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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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terça-feira, 5 de junho de 2018

Judiciário concede aumento de auxílios alimentação e pré-escolar a servidores

BSPF     -     04/06/2018



Reajuste de 3% foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira

Enquanto o Executivo corta recursos de áreas sociais e até da saúde para cobrir o rombo do subsídio dado pelo governo ao diesel, que deve custar R$ 13,5 bilhões aos cofres públicos, a cúpula do Judiciário autorizou nesta segunda-feira o aumento no auxílio-alimentação e no auxílio pré-escola.


Os benefícios tiveram os valores reajustados em 3%, segundo determinação publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. Em portaria assinada pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, entre outros presidentes de tribunais superiores, o auxílio alimentação passa a ser de R$ 910,08 e o pré-escolar de R$ 712,62.


A portaria que determina o novo valor também é assinada pelos presidentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz; do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Batista Brito Pereira; do Superior Tribunal Militar (STM), ministro José Coelho Ferreira, e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), desembargador Romão Cícero de Oliveira.


As informações são do jornal O Globo

Servidores terão que compensar 'folgas da Copa' até 31 de outubro

BSPF     -     04/06/2018


Governo federal divulgou nesta segunda horário especial de funcionamento em função dos jogos do Brasil

Uma portaria publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (4) flexibiliza os horários de expediente dos servidores federais (dos órgãos da Administração Pública Federal direta, autarquias e fundações) nos dias de jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo da Rússia. A portaria também determina que as horas não trabalhadas em função dos jogos devem ser compensadas até o dia 31 de outubro de 2018.


Em 2014, os servidores federais também tiveram que compensar horas não trabalhadas em função dos jogos do Brasil.


Pelo ato publicado nesta segunda, nos dias em que os jogos do Brasil se realizarem pela manhã, o expediente terá início às 14h (horário de Brasília); e nos dias em que os jogos forem à tarde, o expediente se encerrará às 13h (horário de Brasília).


A Copa começa no dia 14 de junho, em dez dias. O primeiro jogo do Brasil será no dia 17, um domingo. O primeiro dia com expediente reduzido portanto será 22 de junho, uma sexta-feira, quando a seleção canarinho jogará contra a Costa Rica às 9h da manhã, horário de Brasília.


Fonte: R7 Notícias

Governo federal encurta expediente em dias de jogos do Brasil na Copa

BSPF     -     04/06/2018


Decreto assinado pelo ministro do Planejamento, Esteves Colnago, permite que servidores entrem mais tarde ou saiam mais cedo para assistir às partidas


O governo federal trabalhará com expediente flexível nos dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo da Fifa, que começa daqui a dez dias, na Rússia. O decreto com a autorização foi assinado pelo ministro do Planejamento, Esteves Colnago, e publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira, 4.


Pela decisão de Colnago, servidores da administração pública federal poderão encerrar o expediente às 13 horas, em dias de partidas à tarde, ou começar a trabalhar a partir das 14 horas, quando os jogos forem pela manhã. Ao todo, o Brasil entrará em campo até sete vezes, se chegar às semifinais, sendo que só duas partidas com certeza acontecerão em fins de semana – a estreia, contra a Suíça, na primeira fase, no dia 17; e o último jogo, seja a disputa pelo terceiro lugar (14/7), seja a decisão da competição (15/7).


O decreto determina que os chefes dos órgãos que compõem o governo federal devem avaliar as exceções necessárias. “Caberá aos dirigentes dos órgãos e entidades, nas respectivas áreas de competência, assegurar que os agentes públicos observem os turnos de funcionamento dos órgãos ou entidades, bem como a integral preservação e funcionamento dos serviços considerados essenciais”, escreveu o ministro, no artigo 2º do documento.


Os servidores públicos deverão compensar as horas não trabalhadas, em conformidade com seus supervisores, até 31 de outubro deste ano.


De acordo com o advogado Ricardo Calcini, especialista e professor de direito do trabalho, trata-se de uma medida normal, mas que está longe de ser obrigatória a qualquer empregador, do setor público ou privado. “É o critério de cada empregador. Não há nenhuma regra nem na CLT nem em nenhuma outra lei específica que estipule isso, mas é liberalidade da organização conceder benesses quaisquer a seus empregados, seja para mudar o expediente ou para assistir aos jogos em conjunto na empresa, por exemplo”, explica.


No caso do setor público, não há nenhuma restrição a decisões do tipo por governantes, mas o professor ressalta que só podem ser feitas se houver garantia de que os serviços para a população não serão prejudicados. “Uma pessoa com perícia de saúde marcada no INSS, por exemplo, não pode ser prejudicada de forma alguma, nem se for a final da Copa. No caso da Justiça, que vai ter a suspensão de muitos órgãos, a lei já prevê a prorrogação dos prazos judiciários quando não houver expediente completo”, afirmou.


É claro que nem todos os brasileiros estão interessados na Copa do Mundo – segundo pesquisa do instituto CNT/MDA, cerca de 35% dos entrevistados não pretendem ver as partidas da equipe dirigida pelo técnico Tite –, mas, de acordo com o advogado, isso não é motivo para que funcionários que não queiram ter de compensar horas devidas posteriormente prefiram trabalhar. “Infelizmente, não há essa opção, porque a organização da atividade da empresa compete exclusivamente ao empregador. É a mesma situação de férias coletivas.”


Por Guilherme Venaglia


Fonte: Veja

CNJ publica reajuste de auxílio alimentação dos servidores do judiciário


BSPF     -     04/06/2018

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou, na última sexta-feira (1/6), o reajuste dos auxílios alimentação e pré-escolar dos servidores do judiciário. De acordo com a Portaria Conjunta n.1, o reajuste será de 3% e começa a valer neste mês de junho de 2018.


Com o aumento, os novos valores da assistência pré-escolar e do auxílio alimentação serão de R$ 712,62 e R$ 910,08 , respectivamente. De acordo com a portaria, a implantação dos novos valores em cada órgão fica condicionado à prévia demonstração da existência de disponibilidade financeira da instituição.


Além da presidente do CNJ, ministra Cármen Lúcia, assinam a portaria conjunta o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Fux; do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz; do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Batista Brito Pereira; do Superior Tribunal Militar (STM), José Coelho Ferreira, e o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJ-DFT), Romão Cícero de Oliveira.


Fonte: Agência CNJ de Notícias

Planejamento estabelece horário especial durante jogos do Brasil na Copa do Mundo Fifa 2018

BSPF     -     04/06/2018


Horas não trabalhadas deverão ser compensadas


O expediente dos servidores públicos federais terá horário excepcional durante os jogos da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo Fifa 2018. A medida foi estabelecida pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP). Segundo a Portaria 143, publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira, dia 4 de junho, serviços considerados essenciais não serão interrompidos.


Nos dias em que os jogos forem realizados pela manhã, os servidores começarão a trabalhar a partir das 14h. Já quando as partidas da seleção ocorrerem à tarde, o período de trabalho será encerrado às 13h. Os dirigentes da Administração Pública Federal devem garantir que os serviços considerados essenciais não sejam interrompidos.


Ainda segundo a portaria, os servidores terão de compensar as horas não trabalhadas. O prazo para compensação será até o dia 31 de outubro deste ano.


Fonte: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Pais vão à Justiça para estender licença-paternidade


Jornal do Brasil     -     03/06/2018

Eles querem ser pais em tempo integral - o que significa participar dos cuidados com o bebê desde o nascimento. Mas se veem frustrados quando, poucos dias após o parto, precisam voltar ao trabalho. Contra essa situação, movem ações na Justiça pelo direito de estender a licença-paternidade. Decisões recentes concederam até 180 dias de benefício - todas a pais de gêmeos. Em casos menos raros, o pedido é para aumentar de 5 para 20 dias, prazo já aplicado em órgãos federais e algumas empresas.


O professor Luís Souto, de 42 anos, ficou seis meses em casa, só para cuidar das filhas gêmeas Catherine e Victória, hoje com 1 ano e 3 meses. O pai entrou na Justiça depois que as meninas nasceram, em fevereiro do ano passado. Servidor público federal, ele cumpriu 20 dias de licença-paternidade, mas teve de voltar ao serviço. Depois de cerca de três meses, conseguiu estender o benefício para mais 160 dias. "Foi como a licença de uma mãe. Foi dada uma liminar na Vara de Itajaí (SC). Não achei que seria tão rápido", conta ele, que é veterinário e dá aulas no Instituto Federal Catarinense (IFC), em Camboriú.


A decisão, diz Souto, veio a calhar. Em casa, a mulher, Carla Mörschbächer, de 32 anos, estava sobrecarregada com tarefas domésticas e os cuidados com as gêmeas, enquanto ele, no trabalho, tinha a cabeça nas dificuldades que ela passaria. Sem parentes na cidade, a atenção a Catherine e Victória era dada exclusivamente pelo casal.


Souto procurou a Justiça depois de ver uma decisão parecida, favorável a outro pai, também de Santa Catarina. O advogado Gustavo Ferreira, do escritório CFH Advocacia e Consultoria, que cuidou dos dois processos, explica que o entendimento dos juízes, em casos de gêmeos, é de que o cuidado às duas crianças seria insuficiente apenas com a licença da mãe.


"O juiz se fundamenta no princípio constitucional da proteção integral da criança. Você consegue enxergar melhor a situação se analisar o direito à licença-paternidade como um direito da criança e não do pai. Assim, consegue enxergar que, se são duas crianças, têm de ter dois pais à disposição delas."


Sul


As decisões favoráveis aos pais de gêmeos ainda estão circunscritas a alguns tribunais do País. "Essa jurisprudência mais progressista tem se firmado aqui no Tribunal Regional da 4.ª Região, que é a Justiça Federal do Sul do País. Fora desse espaço, a jurisprudência tem sido bem recalcitrante", diz ele. Em abril deste ano, o TRF-4 confirmou uma decisão que dá 180 dias a outro pai de gêmeos, um auxiliar de enfermagem do Hospital das Clínicas do Paraná.


A Justiça Federal em Pernambuco não teve o mesmo entendimento e negou o pedido de Thiago Ribas, de 33 anos. Ele entrou com ação ainda durante a gestação da mulher, a engenheira Ayana Oliveira, de 33 anos, e brigou "até onde conseguiu" para ficar seis meses em casa com as gêmeas Thaís e Beatriz, que nasceram em julho do ano passado.


Mas as meninas completaram 10 meses sem que ele conseguisse uma decisão favorável. "Eles (juízes) alegavam que o País estava em crise, não poderiam dar uma licença não prevista na lei e isso criaria custos para a União", explica o assistente administrativo do Instituto Federal de Pernambuco.


A cada sentença, aumentava o desânimo. Sem o benefício, Ribas reduziu a jornada de trabalho semanal de 40 para 30 horas e o casal precisou contar com auxílio de fora. "Você acaba terceirizando, contratando babás, pedindo ajuda para os avós."


15 dias


Enquanto as ações que pedem meses de licença ainda são poucas, outras, para estender o período por mais 15 dias, têm se tornado mais comuns no País. Mesmo pais de um filho único já conseguiram o benefício. O professor Rodrigo Amendola, de 35 anos, é um deles. Amendola obteve 20 dias de licença para acompanhar o crescimento de Diego, que tem apenas 1 mês e meio de vida.


Desde 2016, esse tempo já é dado a servidores públicos federais e a trabalhadores de algumas empresas privadas (mais informações nesta página). "Queríamos aproveitar a maior parte do tempo possível com ele. Foi muito emocionante", diz Amendola.


Defensor público e presidente da Associação Paulista dos Defensores Públicos (Apadep), Leonardo Scofano, de 37 anos, também conseguiu liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo para cuidar do pequeno Enrico, de 1 mês. "O período de 5 dias é praticamente para ficar só dentro do hospital."


Em nota, a Defensoria Pública informou que "concorda integralmente com o princípio da extensão da licença-paternidade" e "acompanha a estabilização desse tema no âmbito do Judiciário". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


(Agência Estado)

Ministério do Trabalho afasta servidores investigados pela PF


Jornal Opção     -     03/06/2018

Operação mira um suposto esquema de concessão fraudulenta de registros sindicais junto a Pasta


O Ministério do Trabalho anunciou que afastou os servidores investigados na Operação Registro Espúrio, que mira um suposto esquema de concessão fraudulenta de registros sindicais junto a Pasta. A informação é do jornal Estado de São Paulo.


A ação foi deflagrada no dia 30 de maio e investiga também três deputados federais: Paulinho da Força (SD-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB). Os gabinetes dos parlamentares na Câmara foram alvo de buscas da PF. O ex-deputado Roberto Jefferson também é investigado.


“Os servidores envolvidos nas investigações foram dispensados dos cargos de confiança que ocupavam na Pasta”, informou o Ministério do Trabalho. “Por determinação do ministro do Trabalho, Helton Yomura, foi aberta sindicância administrativa para apurar responsabilidades e punir os envolvidos nas irregularidades, mediante a aplicação das penalidades cabíveis.”


Na nota, o Ministério informou que ‘o secretário de Relações de Trabalho do Ministério, Eduardo Anastasi, determinou, por meio da Portaria nº 32/2018, a suspensão de todas as análises, publicações de pedidos, publicações de deferimento e cancelamentos de registro sindical pelo período de 30 dias’.


Fraudes


Na petição enviada ao STF, Dodge menciona, como exemplo das fraudes, pagamentos que envolviam valores que chegaram a R$ 4 milhões pela liberação de um único registro sindical.


A nota divulgada pelo MPF informou que, desde 2017, parte do grupo criminoso responde a uma ação por improbidade administrativa em andamento na Justiça Federal, em Brasília.


(Com informações da Agência Brasil)


Por Matheus Monteiro

Saiba como consultar cotas do PIS/Pasep pela Caixa e BB


BSPF     -     02/06/2018

Trabalhadores e servidores de todas as idades, além de herdeiros, podem verificar em sites da Caixa e BB


Rio - Trabalhadores e servidores de todas as idades com direito a cotas do PIS/Pasep poderão sacar os recursos na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil, respectivamente. Com a aprovação da MP 813 pelo Congresso, que ampliou os critérios de retirada dos recursos, o governo estima que 28,7 milhões de pessoas sejam beneficiadas pelas mudanças. A Caixa libera a partir da próxima segunda-feira a consulta no site (www.caixa.gov.br/cotaspis) para o pessoal da iniciativa privada verificar se tem direito. No BB, será feita pelo www.bb.com.br/pasep, mas não há definição a partir de quando. O banco permite consultas em terminais de autoatendimento.


Conforme o Ministério do Planejamento, cronograma sairá nos próximos dias com detalhes de dos saques. Mas, quem tiver conta na Caixa e no BB terá o depósito automático. Os demais cotistas poderão retirar o dinheiro nas agências dos bancos.


Os saques para cotistas de todas as idades estará liberado até 29 de junho, assim como para os demais trabalhadores que não foram buscar o dinheiro. A MP permite ao governo reabrir o prazo para saques até 28 de setembro.


A MP aprovada, que ainda vai à sanção presidencial, determina que os cotistas precisam ter trabalhado entre 1971 e 1988. Ontem, o Ministério do Planejamento informou que as estimativas de recursos que podem ser injetados na economia com saques das contas foram atualizadas para R$ 39,5 bilhões". Deste total, segundo a pasta, R$ 4,9 bilhões foram resgatados e R$ 34,6 bilhões estão disponíveis no BB e na Caixa. O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, divulgou que cerca de 3,4 milhões já retiram o dinheiro.


"Pelo menos, 25,3 milhões ainda têm potencial para obter o dinheiro. São milhões de brasileiros com direito a um dinheiro que até hoje não tinham acesso", frisou o ministro, acrescentando que herdeiros têm o direito de sacar.


A MP alterou as regras para resgate das cotas. Desde a criação do PIS/Pasep, em 1971, o saque total só era liberado aos 70 anos de idade, para quem se aposentava ou comprovava doença grave ou invalidez. Em 2017, o governo baixou o limite de idade, sem mexer nas outras regras, primeiro para 65 anos e depois para 60 anos. Com a a MP 813, cotistas de todas as idades podem sacar.


Por Max Leone


Fonte: O Dia

Funpresp prepara licitação para selecionar gestores

BSPF     -     02/06/2018


A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) fará uma licitação para contratar novos gestores de recursos para os investimentos de seus beneficiários. O objetivo é adequar as carteiras à adoção de estratégia baseada no perfil dos participantes.


A concorrência será realizada até o ano que vem, segundo o presidente da Funpresp, Ricardo Pena. Serão selecionados gestores específicos para renda fixa, renda variável, títulos privados, investimentos no exterior e infraestrutura. As casas que fazem a gestão atualmente - Santander, Itaú Unibanco e Banco do Brasil, entre outras - oferecem estratégias multimercados.


"Vamos criar perfis de investimento de acordo com o ciclo de vida dos participantes", diz Pena.


Em operação desde 2013, a Funpresp tem cerca de 60 mil servidores e administra planos de contribuição definida dos Poderes Executivo e Legislativo federal. Hoje, a todos os investidores é oferecido o mesmo perfil de risco - uma carteira com 96% de títulos públicos e o restante distribuído entre renda fixa e variável. São justamente esses 4% que cabem aos gestores externos.


Com a mudança, a Funpresp pretende estipular quatro perfis de investimento, conforme a fase da vida em que o servidor se encontra. A fundação fará uma sugestão relacionando idade e propensão a risco, mas o participante poderá escolher o que preferir. Conforme o perfil, a alocação em ativos de maior risco irá de 0% a até 45%. É para estratégias de investimento nessa fatia que os novos gestores serão selecionados.


"Queremos que os servidores tenham uma participação mais ativa no acompanhamento de seus recursos", afirma Pena.


A ideia é levar a proposta ao conselho da fundação ainda neste semestre e implementar a criação dos perfis de investimento em meados de 2019.


A Funpresp tem R$ 923 milhões sob gestão, sendo R$ 643 milhões dentro de casa e o restante, sob gestores terceirizados. A carteira acumulou rentabilidade de 3,69% neste ano, até abril. A fundação espera chegar a 68 mil participantes até dezembro, entre novos servidores e adesão dos que estão em regime de benefício definido.


Por Talita Moreira


Fonte: Valor Econômico

Resgate do fundo PIS-Pasep é liberado para todas as idades


BSPF     -     02/06/2018

Aprovação final foi realizada na última segunda-feira, dia 28, no Senado, possibilitando janela temporal de saques a cotistas com menos de 60 anos


Com a aprovação da Medida Provisória 813, ocorrida na última segunda-feira, dia 28, no Senado Federal, as estimativas do potencial total de recursos que podem ser injetados na economia brasileira com os saques das contas do PIS-Pasep foram atualizadas para R$ 39,5 bilhões. Desse total, R$ 4,9 bilhões já foram resgatados pelos cotistas e R$ 34,6 bilhões ficarão disponíveis para serem sacados no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. A lei entra em vigor após a sanção presidencial.


O ministro Esteves Colnago destacou a importância da entrada de um montante tão expressivo para movimentar a economia. Segundo ele, com esse dinheiro em mãos, muitas famílias poderão comprar bens duráveis, não duráveis ou optar por pagar dívidas. Para os cotistas que trabalharam entre os anos de 1971 e 1988 saberem se têm direito ao benefício, basta realizar consultas nos sites www.caixa.gov.br/cotaspis (a partir de 4 de junho) e www.bb.com.br/pasep. O Banco do Brasil também possibilita as consultas por meio dos terminais de autoatendimento. “São milhões de brasileiros com direito a um dinheiro que até hoje não tinham acesso”, frisou o ministro, acrescentando que os herdeiros dos cotistas também têm o direito assegurado.


Com relação à quantidade beneficiários, Colnago informou que, após a aprovação final da medida, esses números também puderam ser apurados e foram atualizados junto às instituições financeiras responsáveis. “O público total beneficiado pela medida é de 28,7 milhões de pessoas e, dessas, cerca de 3,4 milhões já garantiram o saque. Ou seja, 25,3 milhões ainda têm potencial para obter o dinheiro”, explicou. 


A medida provisória recém aprovada permite que cotistas de todas as idades possam, durante um prazo, sacar os recursos de contas inativas do PIS-Pasep. Até então, o Governo tinha enviado ao Congresso duas medidas provisórias, reduzindo a idade para o saque, sem alterar as demais hipóteses de acesso a esses recursos (aposentados, reservistas do Exércitos, pessoas que não puderam mais trabalhar por invalidez, vítimas de doenças graves e herdeiros de cotistas).


“Agora, o acesso de cotistas de todas as idades será permitido durante uma janela temporal que vai até o dia 29 de junho de 2018. A medida provisória também permite ao governo reabrir o prazo para saques até 28 de setembro”, apontou o ministro.


Nos próximos dias serão detalhados os cronogramas para serem feitos os saques por cotistas de todas as idades. Aqueles que tiverem conta corrente nos respectivos bancos terão o depósito feito automaticamente. Os demais cotistas poderão realizar os saques diretamente nas agências bancárias.


Fonte: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Temer edita MP para 'comprar' dias de folga de servidores da Polícia Rodoviária Federal

Jornal Extra     -     01/06/2018


Diante da crise com a paralisação dos caminhoneiros, o presidente Michel Temer assinou medida provisória, publicada em edição extra do Diário Oficial, nesta quarta-feira, para instituir o pagamento de uma indenização a policiais rodoviários federais que, de forma voluntária, deixarem de folgar para seguir na escala de trabalho.


A medida prevê o pagamento de R$ 420 por seis horas de trabalho durante o período de folga, ou de R$ 900 pelo período de 12 horas trabalhadas. Temer reforçou, também, que um ato será publicado pelo ministério da Segurança Pública para regulamentar as regras para os pagamentos das horas extras.


Temer reforçou, também, que o valor que será pago não sofrerá com a incidência de Imposto de Renda e sobre a contribuição ao Regime Próprio de Previdência dos servidores federais. Como serão de caráter indenizatórios, os pagamentos não serão abatidos pelo limite remuneratório no serviço público.


De acordo com o quadro estatístico de pessoal do serviço público federal, o país possui 10.097 policiais rodoviários federais em atividade. Do total de 18.177, 5.941 já se aposentaram. As pensões somam 2.104. Outros 34 servidores estão cedidos a outros entes da administração.

Projeto proíbe a retenção do salário por bancos para o pagamento de empréstimo

Agência Senado     -     01/06/2018


Está com prazo aberto para emendas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) projeto que proíbe o confisco dos salários para o pagamento de dívidas. O PLS 236/2018, apresentado dia 16 de maio pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), transforma em lei a súmula 603 do Superior Tribunal de Justiça, que confirmou a proibição da retenção por qualquer banco do salário do trabalhador, privado ou estatal, para pagar dívida ou empréstimo. A única exceção é o crédito consignado.


Segundo o senador, evita-se que os bancos, ao invés de procurarem soluções amigáveis ou judiciais para receberem um empréstimo, sequestrem diretamente o valor da conta do empregado.


A intenção de Cássio, ao transformar em lei a súmula do STJ, é consolidar na legislação o entendimento da Justiça. Além das emendas, a proposta aguarda a designação de relator na CCJ. Sendo aprovada, seguirá para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde sua votação terá caráter terminativo.

Supremo vai fixar tese de repercussão geral sobre nepotismo

JOTA     -     01/06/2018


Trata-se do milésimo recurso com repercussão geral reconhecida a ser julgado pelo STF
O recurso extraordinário com base no qual o Supremo Tribunal Federal (STF) vai fixar uma tese definitiva sobre a questão do nepotismo já obteve, no plenário virtual, número de votos acima do quórum mínimo necessário para que venha a ser julgado no mérito pelo pleno presencial, com repercussão geral reconhecida.


Já se manifestaram a favor da proposta do relator do RE 1.113.118, ministro Luiz Fux, os ministros Dias Toffoli, Rosa Weber, Celso de Mello, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia.


O leading case em questão vem a ser o milésimo tema de repercussão geral a ser analisado pelo STF. Este instrumento processual foi inserido na Constituição pela Emenda 45 (“Reforma do Judiciário”), de dezembro de 2004, como um “filtro recursal”, mas a sistemática só foi efetivamente implementada com a Emenda Regimental nº 21/2007, do STF.


Ao submeter ao plenário virtual o recurso de autoria do Ministério Público do Estado de São Paulo, o ministro Luiz Fux ressaltou que “a indefinição acerca da constitucionalidade da nomeação de parentes do nomeante para cargos de natureza política tem provocado grande insegurança jurídica”.


“Tanto o administrado quanto o poder público desconhecem a real legitimidade de diversas nomeações a cargos públicos até que haja um pronunciamento definitivo do Poder Judiciário”. A seu ver, “o resultado prático é de comprometimento do adequado do desenvolvimento de agendas políticas pretendidas pelos indicados e, consequentemente, do funcionamento eficiente da administração”.


“Destarte, a vexata questio transcende os limites subjetivos da causa, porquanto, ao versar sobre a extensão da limitação imposta a práticas de nepotismo, a questão possui impacto em diversos casos em que, à semelhança do presente recurso extraordinário, discute-se a legalidade de indicações para cargos públicos”.


Por Luiz Orlando Carneiro

Advocacia-Geral garante extinção de 374 cargos comissionados da Funai

BSPF     -     01/06/2018


A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu manter na Justiça a eficácia de decreto presidencial que determinou a extinção de 374 cargos em comissão na Fundação Nacional do Índio (Funai), com o remanejamento de suas atribuições para 347 servidores públicos concursados.


A atuação ocorreu no âmbito de ação civil pública impetrada pela Defensoria Pública da União (DPU) pleiteando a suspensão temporária do ato. A instituição alegava que o decreto prejudicaria a gestão administrativa da entidade pública e comprometeria o atendimento de indígenas.


Mas o pedido foi contestado pela Procuradoria da União no Estado do Ceará (PU/CE) e pela Procuradoria-Regional da União na 5ª Região (PRU-5). As unidades da AGU lembraram que é atribuição do presidente da República extinguir cargos de entidades como a Funai, conforme previsto no art. 84, parágrafo VI, inciso A, da Constituição Federal.


Desta forma, ponderaram as procuradorias, impugnar o ato presidencial representaria uma violação do princípio da separação dos três poderes, uma vez que o Judiciário não poderia, em sede de ação civil pública, adiar a entrada em vigor de decreto válido, nem recriar cargos em comissão extintos pelo chefe do Executivo gerando um gasto público sem previsão legal.


Livre exoneração


O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) acolheu os argumentos da AGU e negou provimento ao recurso da defensoria contra decisão de primeira instância que já havia negado o pedido de suspensão da extinção dos cargos. O acórdão assinalou que o decreto não significa um desmantelamento dos quadros da Funai, como havia argumentado a defensoria, uma vez que os cargos comissionados extintos são de livre nomeação e exoneração pela administração pública federal.


Referência: Apelação nº 0806895-19.2017.4.05.8100 – TRF5.

Fonte: Assessoria de Imprensa da AGU

Contratação de serviços de transporte na Administração Pública

Canal Aberto Brasil     -     01/06/2018


No ano passado, o Governo Federal instituiu uma nova plataforma para o transporte dos membros da Administração Pública. A iniciativa, apelidada de TáxiGov, consiste em um novo modelo de transportes em que os servidores e colaboradores da Administração Pública, em deslocamentos a trabalho no Distrito Federal e entorno, poderão solicitar táxis previamente cadastrados por meio de um sistema integrado.


Para operacionalizar o sistema, em fevereiro de 2017, o Ministério do Planejamento publicou as diretrizes para a utilização do Táxigov. Assim, por meio do sistema, os servidores poderão solicitar o transporte por aplicativo para smartphone, via web ou por Central de Atendimento. Os táxis habilitados estarão disponíveis 24 horas por dia, inclusive sábados, domingos e feriados, podendo haver agendamento de data e horário.


A medida é parte da estratégia do governo na tentativa de diminuir os gastos e reequilibrar a economia. De acordo com dados do Ministério do Planejamento, os ministérios têm um gasto anual de R$ 32 milhões com serviço de transporte de uso administrativo, e são realizadas aproximadamente 490 mil corridas no período. Com a utilização do táxi, a estimativa é de redução em até 60% das despesas nessa área.


Até o fim de março deste ano, mais de 25 mil servidores e colaboradores de 24 órgãos estavam cadastrados para utilizar a solução de mobilidade para deslocamentos a serviço. Em julho deste ano, inclusive, deverá ser realizada uma nova licitação. Poderão participar, além de táxis, empresas de aplicativos de transporte individual – como Uber e Cabify –, desde que estejam credenciadas de acordo com a legislação vigente.


A medida está de acordo com orientação recente do Tribunal de Contas da União, que se manifestou da seguinte forma:


Na aquisição do agenciamento de transporte terrestre de passageiros, a Administração deve prever expressamente a possibilidade de contratação dos serviços de transporte individual privado de passageiros sob a tecnologia de comunicação em rede (STIP), a exemplo do Uber e do Cabify, entre outros, devendo demonstrar a eventual inviabilidade dessa medida, com a necessária fundamentação técnico-econômica, sob pena de incorrer em indevida restrição da competitividade no certame, contrariando o art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei 8.666/1993.¹


Entre os benefícios do sistema apontados para a gestão pública e para os cidadãos, constam: melhoria do gasto público, com pagamento do serviço pelo quilômetro efetivamente rodado e tempo percorrido, sem cobrança de franquias ou mensalidades; maior controle na utilização dos serviços; padronização do serviço, com operação, gestão e pagamento centralizados para os órgãos da Administração direta; referência para outros poderes e para outras esferas públicas, com efeito multiplicador da economia dos recursos.


¹ TCU. Boletim de Jurisprudência nº 218. Disponível em: <http://contas.tcu.gov.br/>. Acesso em: 01 jun. 2018.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Senado aprova MP que regulamenta situação de ex-servidores dos territórios

Agência Senado     -     28/05/2018


O Plenário do Senado aprovou nesta segunda-feira (28) o Projeto de Lei de Conversão 7/2018, fruto da Medida Provisória (MP) 817/2018, editada para regulamentar a inclusão de servidores de ex-territórios nos quadros da União. A medida disciplina a transposição aos quadros em extinção da União de servidores, empregados e pessoas cujo vínculo com os ex-territórios possa ser comprovado.


O texto, que segue para sanção presidencial, regulamenta as Emendas Constitucionais 19, 60 e 98 e incorpora o texto de outras leis, revogadas pela MP. São beneficiados servidores ativos ou não dos estados de Amapá, Rondônia e Roraima. Todos os que satisfizerem os requisitos de enquadramento detalhados no projeto e optarem pela inclusão farão parte de um quadro em extinção, cujas vagas terão fim após sua aposentadoria. Esses servidores e empregados poderão ser cedidos pelo governo federal aos governos estaduais e municipais dos ex-territórios.


A redação do projeto é do relator, senador Romero Jucá (MDB-RR), que acatou emendas que incluem cinco novas categorias no processo de transposição. Entretanto, alguns pontos foram aprovados sem a garantia de serem atendidos pela área econômica do governo, explicou Jucá, como, por exemplo, os direitos e vantagens salariais de alguns militares.


— Essa MP é muito importante, não cria cargos, mas estabelece as medidas que devem nortear o Ministério do Planejamento no processo de transição. É uma medida de justiça com os servidores dos territórios — afirmou Jucá.


Debate


O senador Telmário Mota (PTB-RR) lembrou que a situação de indefinição dos servidores dos ex-territórios já se prolonga há quase 30 anos. Ele pediu a aprovação da MP. Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o grande mérito da MP é concluir o processo de transição desses servidores, a seu ver injustiçados por longo tempo. Telmário e Randolfe lembraram o apoio da senadora Ângela Portela (PDT-RR), que não compareceu por não conseguir transporte aéreo de Roraima para Brasília.


A senadora Lídice da Mata (PSB-BA), representando o senador João Capiberibe (PSB-AP), e os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Acir Gurgacz (PDT-RO) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) também defenderam a MP.


Para Ricardo Ferraço (PSDB-ES), porém, a MP não é uma matéria neutra e pode gerar graves consequências orçamentárias. Ele anunciou voto contrário, dizendo que 4.452 cargos serão incorporados ao governo federal, com uma grande elevação orçamentária. Na mesma linha, o senador Reguffe (sem partido-DF) se manifestou contrário à MP, reconhecendo que isso não seria uma "decisão popular". Mas ele disse que não poderia concordar com aumento de gastos do governo neste momento.


Diante da indefinição no Plenário, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, abriu o voto no painel, quando a MP foi confirmada por 48 votos a favor e 11 contrários.


Territórios


Até 1988, os antigos territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima eram administrados diretamente pelo governo federal. Com a Constituição de 1988, os territórios foram extintos e os antigos servidores civis e militares foram incorporados aos novos estados e municípios, em um processo que criou inúmeros conflitos.

Juízes federais não podem receber remuneração extra por trabalho em plantão

BSPF     -     30/05/2018


A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu reformar junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decisão de primeira instância que permitia a juízes federais de Santa Catarina receberem pagamento indevido por trabalho em regime de plantão.

A Procuradoria Regional da União na 4ª Região e a Procuradoria da União em Santa Catarina (unidades da AGU que trabalharam no caso) demonstraram que, por força de expressa disposição legal, a remuneração dos magistrados por subsídios é incompatível com o acréscimo de qualquer outra gratificação ou adicional, incluídos os adicionais de horas extras e o noturno.


A atuação ocorreu no âmbito de uma ação ajuizada pela Associação dos Juízes Federais do Estado de Santa Catarina (AJUFESC), na qual a entidade requeria o pagamento das horas trabalhadas em plantão com acréscimo de 50% s seus associados. Para a entidade, a Resolução 223/2013 do Conselho da Justiça Federal (que veda a retribuição por pecúnia aos magistrados) não teria base jurídica. Ainda segundo a associação, o art.73 da Lei nº 8.112/90, que estabelece o pagamento de horas extras ao servidor público, deveria ser aplicado subsidiariamente à magistratura. No entanto, ao contrário do previsto no estatuto do servidor, a entidade solicitava a não limitação das horas a serem compensadas.


O juízo de primeira instância deferiu a demanda da autora, apenas restringindo a retroatividade à 2009, considerando que o pedido em relação ao período anterior estava prescrito.


Jurisprudência


Em recurso contra a decisão, os advogados da União demonstraram ser pacífico na jurisprudência que não se aplicam aos magistrados as normas dos servidores públicos em geral quanto ao direito a receber horas extras pelo trabalho extraordinário. “É inconteste, por evidente, a remuneração da Magistratura Federal pelo sistema de subsídios. Deste modo, não há hipótese de cumulação da tal parcela remuneratória”, assinalou em memoriais distribuídos para os desembargadores do TRF4 o coordenador de Assuntos de Servidores Estatutários da PRU4, o advogado da União Elder Alexander Maiorki Quadros.


Quanto à alegada falta de sustentação jurídica para a vedação, a AGU explicou que o CJF apenas regulamentou e reforçou o que já estava explicitado na Lei Complementar nº 35/79, a Lei Orgânica da Magistratura Nacional – que no § 2º do artigo 65 veda expressamente a remuneração extra.


Por fim, lembrou que a retribuição pelo trabalho extra dos juízes se dá pela compensação das horas trabalhadas, conforme regulamentado em resoluções do CJF.


Premissas equivocadas


O TRF4 concordou com os argumentos da União, e, considerando que a sentença partiu de “premissas equivocadas”, julgou improcedente a ação. “Por derradeiro, quer parecer a este julgador que, mesmo se houvesse apropriação impaga de trabalho prestado por magistrados, tal situação estaria longe de igualá-los à condição de escravo”, destacou trecho do voto do relator.


Processo: 5026223-93.2014.4.04.7200/SC – TRF4.


Fonte: Assessoria de Imprensa da AGU

Comissão aprova Ministério da Segurança

Jornal do Senado     -     30/05/2018


Medida provisória que criou Ministério da Segurança Pública foi aprovada na forma de projeto de lei de conversão, pois foi modificada por emendas acolhidas pelo relator

A criação do Ministério da Segurança Pública foi aprovada ontem na comissão mista especial da Medida Provisória (MP) 821/2018, que trata do assunto. A proposta, que teve vigência prorrogada até 26 de junho, precisa ser votada nos Plenários da Câmara e do Senado. O projeto de lei de conversão apresentado pelo senador Dário Berger (MDB-SC) acolheu emenda do deputado Sergio Vidigal (PDT-ES) que suprime o termo “extraordinário” da denominação da nova pasta. A intenção é que o novo ministério não seja “provisório ou temporário, mas, sim, definitivo”, destaca o relator.


Também foram acolhidas emendas da deputada Laura Carneiro (DEM-RJ) e do deputado Arnaldo Faria de Sá (PP-SP) que mantêm a Polícia Ferroviária Federal e a guarda portuária no âmbito do ministério. Outra emenda, do deputado Silas Câmara (PRB-AM), prevê a adoção de modelo de gestão de tecnologia para a integração dos centros de controle de segurança pública implantados para a Copa do Mundo de 2014.


O relator também apresentou complementação de voto ao relatório lido na comissão mista na quarta-feira. A alteração deixa claro que policiais civis, militares e bombeiros do Distrito Federal só poderão ser cedidos a fim de exercer a mesma função em órgãos da União ou do DF, e não dos estados. — É para evitar pedido de policial para ir para assembleia legislativa ou Congresso Nacional como chefe de gabinete ou assessor. É possível conceber a cessão, desde que seja para função correlata — afirmou.


Escola


Dário Berger acrescentou ainda quatro emendas de relator ao texto original da MP. A primeira institui dispositivos que atribuem ao ministério, junto com a administração federal, competência para coordenar a instituição de Escola Superior de Altos Estudos sobre Segurança Pública. Também autoriza a criação do Instituto Nacional de Estudos sobre Segurança Pública (Inesp). A segunda emenda altera o modo de requisição de militares. O relator propõe que o ministério possa, em caráter excepcional e com anuência do ministro da Defesa, solicitar militares das Forças Armadas ao presidente da República.


A terceira emenda trata da cessão de militares e policiais civis do DF para cooperar com outros órgãos públicos, em especial no que tange à remuneração. Também restringe o poder contido nos regulamentos das polícias militares e dos bombeiros militares. — O DF é um caso à parte em relação à segurança pública. Tem um fundo constitucional que se destina à segurança pública, diferente dos outros estados. Como o DF tem a responsabilidade de fazer a segurança do governo federal, tem peculiaridades próprias, aceitei fazer o disciplinamento na cessão de policiais, pois eles estão enfrentando problemas com o TCU — afirmou Dário.


A quarta emenda renumera incisos de dispositivo que trata dos órgãos integrantes da estrutura básica do ministério. O Ministério da Segurança Pública integra as forças policiais dos estados, municípios e do Distrito Federal. A Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Departamento Penitenciário Nacional e a Força Nacional estão subordinados à nova pasta, que tem a atribuição de planejar e administrar a política penitenciária nacional e coordenar a ouvidoria das polícias federais.