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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Com Bolsonaro, Expulsão De Servidores Cai 33% De Janeiro A Maio



Metrópoles     -     07/07/2019

Em janeiro, 23 servidores foram desligados. Em maio, mês das estatísticas mais recentes, o número chegou a 57


Os cinco primeiros meses de governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foram marcados por uma queda de 33% no volume de servidores expulsos dos seus cargos. Em janeiro, 23 servidores foram desligados.


Nos cinco primeiros meses da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL), foram 197 expulsões. No mesmo período do ano passado, foram 254 – uma queda de 33,6%. Ao longo deste ano, porém, há uma tendência de aumento no número de demissões. Depois dos 23 de janeiro, foram 27 em fevereiro, 34 em março, 49 em abril e 57 em maio, uma diferença de 140% do primeiro ao quinto mês do ano.


Os números fazem parte de um levantamento do Metrópoles em dados do Painel de Corregedorias da Controladoria Geral da União (CGU).


Ao longo do ano de 2018, foram expulsos 643 funcionários públicos, o maior número da série histórica que tem início no ano de 2003.


Expulsões por local


Os órgãos com mais punições foram, em 2019, os ministérios da Educação (61), Economia (40), Justiça e Segurança Pública (27), Meio Ambiente (18) e Saúde (13). Dentre os estados onde os servidores estavam lotados, destacam-se os desligamentos no Rio de Janeiro (39), São Paulo (20), Pará (18) e Minas Gerais (13).


A principal razão das demissões neste ano foi a corrupção, que mandou para a rua 100 funcionários públicos. Abandono, inassiduidade ou acumulação de cargo foi a causa da demissão de 69 funcionários. Por “outras causas” foram expulsos 24 servidores. Desídia e problemas com a gerência foram a causa da demissão de...


Vacâncias No Funcionalismo Público Federal Equivalem A Foz Do Iguaçu


Metrópoles     -     07/07/2019

Levantamento do Ministério da Economia, feito a pedido do Metrópoles, mostra onde estão as vagas. Governo descarta novos concursos


O quadro de funcionários do governo federal tem mais de 253 mil vagas em aberto. Esse número equivale a toda população de uma cidade como Foz do Iguaçu, no Paraná, que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem os mesmos 253 mil habitantes.


Apesar de essas vagas estarem espalhadas pelos mais diversos órgãos, o governo descarta qualquer concurso este ano. A conjuntura desagrada sindicatos, que falam em sucateamento dos serviços públicos.


Levantamento do Ministério da Economia, feito a pedido do Metrópoles, mostra que as maiores vacâncias são nos ministérios da Saúde (38,4 mil) — foto em destaque —, Educação (36,1 mil), Economia (35,8 mil) e no Instituto Nacional do Seguro Social (22,7 mil). A base da pesquisa se refere a junho de 2019.


Para se ter uma dimensão da defasagem, o Ministério da Defesa e as Forças Armadas estão, atualmente, com cerca de 15 mil cargos vagos – ou seja, quase metade do quadro de pessoal civil de toda a estrutura da pasta.


Já o Ibama conta hoje com apenas 53% dos servidores de seu quadro ideal. Dos 5,4 mil funcionários previstos na legislação do órgão, o quadro conta com apenas 2,9 mil trabalhadores.


“Cenário catastrófico”


A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) acredita que os cargos vagos “têm gerado um cenário catastrófico” no...



Relator Da LDO Pode Deixar Com Executivo Reajuste De Servidores


Agência Brasil     -     06/07/2019

Deputado Cacá Leão passa o fim de semana concluindo o parecer


Brasília - Com a obrigação constitucional de ser votado antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho, o relatório da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020 (PLN5/2019), deve incluir a permissão para que o Executivo autorize reajuste salarial para o funcionalismo público em 2020. A medida contraria o governo que, na proposta original, enviada ao Congresso em abril, prevê a possibilidade de aumento apenas aos militares.


Apesar disso, mesmo se confirmado no relatório final do deputado Cacá Leão (PP-BA), que deve ser finalizado neste fim de semana, e aprovado por deputados e senadores, essa autorização não torna o reajuste obrigatório, mas deixa para o Executivo um possível desgaste com servidores públicos.


Com 2.996 emendas apresentadas, a maioria delas (1.918) de redação, o prazo para essas sugestões de alteração no texto foi encerrado na quinta-feira (4) e Leão, que passa o fim de semana em Brasília, pretende cumprir o calendário estabelecido na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e apresentar o relatório até este domingo (7). Depois de votada na CMO, a proposta precisa ser analisada por deputados e senadores em sessão conjunta do Congresso Nacional, cuja data está na dependência da evolução das discussões da reforma da Previdência no plenário da Câmara.


Relatório preliminar


Ao apresentar o relatório preliminar, no final de junho, Cacá Leão defendeu, entre outros pontos, a prorrogação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Previsto para ser extinto em 2020, o Fundo divide recursos da União entre estados e municípios. “É imperioso garantir a renovação dessa importante fonte de financiamento da educação básica. A sua extinção pode gerar um caos sem precedentes para a educação do país”, ressaltou.


O texto em análise prevê ainda que o salário mínimo será reajustado para R$ 1.040 em 2020, sem ganho acima da inflação. Na comparação com o valor atual do mínimo, R$ 998, o aumento nominal será de 4,2%, mesma variação prevista para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para os dois anos seguintes, a proposta sugere que a correção também siga apenas a variação do INPC.


Em relação à meta fiscal, o projeto da LDO prevê para 2020 um déficit primário de R$ 124,1 bilhões para o governo central, que abrange as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central. A meta para este ano é de um deficit de R$ 139 bilhões.

Policiais E Professores Ainda Com Esperança No Plenário Da Câmara


BSPF     -     06/07/2019

Elmar Nascimento, líder do DEM na Câmara, disse a O Antagonista que a aprovação da reforma da Previdência na comissão especial mostra que “os objetivos traçados pela maioria dos líderes até aqui foram alcançados”.


Duas questões, na opinião dele, ainda poderão ser melhor analisadas no plenário: a aposentadoria dos policiais e a dos professores.


“Na comissão, há um controle maior dos votos, porque os indicados votam em nome da bancada, representam a maioria. No plenário, não tenho como colocar camisa de força nos deputados e há muitos deles ligados a essas duas categorias.”


Fonte: O Antagonista

Veja Como Ficam As Categorias Da Segurança Com A Reforma Da Previdência


Jornal Extra     -     06/07/2019

Após todos os imbróglios envolvendo a categoria da Segurança Pública na sessão da comissão especial da Câmara na última quinta-feira, as regras de aposentadoria para policiais federais e agentes penitenciários e socioeducativos continuaram as mesmas da proposta original. Eles poderão se aposentar com idade mínima de 55 anos, e tempo de contribuição de 30 anos, para os homens, e 25 para as mulheres, com 20 anos de exercício. Para policiais federais mulheres, o tempo de exercício no cargo exigido é de 15 anos.


Os parlamentares e o governo chegaram a propor um acordo para a categoria, com idade mínima de 53 anos para homem e 52 anos para mulher, além de uma regra de transição com pedágio de 100% sobre o tempo que faltasse para se aposentar, mas os profissionais da Segurança recusaram. Com isso, a comissão votou pela manutenção das regras propostas originalmente. 


Para o presidente da comissão, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), a categoria foi “intransigente”.


— No caso da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, não houve acordo por absoluta intransigência deles. Ao não aceitarem essa proposta, que foi mediada, eles ficaram com o texto original — afirmou.


Policiais militares e bombeiros


Os policiais e bombeiros militares não vão seguir as regras do projeto das Forças Armadas, que prevê o aumento do tempo mínimo de serviço de 30 para 35 anos para a aposentadoria, chamada de reserva do militar. O trecho foi retirado do texto-base da reforma da Previdência, aprovado pela Comissão Especial da Câmara Federal na quinta-feira, fruto de acordo feito entre as lideranças partidárias e os parlamentares que representam esses militares. A proposta é que o tema volte a ser discutido por meio de projeto de lei.


No Estado do Rio, as folhas de pagamento dos 12.530 bombeiros e 44 mil policiais militares ativos chegam a R$ 397,4 milhões por mês, segundo dados da Casa Civil. Ao ano, os salários desses agentes custa ao estado R$ 5,29 bilhões. Segundo dados do relatório de aposentadoria do Rioprevidência, atualmente o estado tem 8.897 bombeiros e 25.033 policiais militares inativos. Por mês, são pagos R$ 389,3 milhões de aposentadorias, e ao ano, R$ 5,06 bilhões. O governo não respondeu se possui um cálculo do impacto por conta da mudança da regra que excluiu os militares.


A economista e professora do Coppead/UFRJ, Margarida Gutierrez analisa que a retirada dos agentes agrava a situação das contas dos estados. — Essa exclusão foi uma catástrofe para os estados. Não só policiais e bombeiros deveriam permanecer, como estados e municípios. O atual texto da reforma busca resolver os problemas das contas da União, deixando estados e municípios de fora. Em poucos anos, as unidades da federação vão pedir socorro ao governo federal para não paralisar os serviços públicos e entrar em estado de calamidade — disse a professora.


Policiais civis


A categoria estava incluída, pela proposta enviada pelo governo, no mesmo grupo dos policiais federais. No entanto, como a Polícia Civil é uma carreira estadual, e os estados e municípios ficaram de fora da reforma, esses servidores também deixam de seguir essas regras. Qualquer mudança deverá ser feita por meio de projeto de lei na Assembleia Legislativa de cada estado.


GM e peritos


Os parlamentares rejeitaram a criação de regras especiais de aposentadoria para guardas municipais e peritos criminais, carreiras municipal e estadual, respectivamente. Se os entes fossem mantidos na reforma, as categorias teriam as mesmas regras dos demais servidores, ou seja, idade mínima de 62 anos, para mulher, e 65 para homens. O destaque rejeitado previa 55 e 52 anos.

Gestão Bolsonaro Nomeia 31.920 Servidores Nos 5 Primeiros Meses Do Ano



Metrópoles     -     06/07/2019

Presidente tem maior média diária de contratações de concursados dos últimos 24 anos. Foram chamados 211 por dia entre janeiro e maio


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e sua equipe têm se empenhado em reforçar o discurso de que não há recursos para a contratação de servidores e apresentado medidas para aproveitamento de profissionais a fim de evitar novos concursos. Entretanto, o número de nomeações de concursados por dia neste início de mandato é um recorde. Nos cinco primeiros meses de governo, foram providas 31.920 vagas entre efetivos e temporários que passaram por processos seletivos.


De acordo com o levantamento feito com exclusividade pela coluna Vaga Garantida, o quantitativo é o maior para o período, desde que a série histórica começou a ser divulgada, em 1995, no Painel Estatístico de Pessoal do Ministério da Economia. Por dia, nos primeiros 151 dias de governo, foram 211 contratações, garantindo a primeira colocação a Bolsonaro. Por outro lado, em média, 20 servidores tiveram suas aposentadorias concedidas diariamente, totalizando 3.141 desligamentos até maio – último mês com dados disponíveis para consulta.


A segunda e a terceira posições nesse ranking dos cinco primeiros meses de mandato são ocupadas pela ex-presidente Dilma Rousseff. Ela reforçou o início do seu segundo mandato, em 2015, com 207 profissionais por dia. Quatro anos antes, havia nomeado a média de 150. A petista está na frente do ex-presidente Lula, que...


Justiça Federal Concede Licença-Paternidade De 60 Dias A Servidor Federal De Belém



BSPF     -     06/07/2019

O juiz federal Henrique Jorge Cruz considerou, na liminar, que a esposa do servidor, grávida de gêmeos, requer cuidados máximos devido quadro de saúde.


A Justiça Federal do Pará determinou concessão de licença-paternidade de 60 dias a servidor federal de Belém. A decisão do juiz federal Henrique Jorge Cruz, da 1º Vara, considerou, na liminar, que a esposa do servidor, grávida de gêmeos, requer cuidados máximos devido quadro de saúde, pois apresenta pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e restrição de crescimento intrauterino.


Segundo a Justiça, o período de licença é três vezes superior ao previsto em lei, que garante apenas cinco dias, prorrogáveis por mais 15. No entanto, segundo o juiz, "as peculiaridades do caso".


O nascimento dos bebês está previsto para o próximo mês de agosto, segundo o funcionário público. Ele disse, no pedido à Justiça, que o parto pode ser prematuro e destacou o delicado estado de gravidez da esposa.


"As dificuldades com a paternidade de gêmeos ou múltiplos são muito maiores (...), ou seja, o trabalho e o tempo que serão gastos com os cuidados das crianças serão muito maiores", afirmou o funcionário.
Fonte: G1

Falta De Controle Leva União A Gastar Mais De R$ 1 Bilhão Em Aluguéis Por Ano


BSPF     -     06/07/2019

TCU não identificou sistema que garanta melhor preço ou vantagens econômicas


(TCU) em cerca de dois mil contratos de órgãos e entidades públicas, sob o comando do ministro Vital do Rêgo, atesta que os gastos com aluguéis ultrapassaram R$ 1 bilhão por ano em 2016 e 2017, devido à ausência de sistema que garanta o melhor preço. O TCU também não conseguiu identificar qualquer metodologia para medir a vantagem econômica das mudanças de sedes, que custam milhões só para trocar de endereços. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.


A Eletronorte, estatal que só dá prejuízo, torrou nada menos que R$ 18 milhões em despesas com mudança de endereço. Ninguém foi preso.


Em razão da necessidade de manter postos no exterior, somente o Itamaraty gasta mais de R$200 milhões com aluguéis em dólares.


Em 2017, o então ministério da Fazenda gastou R$ 140 milhões em alugueis, AGU R$ 120 milhões e Educação outros R$ 120 milhões.


Segundo o TCU, contratos foram firmados com dispensa de licitação, mas a prática não é proibida por Lei. A escolha do imóvel é livre.


Fonte: Diário do Poder

Avaliação De Desempenho Dos Servidores: Projeto Não Tem Base Científica


BSPF     -     06/07/2019
Avaliação do servidor: Fonacate diz que projeto não tem base científica

“Temos que acabar com essa visão estereotipada de servidor público, uma visão tão equivocada quanto esse projeto, que traz práticas medievais de ameaça e punição. Podemos e precisamos ser avaliados. Mas esse projeto está na contramão da história. Trata-se de um projeto analógico, enquanto vivemos numa era digital”, argumentou o presidente do Fonacate.


A avaliação de desempenho dos servidores públicos foi pauta de debate na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, na tarde desta terça-feira (2). O Projeto de Lei do Senado nº 116, de 2017, regulamenta o art. 41, § 1º, III, da Constituição Federal, sobre a perda do cargo público por insuficiência de desempenho do servidor público estável.


O presidente do Fonacate, Rudinei Marques, que compôs a mesa de debates, concordou com a necessidade de avaliação dos servidores. Porém, afirmou que o PLS 116/2017 é muito ruim: “Esse PLS tem falhas insanáveis. Depois de dois anos de debates, sequer foram apresentados estudos acadêmicos e científicos que tivessem fundamentado a proposta.”


Para o presidente, o texto tem duas décadas de defasagem em relação às práticas atuais de avaliação de desempenho e não prevê a participação da sociedade, como era de se esperar, em se tratando de serviço público. Citou, como exemplo, critérios que a Google, uma das maiores empresas do mundo, identificou em suas equipes vencedoras: segurança psicológica, confiabilidade, estrutura e clareza, significado–propósito e impacto.


“Temos que acabar com essa visão estereotipada de servidor público, uma visão tão equivocada quanto esse projeto, que traz práticas medievais de ameaça e punição. Podemos e precisamos ser avaliados. Mas esse projeto está na contramão da história. Trata-se de um projeto analógico, enquanto vivemos numa era digital”, argumentou Marques.


Rudinei disse, ainda, que é preciso desconstruir o discurso de que a máquina pública está inchada. E fez o comparativo demonstrando que a União hoje tem 630 mil servidores públicos civis, o mesmo número que tinha em 1991. Também registrou que o projeto é inconstitucional, pois a matéria deve ser de iniciativa do Executivo.


“O texto do PLS 116 não estabelece garantias constitucionais às carreiras de Estado, conforme prevê o artigo 247 da Constituição”, afirmou Marques, seguido, neste ponto, pelo diretor da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Roberto Uchôa.


“Temos policiais que trabalham em delegacias que nem sequer têm banheiro ou teto. Como avaliar esse servidor, se ele não tem meios para exercer suas atribuições? E as carreiras de Estado que estão mais sujeitas a retaliações e perseguições? Na Polícia Federal temos um clima organizacional muito difícil. Qual é o parâmetro objetivo dessa avaliação?”, questionou Uchôa.


Segundo Uchôa, se o Estado quer cobrar qualidade, também tem que dar os meios, investir em capacitação, conhecimento. “Temos delegados, policiais que estão há mais de 20 anos sem curso para a melhoria do seu serviço, de inovação, de línguas que seja. É preciso pensar nessa contrapartida.”


Renata Vilhena, ex-secretária de Planejamento de Minas Gerais, apresentou o modelo de avaliação de desempenho aplicado no estado. “O intuito da avaliação sempre foi focar mais no desenvolvimento do servidor. Analisar o perfil que ele se adequa dentre as atividades que devem ser desenvolvidas. Às vezes, o profissional é muito técnico e não tem perfil para atendimento à sociedade. Por isso temos tido muito êxito com o projeto em Minas Gerais.”


O secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP), Wagner Lenhart, defendeu a necessidade permanente de modernização na gestão pública. De acordo com ele, a avaliação de desempenho teria impacto em dois pontos: na melhoria e eficiência de trabalho dos servidores públicos e para criar um ambiente mais estimulante e saudável dentro do funcionalismo. “Precisamos criar uma cultura de feedback e deixar claro o que a Administração e a sociedade esperam do servidor.”


João Domingos Gomes dos Santos, presidente da Confederação dos Servidores Púbicos do Brasil (CSPB), apresentou comparações com as melhores experiências internacionais na administração pública. “No mundo desenvolvido constata-se uma relação direta entre a estabilidade dos servidores e a democracia. Exceto os Estados Unidos, todas as democracias do mundo preservam o instituto da estabilidade. Que fique claro que não me posiciono contra a avaliação de desempenho, mas contra esse projeto.”


Por sua vez, o senador Lasier Martins (PSD/RS), que foi o relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), afirmou que ninguém quer acabar com a estabilidade do servidor. “O objetivo do projeto é valorizar funcionários públicos eficientes.”


Já a atual relatora na CAS, senadora Juíza Selma (PSL/MT), disse que a proposta pode sim ser de autoria do Legislativo e que almeja regulamentar a avaliação de desempenho para todo o funcionalismo do Brasil.


O senador Paulo Paim (PT/RS), que presidiu os trabalhos, parabenizou a todos pelos debates de alto nível e pediu que as entidades apresentem sugestões de melhoria ao texto.


Rudinei Marques lembrou que em março desse ano entregou ao secretário Wagner Lenhart uma minuta de projeto do Fórum para regulamentar as carreiras exclusivas de Estado. E, por fim, colocou o Fonacate e suas afiliadas à disposição para debater essa regulamentação assim como a melhoria do texto do PLS 116/2017.


Fonte: Fonacate

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Emenda Que Permite Acumulação De Cargos Por Militares Será Promulgada Hoje



Agência Câmara Notícias     -     03/07/2019

Em todos os casos, deverá haver compatibilidade de horário e ser respeitado o teto de renumeração no serviço público


O Congresso Nacional promulga hoje a emenda constitucional que permitirá a militares a acumularem o cargo com as funções de professor ou profissional da saúde. Oriunda da PEC 215/03, aprovada na Câmara dos Deputados em 2015, ela será a 101ª emenda à Constituição.


Atualmente, a Constituição proíbe a acumulação de cargos no serviço público. Algumas exceções são previstas: se houver compatibilidade de horários, servidores civis podem desempenhar dois cargos de professor; um cargo de professor com outro técnico ou científico; ou dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde.


Em 2014, a Emenda Constitucional 77 permitiu aos militares das Forças Armadas a acumulação de cargos da área de saúde. Um médico, por exemplo, pode exercer essa atividade como militar e também como servidor civil em outros hospitais.


Teto remuneratório


A nova emenda estenderá esse benefício aos militares estaduais. Em todos os casos, os profissionais que acumulam cargos devem respeitar o teto de renumeração no serviço público. No caso da União, o teto é o salário de ministro do Supremo Tribunal Federal. No caso dos estados e do Distrito Federal, o limite é o salário do governador.


Na hipótese de acumulação com um cargo civil, o militar terá que dar prioridade à atividade no quartel. A mudança valerá para integrantes das polícias e dos corpos de bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal.


O autor da emenda é o ex-deputado Alberto Fraga.


A promulgação está marcada para as 11 horas no Plenário do Senado.

Projeto Sobre Demissão De Servidor Gera Polêmica Em Debate


Jornal do Senado     -     03/07/2019

Sistema de avaliação do servidor público recebe críticas em audiência

Para representantes dos servidores, projeto pode deixar a categoria vulnerável a pressão. Para especialistas, a avaliação hoje é “fictícia”

O Projeto de lei que regulamenta a demissão de servidor público concursado e estável por insuficiência de desempenho no trabalho não pode ser uma arma contra o funcionalismo, mas deve fazer parte de um projeto de gestão para otimizar a performance do setor público. A opinião é de participantes de audiência realizada ontem pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).


Representantes de servidores disseram que o PLS 116/2017 é um risco para a integridade do serviço público e traz vícios formais insanáveis. — O propósito, na nossa avaliação, é quebrar a estabilidade. Ela não é um privilégio, é um instrumento que permite aos servidores serem impermeáveis às pressões externas, para que a administração pública não sofra as consequências de um funcionário coagido ou corrompido — disse o presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, João Domingos Gomes dos Santos.


A diretora do Departamento de Carreiras e Desenvolvimento de Pessoas do Ministério da Economia, Flávia Goulart, classificou de fictício o sistema de avaliação atual. De acordo com ela, há uma pluralidade de regras e ciclos avaliativos que fragmentam os dados disponíveis e impedem a consolidação de informações pelos órgãos de gestão. Ocupantes de cargos de confiança são imunes ao processo e os resultados obtidos não são realistas, avaliou.


— A maioria dos servidores está constantemente no topo. Não há organização de sucesso no mundo em que todos os funcionários sejam nota 10 100% do tempo. Uma avaliação real é questão de justiça. Na opinião da economista Ana Carla Abrão, a ausência de ferramentas que permitam valorizar o servidor produtivo e reabilitar o improdutivo perpetua um sistema que garante a todos o mesmo tratamento, independentemente do trabalho. Os representantes dos servidores criticaram o formato da avaliação previsto no projeto, argumentando que uma avaliação unipessoal da chefia imediata seria um grande risco.


A relatora, senadora Juíza Selma (PSL-MT), lembrou que essa regra estava na versão original da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), mas foi retirada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Em seu parecer, Juíza Selma mantém o modelo de uma comissão formada por três pessoas: a chefia imediata, um outro servidor estável escolhido pelo órgão de recursos humanos da instituição e um colega lotado na mesma unidade.

Idade Mínima De Aposentadoria De Servidores Continuará Na Constituição


Agência Brasil     -     02/07/2019

Primeira versão permitia que parâmetros fossem para lei ordinária


Brasília - Os servidores públicos federais continuarão a ter idade mínima de aposentadoria fixada na Constituição, com a possibilidade de que outros parâmetros, como tempo de contribuição, sejam alterados por lei complementar. A mudança consta do voto complementar da reforma da Previdência, lido hoje (2) pelo relator na comissão especial na Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).


A primeira versão do relatório estabelecia que os parâmetros para a concessão de aposentadoria aos servidores federais fossem transferidos para lei ordinária. A mudança iguala o tratamento dos funcionários públicos federais aos de professores e trabalhadores privados, que também terão os parâmetros definidos por meio de leis complementares, que requerem maioria qualificada para serem aprovadas.


Segundo Moreira, a definição dos parâmetros por lei complementar evita que as condições de aposentadoria sejam alteradas por meio de medida provisória ou projetos de lei com votação simbólica.


Gatilho


A proposta original do governo estabelecia um gatilho automático para as idades mínimas de aposentadoria, que seguiriam o aumento da expectativa de vida medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O relator, no entanto, manteve o mecanismo fora da reforma, fazendo com que futuras alterações nas idades mínimas precisem ser alteradas por emendas à Constituição.

Previdência: Versão Complementar Do Relatório Mantém Idade Mínima Dos Servidores Federais Na Constituição


Jornal Extra     -     02/07/2019
Brasília — O relatório final da reforma da Previdência mantém na Constituição Federal a idade mínima de aposentadoria dos servidores públicos, mas permite que outros parâmetros possam ser alterados, futuramente, via projeto de lei complementar. O texto foi apresentado, nesta terça-feira, pelo deputado Samuel Moreira (PDSB-SP).


No voto, o relator afirmou que o objetivo é evitar que a matéria seja modificada por medida provisória e votação simbólica. O mesmo critério foi adotado para os professores, que têm regras especiais de aposentadoria.


A primeira versão do relatório de Moreira, apresentada no dia 13 de junho, remetia a definição desses parâmetros para lei ordinária.


“Para melhor resguardar direitos, previmos que a idade mínima dos servidores públicos federais permanece prevista na Constituição Federal e os demais parâmetros para aposentadoria serão estabelecidos em leis complementares, de forma a evitar que se discipline o tema por meio de medida provisória ou em votações simbólicas”, diz o texto do relator.


“Semelhante tratamento foi atribuído aos professores, tanto no que diz respeito ao regime próprio de previdência da União quanto ao Regime Geral de Previdência Social”, completou.


Por Geralda Doca e Manoel Ventura

Senado Discute Demissão De Servidor Público



Congresso em Foco     -     02/07/2019

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado discute o projeto de lei (PLS 116/2017) que regulamenta a avaliação de desempenho de servidores. Participam da audiência representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Neuriberto Dias, do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, e Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), João Domingos Gomes, que são contrários ao projeto. A proposta é defendida pelos economistas Paulo Uebel, secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, Ana Carla Abrão e Renata Vilhena, secretária de Planejamento de Minas.


A equipe econômica do governo Bolsonaro sinalizou apoio ao projeto de lei, em tramitação no Senado, que determina regras para demissão de funcionários públicos por baixo rendimento. O texto prevê avaliações periódicas, com uma nota de corte, para o funcionalismo de todos os Poderes na União, estados e municípios. Quem não atingir a meta estará sujeito a exoneração.


A proposta foi apresentada pela senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), em 2017, e reformada pelo senador Lasier Martins (Podemos-RS). Em maio, Lasier e a relatora do projeto na Comissão de Assuntos Sociais, juíza Selma Arruda (PSL-MT), apresentaram o projeto ao secretário especial de Desburocratização e receberam compromisso de apoio ao texto.


Por Edson Sardinha

Servidor Púbico Não Tem Direito A Remoção Quando Ele Mesmo Deu Causa Ao Rompimento Da Unidade Familiar



BSPF     -     02/07/2019
A Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) negou provimento à apelação de uma escrivã da Polícia Federal (PF) que objetiva sua remoção de São Paulo/SP para a Superintendência Regional da Polícia Federal em Curitiba/PR, onde seu companheiro reside, para a preservação da unidade familiar. O recurso foi contra a sentença do Juízo de Primeiro Grau que denegou a segurança por entender que o pedido da servidora não encontra amparo legal, uma vez que o companheiro da impetrante atua na iniciativa privada.


Em seu recurso, a servidora fundamentou a sua pretensão na especial proteção constitucional à família, presente nos arts. 226 e 227 da Constituição Federal e no art. 36 da Lei nº 8.112/90. Alegou ainda que a remoção seria ainda mais necessária em razão do nascimento do filho do casal, a quem deve ser assegurado o direito à convivência familiar. Em seguida citou precedentes administrativos do TRF1 que deferiram pleito similar de remoção fundada na unidade familiar, devendo, pois, ser observado o princípio da isonomia. Pugnou, assim, pela total reforma do julgado com o consequente deferimento da remoção requerida.


O relator, desembargador federal Francisco Neves da cunha, ao analisar a questão, não acolheu os argumentos da impetrante e destacou que o art. 36 da Lei 8.112/90 fixa rol exaustivo de hipóteses de remoção de servidor público, impondo certos requisitos para a fruição do benefício, dentre os quais se inclui a exigência de que ambos os cônjuge já ostentassem a condição de servidores públicos no momento do deslocamento de um deles, e que este tenha sido de ofício, no interesse da Administração Pública, não se admitindo qualquer outra forma de alteração de domicílio; inclusive a decorrente de provimento originário.


Segundo o magistrado, ficou comprovado nos autos que a impetrante não logrou demonstrar o preenchimento de todas as exigências legais e que a ruptura da unidade familiar se deu em razão da nomeação e posse da própria requerente em cargo público em localidade diversa da qual residia com o seu companheiro.


Ademais, ressaltou o desembargador federal, o companheiro da escrivã não é servidor público como exige o dispositivo legal, “mas sim empresário atuante na iniciativa privada, sócio cotista de duas empresas com sede em Curitiba/PR, município que até a posse da apelante em São Paulo /SP costumava ser a residência do casal”.


Por fim, o relator concluiu o seu voto citando jurisprudência do TRF1, no sentindo de que não é possível a concessão do benefício no caso de provimento originário do cônjuge no serviço público, quando a ruptura da união familiar decorreu de ato voluntário.


Feitas tais considerações, o Colegiado negou provimento à apelação nos termos do voto do relator.


Processo: 0034520-20.2011.4.01.3400/DF


Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1

Líder Do Governo Negocia Transição Mais Amena Para Policiais Na Reforma Da Previdência


Agência Câmara Notícias     -     01/07/2019

Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal seriam as categorias beneficiadas caso mudanças sejam aceitas pelo relator da proposta


O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), informou estar em negociação uma regra de transição mais amena para a aposentadoria de policiais federais e policiais rodoviários federais. Ele esteve reunido com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o relator da reforma da Previdência (PEC 6/19), Samuel Moreira (PSDB-SP), no início da noite desta segunda-feira (1º) na residência oficial.


“Foi uma reunião muito boa, conseguimos perceber no presidente e no relator total abertura ao diálogo”, disse Vitor Hugo. O acordo não está fechado, mas a intenção é incluir na complementação de voto que deve ser apresentada amanhã pelo relator uma regra de transição diferenciada para os policiais federais e rodoviários federais. “Um texto que atenda às especificidades das carreiras”, afirmou o líder.


Vitor Hugo não quis detalhar a proposta, que está sendo construída a partir de conversas com o secretário de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, e a União dos Policiais do Brasil, “para não gerar expectativas”.


Deputados do PSL ligados às forças de segurança estiveram reunidos com lideranças das categorias durante toda a tarde de hoje. “Apresentamos nossa proposta, mas não chegamos a um texto final”, completou Vitor Hugo.


A intenção, segundo ele, é não “embaralhar o processo de negociação”. “Queremos influenciar a complementação de voto de Samuel para atender à especificidade dos policiais. Dessa forma, não precisaremos apresentar destaque no momento da votação”, declarou.


Impacto


O líder do governo disse ainda que, caso a mudança seja aceita pelo relator, o impacto será o menor possível. Cálculos das categorias mostram, segundo Vitor Hugo, que se todas as reivindicações fossem aceitas, a economia gerada pela reforma da Previdência seria reduzida em R$ 4 bilhões, em dez anos. “Se houver desidratação da proposta, será a menor possível”, comentou. Inicialmente, o governo previa uma economia de mais de R$ 1 trilhão, em dez anos, com a reforma.


Estados


A negociação, de acordo com o líder, não inclui as forças de segurança de estados e municípios. “Até o momento, estados e municípios estão fora da proposta, portanto, guardas municipais e policiais civis e militares dos estados não fazem parte da negociação”, informou.


Rodrigo Maia tem reunião com governadores amanhã para tentar incluir estados e municípios na proposta. Para Major Vitor Hugo, entretanto, essa inclusão “depende dos interessados” e, caso não ocorra, não será considerada uma derrota pelo governo federal.