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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Lições da greve dos servidores federais


Lições da greve dos servidores federais

Zé Maria 
Congresso em Foco     -     10/09/2012




“A greve impôs uma derrota política importante ao governo. Mostrou que é o descaso que caracteriza a atitude do governo para com a educação, a saúde, e os serviços públicos”

Estamos chegando ao final da maior greve no serviço público federal, pelo menos desde 2003. Foram mais de três meses de paralisação que, tendo como núcleo central os professores federais, estendeu-se para dezenas de outros segmentos, criando um ar de greve geral do funcionalismo. Registre-se a atitude aguerrida dos estudantes das universidades que também paralisaram suas atividades, apoiando os trabalhadores e apresentando suas próprias reivindicações.

No momento em que escrevo este artigo, a maioria dos setores já voltou ao trabalho e os comandos de greve dos professores das universidades e institutos federais discutem com a categoria o retorno ao trabalho ou a continuidade da greve no setor.

As concessões feitas pelo governo ficaram muito aquém do que era a reivindicação dos grevistas. Os mais de 10 bilhões de reais ao ano, conquistados no orçamento dos próximos três anos para melhorar o salário dos servidores são uma conquista, sem dúvida. Mas é preciso registrar que, para muitos setores, o reajuste conquistado nem sequer repõe a perda inflacionária do período considerado – 2011 a 2015. No caso dos professores federais, a situação é ainda mais grave.

O governo quer promover um verdadeiro desmonte do plano de carreira dos docentes, impondo critérios que reforçam o conceito produtivista na educação, como se educar fosse uma mercadoria qualquer. Um verdadeiro crime contra a educação pública, que levou o setor a não assinar acordo com o governo e seguir a luta para impedir que este descalabro venha a se concretizar.

Assim, vemos que o movimento no seu conjunto, por muito forte que tenha sido – e o foi – não teve forças para impor ao governo o atendimento pleno de suas reivindicações. O que, sim, valoriza a conquista alcançada é o contexto em que ela se deu: a situação em que ocorreu a greve estava marcada pela ofensiva do governo no Congresso Nacional para aprovar um projeto de lei que congelaria o salário dos servidores por dez anos.

O resultado da greve, visto por esta ótica, expressa o profundo descompromisso do governo Dilma com o serviço público e com a valorização dos servidores. O argumento da falta de recursos não resiste a cinco minutos de leitura de qualquer órgão da grande imprensa. Encontram-se ali profusões de notícias sobre o repasse de recursos públicos para grandes grupos industriais, que já ultrapassou em muito a marca dos 100 bilhões de reais (redução do IPI, desoneração da folha de salários, financiamento com juros de “pai para filho” do BNDES, etc). Só para os bancos e grandes especuladores está previsto, no orçamento deste ano, o repasse de cerca de um trilhão de reais como pagamento da dívida pública.

E nada disso se destina a garantir o emprego dos trabalhadores do setor privado, como reza a cantilena oficial. Fosse o caso de garantir o emprego neste setor – que, aliás, segue demitindo e muito –, o que deveria ser feito é a adoção pelo governo de uma medida legal que impedisse as demissões, por um período determinado que seja. O governo dispõe de condições políticas e de instrumentos jurídicos para fazê-lo. Falta vontade política. Como faltou vontade política também para dialogar com os servidores, para ouvir as reivindicações da categoria. Sobrou arrogância e truculência com determinação de desconto dos dias parados, medidas autorizando a substituição de grevistas, etc.

Mas seria um equivoco muito grande se a análise desta greve e suas consequências ficassem nesta primeira leitura superficial da questão.

A greve impôs uma derrota política importante ao governo. Afrontou a propaganda oficial – que reza que a prioridade do governo é o povo – e conseguiu estabelecer um diálogo com amplos setores da população. Mostrou que, na verdade, é o descaso que caracteriza a atitude deste governo para com a educação, a saúde, e os serviços públicos que são tão necessários ao povo brasileiro.

Que sua rapidez e determinação expressas no socorro às empresas e na garantia do lucro dos bancos é tudo que falta quando o caso é de dialogar com os trabalhadores e atender suas reivindicações. Esse feito político gerou um desgaste grande no governo – vide pesquisas de opinião sobre o governo Dilma publicadas semana passada – e foi o que o obrigou a negociar com os grevistas e atender, ainda que muito parcialmente, suas reivindicações. É certo que o que foi concedido não era o que os servidores queriam. Mas tampouco era o que o governo queria dar.

Assim, a greve dos servidores obteve uma vitória política importante. Contribuiu para desgastar, desmistificar a propaganda oficial com que o governo busca sistematicamente enganar o povo brasileiro. Enfraquece o governo para os próximos embates.

Mas, para dentro do movimento é que vamos encontrar conseqüências ainda mais importantes. Qualquer trabalhador com mediana experiência de vida sabe que o recurso à greve é importante para pressionar seu empregador a atender suas reivindicações. Esta convicção vinha se enfraquecendo em setores da categoria. Foram muitas derrotas sofridas frente aos governos do PT nos últimos anos.

Em muitos momentos, nem negociação houve. Esta greve muda radicalmente este cenário. O governo começou, em maio, dizendo que não haveria negociação nem concessão a nenhum setor, que cortaria o ponto dos grevistas. Depois, foi obrigado a anunciar que daria aumento aos professores federais e aos militares. Terminou como vimos. Grande parte do segredo desse resultado – além da forte disposição de luta dos servidores – foi a unidade construída entre as várias organizações que possibilitou a unificação da greve no tempo, em que pese as diferentes pautas de cada setor.

Esta conclusão é muito importante. Primeiro, porque vai ser referência e vai animar a construção das lutas futuras do funcionalismo federal. Em segundo lugar, porque mostra o enfraquecimento, entre as organizações dos servidores federais, da influência da central sindical que, antes, era quase que completamente hegemônica no setor – a CUT. Esta central, durante todos estes anos, desde a posse de Lula em 2003, foi e segue sendo um instrumento do governo para desarticular e fragmentar a luta do funcionalismo, tornando-o presa fácil das políticas do governo do PT. Não há como olhar para esta greve sem ver que isto está mudando.

Tudo isso deve alentar a continuidade do esforço para a construção da unidade para a luta, que tem contado inclusive com entidades cutistas, pois mostra que é possível vencer obstáculos que antes pareciam intransponíveis. E deve levar ao fortalecimento da perspectiva de construção de uma alternativa de organização de todos os trabalhadores brasileiros, que preserve sua independência frente aos governos e aos patrões.

E há ainda um terceiro fator a reforçar a importância das lições da greve do funcionalismo. O exemplo dado necessariamente se incorpora ao imaginário dos demais trabalhadores brasileiros. E muitos deles estão vindo aí. Está começando a campanha salarial dos metalúrgicos de alguns estados, como São Paulo e Minas Gerais, dos bancários em todo o país, dos petroleiros, dos trabalhadores dos Correios, a luta contra as demissões nas montadoras de veículos, as lutas dos movimentos populares por moradia, contra os despejos… O segundo semestre, para alem das eleições, promete.


Zé Maria : Presidente nacional do PSTU, é dirigente sindical metalúrgico e integra a Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.

Chaguinhas candidato a Vereador para Ji Parana ro.

Responsabilidade  Social 

domingo, 9 de setembro de 2012

Convenção da OIT que regulamenta greve no setor público emperra no governo


Convenção da OIT que regulamenta greve no setor público emperra no governo


Sarah
Fernandes

Rede
Brasil Atual     -     09/09/2012





Prazo
de dois anos para governo criar lei que assegure direito de greve e negociação
para o funcionalismo está perto do fim e a discussão não avança


São
Paulo – A recente greve dos servidores federais e as dificuldades de negociação
com o governo reacenderam um debate recorrente entre entidades trabalhistas: a
necessidade de assegurar em lei o direito a greve e a negociações coletivas no
setor público.


Apesar
de o direito ser garantido pela Constituição Federal e pela Convenção 151 da
Organização Internacional do Trabalho (OIT), já promulgada pelo Congresso
Nacional, a discussão está, desde 2010, circunscrita a grupos de trabalho no
Ministério do Planejamento e na Casa Civil, que não chegam a um
consenso.


Tendo
como um de seus principais objetivos garantir “processos que permitam a
negociação das condições de trabalho entre as autoridades públicas interessadas
e as organizações de trabalhadores da função pública”, a Convenção 151 foi
aprovada em 2010 pelo Congresso Nacional e sancionada no mesmo ano pelo então
presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.


A
partir daí, parlamentares teriam o prazo de dois anos para elaborar uma lei que,
atendendo às especificidades do país, garantisse o direito a negociações e
greves para os servidores públicos. Restando quatro meses para o fim do prazo, o
projeto de lei ainda está distante de sair do papel, de acordo com o diretor de
política salarial da Confederação dos Servidores Públicos, Lineu Mazzano.


“Foi
criado um grupo de trabalho no Ministério do Planejamento e na Casa Civil, mas
não se chega a um consenso sobre as minutas das discussões e assim o governo não
encaminha”, afirma. “O governo parece não ter interesse em dar continuidade ao
processo porque com a lei estaria obrigado a negociar.”


O
Ministério do Planejamento confirmou, por meio da assessoria de imprensa, que o
grupo de trabalho está parado devido a “desentendimento internos, principalmente
dos sindicatos participantes”. De acordo com a equipe de comunicação do órgão,
as reuniões devem ser retomadas neste mês ou em outubro.


O
secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Manoel
Messias Melo, afirmou na quarta-feira (5), durante audiência pública no Senado,
que há um trabalho para avançar com um projeto de lei que regulamente o direito
de greve no serviço público. Mas Messias não expôs qual a visão do Executivo, e
ouviu críticas sobre o Projeto de Lei 710, de 2011, de autoria do senador
Aloysio Nunes (PSDB-SP), que restringe as possibilidades dos
trabalhadores.


Segundo
o secretário, além de seu ministério, devem se reunir em breve representantes do
Planejamento e da Secretaria Geral da Presidência. "Há a vontade e a intenção de
reunir nos próximos dias esses três ministérios para retomar o debate partindo
da busca de um consenso interno do governo e do diálogo com as centrais
sindicais."


Faz
de conta

Para
Mazzano, as mais de 40 reuniões que o Ministério do Planejamento afirmou ter
feito com os servidores federais na greve dos últimos dois meses não tinham
poder de tomada de decisão e se tornaram um “empurra-empurra”. “Depois disso, o
governo apresentou um reajuste de 15,8%, se fechou para outras negociações e
ameaçou cortar o ponto. A legislação poderia impedir isso.”


A
economista do Dieese Regina Camargo concorda. “Para um governo com histórico de
lutas pelos trabalhadores ficaria mal não negociar, por isso as reuniões. Mas um
governo mais autoritário pode se negar. Como não é uma lei, o Executivo negocia
se quiser.”


É
o que ocorre na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), onde os
professores estão em greve há dois meses. Com o mote “Negocia, Cabral!”,
professores e técnicos administrativos tentam uma reunião com o governador
Sérgio Cabral (PMDB) para debater reajuste salarial e reformulação do plano de
carreira, principais reivindicações das categorias.


“Até
agora o governo no estado se nega a nos receber. Eles não deram nenhuma
justificativa, apenas afirmaram que estão encaminhando e que não vêem mais como
resolver essa questão”, afirma o coordenador geral do Sindicato dos
Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do RJ, Alberto
Mendes.


Do
começo para o fim


Sem
o direito de greve garantido em lei, os funcionários públicos seguem o caminho
contrário do que ocorre no setor privado. “Eles têm de fazer greve para
conseguir abrir as negociações, diferente das empresas onde você tenta uma série
de conversas e usa a greve como um último recurso de pressão”, afirma Regina, do
Dieese. “Isso é um processo oneroso para o Estado, que muitas vezes impacta no
cidadão e que podia ser amenizado com a abertura de
negociações.”


Para
o diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal
(Condsef), Pedro Armengol, a situação atual restringe os direitos dos
funcionários públicos. “Os trabalhadores celetistas têm assegurado o direito a
greve a negociação. Isso é fundamental porque é a única forma de melhorar as
condições de trabalho.”



Servidor federal: governo vai aumentar participação no plano de saúde em 2013

Servidor federal: governo vai aumentar participação no plano de saúde em 2013

Djalma Oliveira
Tamanho do textoAAA
Em janeiro de 2013, a União vai alterar o valor de sua participação no custeio do plano de saúde dos servidores federais. Os valores terão reajustes entre 15% e 30%. Além disso, o número de faixas etárias vai aumentar de cinco para dez.
Com as alterações, o piso da participação do governo federal passará de R$ 72 para R$ 82,83. O teto será elevado de R$ 129 para R$ 167,50. Com a União pagando mais, o servidor poderá economizar na mensalidade de seu plano ou buscar uma assistência mais ampla sem gastar mais. Confira ao lado os valores da participação — atuais e novos.
A melhoria no custeio da assistência médica do funcionalismo faz parte das negociações entre o governo e os sindicatos para incrementar os benefícios indiretos do funcionalismo.

Acompanhe o noticiário de servidor pelo


Leia mais: http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/servidor-federal-governo-vai-aumentar-participacao-no-plano-de-saude-em-2013-6030997.html#ixzz260X3WzFI

Servidor federal: governo vai aumentar participação no plano de saúde em 2013



Servidor federal: governo vai aumentar participação no plano de saúde em 2013


Djalma
Oliveira

Jornal
Extra     -     08/09/2012





Em
janeiro de 2013, a União vai alterar o valor de sua participação no custeio do
plano de saúde dos servidores federais. Os valores terão reajustes entre 15% e
30%. Além disso, o número de faixas etárias vai aumentar de cinco para
dez.


Com
as alterações, o piso da participação do governo federal passará de R$ 72 para
R$ 82,83. O teto será elevado de R$ 129 para R$ 167,50. Com a União pagando
mais, o servidor poderá economizar na mensalidade de seu plano ou buscar uma
assistência mais ampla sem gastar mais.


A
melhoria no custeio da assistência médica do funcionalismo faz parte das
negociações entre o governo e os sindicatos para incrementar os benefícios
indiretos do funcionalismo.


Confira
os valores da participação — atuais e novos.


Veja
aqui os valores da contrapartida do plano



Servidor federal: governo vai aumentar participação no plano de saúde em 2013

Djalma Oliveira
Tamanho do textoAAA
Em janeiro de 2013, a União vai alterar o valor de sua participação no custeio do plano de saúde dos servidores federais. Os valores terão reajustes entre 15% e 30%. Além disso, o número de faixas etárias vai aumentar de cinco para dez.
Com as alterações, o piso da participação do governo federal passará de R$ 72 para R$ 82,83. O teto será elevado de R$ 129 para R$ 167,50. Com a União pagando mais, o servidor poderá economizar na mensalidade de seu plano ou buscar uma assistência mais ampla sem gastar mais. Confira ao lado os valores da participação — atuais e novos.
A melhoria no custeio da assistência médica do funcionalismo faz parte das negociações entre o governo e os sindicatos para incrementar os benefícios indiretos do funcionalismo.

Acompanhe o noticiário de servidor pelo


Leia mais: http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/servidor-federal-governo-vai-aumentar-participacao-no-plano-de-saude-em-2013-6030997.html#ixzz260X3WzFI

Orçamento prevê 61 mil novos servidores em 2013 e gasto da União cresce R$ 5 bilhões


Orçamento prevê 61 mil novos servidores em 2013 e gasto da União cresce R$ 5 bilhões


Eugênia
Lopes e Denise Madueño

O
Estado de S. Paulo     -     09/09/2012





Soma-se
à despesa adicional R$ 9,2 bilhões referentes ao reajuste de 5% negociado em
meio à greve


BRASÍLIA
- Projetos encaminhados pelos três poderes ao Orçamento de 2013, incluindo uma
pequena parte de cargos que já foram criados mas ainda não preenchidos, preveem
a contratação no ano que vem de 61.682 novos servidores públicos federais, o que
dever gerar um impacto na folha de pessoal da União de R$ 5,1 bilhões. Na
esteira das negociações feitas pelo governo que resultaram em aumentos salariais
para o servidor federal, meia centena de projetos foi encaminhada ao Congresso
por Executivo, Legislativo e Judiciário prevendo mais despesas com a criação no
total de 63.075 cargos.


As
últimas propostas com reajustes, reestruturação de carreiras e novas vagas foram
entregues à Câmara no dia 31 de agosto, data final permitida pela legislação
para a inclusão das despesas no Orçamento do ano seguinte, que ainda precisa ser
aprovado. O pacote de projetos prevê que o restante dos novos cargos não
preenchidos em 2013 sejam criados nos anos subsequentes.


Ao
gasto adicional previsto de R$ 5,1 bilhões no próximo ano, o governo terá de
somar os R$ 9,2 bilhões a serem usados com o aumento de 5%, que incidirá sobre
os salários base de setores do funcionalismo público federal, concedido depois
de longa negociação com categorias em greve. A despesa com pessoal dos três
poderes para 2013 será de R$ 225,9 bilhões, o equivalente a 4,54% do PIB. Além
disso, o Tesouro desembolsará mais R$ 8,5 bilhões, fruto do crescimento
vegetativo da folha de pessoal, com a concessão obrigatória de benefícios aos
servidores. O valor aponta para um crescimento de 11,19%, ou R$ 22,8 bilhões, na
folha de pessoal da União em relação a este ano.


Responsável
por abrir o cofre para arcar com os gastos com os aumentos salariais, a
presidente Dilma Rousseff não sentirá o impacto do reajuste em sua própria conta
bancária. O mesmo ocorrerá com o vice-presidente, ministros de Estados,
deputados e senadores. Esse grupo, com salário atual de R$ 26.723,13, não foi
contemplado em nenhum dos projetos apresentados na data
limite.


Supremo.
O governo reservou, no entanto, recursos para pagar o salário de R$ 28.054,29
para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2013. A mesma regra foi
adotada para o Ministério Público Federal, que, como acontece todo ano,
encaminhou projeto com índices e valores semelhantes aos do
Supremo.


Os
chefes do Executivo e os parlamentares só serão beneficiados se for aprovada
emenda constitucional, em tramitação na Câmara, que prevê aumentos automáticos
para a presidente, seu vice e os ministros de Estado e para os parlamentares
federais sempre que houver reajuste nos vencimentos dos ministros do STF,
independentemente de projetos de lei. Hoje, a prática é reajustar os salários
desse grupo de quatro em quatro anos, coincidindo com o novo mandato de
parlamentar e presidencial.


Além
do aumento salarial já garantido, o Supremo encaminhou projeto ao Congresso, no
dia 31 de agosto, que prevê um reajuste de 7,12% sobre valores fixados em outros
dois projetos de lei à espera de votação pela Câmara. Um deles é de 2010 e
aumenta para R$ 30.675,48 a remuneração, e outro, de 2012, sobe para R$
32.147,90. E é em cima desse valor que os ministros querem receber, a partir de
janeiro de 2013, R$ 34.436,00.


Não
são apenas os magistrados que reivindicam reajuste superior aos 5% concedido por
Dilma. Interlocutores do Supremo já avisaram o relator do Orçamento, senador
Romero Jucá (PMDB-RR), que vão lutar por um aumento maior para os servidores do
Judiciário. No ano passado, o então presidente do Supremo, Cezar Peluso, e Dilma
travaram uma disputa em torno de um aumento salarial diferenciado para os
servidores do Judiciário. Na época, a presidente vetou a previsão do STF de
reajustar os salários do Poder Judiciário em até 56%.


Executivo.
Os projetos de novas contratações para o próximo ano beneficiam em sua maior
parte, o Executivo. Das 61.682 admissões previstas, 49.437 são para substituir
funcionários terceirizados que trabalham em ministérios, no Banco Central,
universidades, agências reguladoras e nas Forças Armadas. No Exército, por
exemplo, há a previsão de contratar apenas 75 novos servidores, em 2013. Mas
projeto encaminhado pela Força ao Congresso pede a criação de 29.358 vagas, que
serão preenchidas ao longo dos próximos anos.


No
Judiciário, a metade das 8.694 admissões de servidores é destinada para a
Justiça do Trabalho, em praticamente todos os Estados. Só em Goiás estão
previstas as contratações de 479 funcionários, enquanto na Bahia, 255. A Justiça
do Distrito Federal planeja a contratação de 809 servidores. Isso depois de ter
apresentado projeto para criar 2.684 vagas.


A
Câmara e o Senado não apresentaram novos projetos, mas foram contemplados no
Orçamento de 2013 com recursos para admitir 792 funcionários. Integrante do
Poder Legislativo, o Tribunal de Contas da União vai aumentar seus quadros em
172 servidores, dos quais 72 previstos em projeto de lei enviado ao Congresso

Acordo evita pressão até o fim do governo Dilma


Acordo evita pressão até o fim do governo Dilma


O
Estado de S. Paulo     -     09/09/2012





BRASÍLIA
- A presidente Dilma Rousseff conseguiu ficar livre de negociar reajustes
salariais com a grande massa do funcionalismo público federal até o fim de seu
mandato, em 2014.


O
aumento de 15,8%, a ser pago em parcelas nos próximos três anos, vai esvaziar a
pressão que se repete todos os anos às vésperas da conclusão do projeto de
Orçamento, no dia 31 de agosto. Essa também é a data final para o envio de
projetos de reajustes do funcionalismo, o que acabou unificando todas as
categorias de servidores numa mesma data-base.


Os
funcionários que não aceitaram, no mês passado, a proposta de reajuste do
governo vão ficar sem aumento salarial em 2013. É o caso dos agentes da Polícia
Federal, funcionários do Banco Central, auditores da Receita Federal e
servidores de agências reguladoras.

Trava.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias estabeleceu uma trava para os aumentos
salariais: o que não estiver previsto em projeto de lei encaminhado até o dia 31
de agosto ao Congresso, não poderá ter recursos correspondentes incluídos no
Orçamento para o ano seguinte.


"A
presidente Dilma realmente encontrou um mecanismo engenhoso para diminuir as
demandas", afirma o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ). "A
pressão não acaba, mas com certeza será inibida durante o resto do mandato",
acrescenta.


Para
as categorias que ficaram de fora do acordo, a concessão de reajuste salarial
esbarra não só na disposição política da presidente como também na legislação.
Ou seja, novo aumento de servidor, só com mudança na Lei de Diretrizes
Orçamentárias, o que dificilmente ocorrerá este ano.


Como
resultado das negociações, os servidores vão ganhar reajuste linear sobre seus
vencimentos básicos, em torno de 5% no próximo ano.


A
exceção são os professores e os militares, que serão contemplados com índices
maiores. O impacto na folha de pessoal com esse aumento salarial está na casa
dos R$ 9 bilhões.

O
reajuste escalonado em três anos para o funcionalismo federal segue a mesma
estratégia adotada nas negociações feitas pela presidente no início de 2011, em
torno do salário mínimo.


Naquele
ano, Dilma conseguiu aprovar um projeto com uma política de reajuste também até
2015. Se com o mínimo ela se livrou do desgaste político de eventualmente ter de
vetar um valor maior dado pelo Congresso, agora Dilma tem um forte argumento
para tentar brecar greves do funcionalismo federal. / E.L. e D.M

Na briga pela carreira única dos civis da Defesa


Na briga pela carreira única dos civis da Defesa


ALESSANDRA
HORTO

O
DIA     -     09/09/2012





Entidade
defende que os servidores responsáveis pelos suportes administrativo e logístico
das Forças Armadas devem ganhar um novo plano de cargos e
salários


Rio
-  O Sindicato dos Servidores Civis e Empregados do Ministério da Defesa do Rio
(Sinfa-RJ) promete abrir nova polêmica na União após as greves do mês passado.
Vai às ruas brigar pela criação de carreira
única
para os 85.522 civis das Forças Armadas.


São
cientistas, engenheiros, professores, enfermeiros e administradores, entre
outras atividades, que estão enquadrados em diversos planos de cargos e salários
como, Tecnologia Militar, PGPE, Magistério e Ciência e
Tecnologia.


De
acordo com o presidente do sindicato, Luís Cláudio de Santana, desde 2008,
“quando foi
lançada
a Estratégia Nacional de Defesa, com as diretrizes e as ações necessárias para
reformular a estrutura de defesa do País, o Sinfa-RJ organiza luta para o
governo federal reconhecer a importância da categoria para o pleno funcionamento
das nossas Forças Armadas no País. E isso só se dará por meio da criação da
carreira única, e não de outra forma”.


Luís
Cláudio destacou que o sindicato finaliza o texto que vai servir de base para um
anteprojeto de lei: “O documento, que está quase pronto e será encaminhado em
caráter de sugestão ao governo federal, tem o objetivo de pôr os civis da Defesa
num patamar condizente com a importância das funções públicas que
exercem”.


O
dirigente ressaltou que o texto do decreto que aprovou o Plano de Estratégia
Nacional de Defesa reconhece a inexistência de carreira civil como uma das
principais vulnerabilidades do setor. “Infelizmente, o estado brasileiro não fez
nada de concreto até o
momento
para reconhecer efetivamente o papel indispensável dos civis no sistema de
Defesa Nacional e ainda não há prazo para uma reunião”,
criticou.


Sem
concurso há 18 anos


O
Sinfa-RJ defendeu que os funcionários estão desmotivados e a carreira tem sido
pouco atraente. Há 18 anos não é feito concurso público no
setor.


“Deveriam
estabelecer ações de incentivo à permanência e ao ingresso na função pública. A
realização de cursos de capacitação e de novos concursos públicos para cargos
civis, já que o último ocorreu no distante ano de 1994, seriam o ponto de
partida para a mudança”, disse Luís Cláudio.


A
Estratégia Nacional de Defesa não sinaliza que os investimentos na reativação de
parques industriais militares terão a participação dos atuais civis da
ativa.


“Seria
um desperdício de recursos humanos contra o qual vamos lutar até o fim. Fomos
nós, civis, que construímos, montamos e fizemos a manutenção e os reparos dos
equipamentos das frotas aéreas, marítimas e terrestres nas últimas décadas”,
declarou o presidente

R$ 5,1 bi para contratação


R$ 5,1 bi para contratação


Jornal
de  Brasília     -     09/09/2012





ORÇAMENTO
2013 - Esse é impacto na folha de pessoal previsto pelo governo com novos
servidores


Projetos
encaminhados pelos três poderes ao Orçamento de 2013, incluindo uma pequena
parte de cargos que já foram criados mas ainda não preenchidos, pre-veem a
contratação no ano que vem de 61.682 novos servidores públicos federais, o que
dever gerar um impacto na folha de pessoal da União de R$ 5,1 bilhões. Na
esteira das negociações feitas pelo governo que resultaram em aumentos salariais
para o servidor, meia centena de projetos foi encaminhada ao Congresso por
Executivo, Legislativo e Judiciário prevendo mais despesas com a criação de
63.075 cargos.


As
últimas propostas com reajustes, reestruturação de carreiras e novas vagas foram
entregues à Câmara no dia 31 de agosto, data final permitida pela legislação
para a inclusão das despesas no Orçamento do ano seguinte, que ainda precisa ser
aprovado.


O
pacote de projetos prevê que o restante dos novos cargos não preenchidos em 2013
sejam criados nos anos subsequentes. Ao gasto adicional previsto de R$ 5,1
bilhões no próximo ano, o governo terá de somar os R$ 9,2 bilhões a serem usados
com o aumento de 5%, que incidirá sobre os salários base de setores do
funcionalismo federal, concedido depois de longa negociação com categorias em
greve.


A
despesa com pessoal dos três poderes para 2013 será de R$ 225,9 bilhões,
equivalente a 4,54% do PIB. Além disso, o Tesouro desembolsará mais R$ 8,5
bilhões, do crescimento vegetativo da folha de pessoal, com a concessão
obrigatória de benefícios aos servidores. O valor aponta para crescimento de
11,19%, ou R$ 22,8 bilhões, na folha de pessoal da União em relação a este
ano.


NÃO
CONTEMPLADOS


Responsável
por abrir o cofre para arcar com os gastos com os aumentos salariais, a
presidente Dilma Rousseff  não sentirá o impacto do reajuste em sua própria
conta bancária. O mesmo ocorrerá com o vice-presidente, ministros de Estados,
deputados e senadores. Esse grupo, com salário atual de R$ 26.723,13, não foi
contemplado em nenhum dos projetos apresentados.


O
governo reservou, no entanto, recursos para pagar o salário de R$ 28.054,29 para
os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2013. A mesma regra foi
adotada para o Ministério Público Federal, que, como acontece todo ano,
encaminhou projeto com índices e valores semelhantes aos do
Supremo.


Os
chefes do Executivo e os parlamentares só serão beneficiados se for aprovada
emenda constitucional, em tramitação na Câmara, que prevê aumentos automáticos
para a presidente, seu vice e os ministros de Estado e para os parlamentares
federais sempre que houver reajuste nos vencimentos dos ministros do STF,
independentemente de projetos de lei. Hoje, esse é reajuste é a cada quatro anos

Magistrados reivindicam


Magistrados reivindicam


Jornal
de  Brasília     -     09/09/2012





Além
do aumento salarial já garantido, o Supremo encaminhou projeto ao Congresso, no
dia 31 de agosto, que prevê um reajuste de 7,12% sobre valores fixados em outros
dois projetos de lei à espera de votação pela Câmara. Um deles é de 2010 e
aumenta para R$ 30.675,48 a remuneração, e outro, de 2012, sobe para R$ 32
147,90. E é em cima desse valor que os ministros querem receber, a partir de
janeiro de 2013, R$ 34.436,00.


Não
são apenas os magistrados que reivindicam reajuste superior aos 5% concedido por
Dilma. Interlocutores do Supremo já avisaram o relator do Orçamento, senador
Romero Jucá (PMDB-RR), que vão lutar por um aumento maior para os servidores do
Judiciário.


No
ano passado, o então presidente do Supremo, Cezar Peluso, e Dilma travaram uma
disputa em torno de um aumento salarial diferenciado para os servidores do
Judiciário. Na época, a presidente vetou a previsão do STF de reajustar os
salários do Poder Judiciário em até 56%.


No
Judiciário, a metade das 8.694 admissões de servidores é destinada para a
Justiça do Trabalho, em praticamente todos os estados. AJustiça do DF planeja a
contratação de 809 servidores. Isso depois de ter apresentado projeto para criar
2.684 vagas.


EXECUTIVO

Os
projetos de novas contratações para o próximo ano beneficiam em sua maior parte,
o Executivo. Das 61.682 admissões previstas, 49.437 são para substituir
funcionários terceirizados que trabalham em ministérios, no Banco Central,
universidades, agências reguladoras e nas Forças Armadas. No Exército, por
exemplo, há a previsão de contratar apenas 75 servidores, em 2013

Gratificação de 25 mil servidores federais vai ficar maior a partir de 2013


Gratificação de 25 mil servidores federais vai ficar maior a partir de 2013


Djalma
Oliveira

Jornal
Extra     -     09/09/2012





O
acordo firmado entre o governo e sindicatos de servidores federais que reajustou
salários e encerrou a greve do funcionalismo prevê um aumento de 15,8% para
cerca de 25 mil funcionários do Ministério da Saúde e da Fundação Nacional de
Saúde (Funasa) que recebem a Gratificação de Atividade de Combate e Controle de
Endemias (Gacen).


O
percentual será repassado em três anos, começando em 2013 e terminando em
2015.


Assim,
o valor atual da Gacen, de R$ 721, será reajustado para R$ 757 em 2013, R$ 795
em 2014 e R$ 835 em 2015. O aumento será sempre dado no pagamento relativo a
janeiro de cada ano.


O
tamanho do reajuste e a maneira que ele será incluído nos contracheques dos
servidores são os mesmos usados na maioria dos reajustes dados pelo governo ao
funcionários públicos federais. As exceções são os militares das Forças Armadas,
que tiveram um reajuste de 30%, e os professores de colégios e universidades,
que levaram de 25% a 40%.


Nesses
dois casos em que houve percentuais diferentes, o parcelamento também será em
três anos.


O
acordo também prevê a abertura de negociações futuras para tratar de
reivindicações como a equiparação salarial para cerca de 500 mil servidores de
18 categorias. Eles querem o mesmo aumento concedido a engenheiros, arquitetos,
economistas, geólogos e estatísticos, que tiveram, em 2010, reajuste de 78% com
a criação do plano de cargos.


O
agente de combate às endemias Marcelo Contreiras, de 49 anos, disse que o
aumento é bem-vindo, mas que o valor ainda não é o adequado:

-
Há algum tempo, disseram que a gratificação passaria para R$ 990, mas isso não
aconteceu. O valor, em 2015, ainda será menor do que esse que prometeram. Sou
casado e tenho um filho. A diferença é tão pequena que não vai dar para fazer
muita coisa

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O salário e o nome


O salário e o nome


Lauro Jardim
Veja - Radar on-line - 06/09/2012


Acatando um pedido apresentado pela Advocacia-Geral da União, o presidente do TRF da 1ª Região, o desembargador Mário César Ribeiro, derrubou a liminar favorável ao Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal (SindLegis) que impedia a divulgação dos nomes dos servidores do Senado junto com a lista de salários exposta no portal da transparência da Casa.

O sindicato conseguiu a liminar assim que o Senado passou a divulgar as remunerações dos servidores, em 31 de julho. A partir daí, a AGU passou a buscar na Justiça o cumprimento da Lei de Acesso à informação.

A decisão, assinada ontem pelo desembargador, ainda permite recurso

Votação travada


Votação travada


Lauro Jardim
Veja - Radar on-line - 06/09/2012

Para evitar que categorias de servidores públicos voltassem a fazer o país refém de uma onda de greves, a CCJ do Senado planejava votar, na semana que vem, um projeto apresentado por Aloysio Nunes Ferreira para regulamentar o direito de greve no funcionalismo.

O texto, revisado por Pedro Taques, determina a manutenção do trabalho de, no mínimo, 60% dos funcionários nos serviços essenciais (saúde, abastecimento de água e energia, transporte coletivo) e de 80% na segurança pública.

Prestes a ser votada na CCJ, a proposta (se aprovada) seria remetida diretamente à Câmara, mas antes que os senadores pudessem votar, o projeto foi atropelado por dois requerimentos do petista Paulo Paim, que solicitou o debate do texto também nas comissões de Direitos Humanos e Assuntos Sociais do Senado.

A estratégia praticamente engavetou a discussão até que o mesmo Paim, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, decida colocar a proposta em votação

Policiais federais em greve vão distribuir panfletos durante o Sete de Setembro


Policiais federais em greve vão distribuir panfletos durante o Sete de Setembro


Agência Brasil - 06/09/2012

Brasília – Servidores da Polícia Federal, professores de algumas universidades federais e funcionários da Receita Federal continuam em movimento grevista. Estão previstas para o Sete de Setembro, amanhã (7), novas manifestações dos policiais federais, organizadas pelos sindicatos estaduais da categoria.

Segundo informou a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), serão distribuídos panfletos em desfiles e realizadas outras atividades em superintendências, aeroportos e delegacias.

Hoje (6), foi realizada uma videoconferência entre os 27 sindicatos estaduais da categoria para avaliar o andamento das negociações ao longo da semana e decidir pela manutenção ou pelo fim da greve. Liminar de juiz federal impede o desconto dos dias parados.

A Fenapef informou que não houve avanço após a reunião realizada ontem (5) com o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Os líderes da greve deverão voltar a se reunir na tarde da próxima terça-feira (11). Estão paralisados agentes, escrivães e papiloscopistas.

As principais reivindicações dos policiais federais são a reestruturação da carreira, com o aumento do salário inicial de R$ 7,5 mil para R$ 11 mil, e a saída do diretor-geral da PF, Leandro Daiello. Os servidores argumentam que o diretor não representa todos os funcionários da categoria, exceto os delegados.

Também hoje, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) informou que o fim da greve dos professores de algumas universidades federais não deverá terminar antes do próximo domingo (9). Foram realizadas assembleias estaduais ao longo da semana e as atas das reuniões devem ser discutidas antes que alguma decisão política seja tomada.

No caso dos servidores da Receita Federal, os funcionários mantêm a realização de operações-padrão e de crédito zero (em que os impostos recolhidos são contabilizados, mas não repassados ao sistema). O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) estima que o impacto das operações de crédito zero para a Receita tenha sido de 6,5 bilhões nos últimos dois meses.

Segundo o Sindifisco, 90% dos servidores da categoria rejeitaram a proposta do governo feita no último dia 30, de aumento de 15,8% em três parcelas. Haverá nova paralisação nacional na terça e na quarta-feira da próxima semana, em que se espera que 100% dos servidores da área administrativa da Receita fiquem inativos. Nas áreas de aduanas, em portos e zonas portuárias, as atividades serão mantidas normalmente.

O sindicato disse que, caso não haja negociação com o Executivo, os funcionários da Receita cogitam recorrer ao Congresso Nacional para aprovar mudanças salariais e na carreira. Os auditores fiscais do órgão querem reajuste de 30%, recomposição dos quadros da carreira e adicional para servidores em zonas de fronteira