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SURTO DE DENGUE EM RONDÔNIA: Buritis não receberá recursos do Governo Federal
Epitaciolândia, Porto Acre e Senador Guiomard, no Acre; Buritis, em Rondônia; e Bonfim, Mucajaí e Pacaraima, em Roraima, entre as 48 cidades com risco de surto ficara de fora
O Ministério da Saúde mapeia rotineiramente o grau de infestação de municípios brasileiros pelo mosquito Aedes aegypti, o transmissor da dengue.
O balanço recebe o nome de Lira (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti). Feito em parceria com as prefeituras, ele classifica as cidades em três grupos, conforme o grau de infestação.
O pior quadro é o dos municípios com mosquitos em mais de 3,9% dos domicílios visitados. Neles, há risco de surto. Cidades com infestação entre 1% e 3,9% são consideradas em estado de alerta. Abaixo de 1%, são tidas como satisfatórias.
O último Lira foi realizado entre outubro e novembro, em 561 municípios.
Em 48 deles, havia risco de surto. Em outra frente, o Ministério da Saúde decidiu reforçar o caixa de prefeituras que se disponham a prevenir e combater a dengue. Elas receberão 20% a mais do que o previsto para esse tipo de ação.
A lista tem 1.159 cidades. Elas dividirão R$ 92,8 milhões adicionais. Sete das 48 com risco de surto - a situação mais grave do Lira - ficaram de fora.
São elas: Epitaciolândia, Porto Acre e Senador Guiomard, no Acre; Buritis, em Rondônia; e Bonfim, Mucajaí e Pacaraima, em Roraima.
O ministério justifica que o Lira não é critério de seleção. E que quatro prefeituras não quiseram assinar o termo de adesão, em que se comprometeriam a elaborar um plano de ação contra a dengue: Epitaciolândia, Bonfim, Mucajaí e Pacaraima.
As outras três cidades - Porto Acre, Senador Guiomard e Buritis -, segundo o ministério, não se enquadraram num dos quatro critérios de seleção: 1) ser capital de Estado; 2) ser região metropolitana de capitais com registro de casos originados na própria cidade; 3) ser município com 50 mil habitantes ou mais e com áreas endêmicas de dengue; e 4) no caso de cidades com menos de 50 mil moradores, ter registrado mais de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes em pelo menos um ano, entre 2007 e 2010.
Coordenar políticas públicas é um desafio brasileiro. Além do tamanho do país, existe o número elevado de instâncias e órgãos administrativos.É de estranhar, porém, que os resultados do Lira - mecanismo que diagnostica os riscos de epidemia - sejam desconsiderados numa ação que busca frear a doença.
Fonte : EMRONDONIA.COM Autor : O GLOBO
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SURTO DE DENGUE EM RONDÔNIA: Buritis não receberá recursos do Governo Federal
Epitaciolândia, Porto Acre e Senador Guiomard, no Acre; Buritis, em Rondônia; e Bonfim, Mucajaí e Pacaraima, em Roraima, entre as 48 cidades com risco de surto ficara de fora
O Ministério da Saúde mapeia rotineiramente o grau de infestação de municípios brasileiros pelo mosquito Aedes aegypti, o transmissor da dengue.
O balanço recebe o nome de Lira (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti). Feito em parceria com as prefeituras, ele classifica as cidades em três grupos, conforme o grau de infestação.
O pior quadro é o dos municípios com mosquitos em mais de 3,9% dos domicílios visitados. Neles, há risco de surto. Cidades com infestação entre 1% e 3,9% são consideradas em estado de alerta. Abaixo de 1%, são tidas como satisfatórias.
O último Lira foi realizado entre outubro e novembro, em 561 municípios.
Em 48 deles, havia risco de surto. Em outra frente, o Ministério da Saúde decidiu reforçar o caixa de prefeituras que se disponham a prevenir e combater a dengue. Elas receberão 20% a mais do que o previsto para esse tipo de ação.
A lista tem 1.159 cidades. Elas dividirão R$ 92,8 milhões adicionais. Sete das 48 com risco de surto - a situação mais grave do Lira - ficaram de fora.
São elas: Epitaciolândia, Porto Acre e Senador Guiomard, no Acre; Buritis, em Rondônia; e Bonfim, Mucajaí e Pacaraima, em Roraima.
O ministério justifica que o Lira não é critério de seleção. E que quatro prefeituras não quiseram assinar o termo de adesão, em que se comprometeriam a elaborar um plano de ação contra a dengue: Epitaciolândia, Bonfim, Mucajaí e Pacaraima.
As outras três cidades - Porto Acre, Senador Guiomard e Buritis -, segundo o ministério, não se enquadraram num dos quatro critérios de seleção: 1) ser capital de Estado; 2) ser região metropolitana de capitais com registro de casos originados na própria cidade; 3) ser município com 50 mil habitantes ou mais e com áreas endêmicas de dengue; e 4) no caso de cidades com menos de 50 mil moradores, ter registrado mais de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes em pelo menos um ano, entre 2007 e 2010.
Coordenar políticas públicas é um desafio brasileiro. Além do tamanho do país, existe o número elevado de instâncias e órgãos administrativos.É de estranhar, porém, que os resultados do Lira - mecanismo que diagnostica os riscos de epidemia - sejam desconsiderados numa ação que busca frear a doença.
Fonte : EMRONDONIA.COM Autor : O GLOBO
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