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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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sábado, 19 de abril de 2014

Campanha salarial no Judiciário Federal: Marcada primeira reunião com STF

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ALESSANDRA HORTO
O DIA     -     19/04/2014


Dois dias antes da reunião, em 7 de maio, lideranças e servidores da categoria também participam da marcha que o funcionalismo federal vai promover em Brasília

Rio - A primeira reunião para discutir a campanha salarial de 2014 dos servidores do Judiciário Federal está marcada para 9 de maio. O encontro terá a participação de integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), representantes dos tribunais e conselhos superiores, e do funcionalismo. A reunião foi divulgada pela Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), que informou que a data foi confirmada pelo diretor-geral do STF, Miguel Fonseca.

Segundo a federação, o Supremo designou Rubens Dusi para coordenar os trabalhos da mesa. Ele é do quadro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e integra a assessoria da administração do STF. Não está definida a composição total da mesa nem o cronograma. Coordenador da Fenajufe, Adilson Rodrigues declarou que a prioridade é discutir a atualização da tabela salarial para o encaminhamento ao Congresso.

Dois dias antes da reunião, em 7 de maio, lideranças e servidores da categoria também participam da marcha que o funcionalismo federal vai promover em Brasília. Já está confirmada a presença de trabalhadores das universidades federais em greve. No Rio, assembleia marcada para o dia 29 pode aprovar a greve dos servidores. Será em frente à Justiça Federal Rio Branco.

REAJUSTE DE AUXÍLIO

O Tribunal Superior Eleitoral editou portaria que reajusta os auxílios alimentação e pré-escolar em R$ 751,96 e R$ 594,15, respectivamente. O aumento é retroativo a janeiro. O documento equiparou os benefícios às classes que tinham garantido a correção. Os servidores esperam que a remuneração salarial também seja equiparada aos do Tribunal de Contas da União (TCU).

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Se eu fosse presidente do Brasil

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Se eu fosse presidente do Brasil

não sei voces, mas o que eu faria se fosse presidente do Brasil. minhas primeiras ações seriam: 1 - acabar com todos programas sociais como os bolsas 2 - acabar com todos os salarios dos politicos, se qusierem continuar, receberão salario minimo por 2 dias de trabalho semanal 3 - vender todos bens da presidencia, senado e camara, não seria necessário casas, carros e etc 4 - acabar com todos os impostos - deixaria um unico apenas, simbolico de 3 ou 5% até verificar se haveria necessidade mesmo. Para começar, acredito que isso já seria um impacto muito forte. Claro que muitas ações seriam necessárias. Eu acreditono meu Pais, mas não acredito nos politicos que ali estão. Esta dificil demais encontrar alguém disposto a fazer algo pelo povo e para o povo. Onde será que foi parar o patriotismo. Falar sobre politica é dificil demais, não gosto e não acho saudavel, porem tenho percebido que hoje é só isso que se faz, tudo em beneficio proprio, ninguem mais quer saber de melhoria do povo ou ajudar alguem, tudo é para beneficio proprio. Não pe a toa que o mundo esta ficando cada vez mais individualista. Não adianta também praticar o assistencualismo. Ora, ficar dando coisas é incentivar o povo a cada vezz mais ficar dependente e se prpecisamos crescer, precisamos então estar sempre com a mão na massa. Um povo criativo como o brasileiro tem condições de evoluir muito, porém, a maioria usa a criatividade para usurpar. Esta dificil demais ver a quantidade pequenina que vai para o povo e a parcela enorme que vai para politicos, quando sera que isso ira acabar? Afinal, foi pelo povo e para o povo que foram eleitos porque então, governam em beneficio proprio? Sou a favor de manifestações sim, mas pacificas, não concordo em destruir nada pois quem perde é o povo. Acredito também que devemos fazer em locais corretos e forma inteligente. Temos a força da união, mas não usamos, preferimos ficar recebendo doações do que aprender e ir a lutar, tudo que é conquistado é muito melhor do que doado.

Sou Brasileiro e não desisto nunca.

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Sou Brasileiro e não desisto nunca.....mas perai, já esta enchendo esse negócio, até quando isso? Estou cansado de ano após anos, nos mesmo lugares, as enchentes acontecerem e nada é feito, cansa sabe. Estou cansado de eleição após eleição, os mesmos candidatos corruptos são eleitos, enriquecem e o povo que se lixe, cansa sabe. Estou cansado de tomarem atitude só depois de uma desgraça acontecer, até quando isso, quando seremos realmente profissionais, cansa demais sabe.. Estou cansado de ver pessoas só querer ter vantagem e que se dane os outros, até o dia que é que com ele, ai não vale, cansa sabe. Estou cansado de ver pessoas tratando outras como se fossem pessoas sem nenhum valor, afinal, quem é superior a quem aqui? Ah cansa demais isso. Estou cansado de ver pessoas desrespeitar o que outras pessoas escolheram como se tivessem autoridade sobre a vida de outras pessoas, caramba, cansa sabe. Estou cansado, de saco cheio e aporrinhado de ver pessoas cuidando da vida de outras pessoas e esquecendo da sua, deve ter uma vida vazia demais não é possível, cansa sabe. Estou cansado de ver pessoas sem compromisso com nada, apenas tirando proveito de tudo, cansa sabe. Ah mas estou cansado de ver empresas e lugares visando lucro, lucro, lucro e as pessoas que se danem, o importante é o $, isso cansa demais. Até quando vai? Não tem limite porque a ganância é um saco sem fundo, portanto, ou para ou piora. Uma vida hoje não vale mais do que algumas moedas, rouba-se por qualquer coisa, vende-se qualquer porcaria e que se dane se fará mal a alguém quero ganhar o meu e o resto não quero nem saber Só quero dizer uma coisa, esta enganando a si mesmo, porque chegara o dia, ahhh vai chegar sim. O problema é que enquanto isso.....sofremos, deixamos nos enganar, passamos por bobo....mas vamos vivendo Estou cansado

Sobre as coisas ditas não-feitas e as coisas não-ditas*

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Às vezes passamos um bom tempo pensando em fazer algo e querendo colocá-lo em prática. Passam dias, passam meses e... de repente o tempo correu e se passaram dois anos, e você percebe que nunca o fez. Sua vontade e planos mentais quase te enganam e você se surpreende pensando "como assim eu nunca fiz?". E aí você se lembra que bilhetes, recados ou mensagens gigantes virtuais não são cartas e não borram. Sempre pensava em escrever, com as próprias mãos, e previa papéis e mais papéis. Nunca fui provida de muita objetividade. Passaria horas debruçada numa mesa. Talvez até pingaria em cima de alguma das folhas e borraria a tinta azul quando relembrasse de coisas bonitas, e você ficaria pensando que foi um acidente de percurso. Poderia ter passado menos horas debruçada em um teclado, digitando menos pra você, em troca de umas canetas; Chegou nosso segundo junho e, por algum motivo, alguém não enxergou sentido em repetir o ano anterior. Talvez tivéssemos antecipado a data alguns meses e, pensando assim, consigo esboçar um sorriso nostálgico que aperta o peito. Mas, não, eu não deixei passar -- ao menos na minha cabeça. Tive um insight de carinho um pouco em cima da hora. Talvez o erro tenha sido te avisar disso, e talvez você ainda fique pensando o que eu queria te dar. A verdade é que, naquele dia 21 ao revés, eu passei a tarde lendo e relendo coisas, fazendo listas, construindo sentidos e antes de voltar pra casa pra correr e te encontrar, corri na papelaria mais próxima. Não achei algo exatamente como eu queria, mas eu tinha pressa. Pressa pra que? Adiei. Programei pra próxima data simbólica: adiei. A verdade é que tem coisas que a gente precisa de espaço e silêncio pra executar, e isso é o que sempre falta aqui -- e eu adiei, sempre na espera pelo momento mais adequado, as horas mais tranquilas, os minutos mais livres. Mas eu deveria ter me enclausurado no banheiro, assim como fazia antes pra me desentediar com cigarros, e feito tudo o que eu queria fazer. Havia passado um mês. Tarde demais.

(os carinhos que adiei) 


Será que eu falei "obrigada" o suficiente ou me mostrei feliz o suficiente com coisas que me deixaram completamente contente? Espero que o esperado. Sei dos nossos incontáveis agradecimentos pela presença e o tempo dedicado. Aqueles "obrigada por tudo" que adorávamos falar por nada específico, mas apenas por ter sido. Nos meus vinte e dois, por exemplo, a encomenda veio tarde -- com o cheiro mais confortável e terno do mundo e com uma carta. Eu relutei ler na sua frente. Eu sabia o que o conteúdo podia fazer comigo, e fez. Poucas vezes eu quis relê-la pois não havia lugar apropriado, aqui, pra que eu sofresse por antecipação... mas a guardei como um bem valioso. Encaro de frente o presente nesse momento, e lembrar das suas palavras esferográficas machuca: eu sinto exatamente o mesmo que senti quando li da primeira vez, sofrendo pelo futuro. E o futuro é agora; Nos meus vinte e três, você me surpreendeu (coisa que talvez eu nunca tenha conseguido). Foi o melhor embrulho prateado da minha vida. Ainda não tive coragem de acender um incenso, mas o disco que você lembrou me acompanhou algumas vezes. Será que você lembrou, também, que a última faixa dele me faz chorar?
(os agradecimentos que não multipliquei) 

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Houve um tempo em que eu gostava de deslizar o dedo pelo osso-cartilagem do seu nariz grego. Você achava esquisito? Pois eu fazia a mesma coisa com os olhos, antes, quando não podia encostar nele. Assim como sempre analisei meticulosamente o formato dos seus dentes, a curva do seu queixo fundindo-se ao maxilar e constatei como seus olhos tinham cílios lindos e sorriam tirando toda minha seriedade matutina. Você sabe de tudo isso. Talvez tenha repetido os mesmos elogios muitas vezes e me esquecido de alguns outros. Mesmo quando dizia como as curvas dos seus ombros e suas costas e sua falta de cor me agradavam tanto -- poderiam me manter em estado contemplativo. Mesmo contando cada pinta, uma por uma, e somando um valor que hoje minha memória tem quase certeza de que são 192 ou 193 -- "meu número de pintas equivale aos dias que te amei", disse. Mas foi bem mais o quanto me amou, e prefiro a parte dos fios de cabelo; De qualquer forma, lamento nunca ter te avisado como seu perfil é lindo quando sua cabeça se inclina pra trás e seu pescoço fica esguio e seus olhos fecham. Principalmente com a boca semi-aberta, de quem respira lentamente para não perder a concentração e nenhuma sensação do momento que logo se apressa.
(os elogios que poupei - poupei?)

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E, naquele momento em que escuto algum absurdo ou injustiça -- segundo meu julgamento --, o sangue sobe. Não de raiva, mas de tristeza. Não por orgulho, mas por não compreender tamanha miopia fora do metro quadrado e ser tomada por um sentimento de inconformismo. Mas me conformo. E vou escrevendo emails, sem títulos e com seu endereço ali, e salvando como rascunho. São cinco, já -- daqueles quilométricos, do jeito que você odeia, do único jeito que consigo me expressar e organizar tudo o que eu sinto de forma inteligível. Todos cheios de minhas-verdades (ou seriam meias verdades? nunca saberei) que não ousei falar, pelo mesmo medo de sempre, mas que talvez você precisasse ouvir. Uma terapia pra mim, em momentos críticos. Arrependimentos futuros poupados -- dos quais talvez eu possa me arrepender.
(as verdades que doem e eu não falei )

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Irônica e coincidentemente, alguns dias antes da tragédia -- na sexta, talvez --, peguei o violão e resgatei meu velho bloco de notas. Ali estava a sequência acidental de mais de dois anos atrás: Bm, E // G, A, E (ou B, mais um dos detalhes que não decidi). A melodia ainda me causa arrepios. Eu nunca entendi o porquê. Talvez por isso eu tinha apego o suficiente pra não fazer dela algo urgente imperfeito: algo que mexia comigo com tanta simplicidade e que te tinha nas entrelinhas merecia lapidação tão perfeita quanto a do seu nariz. "Insincere because...". E você ainda ocupava, flutuante, o pedestal. Talvez você nunca a conheça, mas faço questão de que seja uma obra-prima. Não pros outros, mas pra mim. E que faça jus aos seus olhos que você me deu.
(os acordes que você não ouviu)**

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Nunca enxerguei a falta de carinho. De lado algum. Minhas pequenices transformadas em lembranças, luzes de natal desenhadas à distância, qualquer besteira infantil para que você acordasse com um sorriso tímido; eu contando os minutos para que você saísse do banho mais velha do que entrou pra que eu pudesse te surpreender com um isqueiro, um embrulho rajado e um "parabéns"; papéis esboçados com qualquer coisa que lembrasse você (e que, depois, seriam pra você -- e verdade seja dita, nessa parte falhei: há uns dois, acredito, descansando lisos dentro da agenda em branco que eu esqueço de abrir esperando pra serem entregues. Mesmo tarde demais). Talvez eu tenha sido previsível. Talvez pouco cinematográfica pras expectativas -- ou, talvez, meu conforto com as palavras não deveria se limitar aos dedos. Mas com eles eu separaria, pacientemente e religiosamente, os anéis verdes do seu cereal toda manhã.



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Será que, assim como você costumava fazer em um passado não muito distante, você vai ler?
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Servidores reivindicam reajuste

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BSPF     -     18/04/2014


Debate na Câmara dos Deputados reúne representantes de várias categorias

Cerca de 20 entidades sindicais de servidores apresentaram uma série de reivindicações ao governo federal, durante audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Em comum, o funcionalismo quer reposição anual de perdas salariais, fixação de data-base e, sobretudo, o direito à negociação coletiva.

Sem esse direito regulamentado em lei, a greve acaba sendo o ponto de partida do funcionalismo para forçar o diálogo com o governo. Os técnicos administrativos das universidades federais já estão paralisados. Outras categorias – como os auditores fiscais da Receita Federal e os funcionários do Banco Central e da Justiça Federal – aprovaram indicativo de greve para ainda este semestre.

REAJUSTE

O último reajuste foi de 15,8%, a ser pago em três parcelas anuais entre 2013 e 2015. O pagamento é feito apenas às categorias que fizeram acordo com o governo. No entanto, mesmo quem assinou esse acordo afirma que o aumento foi insuficiente para cobrir os 26,7% de inflação acumulados desde 2006. O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci de Oliveira, foi um dos que exigiu o pleno reajuste.

Fonte: Gazeta de Alagoas

Licença classista de servidores públicos

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BSPF     -     18/04/2014


A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) participou nesta quarta-feira (16), em Brasília, de reunião com o secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. Durante a audiência, a deputada reivindicou que o secretário absorva a luta dos servidores sobre a necessidade da licença classista. 

“Esta reunião de hoje é de grande representatividade sindical, envolvendo as centrais sindicais e as federações de sindicatos de servidores públicos. Colocamos para o secretário a necessidade da retomada do direito da licença classista”, afirmou a parlamentar.

Alice avalia que os sindicatos e os servidores públicos têm sofrido um revés enorme com uma geração de dirigentes que não compreende a necessidade da liberação do trabalho cotidiano para o exercício do mandato sindical. Hoje, evidentemente, há uma geração que não participou da luta de redemocratização do país, do enfrentamento ao neoliberalismo dos governos de Collor e Fernando Henrique Cardoso e, efetivamente, não compreende que esse não é um direito individual, mas sim o reconhecimento de que o sindicato existe e é importante para o interesse púbico, não apenas para os interesses daquela categoria específica.

Alice destacou que a licença classista é um direito conquistado na Constituição Federal e no Regime Jurídico Único. E que a Medida Provisória nº 632/2013 assegura a liberação de dirigentes sindicais para o exercício de seus mandatos nos sindicatos, federações e confederações.

“A aprovação desta emenda será um gesto do governo da presidenta Dilma para os servidores que são sempre os primeiros a serem afetados pelos contingenciamentos, pelas exigências do mercado financeiro e pela retenção de direitos do ponto de vista salarial e de carreira, mas que têm sido parceiros na construção desse novo Brasil, do governo Lula para cá. Por isso, reivindiquei ao secretário que ele absorva a reivindicação dos servidores e devolva-lhes a licença classista”, enfatizou a deputada.

Participaram da reunião com o secretário os dirigentes e representantes da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições Públicas de Ensino Superior do Brasil (Fasubra), da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais e outras entidades representativas de categorias do Serviço Público Federal.

Na semana passada, Alice participou de outra audiência com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, para também pleitear a aprovação da emenda.

Com informações da assessoria de imprensa da deputada Alice Portugal

Aposentadoria especial será discutida na próxima semana

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BSPF     -     18/04/2014

Câmara vai discutir aposentadoria da mulher policial

A Câmara dos Deputados deve analisar na próxima semana o Projeto de Lei Complementar (PLP) 275/01, do Senado, que trata sobre aposentadoria especial para mulher policial.

O projeto permite que a mulher policial se aposente voluntariamente com 25 anos de contribuição, desde que 15 anos sejam exercício de cargo de natureza policial. Atualmente, os policiais só podem se aposentar após 30 anos de serviço, sendo 20 anos de exercício em caso de natureza policial.

Em fevereiro, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), recebeu um grupo de mulheres policias que pediram a inclusão do PLP 275/01 na agenda da Casa. Na época, ele demonstrou apoio e avisou que logo colaria o projeto na pauta da Câmara.

Fonte: Diário do Poder    

Aposentadoria

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Jornal de Brasília     -     18/04/2014


A diferença entre as aposentadorias pagas pelo INSS e as recebidas pelo funcionalismo federal evidencia quanto os benefícios concedidos a quem dedicou a vida de trabalho na iniciativa privada são escandalosa e injustamente menores.

Pesquisa divulgada pela imprensa no início do ano mostra que 10,8milhões de aposentados urbanos ficavam com a remuneração média mensal de R$ 1.240 - reajustados sistematicamente abaixo da inflação -, contra valores que variavam entre R$ 6.558 (Poder Executivo) e R$ 25.225 mil (Poder Legislativo), atualizados com indicadores melhores.

Além dessas disparidades, há aspectos que seriam pitorescos se não fossem trágicos. Por exemplo, segundo os levantamentos, servidores ativos do Judiciário chegam a ganhar menos do que os inativos: R$ 13.375 contra R$ 16.726.

Especialistas defendem a unificação dos dois sistemas de aposentadoria, apoiando-se em vários argumentos.

Um deles: o governo destina menos de R$ 50 bilhões por ano para cobrir o déficit previdenciário de mais de 30 milhões de beneficiários, ao mesmo tempo em que canaliza mais de R$ 60 bilhões para atender menos de 1 milhão de servidores federais inativos. A própria Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social aponta para outro risco: o envelhecimento da população. Hoje, mais de um terço dos 30 milhões de benefícios pagos pelo INSS já se destina a pessoas commais de 65 anos. Esse número deverá crescer ainda mais com o aumento da expectativa de vida, que poderá chegar ao pico de 84,5 anos até 2060.

Registre-se, a bem da verdade, que nos últimos anos a legislação vem limitando as distorções: em 2003 acabou com a paridade entre servidores ativos e inativos; em 2012, determinou que funcionários do Executivo contratados a partir de 2013 terão o valor da aposentadoria limitado ao teto previdenciário da época. Com isso, quem quiser receber mais terá de contribuir paraum recém-criado fundo de pensão complementar. São bons passos. Mas ainda urge corrigir a remuneração dos milhões de aposentados do setor privado.

Artigo: Ruy Martins Altenfelder Silva Presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas (APLJ)

Resposta do governo sobre melhoria de benefícios desagrada sindicatos dos servidores federais

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Djalma Oliveira
Jornal Extra     -     18/04/2014


A resposta da União às reivindicações dos servidores federais, enviada na forma de um documento assinado pelo secretário de relações do trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, não agradou os sindicatos. Na resposta, o governo afirma que reivindicações como a melhoria nos benefícios serão tratadas apenas após o término da vigência dos acordos firmados em 2012 em 2013. A última parcela do aumento de 15,8%, prevista pelos acordos, será paga em 2015. Para Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), ainda há pontos dos acordos pendentes, como criar a gratificação de qualificação para quem ainda não recebe.

Greve será tema de plenária marcada para 8 de maio

A realização de uma greve do funcionalismo federal será um dos temas da plenária que a Condsef vai promover no próximo dia 8. “O governo está nos desafiando e nos empurrando para uma mobilização durante a Copa do Mundo”, afirmou Sérgio Ronaldo da Silva. Segundo ele, os servidores terão acumulado uma perda salarial de 9,55% no governo Dilma, que termina este ano. “O governo deveria repensar (os acordos). O copo não está nem pela metade”, disse o sindicalista.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Direitos do consumidor que você deveria conhecer

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 Lei nº 8.078, mais conhecida como Código de Proteção e Defesa do Consumidor, é ambiciosa. Instituída em 11 de setembro de 1990, ela tem como objetivo não apenas atender às necessidades dos consumidores, mas assegurar o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, proteger seus interesses econômicos e de qualidade de vida, além de garantir a transparência e harmonia das relações de consumo. Tudo muito bonito, mas tem pouco efeito se ficar apenas no papel. Para fazer valer o que está escrito no Código, é preciso conhecê-lo. E, para dar uma mãozinha nisso, a SUPER listou 6 direitos do consumidor que você deveria conhecer:
1. Inversão do ônus da prova
Onde está na lei: TÍTULO I, CAPÍTULO III, Art. 6º
A lógica “inocente até que se prove o contrário” não é sempre válida nas relações de consumo. É garantida ao consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com inversão do ônus da prova. Isso significa que, no processo civil, o juiz pode isentar o consumidor da responsabilidade de apresentar dados que comprovem sua alegação e determinar que o fornecedor é o responsável por apresentar provas que atestem a qualidade ou validade dos serviços prestados. Esta decisão pode ser tomada quando a denúncia parecer verdadeira ou quando o consumidor não contar com subsídios para acrescentar às provas – quando precisar comprovar a não-contração de serviços ou defeitos de fábrica, por exemplo.
2. O fornecedor deve responder por defeitos de fabricação – até mesmo fora do período de garantia
Onde está na lei: TÍTULO I, CAPÍTULO IV, SEÇÕES III e IV
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, os fornecedores respondem pelos defeitos de qualidade ou quantidade que tornem produtos inadequados ao consumo ou diminuam seu valor.  E não adianta dizer que não sabia de nada: o fato do fornecedor desconhecer o erro não o exime da responsabilidade. Tampouco é possível escapar da obrigação por meio de cláusulas em letrinhas miúdas – a lei proíbe que o contrato atenue ou exonere o fornecedor de responder pelo problema. Quando se tratam de problemas aparentes (ou facilmente perceptíveis) em serviços ou produtos não-duráveis, o consumidor tem até 30 dias para fazer sua reclamação. No caso dos duráveis, esse prazo é de até 90 dias.
A situação se torna mais polêmica quando se trata dos chamados “vícios ocultos”, ou seja, defeitos que não são facilmente identificados e podem demorar anos para se manifestarem. A lei deixa claro que o consumidor tem direito à reparação de falha oculta até o fim da vida útil do produto, e não apenas durante o período de garantia. O prazo para reclamação começa a contar a partir do momento em que o defeito de fabricação foi notado.
3. (Quase) tudo pode fazer parte do contrato
Onde está na lei: TÍTULO I, CAPÍTULO V, SEÇÃO II, Art. 30
“Qualquer comunicação estabelecida com o fornecedor constitui a prova material que foi feito um pagamento ou que foram dadas informações sobre o serviço prestado”, afirma o gerente técnico do Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Carlos Thadeu de Oliveira. Por isso, não adianta prometer o que não se pode cumpir. Segundo a lei, toda informação ou publicidade, veiculada em qualquer forma ou meio de comunicação, faz parte do contrato estabelecido com o consumidor. Isso obriga o fornecedor a cumprir os serviços ofertados e anunciados.
Ou seja, até mesmo peças publicitárias, ligações e trocas de e-mails podem ser usadas como provas do acordo estabelecido entre as partes. Caso o prestador de serviços se recuse a cumprir a oferta, o consumidor pode exigir o que foi combinado, aceitar um serviço ou produto equivalente ou rescindir o contrato – tendo direito, nesse caso, à restituição integral de qualquer quantia antecipada e também do valor de eventuais danos ou perdas.
4. Proteção contra publicidade e práticas abusivas e enganosas
Onde está na lei: TÍTULO I, CAPÍTULO V, SEÇÃO III e SEÇÃO IV
Não vale mentir nem omitir. Qualquer peça publicitária capaz de induzir o consumidor ao erro é considerada enganosa. Seja quanto às características, qualidade, quantidade, preço ou qualquer outro tipo de dado sobre produtos e serviços. É considerada abusiva toda publicidade discriminatória, que explore medos, se aproveite da deficiência de julgamento ou induza ao risco o consumidor. Conseguiu lembrar de pelo menos cinco propagandas que fizeram isso na última hora? Pois saiba que não é preciso ser atingido diretamente para procurar órgãos de direitos do consumidor.
“Há uma gama enorme de publicidade abusiva ou enganosa no pais, mas o consumidor reclama pouco. Geralmente achamos que que muitas situações que seriam abusivas ou enganosas são permitidas, e isso não é verdade. Um processo pode ser instaurado até mesmo por causa de uma reclamação feita por alguém que não foi vítima direta. Nós não averiguamos apenas o dano, o dano é apenas um agravante”, afirma o assessor juridico do Procon Estadual de Minas Gerais, Ricardo Amorim. O mesmo vale para as práticas abusivas: entre aquelas listadas no Artigo 39, encontram-se as inconvenientes “vendas casadas” (como acontece quando você quer comprar só um xampu, mas é obrigado a levar junto um condicionador, por exemplo); execução de serviços ou envio de produtos sem solicitação prévia do consumidor; e deixar de estipular prazos para o cumprimento de obrigações. Já passou por alguma situação assim?
5. O valor de cobranças indevidas deve ser restituído em dobro
Onde está na lei: TÍTULO I, CAPÍTULO V, SEÇÃO V
“Repetição do indébito”. O termo, que aparece no Código de Defesa do Consumidor, pode até parecer complicado mas diz algo simples: o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito a receber valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais. A medida é aplicada em casos em que o comerciante possa ter agido de má-fé, ajudando a proteger o consumidor e coibir práticas abusivas.
6. Prazo de arrependimento
Onde está na lei: TÍTULO I, CAPÍTULO VI, SEÇÃO I, Art. 49.
Quando foi criado, este artigo da lei fazia referência principalmente às compras feitas por telefone ou a domicílio (por meio de catálogos ou vendas porta à porta, por exemplo), mas hoje é  um importante instrumento para regulamentação de compras feitas pela internet. Pela lei, o consumidor tem um prazo de sete dias para desistir de um contrato – contando a partir da assinatura ou recebimento do produto/serviço – sempre que a compra for feita fora do estabelecimento comercial. A lei é clara também no que diz respeito ao responsável por arcar com os custos: dentro do prazo de reflexão, qualquer valor pago deve ser restituído ao consumidor, o que vale também para o valor do frete pago para a devolução do produto.
O entendimento da lei é de que, como o consumidor não teve contato direto com o produto, deve ter o direito de se arrepender da compra. É preciso ficar atento, no entanto: isso não dá ao consumidor um prazo para “teste” do produto.
Consultoria:  Ricardo Amorin, assessor juridico da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) Estadual de Minas Gerais; Carlos Thadeu de Oliveira, gerente técnico do Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.

Servidores buscam indenização pela falta de revisão anual de vencimentos

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BSPF     -     17/04/2014


Servidores buscam indenização pela falta de revisão anual de vencimentos

Ministros Cármen Lúcia e Marco Aurélio reconhecem o direito; Luís Barroso votou contra. Teori Zavascki pediu vista dos autos. Caso tem repercussão geral

O julgamento de Recurso Extraordinário interposto por servidores públicos do Estado de São Paulo, no Supremo Tribunal Federal – STF, pleiteando indenização pelos anos em que não houve revisão anual dos vencimentos, está sendo atentamente acompanhado por entidades representantes de servidores em todo o país, pois, reconhecidamente, é assunto de repercussão geral.

Até agora, votaram a favor os ministros Marco Aurélio e Cármen Lúcia, reconhecendo que o dispositivo constitucional que prevê a revisão anual gera a indenização. Luís Barroso diverge sob o argumento de que a revisão não quer dizer, automaticamente, reajuste. Teori Zavascki, diante da controvérsia, pediu vista, suspendendo o julgamento.

A revisão geral anual é defendida pelas entidades que representam os servidores públicos. A reposição das perdas inflacionárias evita a corrosão dos vencimentos e deixa margem para negociar aumentos reais. A falta de política salarial do governo federal em relação ao funcionalismo provoca tensão nas negociações e acumula defasagens que raramente são recompostas. Milhares de processos individuais e coletivos tramitam na Justiça com o mesmo pleito.

Na Câmara, tramita a Proposta de Emenda à Constituição – PEC 185/2012, que acrescenta parágrafos ao artigo 37 da Constituição Federal, determinando que a revisão anual seja no dia 1º de janeiro e que, caso o governo não encaminhe o projeto de reajuste, qualquer parlamentar poderá fazê-lo. O parecer já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJC, em maio do ano passado. A PEC é de autoria do deputado Junji Abe (PSD/SP)


Com informações do Sinait

O que é a política?

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O que é Política:

Política é a ciência da governação de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. O significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público.
Na ciência política, trata-se da forma de atuação de um governo em relação a determinados temas sociais e econômicos de interesse público: política educacional, política de segurança, política salarial, política habitacional, política ambiental, etc.
O sistema político é uma forma de governo que engloba instituições políticas para governar uma Nação. Monarquia e República são os sistemas políticos tradicionais. Dentro de cada um desses sistemas podem ainda haver variações significativas ao nível da organização. Por exemplo, o Brasil é uma República Presidencialista, enquanto Portugal é uma República Parlamentarista.
Num significado mais abrangente, o termo pode ser utilizado como um conjunto de regras ou normas de uma determinada instituição. Por exemplo, uma empresa pode ter uma política de contratação de pessoas com algum tipo de deficiência ou de não contratação de mulheres com filhos menores. A política de trabalho de uma empresa também é definida pela sua visão, missão, valores e compromissos com os clientes.
É natural que com o passar do tempo, seja necessário proceder a uma alteração de algumas leis ou políticas estabelecidas por um determinado país. No Brasil. a expressão "reforma política" remete para as alterações propostas para o melhoramento do sistema político e eleitoral. Essas propostas são debatidas no Congresso Nacional e são aceites ou recusadas.

Ciência Política

É a ciência que estuda o funcionamento e a estrutura do Estado e das instituições políticas. Também tem como objeto de estudo a relação entre os elementos que estão no Poder (Governo) e os restantes cidadãos.
Nos seus primórdios, a ciência política abordou a política a partir de uma perspectiva filosófica (através de pensadores como Maquiavel, Hobbes, Montesquieu, etc.), mas posteriormente passou a ser uma análise preponderantemente jurídica.

Políticas públicas

Políticas públicas consistem em ações tomadas pelo Estado que têm como objetivo atender os diversos setores da sociedade civil. Essas políticas são muitas vezes feitas juntamente e com o apoio de ONGs (Organizações Não Governamentais) ou empresas privadas. Quanto aos seus tipos, as políticas públicas podem ser distributivas, redistributivas e regulatórias, sendo que podem atuar na área industrial, institucional, agrícola, educacional e da assistência social.

Política monetária

A política monetária consiste em um conjunto de medidas adotadas pelas autoridades econômicas (governo, banco central) para evitar que a moeda seja uma fonte de desequilíbrios e proporcionar um quadro de referência e enquadramento às forças econômicas. A política monetária controla a quantidade de moeda existente, o crédito e as taxas de juro. A política monetária utiliza como uma das suas ferramentas a influência psicológica sob a forma de informações, declarações e orientações às instituições financeiras.
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O que é a política?


Pressão popular ajuda políticos a se lembrarem das responsabilidades que não poderiam esquecer, diz filósofo

Na origem das cidades do Ocidente encontramos basicamente duas histórias paradigmáticas. Uma grega e a outra romana.
A história da cidade grega é a história da reunião de grupos de pessoas para a troca comercial e, então, as decisões a respeito da proteção desse local. Nasce a polis. De polis temos “política”. A política é o cuidado com a polis, a cidade. Envolve os direitos e os deveres. Estabelece-se a legislação que diz o que faz um homem livre e um escravo, como é a educação do jovem, qual o lugar da mulher na cidade, como é a vida do estrangeiro que quer viver ali, como as profissões podem ser exercidas, etc.


Alexandre Moura/Futura Press
"Não há outra saída que não a da pressão popular", defende Ghiraldelli

A história da cidade romana é a história do desenvolvimento do acampamento militar que se torna, paulatinamente, fixo. Nesse caso, a palavra latina urbs denomina a cidade. De urbs temos “urbano”. Trata-se, antes de qualquer coisa, do espaço e do aparato material da cidade. A vida urbana é a vida no aparato arquitetônico que se estabelece em um lugar, e que, antes de tudo, demanda uma estrutura de saneamento básico, ruas e regras de trânsito e coisas desse tipo.
O grego pensou a política, o cuidado com a polis, como uma atividade de administração da vida espiritual da cidade. O romano, por sua vez, já tinha a vida espiritual organizada pelas regras da caserna, e o que precisava fazer para tornar o acampamento um lugar de vida menos nômade era construir o aparato físico do local, sua infraestrutura.

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Nossa mentalidade é a de cidadãos modernos, a gerada pelos habitantes dos burgos, os burgueses, ou seja, os que criaram e recriaram as cidades no poente do mundo medieval. Mas os burgueses copiaram muito do passado clássico, greco-romano. Agruparam o cuidado espiritual e o material do burgo sob o nome de “política”, no entanto, assim agiram sem apagar a dualidade. Temos governantes atentos à geografia da cidade, e então se preocupam com a arquitetura, o trânsito e o saneamento. Temos governantes mais voltados para às escolas, museus, eventos, salários dos professores, formação de cidadania, etc. O discurso classista, típico da vida moderna, se sobrepôs a essa dualidade, mas não a anulou.
Nossos governantes, infelizmente, não são só desses dois tipos. Há os que são preocupados única e exclusivamente em serem governantes mais de uma vez e em mais de um lugar. O sociólogo alemão Max Weber foi quem melhor identificou essa característica da vida moderna, a de certas instituições que passam a se interessar antes em ficar no mundo que em realizar as tarefas pelas quais vieram ao mundo. A política dos políticos modernos pode realmente se transformar nisso: tudo o que é necessário é alimentar “o caixa”, seja em termos de apoio empresarial, espaço televisivo ou dinheiro vivo, para que nas próximas eleições o político continue político.
É impossível na democracia liberal quebrar essa prática nefasta de sobrevivência política. Mas é possível tentar diminuir seus efeitos. A pressão popular (e às vezes a guilhotina) ajuda os políticos a se lembrar do que não poderiam esquecer. A legislação deve colocar limites nas válvulas que permitem que a robustez do político ganhe mais importância que a robustez que se desenvolve no cuidado com o que é da urbs e da polis.
Um aviso: não há outra saída que não a da pressão popular. Todas as outras saídas envolvem a destruição da democracia liberal (seja menos ou mais aliada de algum tom socialdemocrata) e, portanto, o próprio fim da vida política.
Paulo Ghiraldelli, 56, filósofo, escritor, cartunista e professor da UFRRJ

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