aliados no Congresso. Caso se confirme a indicação do Pros, esta será a primeira vez que um não ambientalista comandará o órgão.


“Todos os presidentes do ICMBio até hoje eram pessoas com notório saber ambiental e historicamente eram ligados ao setor. Queremos a indicação de alguém com o mínimo de conhecimento para colaborar com o movimento ambientalista e as políticas do instituto”, afirma Cleberson Zavaski, servidor do órgão que organizou um abaixo-assinado contra o rateio político e partidário dos órgãos ambientais.


Até às 17h desta sexta-feira mais de 20 mil pessoas haviam assinado o manifesto digital. O objetivo dele é reunir 35 mil assinaturas para que o documento seja entregue ao presidente da República e outros dirigentes e representantes da sociedade civil.


Procurado, Cairo ainda não respondeu o contato da reportagem. O presidente da Fundação da Ordem Social, do Pros, Felipe Espírito Santo, diz que o cientista político não foi indicado pelo presidente, mas por consenso dentro do partido e da bancada. Segundo ele, Cairo tem conhecimento de gestão por fazer mestrado em administração pública e surpreenderá as expectativas.


Esta é a segunda tentativa do governo federal de emplacar um dirigente do Pros no ICMBio. Na semana passada, depois de protestos dos servidores, foi descartada a primeira indicação da legenda, o vice-presidente nacional, Moacir Bicalho. A presidência do instituto está vaga desde o último dia 12, quando o oceanógrafo Ricardo Soavinski foi para a Sanepar, companhia de saneamento do Parará. O ICMBio entrou na mira de dirigentes partidários apenas nos últimos meses. No início de maio, o Congresso concluiu a votação de uma medida provisória que prevê uma injeção de até R$ 1,4 bilhão aos cofres do instituto.


Veja a íntegra da carta entregue por servidores ao Ministério do Meio Ambiente contra a indicação de Cairo para a presidência do ICMBio:


“Como você reagiria se para a presidência do Banco Central fosse nomeado um indicado político sem NENHUMA experiência em economia?


Ou se para técnico da seleção brasileira de futebol, fosse indicado um jovem político que nada entende sobre o assunto?


Pois foi assim, com total assombro, surpresa e revolta que fomos supreendidos hoje com a indicação de um nome meramente político, sem NENHUMA formação profissional ou qualquer experiência sobre meio ambiente para a presidência do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio.


Após a entrega política de algumas Coordenações Regionais e chefias de Unidades de Conservação do Instituto Chico Mendes, desta vez o Governo Federal pretende nomear para a presidência do ICMBio um apadrinhado político, o senhor Cairo Tavares de Souza, pertencente ao PROS, para a presidência do ICMBio.


O indicado a presidente do Instituto é diretor da Fundação Ordem Social, ligada ao PROS e sócio de uma empresa de comércio varejista de bebidas em Valparaíso de Goiás.


Inacreditavelmente não consta que tenha QUALQUER experiência em gestão socioambiental.


O ICMBio é responsável pela gestão de 333 Unidades de Conservação que correspondem a 9 % do território continental e 24% do território marinho, bem como a coordenação e implementação de estratégias para as espécies ameaçadas de extinção.


Uma missão como esta não pode ser entregue a dirigentes sem experiência na área socioambiental, por mera conveniência política.


O Instituto Chico Mendes tem em seus quadros profissionais concursados, capacitados, qualificados, que vem atuando de forma comprometida, sempre dentro da legalidade, garantindo uma gestão transparente, ética, e voltada à execução da política ambiental pública e aos direitos garantidos na Constituição, de manutenção do equilíbrio ecológico do meio ambiente, bem de uso comum do povo, dentro de suas atribuições.


Desde sua criação, sempre foi presidido por profissionais com experiência na área socioambiental, imbuídos da missão institucional do órgão que trouxeram grandes conquistas na sua capacidade de atuação, como poder executivo, na implementação da legislação ambiental vigente.


Em um contexto de imensa fragilidade das políticas públicas, a possibilidade da nomeação do Sr. Cairo Tavares coloca em risco o bom desempenho da missão institucional do ICMBio.


Diante do exposto, os servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade repudiam veementemente a possibilidade de nomeação do Sr. Cairo Tavares como Presidente deste Instituto, ou de qualquer outra nomeação baseada em interesses políticos contraditórios ao interesse público e à missão do ICMBio.


Chamamos a sociedade civil a se unir a esta luta, em prol da proteção do patrimônio natural e promoção do desenvolvimento socioambiental. Não passarão!
#Nãoaoretrocessoambiental!”