O trabalho era
realizado em áreas insalubres, porque o malaeiro estava sujeito a contrair até
a doença que combatia.
O trabalho era
realizado se forma penosa, Porque o malaeiro era obrigado a percorrer longas
distancias uma média dias de 20 km na
selva nos seringais, transportando nas costas os seus pertences e mais o
material de trabalho.
Para completar o
quadro da periculosidade, todos os materiais por nós utilizados para combater
vetores de doenças, eram inseticidas pertencentes a vário grupo como os
Organoforados, Organoclorados, piretoides, Temofós, DDT e larvicida Biológico,
Era utilizado sem
nenhuma literatura a respeito. Todos os inseticidas (Agrotóxico,
pesticida–veneno), são altamente tóxicos e extremamente perigosos. No nosso
caso (malaeiros), esse perigo era relativamente maior porque trabalhavam sem
nenhuma orientação a respeito dos perigos causados pelos inseticidas e sem os
equipamentos de proteção adequados, tanto na pesagem, como nas borrifações
intradomiciliares, nas nebulizações especiais e nas aplicações dos larvicidas.
Hoje, analisamos a
nossa situação, nos parece que, ao invés de lutadores em busca de uma saúde
melhor para todos os brasileiros, fomos sim, simples cobaias de produtos
químicos variados.
Em razão das
intoxicações, muitos companheiros nossos malaeiros, pereceram durante a
caminhada. Entretanto, os que escaparam, embora com a saúde abalada continuem
vivos e hoje pedem socorro pela aprovação da pec 101, para pleitear o plano de
saúde através do sindsef Ro..
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