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segunda-feira, 5 de maio de 2014

A Regeneração Humana

PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL http://waldirmadruga.blogspot.com.br/




A Sabedoria Antiga indica a vivência da Fraternidade Universal, o incentivo ao estudo de forma comparada das diferentes áreas do conhecimento humano e a auto-observação, como as principais ferramentas para o homem alargar da sua concepção do universo e da sua própria realidade, adquirindo assim progressivamente, uma nova consciência desenvolvida na sabedoria e na bondade, uma evolução e um exemplo dessa mesma evolução para com os seus semelhantes, à qual, se transmutará numa regeneração humana. A possibilidade desta regeneração, mesmo que uma predestinação dela, é talvez a verdade mais inspiradora da Teosofia. Para que isso seja uma realidade, é necessário haver mudanças fundamentais no comportamento humano.

Mudanças fundamentais:


1. NA EDUCAÇÂO

Partindo da princípio de que a reencarnação é uma evidência, e não faltam estudos universitários credíveis sobre este facto, o ser humano encarna à nascença uma nova natureza. A colecção das memórias e personalidades psíquico-físicas das existências anteriores, não fazem parte da nova vida. Esta inocente pureza infantil, vai desaparecendo através da experimentação de novas sensações, emoções e pensamentos que irão progressivamente despertar reminiscências das qualidades positivas e negativas das personalidades anteriores. É aqui que os progenitores e educadores têm um papel extremamente importante, especialmente nos primeiros anos de vida, evitando situações que despertem essas reminiscências de cariz baixo, reparar imediatamente qualquer novo aspecto nefasto que possa aparecer e realçar as vertentes positivas que florescem no seu carácter. É que esta idade permite muito mais facilmente, corrigir as imperfeições e os vícios das existências passadas, devido à plasticidade da sua natureza. Assim, os pais e professores ajudam a moldar a futura personalidade, de uma forma muito mais sã e equilibrada, através da educação, que é a base para uma evolução mais rápida por parte do Ego encarnante. 
A verdadeira educação tem como método, a orientação do ser para a descoberta dos valores perenes da vida, que surgem com a investigação livre de preconceitos e com auto-conhecimento adquirido através da auto-observação. Tem como objectivo proporcionar os melhores conhecimentos à criança, permitindo-a agir com lucidez e eficiência no mundo, e criar as condições necessárias ao seu desenvolvimento rumo à perfeição. Tudo isto significa fornecer-lhe o incentivo para florescer em bondade, a fim de que tenha uma correcta relação para com as coisas, para com as ideias e para com a vida em geral, e porque viver é relacionar-se também, não existe um bom relacionamento se não houver sensibilidade estética bem desenvolvida à beleza, à natureza e à arte, verdadeiros estímulos à cooperação inteligente para com o próximo e para com os outros seres em geral.
A educação não deve consistir apenas no acumular de conhecimentos, memorização e na leitura de livros. Deve essencialmente ensinar a aprender, a olhar, a compreender, a sentir o que os livros ensinam e a discernir se o que eles dizem é verdadeiro ou falso. Garantindo assim, uma verdadeira aprendizagem, no sentido de solucionar os verdadeiros problemas espirituais. Por isso, numa educação correcta, é imprescindível que o educador não ensine só as bases técnicas, mas transmita também, uma visão holística integrada da vida, pela observação e pela experimentação, incentivando à criatividade, à descoberta das vocações, à dissipação dos medos; afim de criar seres humanos mais sensíveis, inteligentes e equilibrados.
Deve proporcionar ao ser humano o desapego às fórmulas e repetição de falsos slogans, para que possa ser livre, desenvolver a sua inteligência de forma a não se transformar num autómato padronizado por um molde imposto de conduta social que em nada o elevaria como ser humano.
A natureza demonstra que o amor tem a capacidade de transformar o homem individualmente. Este, por sua vez, repercute-se por osmose na própria sociedade. Por isso, o acto de educar, deve ser um acto de amar. Esta união de amor entre o educador e o educando, é a base para proporcionar uma transformação profunda no seres humanos. É a base para a Regeneração Humana.


2. NA LIDERANÇA

Liderar é influenciar o rumo dos pensamentos e sentimentos dos outros. Ao analisar bem este facto, descobrimos que é algo que constantemente o fazemos. E porque todo o Universo é uma panóplia de interacções, assim também existe uma liderança recíproca em todas as coisas bem como em todos os seres. Por isso, nesta cadeia evolutiva, tudo o que é humano ou para além dele, tudo o que é animal, vegetal, mineral ou dévico, diz-lhe respeito, influencia-o de certo modo e é influenciado por ele. Ter consciência plena das nossas acções é algo que devemos fazer, visto agirmos permanentemente sobre a vida dos outros seres de modo claro ou subtil. Mas não nos podemos esquecer que também actuamos sobre a nossa própria vida. Ser um líder de si mesmo não é tarefa fácil, mas é algo inevitável. A sabedoria antiga diz-nos que antes de dar-mos o primeiro passo para uma verdadeira liderança sobre si e sobre os outros, é necessário mergulhar no silêncio interior e praticar o auto controlo mental, afim de obter uma unidade interior que o leve à verdade. 
O Tão-te King, diz-nos: “sei por experiência, que pretender conquistar e manipular o mundo não dá certo. O mundo é uma coisa espiritual. Quem o manipula, destrói-o. Quem quiser segura-lo, perde-o … Por isso o sábio evita todo o excesso.”
O abuso do poder por parte dos políticos para benefício próprio, encontra-se nos valores exagerados do eu.
A Sabedoria Antiga ensina-nos o valor do serviço. E este caminho dificilmente poderá ser traçado, por quem não esteja preparado para renunciar aos seus interesses pessoais, conscientes ou inconscientes. Porque cada um de nós presta um serviço ao outro. Se cultivarmos o hábito de executar esse serviço deliberadamente, a nossa aspiração de servir tornar-se-á mais forte e contribuiremos assim, não apenas para a nossa felicidade, mas também para a felicidade do mundo como um todo.


3. NO RELACIONAMENTO 

As novas teorias científicas anotam, que ao contrário do que o darwinismo pensa, não foi a competição, mas sim a ajuda mútua que possibilitou, desde o início da vida, a evolução das espécies.
As teorias de Gaia, da ressonância mórfica (formas de pensamento), da física quântica, bem como de outras áreas, como a biologia, ou a aplicação da arquitectura, etc. integram já uma visão holística da vida. A natureza como um todo, unida, formando ela própria um ser vivo, onde todos os fenómenos são dependentes e interligados. Como tal, o ser humano encontra-se dentro desta rede de vida. A consciência deste facto, implica uma transformação do relacionamento do homem para com todas as outras coisas, e desta forma para consigo próprio, originando um despertar irreversível, onde o amor humano é cada vez mais consciente pelas inúmeras formas de vida do universo. Este despertar, provoca uma evolução, que está para além do intelecto, derivada da experiência verdadeiramente espiritual relacionada com o viver e o sentir, onde cada ser descobrirá dentro de si, a presença da energia cósmica, a Centelha Divina que o Anima.
Como parte da regeneração humana que hoje vivemos e apesar de todas as perturbações, o homem actual tende a praticar parcialmente a fraternidade activa, combinando desde já, afecto generoso com respeito, amor com liberdade, solidariedade com independência e ética com desapego.


4. PERANTE OS PROBLEMAS

Não podemos continuara a ignorar a morte anualmente à fome de milhões de pessoas, na sua grande maioria crianças. 
Não podemos continuar a ignorar o sofrimento de tantos outros doentes e subnutridos, quando o dinheiro que se gasta em armamento dava para resolver praticamente todos esses problemas. 
Não podemos continuar a ignorar a destruição física e humana que essas armas bélicas provocam, quando uma parte da humanidade vive centrada em si e no seu luxo.
Ao estudarmos as principais civilizações do passado, verificamos uma ciclicidade processual análoga a todas elas, de génese, desenvolvimento, colapso e desintegração. A nossa não irá fugir à regra. O problema é que esta civilização é global, e como tal, pode trazer consequências desastrosas a nível planetário. A única maneira de solucionar o problema é tentar transcender os métodos redutores cartesianos, como fez a nova Física, ao adoptar enfoques intuitivos. 
Todos os problemas actuais, como o cancro, o crime, a poluição, a pobreza, etc. são faces diferentes de uma só crise. Pois todas estas feridas estão interligadas e não podem ser entendidas por métodos fragmentários, como têm tentado solucionar as entidades ditas competentes, mas sim de uma visão una da realidade. Portanto, é preciso um novo paradigma para dar ao homem uma visão capaz de resolver todos estes problemas de uma forma integrada. A missão do homem actual está cumprida. Ele conseguiu desenvolver o mental concreto, o poder e a força. A regeneração humana que implica uma nova visão da percepção da vida, da mente, da consciência e da evolução espiritual é o próximo objectivo da humanidade. A futura civilização deverá ser mundial, democrática, socialmente justa e organizada; a partir da percepção da fraternidade, do Amor, da Sabedoria, da interdependência dos povos, das culturas e das outras formas de vida. Só assim se poderá solucionar a esmagadora maioria dos problemas pessoais e globais, e construir uma nova humanidade regenerada.


5. NA MENTE

A mente tem uma natureza dual. Uma parte é influenciada pelas sensações da matéria e do desejo, cujo seu funcionamento, está na percepção separada e limitada das diferentes formas existenciais e no seu relacionamento entre elas. A outra parte da mente, iluminada pela Intuição, conhece e vive a unidade para além das formas, onde a sua comunhão, dá-lhe acesso directo à verdade, e a sua fusão, faz dela a própria verdade. Por conseguinte, a única maneira de percepcionamos a realidade, é vivênciá-la ao seu mais alto nível. Para isso, é necessário meditar sobre o propósito da Vida. Nesta tarefa, o discernimento e o desapego, são as traves mestras para que o homem se deve apoiar, afim de libertar a mente das amarras da matéria e dos desejos de posses, de posições e de poder, que são a origem de toda a separatividade, do egoísmo e da indiferença perante os outros. O Yoga descreve a meditação como a via para o Samadhi, a completa ausência da dualidade. Nesta perspectiva, meditar no propósito da Vida, tem a capacidade de harmonizar a mente e proporcionar uma unificação da dualidade da mente, que permita a manifestação nela própria, da mais alta natureza espiritual, dando assim origem à Regeneração do Homem. 
A mente torna-se completamente livre das influências que anteriormente a perturbavam, fica inalterável às flutuações externas das condições da matéria Física e Emocional, como o calor e o frio, o sucesso e o insucesso, o sofrimento e a alegria, etc. A consciência retira simplesmente a essência dessas experiências, que sabe ser efémeras, transmutando-as em sabedoria. 
Esta nova natureza da mente é a tranquilidade, mas esta particularidade não significa menos percepção dos movimentos da matéria. Muito pelo contrário. A sua sensibilidade aumenta exponencialmente, onde cada fenómeno passa a ter uma intensidade tal, que o indivíduo tem a percepção plena desse fenómeno, funde-se com o próprio fenómeno, mas essa fusão não significa uma perda da consciência da sua individualidade como ser. 
Também não nos podemos esquecer, que o pensamento é a maior das forças. Ele cria primeiro a imagem e depois provoca a sua realização nos planos concretos e emotivos. Por isso é necessário aproveitar, controlar e direccionar a energia que o pensamento emana.
Quando as emoções são harmoniosas, o altruísmo como exemplo e o progresso como meta; a Intuição liberta-se, os sentidos expandem-se, os Veículos são purificados, e passa assim, a existir uma Harmonia integral. A consciência humana viaja rumo à Sabedoria, a mente inferior funde-se com a superior e a Regeneração do Homem aparece.



CONCLUSÂO

Apesar dos enormes progressos da biologia actual, ela não é capaz de resolver as grandes questões como a origem das formas, dos instintos, da inteligência e dos processos espirituais. 
O homem não é simplesmente um ser constituído por um corpo físico com cerca de 70Kg de proteínas. Os fenómenos da vida como o metabolismo, o crescimento, a matriz, a regeneração, etc. não podem ser explicados apenas pelos processos bioquímicos que actuam o homem. Um princípio Ordenador superior, não local, liberto das amarras da matéria mais densa, vai moldando a forma, para progressivamente manifestar-se melhor nela, adquirindo assim, novos aspectos que permitam a evolução. Tal como nos diz Radha Burnier: “Todo o movimento da vida avança no sentido da manifestação externa da perfeição latente ou potencial”. 
Outro facto importante é a impossibilidade de dar completa expressão à verdade, através de conceitos e palavras. Alcançar a verdade é ter uma percepção profunda da natureza de um facto da vida, ou da vida como um todo. Esta realidade última, só pode ser alcançada através da Sabedoria. Mas esta Sabedoria não é ter uma quantidade imensa de conhecimento científico, técnico, filosófico, religioso, etc. Pois o homem pode ter todo esse conhecimento, sem que se altere o seu comportamento ou a sua relação para com os outros seres. Esse tipo de conhecimento não é Sabedoria. A Sabedoria alcança a verdade através da compreensão da unidade, para além do conhecimento fragmentado. Ela produz relações harmoniosas. Ela torna-nos conscientes, de que em todos e em cada um, existe a possibilidade de crescer até alcançar a bondade, a verdade e a iluminação. 

Neste momento em que nos encontramos, a evolução física é de certa forma irrelevante, como mostra o estudo da evolução biológica humana. Ela diz-nos que temos a mesma estrutura e tamanho do cérebro e do corpo, desde à 50.000 anos. O que permite constatar, uma estagnação da evolução biológica. Nesta sequência, o aperfeiçoamento humano decorre mais especificamente noutros níveis que se encontram para além do físico: o nível social, o cultural, o erudito, o espiritual etc. Por isso, o homem deve virar-se para si mesmo através da auto-observação. Este método permite perceber que as causas dos seus problemas não estão fora dele, mas têm origem profunda na sua psique. 
Os desafios para resolver o grande problema da vida espiritual, é renunciar ao egoísmo, abandonar a noção de que existimos como entidades separadas do resto e reconhecer a existência de algo indescritivelmente mais valioso que habita em nós e no interior de toda a existência. Perceber isto e trabalhar a mente para atingir estes objectivos com perseverança, rectidão e amor, homem alcançará o auto-controle necessário para que se transmute, dando origem à sua própria regeneração. Um novo Homem nasce com consciência holística, capaz de amar incondicionalmente todos os seres, aberto a toda a bondade, à verdade, à pureza, à humildade e à beleza. Um homem que irradia paz e sabedoria. Um Homem que trabalha à Glória do Logos, 

Paz a todos os Seres 
Jorge Moreira

BIBLIOGRAFIA:

“A prática da Sabedoria”, Radha Burnier
“A política divina de Gandhi”, Nelson Liano Jr.
“Human regeneration”, N. Sri Ram. 
“A memória oculta da natureza”, Rupert Sheldrake.
“O pensar da nova era”, Fritjof Capra
“A voz do silêncio”, Carlos C. Aveline.
“A fraternidade universal”, Aveline.
“O educador de uma nova era”,Cláudio Duarte
“O mestre da libertação total”, Virgine van Prehn
“Tão-Te King”, Lao-Tsé
“O ponto de Mutação”, Fritjof Capra
“O mundo de amanhã”, Annie Besant
“O homem e a natureza”, Jorge Moreira

Trabalho realizado para o Seminário "A Regeneração Humana" apresentado em Lisboa, publicado no "Jornal Mundo dos Livros" Nº34, pag. 3, 4, 5 e 6 de 6 de abril de 2006

Teoria do papel higiênico

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Ontem enquanto eu passava deslizando em cima do carrinho na sessão de absorventes, sabonetes íntimos, lencinhos umidecidos, lembrei de quando eu era mais nova e não existia uma situação nesse mundo que me envergonhasse mais do que sair de casa, caminhar pela praça e entrar no mercado para fazer as compras de caráter fértil. Tá todo mundo olhando. Todo mundo vai saber que hoje, amanhã ou muito em breve meu endométrio vai esguichar e eu mais uma vez não arrumei serventia pro meu útero, mentira eu não pensava isso. Depois dessa breve nostalgia, fui na área de papel higiênico. Aí alguma coisa começou a incomodar muito enquanto eu procurava aquele com três camadas aveludadas cheias de cheirinho, frufru e Gianecchini, e eu logo percebi o que era: comprar papel higiênico. Desde quando a minha prima veio morar com a gente, ela é que cuidava dessa área de compras, e de repente eu estava ali, sem saber comparar preços; me vi executando uma tarefa na qual não possuía experiência nenhuma, e aquele sentimento de vergonha, que eu tinha quando comprava modes, havia voltado.
Óbvio que cagar é tão normal quanto menstruar, tão não, absolutamente mais normal do que menstruar, já que 100% das pessoas (saudáveis) o fazem todos os dias, e apenas 50% recebem o chamado sanguinário da natureza uma vez ao mês. Decidi então analisar por que aquela fucking situação estava me deixando desconfortável. Foi um grande momento de reflexão já que depois disso, enchi metade do carrinho de mantimentos inúteis e já estava sentada no metrô,chacoalhando e notei que um rapaz olhava minhas sacolas, ligeira que sou, percebi que ele não estava tentando ler o slogan do Extra. Não, senhores. Ele estava olhando o conteúdo dos saquinhos. Ou melhor, O conteúdo. Aquele pacote, de oito, não o recatado de apenas quatro, o extra-x-x-x-large pacote de oito rolos de papel higiênico. Aí eu pensei, quando um homem olha um papel higiênico, qual é a primeira coisa que ele pensa? Não, minhas caras, ele não acha que você comprou oito rolos pra tirar o excesso do batom, não. Não! Homens não limpam o órgão depois de urinar, então nem associam a isso. Ele vai te imaginar, não, só imagine: ele vai te imaginar dando aquela cagada. Não aquela cagadinha quando o Robinho já tá cabeceando, que a massa já tá tão na porta que não precisa nem limpar. Tipo, aquela cagada do estilo champagne, que depois de estourada a rolha, bem, você sabe. Então senhoras, bom, eu não tenho uma lição de moral pra dar, nem nenhuma conclusão brilhante, só decidi compartilhar minha teoria do papel higiênico. Aliás, puta associação escrota de Reynaldo Giani com cocô. Comprei aquele Neve e só consigo imaginar ele me fitando

Caminhar

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Além de gratuita, a caminhada ajuda a perder peso. Com ela dá para derreter até 9 quilos em um mês. Confira uma dieta especial e emagreça
Você até segue uma dieta para emagrecer, mas treme só de pensar na idéia de praticar atividade física? Pois saiba que há um exercício perfeito para você: a caminhada.
Essa atividade está tão presente na nossa vida que dá para encará-la como um passeio. Além disso, quando você começa a caminhar seu corpo não precisa se adaptar muito, como quando você passa a frequentar uma academia de ginástica.
Só tênis e camiseta
Fácil e de graça, a caminhada é um ótimo jeito de queimar calorias. Com alguns minutos por dia você pode enxugar até 9 quilos por mês. Essa foi a descoberta que pesquisadores americanos anunciaram recentemente. Eles concluíram que 50 minutos é a dose diária adequada para turbinar a dieta. E esse tempo não precisa ser gasto todo de uma vez. Você pode quebrá-lo, por exemplo, em duas saídas de 15 minutos e uma de 20. Não custa tentar!
Segundo Armando Resende, professor da academia Triathon, essa atividade traz outros benefícios. “A caminhada favorece no organismo a produção de substâncias que melhoram o sono e o humor.” Mas antes de começar, o ideal é pedir uma liberação médica.
7 motivos para andar a pé
Caminhar ajuda a dormir melhor
1. Aumentar o gasto calóricoAndar a pé é uma ótima maneira de diminuir o número de calorias que você ingeriu no dia sem cortar mais nada da alimentação. Ou seja, você continua comendo igual, mas emagrece mais.
2. Ganhar massa magra
Além de ganhar uma forma mais bonita, os músculos das pernas colaboram para o emagrecimento. Músculos funcionam como fornos de queimar calorias. Logo, quanto mais massa magra, maior é a perda de peso.
3. Ficar mais saudávelO hábito de andar a pé colabora para a saúde em geral e traz condicionamento físico. Você emagrece e, de quebra, melhora o sono, a disposição para trabalhar e o humor também!
4. Sentir menos fome
Caminhar ajuda a diminuir a sensação de fome porque desvia o fluxo de sangue do sistema digestivo para as partes do corpo envolvidas com a atividade.
5. Diminuir a compulsão 
Bater perna por aí ocupa seu tempo livre e impede que você coma por tédio ou por falta do que fazer. Afinal, não dá para atacar a geladeira enquanto você está caminhando, né?
6. Reduzir o estresse
A atividade física faz o cérebro liberar mais endorfinas, substâncias naturais que diminuem a fome e combatem os hormônios do estresse - responsáveis, também, pelo ganho de peso.
7. Cuidar de você mesmaO exercício se reverte em um momento dedicado apenas ao seu corpo e ao seu espírito. Aproveite para descansar a cabeça dos problemas e mentalizar coisas boas para si mesma. Vale levar um aparelho para ouvir música com um fone de ouvido.
O jeito certo de andar
Caminhar pela manhã é mais benéfico
Alguns cuidados simples garantem a eficiência da sua caminhada:
- Escolha um calçado confortável, de preferência um tênis de boa marca. O investimento é válido para evitar lesões.
- Caminhe num ritmo acelerado, mas sem correr. Procure andar como se fosse perder o ônibus.
- Qualquer horário serve para caminhar. Porém, pela manhã o benefício é maior, porque o corpo ganha disposição para enfrentar o dia. Lembre-se de passar protetor solar.
- Hidrate-se bem, bebendo água antes e depois do exercício. Se possível, tenha uma garrafinha para levar água e tomá-la também durante a caminhada.
- Não caminhe, de maneira alguma, em jejum. Coma sempre alguma coisa leve antes de sair

O espetáculo da vida no rio.

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Publicado no Diariodoamapa.com.br em 18.01.2014 As fotos sao minhas.


Foto: Veneide Cherfen


Foto: Veneide Cherfen


Foto: Veneide Cherfen. O peao andarilho.


Foto: Veneide Cherfen

Eu e a canoa.



Sete horas desta manhã de janeiro chuvoso. 25° na beira do rio. No Norte do Brasil, onde a temperatura atinge acima de 30°, uma baixa de 5° faz tirar a roupa mais quente do armário. Tudo tranqüilo na cabeça da ponte. As touças de mururé descem o rio com a vazante para voltarem depois, com a enchente. O boto atrai a atenção com sua magia e beleza fazendo seus mergulhos habituais de pesca. É o terror do pescador quando fura as malhadeiras para atacar os peixes indefesos fazendo-lhes buracos enormes causando duplo prejuízo: um, porque come o alimento que o pescador deveria levar para casa, outro, porque danifica o seu instrumento de sustento. Para as virgens dos vários recantos escondidos da Amazônia, o boto ainda é a desculpa utilizada quando dão com os burros n`água ou, quando desgraçadas pela animália existente em algum próximo, até mesmo da própria família, a barriga começa a crescer. É quando ele se transforma naquele belo homem de olhos azuis vestido de branco e de chapéu na cabeça, que entra nas casas como quem não quer nada, vindo não se sabe de onde mas que, na verdade, vem namorar e engravidar as moças das redondezas. Dizem ainda que, quando ele vai embora deixa um cheiro de pitiú no ambiente e desaparece no ar, ou melhor, na água, sem ser identificado. Só então desconfiam que o intruso era um boto. Aí, é um Deus nos acuda...A boa Maria, que vem de Macapá mas que nasceu e embarrigou a primeira vez na Ilha de Caviana, quando dorme na fazenda fecha todas as venezianas e coloca dentes de alho no sutiã, com medo do boto. Para que a noite se alongue, basta pedir-lhe que conte uma história de boto. Ela solta a língua e repete as lendas de sua terra natal. Entre elas, a história de que uma “buta” deitou-se na rede com o irmão dela e quase o encantou. Os rapazes adoram atiçar a Maria e, no final, todos acabam rindo. Durante o dia, quando a maré sobe, traz consigo os restos de um animal morto que os urubus tentam devorar por cima. Os mururés continuam na sua labuta diária de subir e descer o rio, de acordo com a corrente, sem remar e sem precisar de outro meio de transporte para se locomover a não ser a própria correnteza. No entanto, sabe-se lá que espécies de criaturas levam consigo. Quase se escuta a música silenciosa composta por suas pesadas raízes no atrito das profundezas das águas. O silêncio só é cortado pela canoa que, ao bater na madeira da lancha faz um barulho baixo e ritmado e por um grupo de tetéuas barulhentas que bailam por cima da ponte. Verdadeiro espetáculo. Sem necessidade de ir à Ópera de Paris, de Lyon ou de Douai. Aqui, tem de tudo. O italiano Verdi comporia maravilhas com toda esta riqueza.
No fim da tarde, depois de voltar da roça com os últimos jerimuns e maxixes o empregado remplaçant entra com uma enfiada de acaris e apaiaris pescados ao lado da casa numa rara e agradável surpresa. Depois, vai tomar seu banho no rio e repete o cerimonial habitual para seu passeio noturno. Vai fazer concorrência aos mururés, num descer e subir do rio...remando.

A noite chega depois de um dia chuvoso. Do outro lado do rio, os guaribas gritam chamando as fêmeas. Preparam-se para o encontro. A água continua a descer num vai-e-vem interminável. Os mururés se despedem de nossas vistas para se agarrarem ao primeiro local estável que encontram pelo caminho. Quisera eu poder escorregar como eles sobre as águas!

Mais seriedade para com a natureza.

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Artigo publicado no Diariodoamapa.com.br em 02.04.2014


A calma reinante no espelho de água que se deita diante da casa só é perturbada pelo eco dos gritos das araras que atravessam o rio e pelos cantos e gorjeios dos pássaros. Garças e maguaris cruzam-se no ar procurando peixes. O tapete de mururés que se estende às margens, de um lado e de outro da ponte, lembra a quantidade de poluentes jogados no rio provenientes das fezes dos animais das fazendas existentes. A presença do mururé nos rios e nos lagos é um indicador de poluição das águas. Sua permanência nas margens dos rios diminui a erosão, ajuda a despoluir a água e favorece a reprodução dos peixes. Viveiro permanente em frente às casas quando se pratica a pesca de subsistência. Homem e fauna fluvial, ambos saem ganhando.


O vento que rasga o curso do rio todas as tardes provocando maresias, parece vir das profundas sem pedir passagem silvando mais ameaçador que uma serpente. O invasor joga tudo abaixo no traço de seu percurso. É hora de fechar as portas das casas. Se alguém estiver dentro da mata é prudente procurar abrigo para não ficar à mercê da queda de alguma velha árvore.
As águas do rio começam a subir de nível invadindo o terreno sob as palafitas em conseqüência de suas nascentes serem visitadas constantemente pelas chuvas. O que é bom para todos: pasto, animais e homens. Ainda é hora de colher a bacaba ou o açaí. Quando não chove, a sua presença fresquinha na mesa é garantida. Os colhedores têm receio de subir na árvore molhada e lisa. Os empregados reúnem-se com ou sem os patrões e partem para a mata a cavalo. Ficam torcendo para que os tucanos e as araras não cheguem antes deles nos frutos. Concorrência desleal. Tatus e pacas já saborearam aqueles que caíram aos pés das árvores. O cardápio vai mudar do frango ou do peixe frito ou cozido. Será substituído pelo paladar da mistura de coisa doce com coisa salgada: bacaba ou açaí com açúcar e peixe de salmoura assado na brasa. Restaurante francês conhecido por servir iguarias em pequenas e finas porções com aquele cerimonial peculiar que faz você se sentir como um rei ou uma rainha, o garçon, impassível e ciente de seu métier fazendo os biquinhos que a pronúncia do idioma requer, ou restaurante italiano onde tudo é gritaria e animação com suas massas e molhos, nem pensar. Só a culinária indiana ou árabe, onde em cada caçarola mora um gênio de lâmpada mágica, faz salivar e sonhar num décor típico dos palácios árabes das mil e uma noites transformados em restaurantes.
Nesta terra onde “em se plantando tudo dá”, se Pero Vaz de Caminha houvesse observado mais os animais perceberia que há casos em que nem tudo precisa ser plantado porque a fauna existente encarrega-se naturalmente de semear. Bendita terra das palmeiras!
O que é imprescindível mesmo é que as pessoas se conscientizem que o homem pode e deve viver em harmonia com a natureza, como faziam os povos primitivos.
A partir do momento em que o comércio predatório (desde a colonização portuguesa) e a indústria irrefreável começaram a se expandir, a natureza passou a ser impiedosamente explorada.

As leis de proteção ao meio ambiente são claras. Os indivíduos ou os grupos tendem a não respeitá-las. Toda agressão à natureza contra a flora, contra a fauna, contra o solo, etc, deve ser punida sem tolerância e sem obstáculos ao trabalho daqueles que aplicam a lei. O país investe em campanhas de educação para conscientizar os cidadãos. O que é válido numa primeira fase. Porém, melhor conseqüência traz a aplicação das sanções cabíveis a cada caso. O resultado é positivo quando o estado brasileiro mostra sua força sobre o ato criminal cometido punindo seu autor. Por outro lado, de uma maneira geral, os investimentos locais e nacionais na educação, no pessoal e nos meios para possibilitar a aplicação das leis, aliados à seriedade dos agentes na sua aplicação, constituem indicadores suficientes para acreditar que se está no rumo certo de um futuro melhor para todos.

O VALOR DA MESA NO CONTEXTO FAMILIAR

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É sabido estatisticamente que 70% das famílias do Brasil, jantam, almoçam e fazem quaisquer outras refeiçoes com a televisão ligada assistindo a algum programa ou filme.
Pesquisas realizadas pela Universidade de Columbia EUA, apontaram que crianças de várias etnias que sentavam à mesa para fazer suas refeições com seus pais tiveram poucos envolvimentos com drogas e bebidas em comparação com crianças cujos pais não tinham esse hábito doméstico.
Em outra Universidade dos EUA, segundo o Pr. Josué Gonsalves, apontou que crianças que jantavam ou tinham momentos à mesa com seus pais tinham melhores modos no linguajar em relação as que não tinham esse hábito.
Muitos são os males que, através de programas televisionados afetam nossas famílias. Precisamos repensar nossos conceitos cristãos e valores familiares. Nossas famílias cristãs não podem ser geridas por padrões estabelecidos pela mídia secular. 
Nossas famílias devem ser protegidas e dirigidas com supervisão espiritual e princípios estabelecidos pela Palavra de Deus. Quando nãos supervisamos a vida de nossos filhos no presente, eles não conseguirão vivê-la com responsabilidade no futuro.
Vivemos em um tempo aonde os minutos são valorosos, então quando dispensamos alguns minutos, por pouco que seja para nos assentarmos à mesa com nossos filhos, poderemos perder muitas horas no futuro tentando recuperá-los. Como pais, não queremos que nossos filhos se distanciem e sim trazê-los para bem perto de nós. Então será necessário nos doarmos, nos dedicarmos. Devemos entender que a muita ação para dar uma vida melhor à nossa família até certo ponto é de boa intenção, contudo, esta muita ação nos afastará do seio familiar, porem a nossa devoção ou dedicação nos aproximará daqueles que são nossos.
Precisamos então valorizar os momentos mais simples em família pois eles se tornarão singelos para o resto da vida de nossos filhos.
A mesa é um desses momentos que ficaram na memória deles. A mesa não é apenas um momento de refeições. A mesa é um momento de confraternização e comunhão, aonde as palavras e os corações se abrirão como uma flor que desabrocha. A mesa é o lugar aonde poderemos ter um instante de comunhão em oração com o Senhor. Ali na mesa nos comunicaremos com os olhos, falaremos do nosso dia a dia, teremos a oportunidade de pedir desculpas e de nos reconciliarmos.
O diabo tem tentado tirar esse valor no seio da família, pois com isso ele sabe que nossos filhos perderão parte de sua identidade, de seu caráter. Na mesa nossos filhos poderão aprender um pouco sobre relações interpessoais, de relacionamento e partilha.
O próprio Jesus quis nos mostrar o valor da comunhão através dos momentos assentados à mesa, visto que por vezes buscou fazer suas refeições reunido com os discípulos. A celebração da Ceia é uma dessas verdades apresentada a nós. A igreja primitiva sempre buscava comer o pão reunidos em comunhão assentados à mesa.
A mesa é um lugar de encontro consigo mesmo e com os outros, é um lugar de revelações e de surpresas. 
Precisamos urgentemente resgatar esses valores e costumes que nos são apresentados pela "mesa".
Não podemos abrir mão de coisas que nossos antepassados estimavam. Alguns marcos do nosso passado deve permanecer guardado em nossos corações e repassado para nossos filhos.
Existem coisas que não se tornam obsoletas com o tempo. Nem tudo do passado precisa ser esquecido, mas restaurado pelo seu valor intangível.
A igreja e seus líderes precisam abrir os olhos para os valores da mesa e tornar a ensinar a seus rebanhos. Nossas famílias precisam ser preservadas e guardadas e isso só poderá acontecer através do ensino das Sagradas Escrituras.
Não percamos nossos valores e princípios pois são baseados naquilo que o Senhor nos deixou.

Resíduos Sólidos Urbanos: Uma Questão de Futuro

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Recentemente, o Governo aprovou o processo de privatização da Empresa Geral do Fomento (EGF), a qual é responsável por assegurar o tratamento e valorização dos resíduos sólidos urbanos, de forma ambientalmente correcta e economicamente sustentável, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente.
AEGF tem por missão responder pela gestão dos sistemas criados, cujas 11 empresas concessionárias, constituídas por ela em parceria com as autarquias, processam anualmente quase 4 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU), produzidos em 174 municípios por cerca de 60% da população de Portugal.
Na península de Setúbal, a EGF, em associação com 9 municípios, criou a Amarsul que serve 780 mil habitantes distribuídos por uma área geográfica com cerca de 1.500 km”.
Em Alcochete, a Câmara Municipal (CMA) detém uma pequena participação do capital social da Amarsul, estando todo o território do concelho coberto no tocante à recolha e tratamento dos RSU que produz.
Ora, depois do anúncio da privatização, surgiu no distrito um grande alarido à volta do assunto sem que, a meu ver, razão alguma o justifique. Inclusivé, várias autarquias, entre as quais Alcochete, fizeram aprovar moções contra a privatização da EGF apenas por motivos de natureza político-partidária e com o único propósito de levantar turbulência e fomentar a contestação. Sem ter em conta o verdadeiro alcance da medida e os benefícios sociais que dela decorrem para as populações.
De qualquer modo, polémicas à parte, convém compreender com clareza quais os fundamentos que suportam toda a reestruturação do sector dos resíduos sólidos urbanos, assim como a respectiva privatização da EGF. Feito isso, facilmente se constata a bondade e o sentido daquela decisão. Deixo algumas pistas:
- A privatização da EGF faz parte do Memorando de Entendimento assinado com a “troika” e é uma exigência de Bruxelas;
-Ao Estado deve apenas caber o papel de supervisor em termos económicos e ambientais, tendo ainda, enquanto concedente, a obrigação de zelar pelo cumprimento dos níveis do serviço público que são prestados;
- A privatização visa proporcionar um encaixe de relevo e reduzir as responsabilidades do Estado sobre uma enorme dívida financeira, estimada no valor de 200 milhões de euros, com tendência para se avolumar, caso continue a perdurar o actual modelo de gestão e esta estrutura accionista;
-Promover a sustentabilidade global dos sistemas e, por força de uma maior eficácia na gestão, conseguir atingir as metas previstas no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2020);
-Atribuir à Entidade Reguladora dos Serviços de Àguas e Resíduos (ERSAR) poderes de fiscalização e regulação na arbitragem entre concessionários e municípios; 

A intenção do Governo mostra-se adequada. Tal como actualmente o panorama se apresenta, onde o volume de endividamento assume contornos preocupantes, a actividade operacional começa a denotar ineficiências várias devido à escassez de recursos e a capacidadede investimento do Estado e dos municípios é quase nula, torna-se natural qua a qualidade dos serviços se comece a deteriorar. Nesta perspectiva, a privatização vai certamente garantir a manutenção ou melhoria dessa qualidade, renovar equipamentos e harmonizar as disparidades das tarifas que são praticadas entre os diferentes sistemas.
E não será despiciendo pensar que o novo concessionário tenciona dar dimensão e escala aos sistemas e reforçar a capacidade financeira dos mesmos. A ser bem sucedido neste negócio, poderá até alargar os seus investimentos a outras áreas, no domínio do ambiente, da energia ou outros, induzindo assim um efeito multiplicador ao conjunto da economia portuguesa. À semelhança do que grandes operadores privados fizeram em outros sectores nevrálgicos do tecido produtivo nacional. Com os consequentes benefícios para a criação de emprego e para a arrecadação de taxas e impostos.
A reestruturação do sector dos resíduos sólidos urbanos vem no tempo certo. Por exigência da “troika” mas também por exigência dos portugueses. Porque a manter-se o actual modelo de gestão e interacção entre partes, à EGF e respectivos sistemas intermunicipais não restará outro caminho senão a insolvência ou a declaração de incapacidade para atingir os objectivos ambientais previstos no PERSU 2020.
De sublinhar que só à Amarsul a dívida global dos municípios da península de Setúbal já ascende a mais de 20 milhões de euros. Esta empresa, que realizou investimentos avultados, começa a viver uma situação alarmante. Daí que, alterar o paradigma de administração no sector, liquidar compromissos assumidos, modificar o perfil da estrutura accionista das empresas e reforçar as competências da ERSAR afigura-se de todo conveniente. E urgente.
Por fim, de referir que o objecto da privatização é apenas a empresa EGF, uma “sub-holding” que presta o serviço e faz a gestão das infraestruturas a ele afecto. Não as próprias infraestruturas. Terminada a concessão, estas revertem para a propriedade dos municípios ou associações de municípios. São, pois, pertença do Estado. E quanto à nacionalidade dos concorrentes não há preocupação alguma porquanto considera-se uma mais valia trazer para Portugal as melhores práticas que lá fora se usam.
Tenha para mim que a privatização duma empresa essencial a este importante sector configura um projecto estratégico adequado aos desígnios de desenvolvimento da economia nacional. Creio que todos vamos perceber como as “coisas” se irão passar, não havendo motivos para sucumbir aos “tiques de colectivização” daqueles para quem a mudança e a modernização são sempre “sinais de desgraça”.
Reestruturar o sector dos RSU é assim uma questão de futuro. Interessa a todos nós. Interessa a Alcochete.

Por uma Vida Menos Ordinária

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Tantos suicídios, tantas pessoas querendo se mandar do mundo. E a vida é a coisa mais preciosa que podemos perder. Desperdiçamos nosso tempo, nossas energias e nossa vida passamos muitas vezes correndo atrás do vil metal e do vento, e não do contentamento.

O tempo que nos é dado, os aprendizados que poderíamos ter, a riqueza que poderia ser o nosso planeta tão abundante de recursos e de idéias. Existe um grande entrave psicológico que faz com que nossa realidade seja tão concorrida e tão pouco colaborativa. 

É que no Universo interno de cada um, aonde as palavras não tem o menor sentido (quando a criança nasce ela tem a potencialidade de todas as línguas do mundo, inventadas e não inventadas, para aprender) acontece o que é a realidade individual. Apesar de todos nós existirmos neste mesmo mundo, esse mundo na verdade é uma interface onde os nossos verdadeiros mundos podem se comunicar e se tocar.

Se explorássemos nossas potencialidades como músicos, médicos, técnicos, se ousássemos acreditar que podemos ampliar nosso potencial ao infinito, aí sim tudo poderia mudar. As nossas especialidades são muito importantes, pois agregam em profundidade e detalhamento. Mas não podemos esquecer que o descanso não é não fazer nada, mas sim se distrair com algo que renove as energias dos pensamentos daquele momento. Um pensamento diferente.

De tudo que se perde, perdemos mais ainda por nos preocuparmos com o que esse sistema doentio pode pensar de nós. Perdemos por acreditar que devemos agradar a alguém. Perdemos por acreditar que o mundo sabe mais do que nós. Por não ouvir a voz que tem dentro de nós, a mesma que na criança sabe falar todas as línguas. A voz que sabe aprender vendo a natureza. A voz que sabe aprender observando. 

E de tudo que estamos perdendo pelo caminho, o mais triste é que quando a destruição estiver pronta, ainda ficaremos perguntando...


Valeu a pena?

O banimento da Ética pela sifilização moderna... MAPEAMENTO DA CULTURA DE MORTE E DOS ANTI HUMANISMOS

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Vinte e cinco séculos antes que os 'pensadores' contemporâneos lançassem as bases do nihilismo - que é por assim dizer o fim último de toda esta filosofia prostituída arquitetada pelos ingleses e alemães nos últimos séculos - já os sofistas como Górgias e Protágoras acenavam que a Ética em termos universais e objetivos não passava de fantasia e que princípios e valores como o bem e a justiça tinham seu significado determinado por cada indivíduo conforme sua situação ou interesses... e como os demais tinham interesses diferentes, interpretavam tais expressões de modo diverso e ninguém se entendia.

E como não podiam entender-se e chegar a qualquer acordo em termos de bem e de justiça é perfeitamente compreensível que os adversários de Sócrates, tal e qual o homem primitivo, postulassem o primado da força, tomando a força por direito, como podemos observar em alguns diálogos platônicos. Nem se pode resolver esta questão doutra forma. Ou apostamos na justiça aplicada segundo o padrão da razão ou apostamos no poder e na força...

Opos-se-lhes toda tradição socrático/aristotélica/platônica sustentando a universalidade e objetividade dos princípios e valores; sem no entanto negar que tais princípios evoluíssem ou que dentro de determinada tendência se tornassem cada vez mais nítidos; num processo dialético de superação completiva e não necessariamente destrutiva.

Nem podemos negar que este discurso seja comum ao Cristianismo, Confucionismo, Budismo, etc para os quais como para Sócrates a virtude correspondia a uma entidade real e não a um vanilóquio ou discurso vazio...

A Sifilização moderna no entanto encontra-se em franca oposição face a Sócrates, Buda, Confúcio, Jesus Cristo e outras personagens que hipocritamente finge seguir e acatar.

E por assim dizer em conflito de morte com tudo quando seja HUMANISMO.

Merecendo de fato ser classificada como uma cultura de morte, visceralmente oposta: a promoção humana, a justiça social e ao bem comum. Linguagem que em sua disparatada loucura chega atribuir ao bolchevismo!!!

Pasmoso o cinismo que faz os neo sofistas do tempo presente matricular Sócrates, Platão, Aristóteles, Jesus, Paulo, os Padres da Igreja, Buda, Confúcio, etc NA ESCOLA DE KARL MARX ou mesmo de Lênin, apresentando-os como adeptos da ideologia comunista!

Quando era apenas e na verdade solidaristas, socialistas, comunitaristas, etc por força dos humanismos que professavam e que constrangia-os a sobrepor o SER ao TER, o homem ou a pessoa, ao capital ou ao lucro, o intelecto e a virtude a fortuna material e a desconfiar do acumulo irrestrito de 'bens' que para eles não correspondiam aos verdadeiros bens.

São princípios elementares que até mesmo um Maritain, um Belloc, umChesterton, etc foram capazes de compreender perfeitamente sem jamais terem se aproximado como comunismo ou mesmo do marxismo.

Só os liberais, relativistas e desonestos, recusam-se a compreender lições tão elementares em termos de filosofia.

Segundo a morfologia peculiar a cada uma destas escolas, recebem nomes diferentes como: Maquiavelismo, Luteranismo (protestantismo), liberalismo econômico, positivismo, individualismo (Stirner e NIETZSCHE), Kelsenianismo, facismo, estatolatria (fascismo e nazismo)...

Grosso modo todo este lixo ou refugo ideológico tem um traço comum: o repúdio a dimensão ética da vida ou a primado da virtude.

Para eles sempre há algo que esteja acima dos princípios e valores como o bem e a justiça; assim o poder, a fé, o lucro, o interesse, a lei, o estado, a obediência, o sexo, etc

A nós compete traçar a árvore genealógica desta 'cultura' homicida e desumana:

1) O florentino Nicholau Maquiavel parece ter sido o primeiro homem moderno a sobrepor o poder ou as razões de estado ao bem, a honestidade e a justiça; virtudes que encarava como meramente instrumentais.

E assim, lançou os fundamentos do absolutismo que é a matriz de nossa atual política sem ética, cujo lema sempre tem sido: "Os fins justificam os meios."

2) Lutero introduziu o erro de Maquiavel no plano religioso ou seja na República Cristã, ampliando este mal ao infinito.

A ele se deve a formulação da teoria solifideista segundo a qual o crente salva-se pela fé somente i é sem necessidade de boas obras ou obras éticas como a caridade, a justiça, o bem, a solidariedade, etc Salvando-se o homem como é e esta i é em seus crimes e pecados.

Destarte converteu-se a salvação - já posta em termos mágicos de inferno pela igreja romana - numa questão individual posta entre Deus e o indivíduo e sem qualquer relação com o próximo ou a congregação. Adquirindo até hoje aquela feição egoísta que até hoje caracteriza a espiritualidade protestante até a alienação.

A Lutero devemos a ainda a agradável tese segundo a qual nem Jesus Cristo é legislador nem existe qualquer lei Cristã como o sermão do monte ou o Evangelho. Jesus foi apenas um bom conselheiro, e nada mais... ele apenas pede e convida; jamais decreta ou determina.

3) Smith, que era protestante (calvinista) - a relação (solidária) existente entre a ideologia protestante e a ideologia capitalista já foram suficientemente expostos por Weber, Tawney, Fanfani, O brien, Huxley e outros -postulou a total independência das relações econômicas face as relações humanas em termos de ética, política etc Fragmentando mais ainda um universo que o Cristianismo antigo sempre encarara como inter relacionado, ligado ou associado em cada uma de suas partes.

Sem saber Smith formulou a doutrina do economicismo e lançou as bases ideológicas do primado do capital ou do lucro, o que veio a descambar no materialismo mais grosseiro.

Desde então o liberalismo econômico recusa a admitir qualquer espécie superior as relações econômicas e nega-se a uma vida ética uma vez que supõe uma regulação de natureza externa; sem consideração das necessidades do Mercado e dos cálculos matemáticos. Como se a produção e distribuição de bens não fosse feita por seres livre e racionais...

4) Stirner e Nietzsche; reforçados pela psicopática Ayn Rand; retomaram decididamente a doutrina dos antigos sofistas, relativistas e nominalistas de outrora levantando a bandeira do individualismo social ou melhor anti social. Doutrina segundo a qual o desejo ou a vontade individual é a única regra aceitável em termos de bem e mal...

Assim a Sociedade corresponde a uma espécie de Diabo ou Satanás que deve ser exorcizado ou destruído.


5) Comte e sua escola, guiados pelo mesmo estro materialista nos termos mais vulgares, convertendo a ciência no conhecimento do que é e não do que pode ser; acabaram por negar o título de ciência aos conhecimentos que dizem respeito ao homem como a História, a psicologia, etc e criaram uma Sociologia determinista e mecanicista que serviu de modelo ao marxismo.

Para a sociologia materialista ou positivista o homem é mero 'brinquedo' nas mãos de forças mais poderosas e coercitivas de carater social; forças cuja determinação ele sempre reproduz. De modo que o mundo ético desfaz-se por completo em termos de crenças sem sentido ou de fenômeno cultural relativo dentro do tempo e do espaço...

Noutras palavras não existe terreno próprio para a ética ou a moral. Ou ela seguirá pelo caminho inglório da superstição e da fé cega ou escorrerá pelo cano do relativismo cultural...

Assim a História deveria ser neutra e isenta de juízos valorativos, em suma, uma crônica ou narrativa. E já vai Tácito igualmente pelo cano abaixo...

Desta escola procede a mistica cientificista pela qual a ciência aparta-se da consciência - i é da moral ou da ética - e sobrepõem-se de modo absoluto a todas as demais formas de conhecimento.

Teoria simplista que ignora supinamente as relações - muitas vezes incestuosas - existentes entre a produção científica e as necessidades econômicas.


6) A partir daí fica fácil para os ideólogos do nazismo e fascismo substituírem a ciência ou o individuo pelo Estado ou pelo líder. Lançando as bases teóricas da estatolatria...

Segundo ao qual o estado ou a Sociedade absorve por completo a pessoa, determinando infalivelmente tudo quanto pertença ao universo ético ou moral e estabelecendo o dogma da obediência cega ou passiva, execrado pelos antigos pensadores gregos e tão caro ao militarista e imperialista Catão (o qual fez correr com os filósofos gregos de Roma).

Daí a antipatia ou incompatibilidade entre o discurso filosófico e ético legado pelos gregos e construído em torno da noção de liberdade e o discurso militarista/absolutista e estatólatra construído em torno da autoridade ou do líder ao qual cabe pensar por todos e no lugar de todos. Ora o Cristianismo Católico assume mais uma vez o legado pelos antigos gregos... enquanto o luteranismo e calvinismo, repudiando a noção de liberdade resvalam ou na estatolatria ou na teocracia ( a qual frustrada converte-se, como nos EUAN, em democracia não confessional).

7) Este edifício monstruoso foi completado pelo jurista protestante luterano Hans Kelsen, que lhe adiciona o derradeiro patamar que é a doutrina do 'direito puro' segundo a qual a lei positiva se resolve na lei positiva sem necessidade de agente regulador externo em termos de ética ou moral.

Bem se percebe que nosso homem limitou-se a introduzir no campo do direito o veneno do positivismo. (Que encontra-se na matriz de todos os totalitarismos de esquerda e direita: do comunismo ao nazismo...)

Assim o significado de Kelsen é claro: a condenação irremissível do humanismo jurídico ou juz naturalismo, teoria por assim dizer Cristã e Católica formulada pelos grandes escolásticos.

Assim desde Maquiavel, sempre com a maravilhosa desculpa de eliminar as tolices e superstições Cristãs Católicas o que vai sendo sucessivamente eliminado é o legado socrático assumido pela Igreja antiga, í é o home, a virtude e a ética. Então não adianta assumir um falacioso discurso em torno desta demanda atual, que é a demanda da ética, e ao mesmo tempo, permanecer atrelado a todas estas correntes deletérias que fazem parte da cultura de morte.

Querer compor os heróis BUDA, CONFÚCIO, SÓCRATES, ARISTÓTELES E JESUS com os desorientados: MAQUIAVEL, LUTERO, SMITH, STIRNER, NIETZSCHE, COMTE, KELSEN, ETC é entrar no tonel das Danaides para jamais sair dele.

Você sabe o que é a PEC 51?

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Você sabe o que é a PEC 51? Não? Então leia aqui a PEC 51. Essa PEC tem por objetivo transformar a instituição policial em uma instituição eficiente mas para isso é preciso desmilitarizar a polícia e criar uma polícia unificada. Em nosso país temos duas polícias e nenhuma delas completa o ciclo de ação preventiva, ostensiva e de investigação. Enquanto a polícia civil fica restrita à investigação, a polícia militar tem as ações de prevenção e as ações ostensivas e como muita gente já percebeu nós não temos duas polícias mas duas metades de polícia. Além disso as duas polícias tem rivalidades e não compartilham informações entre si.

O que propõe a PEC 51? Quem nos explica este tema é o antropólogo Luiz Eduardo Soares:

"Suas principais propostas são: (1) O papel das polícias é garantir direitos dos cidadãos. (2) Desmilitarização: as PMs deixam de existir como tais porque perdem o caráter militar, dado pelo vínculo orgânico com o Exército (enquanto força reserva) e pelo espelhamento organizacional. (3) Toda instituição policial passa a ordenar-se em carreira única. (4) Toda polícia deve realizar o ciclo completo do trabalho policial (preventivo, ostensivo, investigativo). (5) A decisão sobre o formato das polícias operando nos estados (e nos municípios) cabe aos estados. O Brasil é diverso e o federalismo deve ser observado. (6) A escolha dos estados restringe-se à aplicação de dois critérios e suas combinações: circunscrições territoriais e tipos criminais. Exemplo: um estado poderia criar polícias (sempre de ciclo completo) municipais nos maiores municípios, as quais focalizariam os crimes de pequeno potencial ofensivo; uma polícia estadual dedicada a prevenir e investigar a criminalidade correspondente aos demais tipos penais, salvo onde não houvesse polícia municipal; e uma polícia estadual destinada a trabalhar exclusivamente contra o crime organizado.(7) As responsabilidades da União são expandidas, em várias áreas, sobretudo na educação, assumindo a atribuição de supervisionar e regulamentar a formação policial. (8) A PEC propõe avanços também no controle externo e na participação da sociedade, o que é decisivo para alterar o padrão de relacionamento das instituições policiais com as populações mais vulneráveis, atualmente marcado pela brutalidade policial letal, que atingiu patamares inqualificáveis. (9) Os direitos trabalhistas dos profissionais da segurança serão plenamente respeitados. A intenção é que os policiais sejam mais valorizados. (10) A transição prevista será gradual, transparente, com a participação da sociedade".

A PEC 51 em uma de suas propostas quer a participação da sociedade civil e um controle externo sobre a polícia pois na atual conjuntura os PMs são julgados por tribunais militares e as ouvidorias não tem poder investigativo, apenas de colher depoimentos. Tendo a sociedade civil um aparelhamento para controlar a polícia é evidente que as arbitrariedades serão reduzidas.

Outro ponto importante é que os policiais chamados praças ganham pouco e isso encaminha muitos deles (não todos) à corrupção. É importante a valorização desses trabalhadores e que possam ascender na carreira.

A polícia brasileira é uma das mais violentas do mundo, este fato assustador deve ser um bom motivo para a sociedade repensar que tipo de polícia quer.

Fonte: SOARES, Luiz Eduardo. Le Monde Diplomatique Brasil Ano 7 nº 76

O trauma da escola ou a redução do lúdico

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Foi em 1928 que Otto Rank deu a público sua obra já clássica "O trauma do nascimento"...

Descrevendo o impacto exercido pelo mundo externo sobre a mente do recém nascido.

Ficou por ser descrito o 'Trauma da escola" ou o impacto exercido pela escola tradicional e paralítica sobre a mente do educando recém matriculado e a ulterior relação deste ser humano com o ato de aprender.

Isto para não nos estendermos a respeito do impacto que a gradativa extinção do lúdico ou do lazer tem exercido sobre a vida humana ou civilizada.

Se é que podemos chamar esta sociedade - que é guiada pelo estro do liberalismo econômico - de civilizada. Nem diria com o Dr Freud que a civilização produz a neurose, diria que culturas puritanas ou maniqueístas engendraram traumas e complexos; e que o economicismo moderno tem seguido pelo mesmo caminho e produzido vasta gama de neuroses...

Nem podem aqueles que adotam o lema do 'Tempo é dinheiro' admitir que os homens percam tempo com distrações, brincadeiras, pilherias, jogos, etc

Destarte para que os homens dediquem o máximo de tempo possível a produção e distribuição de riquezas, estabeleceu-se uma regime de vida frenético e a ditadura do relógio. Relógio que nos tempos do deus milhão ou do capital passou das torres das vetustas catedrais as paredes das escolas e fábricas e enfim aos pulsos dos alunos e operários... desde então perdeu a vida sua espontaneidade - como sói em ambiente campestre - para tornar-se regrada e consequentemente estressante ou como diríamos em termos psicológicos: neurótica.

Pois o mesmo homem que trabalha já não tem tempo para viver.

Um não pode usufruir das coisas boas e simples da vida porque deve ganhar dinheiro ou melhor o pão para a boca. E outro não deseja usufruir das coisas boas e simples porque deseja e quer acumular mais e mais capital...

Um é esmagado pela pressão econômicas das 'necessidades' imediatas e urgentes e o outro enfeitiçado pela necessidade artificial de juntar ao infinito, como se jamais houvesse de morrer...

Assim diante das exigências do sistema muitas coisas devem ser eliminadas ou reduzidas: assim a figura da morte ou a noção da temporalidade/finitude tão cara aos filósofos; assim o espaço do lúdico.

E este último começa já a ser reduzido na Escola; enquanto preparação para a dita vida real em termos de mercado de trabalho.

Deve este homem estar preparado para trabalhar e ganhar dinheiro... e não para brincar ou distrair-se.

Assim na medida em que este homem cresce e passando da infância a adolescência, e da adolescência a idade adulta; e avançando em seus estudos, o espaço do lúdico vai sendo cada vez mais diminuído até quase que a completa extinção ou melhor até ser identificado com a indisciplina e criminalizado.

Compreendo indisciplina como falta de controle ou de respeito, não como movimento ou senso de humor.

Seja como for acabou prevalecendo a tese - uma meia verdade válida apenas até certo ponto - segundo a qual a idade das brincadeiras ou do lúdico corresponde a infância ou no máximo a adolescência, ficando a idade adulta reservada ao seriedade em termos de trabalho e compromissos semelhantes. Em geral nossas crianças dizem: a infância deve ser alegre porque a fase adulta será chata...

E assim o é, sob certos aspectos chata e irritante; insuportável a ponto do homem adulto muitas vezes entrar em angústia e desejar dar cabo da própria vida, vida que não vale mais a pena ser vivida. Porque tornou-se tediosa e entediante.

Evidente que esta divisão fechada: tempo ou fase do lúdico e fase ou tempo da seriedade, além de ser oportuna; é cultural enquanto construção da sociedade e não natural ou real. Grosso modo não há um tempo para o lúdico, e a necessidade do lúdico, da distração, do jogo, do lazer, das brincadeiras acompanha-nos por toda existência.

É verdade que os chipanzés ao contrários dos bonobos iniciaram bem antes de nós esta redução. Mas a que preço??? Pois como nós os chipanzés são não poucas vezes violentos e agressivos; enquanto os bonobos são quase sempre dóceis e pacíficos... Que dizer de nós que avançamos ainda mais na senda da neurose???

Chegamos então a escola.

E percebemos intuitivamente que se trata dum lugar destinado a sacrificar o encanto e a beleza; então nos sentimos incomodados e muitas vezes esperneamos... ou impressiona-mo-nos de tal maneira a ponto de jamais esquecer aquele instante!

De fato ao chegarmos no jardim de infância a maioria de nós arma o maior berreiro. Mas apenas porque não deseja separar-se da mamãe ou do papai e não porque teme qualquer coisa... afinal o parquinho, com seus brinquedos ali esta, bem a vista. E no dia seguinte já nos sentimos numa espécie de paraíso...

Quando entramos na primeira ou na quinta série no entanto, a coisa muda de feição. Pois já não damos com o querido parquinho ou espaço de diversão; E DE ALGUM MODO SABEMOS QUE ALGO NOS FOI TIRADO PARA SEMPRE.

Penso que esta constatação intuitiva seja não apenas marcante mas negativa. A escola dos maiores principia já a ser desagradável em seu primeiro instante...

Apesar disto temos uma só professora, espécie de 'tia' e o lúdico não é removido por completo... pois ela ainda deseja e nós pintamos; e as vezes até cantamos juntos cada vez mais raramente. No entanto quando chegavamos a quarta série a 'tia' advertia que as coisas não tardariam a mudar; que teríamos de escrever muito, que teríamos vários professores...

Mas não falava que o movimento seria associado a indisciplina e penalizado. E que já não haveria vestígio sequer de alegria ou contentamento naquelas palestras ou discursos intermináveis.

A escola bancária ou paralítica deveria ser, era e é uma experiência a ser vivida na carne e sentida no espirito.

Eis-nos chegados a quinta série e escrevendo já a caneta...

Naquele tempo era uma expectativa pelo simples fato de que viríamos a ter mais de um professor. Em certo sentido nos sentíamos até importantes... sem imaginar o quanto de humano, de pessoal e de afetivo seria sacrificado com este sistema de rodízio.

Em menos de uma semana no entanto todos estavam bem a par do que era a escola dos adolescentes e adultos, do que era o estudo, do que era o processo de ensino aprendizagem...

E tudo podia ser definido com uma única palavra: DESAGRADÁVEL...

Querem outras?

Chato, fastidioso, maçante...

DESDE ENTÃO TODA UMA CARGA NEGATIVA RECAÍA SOBRE UM DOS ATOS MAIS IMPORTANTES DA VIDA HUMANA: O ATO DE APRENDER!

Penso todavia que associar este ato a ações como lavar e passar roupa, cozinhar, esfregar o chão, tomar remédio amargo, etc não seja lá a melhor saída.

Pois lavar, passar, cozinhar, etc constituem atividades as quais não podemos fugir ou as quais estamos obrigados a realizar.

Coisa distinta porém é aprender inglês, matemática, física, química ou biologia. Conhecimentos sem os quais podemos passar mal, mas passamos ou sobrevivemos.

Acredito eu que o ato de aprender deva ser associado a estímulos positivos; sob pena de jamais contagiar a maior parte da clientela. Afinal quem haveria de entusiasmar-se por esfregar o chão ou ter de tragar emulsão de Scott???

Injeção anti tetânica é necessária, mas não contagia a quem quer que seja... e temos de ser constrangidos por nossos pais.

Agora o ensino deve estar associado a impressões e sensações agradáveis ou ser prazeroso PARA CONVERTER-SE NUM HÁBITO OU NUMA MOÇÃO INTERNA uma vez que nossos pais não estarão conosco eternamente...

Daí a necessidade de manter o lúdico e a atividade atrelados ao processo de ensino aprendizagem. Sob pena de tornarmos nossos esforços improfícuos e toda nossa boa vontade estéril...

E de conhecer qual seja nosso principal inimigo: A AULA CONFERÊNCIA OU DISCURSIVA imposta pelas dimensões gigantescas de um currículo que esta voltado para o mundo do trabalho OU MELHOR PARA AS NECESSIDADES ARTIFICIAIS DO MERCADO e não para a vida ou para a formação HUMANA.

Assim o objetivo deste currículo desperta ojeriza em nossos jovens pelo simples fato de estar dissociado da realidade vivida por eles ou distante enquanto a metodologia tradicional promove o desencanto por marginalizar a atividade e ser 'chata'...

Nem podemos nós educadores conscientes deixar de por o dedo no fundo da ferida e de questionar este papel reprodutivista, acrítico e conformista; e comodista da própria escola enquanto posta a serviço de um Mercado ou de um mundo do trabalho que a princípio deveríamos avaliar e quem sabe transformar.

Escolas que mais parecem casernas ou fábricas... mas que escolas são estas???

Escolas em que a Sociedade não é pensada ou questionada mas mecanicamente copiada... que escolas são estas???

Escolas nas quais, apesar do discurso O ALUNO, a criança, o adolescente não é o foco. Tendo sua condição, sua vontade, seus desejos, etc VIOLADOS!!!

MAS NÓS NÃO LEMOS EM PESTALLOZI QUE A CONDIÇÃO DO EDUCANDO DEVE SER RESPEITADA???

E em todos os pensadores de Comenius a Tardif; passando por Decroly, Dewey, Ferriere, Bovet, Claparede, Antipoff, Wallon, Piaget, Vigotsky, Rogers, etc que todo processo educativo deve estar centrado e fundamentado na criança???

Então porque retiramos dela o que mais aprecia, o lúdico? Ao invés de criar associações agradáveis e prazerosas que plasmem o hábito de aprender e possibilitem a auto educação ao largo da vida...

Por que condenamos o movimento e até mesmo a alegria??? Convertendo nossas escolas em verdadeiros campos de concentração ou depósitos de gente???

Domenico de Massi dirá ainda mais???

Por que não perguntamos a este adolescente ou mesmo a esta criança sobre o que deseja aprender?

Mas a criança e o adolescente dirá: NADA!!!

DIRÁ SIM, SE JÁ ESTIVER ESTRAGADO PELO MODELO PRIMITIVO DE ESCOLA QUE TEMOS!!!

Doutra maneira dirá que quer aprender isto ou aquilo porque faz parte de sua vivência, sendo significativo para ele.

Agora o que o currículo exige não desejará aprender porque não está relacionado com sua vivência e mundo; mas com o mundo do trabalho ou mercado!!!

Mas como haverão nossos jovens e crianças de interessar-se pelas necessidades imperiosas do mercado ou pelo mundo do trabalho???

Talvez as crianças e adolescentes julguem melhor este mundo do que nós... ou melhor do que aqueles que ja se adaptaram a ele.

Alias talvez não sendo inseridas a fina força na CULTURA imposta pelo Mercado; tentassem alterar suas relações e mudar alguma coisa.

TOCAMOS NO NERVO DA QUESTÃO - CERTOS ADULTOS DESEJAM QUE NADA EM ABSOLUTO SEJA MUDADO EM SEU MUNDO NEURÓTICO...

E por isso encontraram na escola um poderoso mecanismo ou instrumento com que cooptar as mentes em formação convertendo-as em escravas do sistema.

Assim determinando o conteúdo e a dimensão do currículo e oferecendo aos educadores uma estrutura material ou ambiente deficiente, os líderes impõe a adoção da escola tradicional, bancária e paralítica; cujo fim é impor este modelo cultural e reproduzir o sistema econômico vigente...

O resultado de tudo isto é que para muitos o estudo adquire uma conotação desagradável, jamais vindo a converter-se num hábito. Talvez esta produção de adultos traumatizados e frustrados em termos de estudo até seja conveniente, tanto aos demagogos quanto aos senhores do mercado, na medida em que propicia a formação e perpetuação do que conhecemos por massa de manobra e toda casta de pessoas alienadas.

É o ensino imposto desta forma - tradicional, paralítica, bancária, discursiva e desagradável - por pessoas que desejam que ele não de certo.

Nossa tarefa enquanto educadores é por a luz todas estas mazelas, resgatar em máximo grau o papel do lúdico e oferecer em nossas salas o maior nível possível de autonomia ao educando; só assim estaremos nadando contra a corrente, contagiando alguns e implementando a verdadeira Revolução. As sementes que lançarmos hoje germinarão no porvir!!!

O Ideal e o Material no processo educativo - Amor e Metodologia...

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É possível que parte de nossos leitores - Tendo em vista nossa insistência a respeito da estrutura material e da metodologia de ensino - acreditem que minimizamos o papel do amor, do carinho, do afeto e do respeito.

No entanto se nos apresentamos como realistas - em oposição aos idealistas - por enfatizar a importância da estrutura material e da metodologia, nem por isso caímos no erro dos materialistas e tecnicistas; ignorando a importância dos sentimentos e da afetividade na dinâmica do processo.

Pelo simples fato de termos folheado Pestallozi, Wallon, Rogers, etc não poderíamos ignora-lo.

Esposando a opinião daqueles que como Skiner acreditam que a adoção de uma metodologia correta permite ao educador ensinar praticamente qualquer coisa a qualquer aluno, pouco importando se este educador gosta ou não daquilo que faz ou se cria ou não cria vínculos afetivos com sua turma; o que, para os materialistas é irrelevante.

Mas não para nós.

Grosso modo não excluímos nem o sentimental ou afetivo como os materialistas, nem o material ou metodológico como os idealistas; mas acreditamos que a afetividade e a oferta de uma estrutura material disposta para a 'Escola ativa' são fatores igualmente importante e que devem estar associados um ao outro.

Então reconhecemos sem maiores problemas que o motivacional dos educadores e educandos interfere e muito no processo educativo.

Todos sabemos que o simples fato do aluno identificar-se com o Mestre, ama-lo, respeita-lo; leva-o - por obra e graça da associação psicológica - a interessar-se pela matéria ensinada por ele e a aprecia-la. Sucedendo-se o mesmo quando o aluno nutre sentimentos negativos por seu professor. Sentimentos que não tarda a transferir para a disciplina ministrada por ele com grande prejuízo do aprendizado.
Agora se o sentimento faz toda diferença num ambiente pedagogicamente adequado e provido de instrumental técnico eficiente; quanto mais diferença fará num ambiente infenso como a escola tradicional, paralítica ou bancária???

De modo que na falta duma estrutura material que permita Renovar a escola e agir segundo os preceitos do escolonovismo o amor, a estima, o carinho, o afeto e o respeito mútuo serão a única tábua de salvação!!!

O carinho, a estima, o afeto, a confiança, a fé (nos alunos é claro), o otimismo, etc serão os únicos meios porque o educador (Abandonado pela administração pública e incompreendido por seus superiores hierárquicos.) se fará capaz de - dentro de certos limites - superar as deficiências materiais e metodológicas impostas pelo meio.

Não é que vá ele fazer milagre; fará no entanto como já dissemos toda diferença. Pois atingirá uma porção da clientela que sem ele não seria atingida... embora alguns fiquem fatalmente prejudicados, como já, dissemos em vista da incúria metodológica.

Pelo simples fato de que o educador 'humanista' criara ele mesmo formas 'sui generis' de reintroduzir o lúdico no processo educativo, investigando a respeito de 'jogos pedagógicos', de estratégias dinâmicas e agradáveis, etc Investindo inclusive parte de suas parcas economias com o objetivo de adquirir ou produzir ele mesmo este precioso material QUE O ESTADO, que apenas cobra, aponta, julga e condena, não lhe oferece!!!

Quanto educador amigo não comprou o material froebeliano ou o material dourado de Montessori tendo em vista potencializar o aprendizado de suas turmas???

Quantos deles não tem fotocopiado seus testes (no caso mais interessantes como cruzadinhas, mensagens cifradas, etc) e graciosamente oferecido aos educandos, de modo a afastar-se do já manjado questionário!!!!???

Quantos não adquirem livros, gibis, revistas, figuras, etc com o intuito de tornar suas aulas mais atrativas e e agradáveis!!!

ENQUANTO NOSSOS SUPOSTOS REPRESENTANTES APOSSAM-SE DO ERÁRIO com o objetivo de viajar para a Disney ou fazer ternos de linho fino!!!

Diante disto que moral tem este governador e seu secretário para apontarem para nossos heróis da educação e pre julga-los???

Desçam a arena da educação que são nossas escolas e apercebam-se do quanto a estrutura material das mesmas esta ultrapassada em mais de século!!! Entrem em nossas salas e tomem conhecimento do quanto parte de nossos colegas tem feito com o objetivo de suplementar tais condições anacrônicas!!!

Pois enquanto os srs investem nosso dinheiro em seus próprios bolsos, mantendo um salário gigantesco e uma série de privilégios vergonhosos; nossos professores, pagos com este salário de fome, mas impulsionados por um amor imenso, chegam a destinar parte de seus minguados recursos ao bem estar daquelas pequenas almas que lhes foram confiadas!!!

Então não nos incomodamos com seus juízos de muito pouco valor Dr Alckmin!!!

O professor humanista e solidário tem sua consciência e esta vale mais do que todos os deputados deste estado somados e multiplicados!!!

É graças a ele apenas que parte de nossas crianças e jovens ainda não tombou na imbecilidade completa, entregue como está a um sistema de ensino cujos prédios, o regimento e a metodologia remete-nos ao Brasil colônia, quando não nos remetem a caserna ou a fábrica...

Agora direi onde não há amor, nem respeito, nem humanidade...

Certamente não há nem amor, nem respeito, nem humanidade; numa gestão pública (refiro-me ao governo de Sampa - PSDbesta) que por cumprir com suas graves obrigações deveria ter investido na renovação material e estrutural de seus estabelecimentos de ensino possibilitando de fato a implementação da escola nova ou ativa!!! Aqui o que houve e há é omissão apenas! Desleixo! Incúria! Associada a um discurso artificioso e aparente!!!

Aqui como sempre houve apenas oportunismo crasso... objetivando o fracasso do objeto educacional. Com finalidades politicas obviamente...

Faz o gol

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Lauro Jardim
Radar on-line - 05/05/2014



José Sarney anda dando todos os sinais de que será candidato à reeleição ao Senado pelo Amapá. E vem contando com a solidariedade de sua turma.


Romero Jucá articulou na Câmara a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) determinando que a União incorpore os servidores dos ex-territórios Amapá e Roraima. Quando o projeto chegou ao Senado, Jucá assumiu a relatoria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Jucá participou da tramitação, fez o relatório favorável à PEC, mas entregou para José Sarney assiná-lo e capitalizar a provável aprovação na CCJ, na quarta-feira. A ideia, lógico, é dar uma forcinha para o correligionário ter o que apresentar aos seus eleitores no Amapá.

Ministro nega seguimento a reclamações sobre revisão geral do salário de servidores

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BSPF - 05/05/2014




O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento (julgou inviáveis) às Reclamações (RCLs) 4890 e 8758, que tratam de indenização por danos provocados pela mora legislativa em proceder às revisões gerais anuais nas remunerações dos servidores públicos federais.


A RCL 4890 foi ajuizada pela Escola Agrotécnica Federal de Alegre (ES) e a RCL 8758 pela União contra decisões judiciais que as condenaram ao pagamento dos danos materiais correspondente às diferenças salariais dos períodos em que deveriam e não foram realizadas as revisões gerais anuais gerais. Nos dois casos, os atos foram da Justiça Federal, sendo o primeiro do Espírito Santo e segundo de Pelotas (RS).


A escola técnica e a União alegaram que as decisões teriam desrespeitado o decidido pelo STF no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2061. Na ocasião, o Supremo declarou a mora do presidente da República e do Congresso Nacional em proceder à revisão geral anual das remunerações dos servidores federais, não cabendo, entretanto, ao Poder Judiciário estabelecer índice de reajuste de revisão.


Segundo o ministro Gilmar Mendes, nos dois casos, as decisões judiciais trataram da responsabilidade da União em indenizar danos materiais decorrentes da ausência dos reajustes constitucionalmente previstos aos servidores públicos. “Trata-se, portanto, de hipótese diversa da que ensejou o julgamento da referida ADI, tendo em vista que a questão relativa à possibilidade de reconhecimento de efeitos indenizatórios provenientes da omissão legislativa não foi analisada no acórdão-paradigma”, afirmou.


O relator ressaltou ainda que a matéria referente à indenização pela mora na edição de lei que conceda o reajuste geral anual aos servidores públicos teve sua repercussão geral reconhecida no Recurso Extraordinário (RE) 565089, de relatoria do ministro Marco Aurélio, que está em julgamento pelo STF.


Devido à ausência de identidade entre a decisão reclamada e o acórdão-paradigma, o ministro Gilmar Mendes cassou as liminares concedidas anteriormente nas Reclamações, e negou seguimento às duas ações.


Fonte: STF