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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Deputado estadual Marcos Donadon é preso no aeroporto de Porto Velho


Deputado estadual Marcos Donadon é 



preso no aeroporto de Porto Velho



Mandado de prisão foi cumprido pela Polícia Civil na noite de terça-feira.
Donadon é irmão do deputado federal Natan Donadon.

Larissa MatarésioDo G1 RO
181 comentários
O deputado estadual de Rondônia Marcos Antônio Donadon (PMDB), irmão do deputado federal Natan Donadon (PMDB), foi preso na madrugada de quarta-feira (26) no momento em que desembarcava no Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho. O mandado de prisão contra ele foi expedido no dia 16 de junho, mas correu em segredo de justiça até a prisão, nesta quarta.
Donadon foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e depois encaminhado à Central de Flagrantes, onde segue preso. O mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil e corresponde à sentença condenatória transitada em julgado envolvendo o deputado no crime de peculato e supressão de documento público.
Procurado, o advogado do deputado disse ao G1 que não irá se pronunciar.
Natan Donadon
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (26), por oito votos a um, pela prisão imediata do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), condenado em 2010 a 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão em regime fechado, pelos crimes de peculato (crime praticado por funcionário público contra a administração) e formação de quadrilha, mas aguardava o julgamento dos recursos em liberdade.
Donadon será o primeiro deputado em exercício a ser preso por determinação do Supremo desde a Constituição de 1988. Ainda não há informações sobre o momento exato em que a prisão será cumprida.
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Câmara acaba com 14º e 15º salários para deputados e senadores


Câmara acaba com 14º e 15º salários para deputados e senadores

Proposta foi aprovada por unanimidade; líderes querem agenda para melhorar imagem da Casa

27 de fevereiro de 2013 | 18h 28
Eduardo Bresciani e Denise Madueño, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Com um consenso forçado, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 27, o fim do benefício anual do 14º e 15º salário para os parlamentares. A partir de agora, os deputados e senadores só receberão salários extras ao assumir e deixar seus mandatos no Congresso, o que acontece, em regra, a cada quatro anos. A votação acontece numa tentativa do presidente, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de tentar melhorar a imagem da Casa.
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O benefício de salários extras para os parlamentares, chamados internamente de ajuda de custo, começou em 1938. Em alguns períodos ocorria o pagamento também quando haviam convocações extraordinárias para trabalho em julho e janeiro, o que levou ao pagamento de até 19 salários em um mesmo ano. Atualmente, o benefício era pago no início e no fim de cada ano.
A proposta aprovada é de autoria da atual ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e foi aprovado pelo Senado em maio do ano passado. Na Câmara, a proposta ficou parada por meses na Comissão de Finanças e Tributação, o que permitiu o pagamento do benefício no final do ano passado e na folha de pagamento deste mês. O fim do 14º e do 15º salários representará uma economia anual de R$ 27,41 milhões para a Câmara e de R$ 4,32 milhões para o Senado nos anos do mandato em que não houver o pagamento. O decreto legislativo precisa ainda ser promulgado e publicado no Diário do Congresso para entrar em vigor.
Deputado com o maior número de mandatos na Casa, e quem mais recebeu o benefício, o presidente Henrique Alves empenhou-se para acelerar a aprovação pressionando os líderes a assinar um requerimento de urgência para o projeto. Na visão dele, a aprovação pode ajudar a aproximar o Congresso da sociedade. "Essa Casa pode ter pecados, pode ter seus equívocos no voto sim ou não, mas a omissão é indesculpável", argumentou Alves ao defender a votação imediata.
Com o consenso imposto, dezenas de parlamentares fizeram questão de discursar em plenário apoiando a medida. "O fim do 14º e 15º salários é uma reverência à sociedade que trabalha no País", disse o líder do PPS, Rubens Bueno (PR). "Não é com uma boa agência de publicidade que vamos mudar a imagem dessa Casa, é com posturas como essa", afirmou o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP). "Todo mundo passou a vida toda recebendo o 14º e 15º, inclusive eu, mas chegou a hora de acabar", disse o deputado Sílvio Costa (PTB-PE).
O único deputado a se manifestar no microfone contrário ao fim do benefício foi Newton Cardoso (PMDB-MG). "Estão votando com medo da imprensa. É uma deslealdade com os deputados que precisam. Não falo por mim, abri mão. Pago caro para trabalhar aqui".

Associações e sindicatos de servidores cobram lei para punir assédio moral



Agência Senado     -




A tipificação criminal da prática de assédio moral no ambiente de trabalho foi cobrada por representantes sindicais e de associações de servidores e empregados de empresas públicas que participaram de audiência na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta quarta-feira (24). Pelos relatos, a exposição de trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras seria habitual, motivando afastamentos de trabalho por depressão e até suicídio.

Defendendo agilidade no exame de projetos que tratam do assunto, os dirigentes ficaram de encaminhar à comissão um documento sintetizando suas propostas, junto com um levantamento das matérias que tramitam no Senado e na Câmara dos Deputados. O senador Paulo Paim (PT-RS), que solicitou a audiência e coordenou os trabalhos, ficou de acertar com a presidente da CDH, senadora Ana Rita (PT-ES), a forma de fazer chegar as demandas a quem pode contribuir com soluções nas duas Casas do Legislativo.

Itamaraty

Entre as entidades que participaram do debate, duas representam grupos de trabalhadores do Ministério das Relações Exteriores, os concursados e os contratados no exterior para atuar nas embaixadas e consulados. Nos últimos meses, a imprensa brasileira noticiou casos de assédio moral e sexual, além de atos discriminatórios, atingindo notadamente os contratados.

O caso de maior repercussão decorreu de denúncia de contratados do consulado brasileiro em Sidney, na Austrália. Foram acusados o cônsul-geral, Américo Dyott Fontenelle, e o cônsul-geral-adjunto, Cesar Cidade. O diplomata Adriano Pucci, que representou o Ministério das Relações Exteriores no debate, refutou a ideia de “corporativismo” como obstáculo às apurações, como havia sido mencionado por representante dos funcionários. Além da remoção de seus postos, hoje os acusados respondem a processos administrativos que devem ser julgados em breve, conforme Pucci.

- É com grande conforto que se pode afirmar que, sim, os problemas existem, mas estão recebendo seu devido encaminhamento – disse o diplomata. A presidente da Associação Internacional dos Funcionários Servidores Locais do Ministério das Relações Exteriores no Mundo (Aflex), Claudia Regina Siano Rajecki, lamentou a ausência de um tipo penal específico com pena para o assédio moral.  A seu ver, essa é uma necessidade imediata, assim como de medidas para conscientizar o público e os trabalhadores a respeito do tema.

- Queremos um ambiente de trabalho saudável e justo, produtivo e eficaz – cobrou. Os contratados defendem ainda a criação de uma carreira de funcionários locais contratados pelo governo brasileiro no exterior, em substituição ao sistema atual – há um projeto no Senado, o PLS 143/2013, da CDH. Hoje, mesmo os brasileiros são contratados com base na lei do país local. Assim, ficam fora da proteção da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), sem dispor de benefícios como o 13º salário, por exemplo.

- O fato de estarmos em outros países nos torna vulneráveis. Ficamos sem foro definido, ou seja, em completo limbo jurídico, criando-se assim um terreno fértil para o assédio moral – comentou. O presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty), Alexey van der Broocke, também defendeu a penalização do assédio. Sobre o Itamaraty, assinalou que denúncias começaram a ser recebidas desde a criação do sindicato, em 2009, mas pouco foi feito.

Observou que o cônsul Américo Fontenelle, por exemplo, era reincidente na prática. Aproveitou ainda para discordar da visão de que determinadas carreiras assediam outras, entendendo que se trata antes de tudo de conduta pessoal.

- Assediador tem nome e CPF. Deve, pois, ser trazido a público e execrado por atentar contra a dignidade humana – disse. Alvo na PF Já a presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal, Leilane Ribeiro de Oliveira, afirma que no órgão o mais constante alvo de assédio moral é o servidor administrativo, ação que normalmente parte de ocupantes da carreira policial, como delegados, peritos e agentes.

- É triste dizer, mas a grande maioria dos servidores administrativos já sofreu ou continua sofrendo algum tipo de assédio moral – afirmou. Leilene de Oliveira atribui a consequências de assédio o suicídio de Sandro Gutembergue, em 20 de junho passado, em Belém do Pará. Segunda ela, o colega vinha confidenciando à esposa e colegas o sofrimento imposto por ações praticadas por seu chefe direto. Ainda pode ser considerado assédio, conforme ela, o fato de os cargos de chefia na área administrativas serem sempre ocupados por policiais, mesmo sem a necessária qualificação.

Para o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Jones Borges Leal, o assédio na instituição não vem de um “CPF, mas de um cargo, o delegado”. Segundo ele, a maioria dos ocupantes desse cargo assedia todos os demais. Disse que hoje pelo menos 30% dos servidores, por conta do assédio, tomam remédio “tarja preta” e costumam se afastar longamente das atividades.

- O que mais preocupa é que, de tão normal a prática, o assediador acha que não está cometendo nenhuma falta, enquanto o assediado acredita muitas vezes que a situação é normal – lamentou. Jones Leal destacou projeto sobre o tema no Senado, o PLS 121/2009, do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). Pediu que seja encontrada uma solução para retirar os vícios de constitucionalidade da matéria, conforme análise do relator, senador Pedro Taques (PDT-MT), que recomendou a rejeição por esse motivo.

Ação institucionalizada

Na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o assédio é “institucionalizado”, conforme presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf), Vicente Almeida. Segundo ele, a empresa usa regulamento criado desde sua criação, no período militar, para controlar os servidores. Como exemplo, afirmou que nenhum pesquisador pode ser manifestar sobre três assuntos: agrotóxicos, transgênicos e Código Florestal.

Almeida trouxe ainda vídeo para mostrar em que condições trabalham os empregados que atuam em atividades de campo, a seu ver totalmente inadequadas. Um dos que prestam depoimento, vítima de câncer, sugere ter adquirido a doença devido à longa exposição aos agrotóxicos. Almada, que chegou a chorar ao falar da situação da empresa, disse que ele próprio está respondendo a processo aberto pela Embrapa, pelo qual corre o risco de ficar preso por até sete anos.

A reintegração de ex-empregados que se afastaram da Petrobras ao fim da década de 1990, em decorrência de Plano de Demissão Voluntária, é a bandeira da Associação Nacional dos Petroleiros Pedevistas, presidida por Valdemar Moreira da Silva Filho. Segundo ele, os afastados aderiram ao PDV por receio de serem demitidos caso rejeitassem a proposta, num momento de intensa pressão psicológica. Além disso, afirma que o plano foi feito em desacordo com as leis trabalhistas.

Servidores federais ameaçam parar áreas estratégicas



Cristiane Bonfanti
O Globo  




Funcionários do Dnit prometem iniciar na terça-feira uma greve que prejudica obras do PAC

BRASÍLIA - Depois de uma explosão de greves no ano passado, os servidores públicos federais se preparam para pressionar novamente o governo em busca de reestruturações de carreira e reajustes salariais. Embora em número bem menor que os 250 mil trabalhadores que cruzaram os braços em 2012, sindicatos que não fecharam acordo com o Ministério do Planejamento querem negociar e prometem paralisar áreas estratégicas do país, caso não sejam atendidos.

O primeiro recado foi dado pelos servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), que aprovaram greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira. Querem que sua carreira seja equiparada à das agências reguladoras e não vão poupar nem projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entre os que não chegaram a um consenso com o governo estão também os servidores das agências reguladoras, Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), agentes da Polícia Federal e peritos federais agrários.

"caminho é o diálogo"

O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa, diz que há 20 mil servidores não atendidos.

- O governo finge que recebe a gente, mas não encaminha as propostas. Por isso, os servidores do Dnit vão entrar em greve. Se não houver acordo, vamos incentivar outras categorias (a paralisar).

O diretor jurídico do Sindicato Nacional das Agências (Sinagências), Nei Jobson, diz que, num primeiro momento, a categoria quer dialogar, e há uma reunião marcada com a Secretaria de Relações do Trabalho do Planejamento para terça-feira. O pedido é salário no patamar do de carreiras como as de Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários.

- Tudo vai depender dessas reuniões. Mas não descartamos uma greve - diz.

Na Aneel desde 2005, o analista administrativo Ricardo Pereira acha que as expectativas para o ano não são as melhores.

- Não temos tanta confiança de que haverá acordo, pois reuniões foram adiadas e não foi aberto um diálogo de fato.

O Ministério do Planejamento informou que as negociações estão abertas e que "as pautas estão sendo cumpridas de acordo com o cronograma estabelecido nos acordos firmados no ano passado". O órgão ressaltou que Secretaria de Relações do Trabalho tem reuniões em andamento, mas as propostas que o governo pode oferecer continuam em torno de um aumento de 15,8%, semelhante ao que foi colocado na mesa no ano passado. O Planejamento disse ainda que não tem ingerência sobre a decisão de uma categoria iniciar uma greve e que, mesmo com a mobilização do Dnit, seguirá o calendário de reuniões com os sindicatos.

Para o analista político Antônio Augusto de Queiroz, diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o caminho para o governo é o diálogo.

- Imagine se os servidores resolvem fazer um enfrentamento como o realizado com essas manifestações (que estão ocorrendo no país).

Reajuste: servidores buscam antecipação de pelo menos uma parcela de 5%



BSPF     -     22/06/2013




Servidores públicos federais que no ano passado fecharam acordo com o governo Dilma para reajustar os salários em 15,8% em três parcelas (2013, 2014 e 2015) buscam, sem sucesso, negociar com o Ministério do Planejamento a antecipação de pelo menos uma parcela de 5% em virtude da perda do poder de conta do funcionalismo.

 “É assim que funciona esse governo: desonera folha de pagamento para empresários que continuam a demitir, mas joga duro na hora de respeitar o servidor”, desabafa Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

Fonte: Jornal de Brasília

Sindicatos de servidores federais vão pedir, nesta terça-feira, antecipação de parcela do aumento de 15,8%



Djalma Oliveira
Jornal Extra     -     25/06/2013




Sindicatos de servidores federais vão oficializar, nesta terça-feira, no Ministério do Planejamento, um pedido para que a União antecipe para 2014 o pagamento da terceira e última parcela do aumento de 15,8% concedido a quase 1,7 milhão de funcionários públicos federais. Essa prestação está programada para janeiro de 2015. Se a solicitação for atendida, os trabalhadores receberão duas parcelas no salário referente a janeiro do próximo ano.

Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), disse que o pedido será feito para a inflação não consumir o reajuste, que, nas palavras dele, “já é uma mixaria”.

A categoria também quer uma reunião com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para discutir as reivindicações da campanha salarial, como a paridade entre ativos, inativos e pensionistas.

Extensão da gratificação de qualificação a toda administração pública e criação de gratificação de zona local são objeto de estudo no Planejamento



BSPF     -     26/06/2013




A Condsef participou de duas reuniões na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento nesta terça-feira, 25, para continuar o debate em torno da extensão da gratificação de qualificação (GQ) às categorias que ainda não possuem e implantação de gratificação de zona local para trabalhadores lotados em fronteiras e áreas de difícil acesso. Com relação à GQ, a Confederação focou seus argumentos na necessidade de o governo instalar uma política de valorização e capacitação de todos os servidores e não transformar a GQ em uma política de valorização para apenas algumas carreiras enquanto outras são discriminadas. 

No caso da gratificação de zona local a Condsef destacou as dificuldades de fixar trabalhadores em áreas de difícil acesso e nas zonas de fronteira e que uma gratificação possibilitaria condições de fixação mais adequadas aos trabalhadores dispostos a atuar nesses locais que tanto necessitam da atenção do Estado. Em ambos os casos a SRT informou que o Planejamento tem feito estudos para buscar a viabilidade de propostas que atendam essas demandas.

A SRT destacou a importância das propostas, mas ressaltou que estudos são necessários, principalmente no que diz respeito a impactos orçamentários. A Condsef propôs a realização de nova reunião até o final de julho, tempo considerado suficiente para que o governo apresente retorno sólido sobre os temas pautados. A SRT se comprometeu a avaliar a possibilidade de datas para reunião e garantiu que dará um retorno à Condsef. A entidade vai continuar cobrando retorno por parte do governo e espera que propostas concretas sejam apresentadas uma vez que tem total convicção de que é possível atender a essas demandas  importantes para os servidores públicos.

A Condsef também segue cobrando agenda de reuniões para os demais setores de sua base que continuam com pautas pendentes na SRT. Essa semana o Planejamento divulgou um calendário de reuniões que devem ser realizadas até o início de julho e vão tratar pautas das Agências Reguladoras, Arquivo Nacional, Dnit (que iniciou uma greve por tempo indeterminado esta semana), DNPM, Abin, Gacen e Gecen e Ciência e Tecnologia. A expectativa é de avanços finalmente possam ser sentidos nesses próximos encontros e que propostas do governo sejam finalmente apresentadas em resposta às demandas já apresentadas pela categoria.

Fonte: Condsef

DF: Órgãos públicos param; Congresso mantém trabalho



Ayr Aliski
Estado de S. Paulo      -     26/06/2013




Boa parte dos órgãos públicos em Brasília interrompem as atividades na tarde desta quarta-feira. A principal justificativa é o jogo entre Brasil e Uruguai, às 16 horas, nas semifinais da Copa das Confederações. Há, no entanto, preocupação também com as manifestações populares programadas para a tarde desta quarta na Esplanada dos Ministérios.

Para os órgãos da Administração Pública Federal, a liberação se dará a partir das 15 horas, conforme orientação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) distribuída nesta quarta. Alguns órgãos, entretanto, liberaram os servidores um pouco mais cedo, como foi o caso da Fundação Nacional do Índio (Funai). Para a administração federal, hoje não é considerado feriado nacional ou ponto facultativo, conforme estabelece a portaria nº 3 do MPOG, de 3 de janeiro de 2013.

Os servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) trabalharam nesta quarta entre 8h e 13h. O horário reduzido foi estabelecido por meio do Decreto nº 34.455, publicado em 18 de junho, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A decisão, assinada pelo governador Agnelo Queiroz (PT), concede horário especial aos servidores do GDF nos dias dos jogos da seleção brasileira válidos pela Copa das Confederações.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou que o atendimento ao público, nesta quarta, ocorreria até as 12 horas. No Supremo Tribunal Federal (STF) haverá nesta quarta a posse do ministro Luís Roberto Barroso, no início da tarde. A cerimônia de posse será realizada às 14h30, no Plenário do STF. Mas o expediente de hoje no Supremo será encerrado às 15h, conforme determinado na portaria 186 da Casa, assinada pelo diretor-geral da Secretaria do Tribunal, Miguel Fonseca. A portaria refere-se a jogos da Copa das Confederação.

No Tribunal Superior do Trabalho (TST), o expediente vai até as 15h. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o atendimento ao publico externo foi até as 11h.

Congresso

A assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados informou que os trabalhos do Plenário e das comissões técnicas da Casa serão mantidos durante toda esta quarta-feira, mesmo com a confirmação para esta quarta de manifestações populares na Esplanada dos Ministérios. Segundo nota distribuída pelo órgão, no Plenário, está marcada sessão de debates e não haverá votação de proposições. Nas comissões, as audiências estão confirmadas.

"Por questões de segurança, a partir das 14 horas, o acesso ao Salão Negro e à Chapelaria da Câmara ficará restrito. Os veículos de imprensa poderão fazer a cobertura da Casa, e inclusive montar links para as televisões, a partir do Salão Verde ou do Comitê de Imprensa", diz a nota.

No Senado, a ordem também é manter os trabalhos, embora haja atenção especial em relação à manifestação popular prevista para ocorrer na Esplanada dos Ministérios. Em nota, o Senado informa: "A Polícia do Senado Federal (SPOL) informa que, em conjunto com as forças policiais do Governo do Distrito Federal, todas as medidas de segurança foram adotadas para garantir a proteção dos servidores e patrimônio público".

Regras gerais para concursos públicos serão votadas em turno suplementar na quinta-feira



Agência Senado     -     26/06/2013




A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) transferiu para quinta-feira (27) a votação, em turno suplementar, de substitutivo do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) a projeto de lei do Senado (PLS 74/2010) que estabelece regras gerais para a realização de concursos públicos pelo governo federal. 

A proposição estava na pauta desta quarta-feira (26), mas, por acordo dos integrantes da CCJ, não será votada hoje por causa da antecipação da sessão do Plenário para as 12h30.

A proposta que dispõe sobre os concursos públicos gerou polêmica por tornar obrigatória a contratação dos candidatos aprovados nas vagas previstas no edital dentro do prazo de validade do concurso. Outro ponto de destaque no projeto é a proibição de processo seletivo para formação de cadastro de reserva. 

Segundo o presidente da CCJ, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) o PLS 74/2010 será o primeiro item da pauta de votações da quinta-feira (27). Na reunião deliberativa desta quarta-feira (26), serão lidos os relatórios sobre duas propostas em tramitação na CCJ.

Liminar suspende pagamento a comissionados do TRE/MG



BSPF     -     26/06/2013




Liminar concedida pela ministra e conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria Cristina Peduzzi, na última quinta-feira (20/6), suspendeu o pagamento de horas extras a ocupantes de cargos em comissão do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE/MG). O pagamento ficará suspenso até o julgamento definitivo da matéria pelo Plenário do CNJ.

A cautelar foi concedida no Procedimento de Controle Administrativo (PCA) 0003165-31.2013.2.00.0000, que questiona a legalidade de artigos da Portaria n. 262/2012 da Corte Eleitoral mineira, a qual autoriza o pagamento de horas extraordinárias a comissionados. Para a ministra, que relata o processo, o ato aparentemente contraria decisões tomadas pelo Conselho em outros processos similares. “O pagamento indevido de parcelas a servidores públicos tem o evidente potencial de causar danos de difícil reparação ao erário”, argumenta Peduzzi na liminar.

A ministra ressalta ainda que a suspensão do pagamento das horas extraordinárias não causa prejuízo aos servidores, já que, caso o CNJ venha a decidir pela legalidade do ato no julgamento do mérito, a administração do TRE/MG poderá fazer o pagamento futuro.

O autor do pedido sustenta que a Portaria do TRE/MG contraria jurisprudência do Conselho que, em decisões anteriores, considerou indevido o pagamento de horas extras a ocupantes de cargo em comissão.

 O artigo 19, parágrafo 1º, da Lei n. 8.112/1990, prevê que os servidores comissionados submetam-se ao regime de dedicação integral ao serviço, podendo ser convocados sempre que houver interesse da Administração Pública. Conforme argumenta o autor do PCA, “os cargos em comissão são remunerados com retribuição específica, compatível com as exigências do cargo e suficiente para compensar o regime de integral dedicação” e por isso não devem receber horas extraordinárias.

Fonte: Agência CNJ de Notícias

Imóvel funcional



Maria Eugênia
Jornal de Brasília     -     26/06/2013




De forma unânime, a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região ratificou ordem de desocupação de imóvel funcional em virtude da exoneração da servidora então ocupante de cargo em comissão. O Decreto 980/93, que dispõe sobre a cessão de uso e a administração de imóveis residenciais de propriedade da União Federal a agentes políticos e servidores públicos federais, estabelece que os imóveis só poderão ser ocupados, havendo disponibilidade, por ministros de Estado, ocupantes de cargo de natureza especial e de cargo em comissão de nível DAS-4, DAS-5 e DAS-6.

Vínculo

A apelante alegou que, embora tenha sido exonerada do cargo de coordenadora-geral em órgão público, ainda mantém vínculo com o serviço público, exercendo outro cargo e fazendo jus, portanto, à ocupação do imóvel funcional. O juiz federal convocado Carlos Eduardo Castro Martins, relator do processo na Turma, destacou que, não mais subsistindo a situação em que se amparou a permissão de uso do imóvel, no caso o exercício de cargo em comissão, a apelante deixou de ter direito à sua ocupação do imóvel.

Permuta

No caso em análise, a ocupante do imóvel foi exonerada do cargo em comissão, mas assumiu em outro cargo público. Ainda assim, o relator citou jurisprudência do TRF1 no sentido de que “somente lhe assistiria o direito de permanecer no imóvel se a empresa pública na qual houve assunção de novo cargo em comissão disponibilizasse outro imóvel, em permuta àquele anteriormente".

Servidores do Dnit param as atividades



Diário do Nordeste     -     26/06/2013




Falta de reajuste salarial e problemas estruturais são as principais pautas de reivindicações dos trabalhadores do órgão

Mais reivindicações surgem a cada dia na capital cearense. Desta vez, em meio a tantos manifestos, servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) paralisaram as atividades em todo o Brasil. No Ceará, um ato realizado na manhã de ontem, na sede do órgão, visou chamar atenção para pauta de cobranças, além de conscientizar funcionários a aderirem à causa. Na ocasião, a categoria decretou greve por tempo indeterminado.

Os servidores relatam que as negociações ocorrem desde 2008, sem sucesso. A principal reivindicação diz respeito ao reajuste de salário, que segundo os trabalhadores, não ocorre a mais de cinco anos. "Temos uma responsabilidade grande, e já que o governo diz que o Dnit é importante, porque não valorizam?", questiona o analista de infraestrutura de transportes do órgão, Eudemberg Pinheiro.

O servidor reclama, também, de problemas estruturais, como a situação em que se encontra o edifício do Dnit. "O prédio está abandonado há muito tempo, sem nenhum tipo de reforma".

A contratação de mais pessoas integra a pauta de reivindicações da categoria. Eudemberg esclarece que os aprovados no último concurso, realizado em janeiro deste ano, não preencheram todas as vagas e não vão suprir a real necessidade do setor. Conforme exemplifica, o Dnit trabalha com cinco unidades locais, nos municípios de Fortaleza, Sobral, Russas, Icó e Boa Viagem, sendo responsáveis, cada uma, por gerenciar as obras no Estado, estando com defasagem de pessoal. Dessa forma, na sua avaliação, seria necessário a contratação de, no mínimo, mais 17 engenheiros para o setor. "Assim, algumas unidades ficariam com três ou quatro profissionais", acrescenta.

O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Ceará (Sintsef), Luís Carlos Macedo, esclarece que na última negociação, durante a greve do ano passado, a classe recusou a proposta de reajuste salarial de 15,8%, por não rever a defasagem sofrida pela categoria.

Faltas

Além disso, explica que durante o movimento de greve em 2008, os servidores levaram falta pelos dias não trabalhados, o que os prejudica no momento da aposentadoria. "Cada falta você tem um mês a menos para sua aposentadoria, ou seja, 45 dias são 45 meses de trabalho a mais para você se aposentar, mas greve não é falta. Até hoje temos servidores lutando contra isso", afirma o coordenador.

Em contato com o Dnit, foi questionado se a paralisação dos trabalhos atrasaria o andamento das obras no Ceará, no entanto, a assessoria de comunicação informou que, por se tratar de assunto relacionado à greve, nenhum manifesto por parte do órgão seria dado.

Dnit inicia greve



BSPF     -     26/06/2013




Em seu primeiro dia, a greve dos servidores do Dnit já conta com adesão quase total dos estados brasileiros. Apenas servidores de Pernambuco (PE) e Rio Grande do Sul (RS) ainda não participam da paralisação, o que deve ocorrer nos próximos dias. No Rio Grande do Sul já há decisão de início da greve a partir da quinta, 27. Em breve, portanto, a paralisação deve alcançar todo o Brasil. A forte adesão ao movimento é demonstração clara de que a categoria espera conseguir avanços importantes no processo de negociações que debate demandas urgentes para o órgão e está estagnado na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento.

A Condsef recebeu a confirmação de uma reunião na SRT que ocorrerá nesta quinta. A expectativa é de que o governo apresente alguma proposta capaz de destravar os nós no processo de negociações. O Dnit conta com mais de 2.700 servidores ativos em todo o Brasil.

A categoria aprovou a paralisação por tempo indeterminado em plenária nacional realizada no início deste mês. A decisão foi tomada baseada no processo de negociações que vem sendo travado com o governo. A inércia no retorno de respostas às pautas apresentadas pela categoria fez com que os servidores tomassem a decisão de deflagrar a greve. 

Há pelo menos cinco anos os servidores do Dnit vêm tentando firmar um acordo com o governo e desde então seguem sem reajuste em seus proventos. O Dnit está entre as categorias que não aceitaram acordo com o governo no processo de negociações do ano passado e que garantiu média de reajuste de 15,8% - divididos em três anos. Este ano, o próprio governo apresentou um roteiro de reuniões para tentar superar os conflitos com o setor.

A metodologia apresentada e acatada pelos trabalhadores envolvia a realização de três reuniões. A primeira, que ocorreu no dia 14 de maio, serviu para que os trabalhadores apresentassem sua proposta e reivindicações ao governo, o que ocorreu. Já na segunda reunião, que ocorreu no dia 27 de maio, quando estava previsto que o governo apresentasse retorno sobre a pauta da categoria, o Planejamento recuou e solicitou a repactuação de prazos para apresentação de respostas.

 Na ocasião a SRT alegou que não estava autorizada a negociar reajustes diferentes do padrão de 15,8% em três anos e pediu tempo para dialogar com outros segmentos do governo. O diretor geral do Dnit, Jorge Ernesto Fraxe, que também participou da referida reunião, chegou a falar de um encontro que aconteceria entre o Dnit, o Ministério do Planejamento e o Ministério dos Transportes e contaria com a participação da ministra Miriam Belchior e do ministro César Borges. No entanto, a categoria não recebeu nenhum novo retorno sobre o resultado dessas conversas.

Por fim, uma terceira reunião deveria ocorrer para tentar a busca de um consenso entre trabalhadores e governo. Como o processo mostra-se bastante lento e a evolução das conversas não aponta para a solução do impasse instalado os servidores consideraram este o momento certo para buscar a pressão necessária que garanta atendimento dos itens mais urgentes da pauta de reivindicações, já apresentada. Com a greve, a categoria espera ser tratada com mais dignidade já que o tratamento até o momento foi de descaso com os problemas relatados pelos trabalhadores do Dnit.

Fonte: Condsef

MPF quer suspender concurso



Bárbara Nascimento
Correio Braziliense      -      26/06/2013




Uma polêmica sobre a cobrança rigorosa de titulações e de experiência profissional para o cargo de especialista em políticas públicas e gestão governamental, vinculado ao Ministério do Planejamento, coloca em risco o certame, que está em andamento. O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) ajuizou ontem uma ação civil pública pedindo a suspensão do concurso e a reabertura das inscrições somente após a retificação do edital.

Com teste objetivo marcado para 11 de agosto, a seleção prevê a contratação de 150 gestores, com salário inicial de R$ 13,6 mil. Na primeira fase do certame, composto pelos exames e por avaliação de experiência e de títulos, os antecedentes profissionais foram equiparados, em peso de pontuação, às provas escrita e discursiva, sendo responsável por 30,3% da soma máxima de pontos possível. No entendimento do MPF, o fato viola “o princípio do amplo acesso aos cargos públicos, em flagrante afronta à Constituição Federal e à legislação infraconstitucional”.

A tentativa de barrar a realização do concurso não é a primeira. A Associação Nacional de Defesa e Apoio aos Concurseiros (Andacon) também entrou com uma liminar pelo mesmo motivo, indeferida pela 8ª Vara Federal na última sexta-feira. Segundo a secretária de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Ana Lúcia Brito, a cobrança de experiência anterior é compatível com a função. “É um dos postos mais altos da administração pública. Inspiramo-nos na iniciativa privada, onde um profissional só ocupa um cargo com essa responsabilidade com, no mínimo, 10 anos de trabalho”, afirmou.

De acordo com a secretária, os futuros servidores precisam ter características de liderança e vivência de mercado já desenvolvidas. Tanto a pasta quanto a Escola de Administração Fazendária (Esaf), organizadora do concurso, afirmaram não ter recebido notificação. “Entendemos que o MPF está trabalhando com informações parciais e, assim que apresentarmos a situação completa, creio que essa situação vai se resolver”, disse Ana Lúcia.

CCJ aprova criação de 1.437 cargos no Ministério Público da União



Agência Câmara Notícias     -     25/06/2013




Proposta será analisada ainda pelo Plenário.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, nesta terça-feira (25), a criação de 1.437 cargos no Ministério Público da União (MPU). A proposta (PL 2202/11), apresentada à Câmara pelo próprio MPU, cria 687 cargos de procurador e 750 cargos em comissão no seu quadro de pessoal.

Dos cargos de procurador, 12 serão de subprocurador-geral da República, 15 de procurador regional da República e 660 de procurador da República. Já os cargos em comissão serão nas categorias CC-06 (6 cargos), CC-05 (44 cargos), CC-04 (40 cargos) e CC-02 (660 cargos).

O relator na CCJ, deputado Valtenir Pereira (PSB-MT), recomendou a aprovação da proposta com as emendas acatadas anteriormente pela Comissão de Finanças e Tributação. As modificações foram feitas para adequar a redação da matéria às exigências legais. Uma delas condiciona a criação dos cargos à sua autorização em anexo próprio da lei orçamentária anual, com a respectiva dotação suficiente para seu provimento.

Emenda 45

Pereira destacou a necessidade da criação dos novos cargos, decorrente da ampliação das atribuições do Ministério Público a partir de 2004, após a promulgação da Emenda Constitucional 45.

“A criação de cargos merece ser acolhida para permitir a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais; a ampliação do acesso à Justiça; e uma efetiva e rápida prestação jurisdicional” afirmou o relator.

Tramitação

O projeto, que também havia sido aprovado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, seguirá para o Plenário.

Advogados comprovam que é legítimo ato do CJF que aumentou jornada de trabalho de médicos do Judiciário


AGU     -     25/06/2013

A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu extinguir, na Justiça, liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que mantinha indevidamente carga horária de quatro horas diárias para os médicos do Poder Judiciário. Os advogados da AGU confirmaram ato Conselho de Justiça Federal (CJF) que aumentou para sete horas a jornada de trabalho desses profissionais.

Em 2011, os ocupantes do cargo de analista judiciário, especialidade em medicina, impetraram Mandado de Segurança contra o presidente do TRF1 que determinou o cumprimento da decisão do CJF para estabelecer a jornada de sete horas. O pedido dos profissionais foi acatado e, em liminar o desembargador do Tribunal manteve a carga horária de quatro horas até posterior manifestação. A AGU, no entanto, apresentou Agravo Regimental (um tipo de recurso) discordando da liminar e pedindo reconsideração do Tribunal.

Segundo a Procuradoria-Regional da União da 1ª Região, tem caráter vinculativo a decisão do CJF de determinar que a jornada de trabalho desses médicos que atuam em órgão do Judiciário passasse a ser de sete horas. A AGU destacou que o cargo atribuído aos profissionais foi enquadrado na categoria analista judiciário, especialidade medicina, a partir da vigência da Lei nº 9.421/96.

Os advogados da União confirmaram que, nesse caso, o presidente do Tribunal não teria legitimidade para decidir sobre o pedido, pois a decisão foi proferida pelo CJF, sendo que apenas foi cumprida a determinação. De acordo com a AGU, o TRF1 também não tem competência para julgar o Mandado, pois cabe ao Superior Tribunal de Justiça exercer o controle jurisdicional das determinações do Conselho.


O TRF1 concordou com a defesa da AGU, extinguiu o processo por ilegitimidade passiva e cassou a liminar concedida aos médicos. A decisão destacou que "é legitimada a autoridade que ordena a imposição de medidas contra o servidor (Conselho de Justiça federal) e não aquela que a executa (o Presidente do TRF 1ª Região)".

terça-feira, 25 de junho de 2013

Homenagem para os Servidores da Ex. Sucam/Funasa- Ji Parana Rondônia Brasil

                     
Vereador  Joaquim Teixeira dos Santos – PMDB,  prestou uma homenagem  a todos os  servidores da Ex Sucam/Funasa, Cedido Estado Município, pelos relevantes  serviços prestados no Município  de Ji Paraná Ro, a homenagem e reconhecimento aos Servidores Luiz Gonzaga Gomes  e Francisco José da Silva Holanda  ambos representantes da categoria.  

        Evento aconteceu na Câmara Municipal de Ji Paraná,Estado de Rondônia, em Seção  Ordinária realizada  no dia  11 de Junho de 2013, aprovado por unanimidade e realizada  no dia 24 de Junho de 2013; Onde estiveram reunidos mais 120 Servidores da Ex Sucam/Funasa.

                     Senhor Vereador nós da Ex Sucam/Funasa, hoje Ministério da Saúde  agradecemos esse gesto tão valiosos pelos reconhecimentos dos nossos trabalhos prestados a nossa sociedade ji_ paranaense.   

"Obrigado".













  

Honra do Mérito 
Luiz Gonzaga Gomes


                                                            Depoimento:



BOM DIA A TODOS!


MEU NOME É LUIZ GONZAGA GOMES.
INICIEI MEUS TRABALHOS NA SUCAM EM 1979.
TRABALHEI EM QUASE TODO ESTADO DE RONDÔNIA E, COMO REPRESENTANTE DOS DEMAIS FUNCIONÁRIOS, TENHO A CERTEZA DE QUE FIZEMOS UM BOM COMBATE. ESTOU MUITO HONRADO DE ESTAR AQUI REPRESENTANDO NOSSA CLASSE DE SERVIDORES DA EX SUCAM, HOJE CEDIDO AO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ.
QUERO DIZER QUE EU NÃO FUI ESCOLHIDO E SIM NOMEADO, POIS EM NOSSO MEIO NÃO TEM COMO ESCOLHER NINGUÉM JÁ QUE TODOS TEM PRESTADO NA MEDIDA DO POSSÍVEL UM ÓTIMO TABALHO À COMUNIDADE, TANTO NO NOSSO ESTADO COMO NO BRASIL POIS TRABALHAMOS EM OUTROS ESTADOS NO COMBATE AS ENDEMIAS. ÉRAMOS ORGULHOSOS DE ESTAR SENDO UTÉIS À COMUNIDADE, MESMO SENDO AMEAÇADOS ATÉ DE MORTE POR PARTE DAS PESSOAS QUE NÃO SABIAM A UTILIDADE DE NOSSOS TRABALHO NO COMBATE A MALÁRIA E VÁRIAS ENDEMIAS.
HOJE QUEM CHEGA EM RONDONIA NOS VÊ COM MAUS OLHOS DIZENDO QUE ESTAMOS FALTANDO COM A OBRIGAÇÃO COM O MUNICIPIO FAZENDO AMEAÇAS DIZENDO QUE ESTA AUTORIZADO A CORTAR PARTE DO NOSSO SALÁRIO. ISSO NOS DEIXA MUITO REVOLTADOS. SABEMOS SIM QUE TEMOS QUE TRABALHAR, MAS NA MEDIDA DO POSSÍVEL, POIS ESTAMOS COM A SAÚDE ABALADA.
QUERO DIZER AOS NOBRES VEREADORES QUE NESSE NOSSO TRABALHO FOMOS CONTAMINADOS POR VÁRIOS INSETICIDAS E O DDT FOI O NOSSO MAIOR INIMIGO, POIS HOJE ESTAMOS TODOS COM UM GRAU ELEVADO DE DDT EM NOSSO ORGANISMO COMPROVADO COM EXAMES. ENTRAMOS NA JUSTIÇA EM BUSCA DE INDENIZAÇÃO E VÁRIOS JUIZES NOS DERAM A CAUSA COMO GANHA, MAS ATÉ O MOMENTO NÃO FOI NOS DADO NENHUM TIPO DE ASSISTENCIA E ESTAMOS FAZENDO NOSSO TRATAMENTO POR CONTA PRÓPRIA.
QUERO DIZER TAMBÉM QUE NÃO TEMOS NENHUM APOIO PARA FAZER NOSSAS ATIVIDADES. SABEMOS QUE É REPASSADO PELO GOVERNO FEDERAL UMA QUANTIA PARA FUNDO DE SUPRIMENTO, MAS ATÉ AGORA ESSA VERBA NÃO FOI ACESSADA.
VEJA, SENHORES VEREADORES, NÃO TEMOS FORMULÁRIOS PARA O TRABALHO, NÃO TEMOS CARRO, NEM MESMO TEMOS UNIFORMES.
TEMOS FUNCIONÁRIOS COMPETENTES QUE SABEM REALIZAR BONS TRABALHOS, MAS NÃO SABEMOS FAZER PEÇAS PRA CARRO E NEM FORMULÁRIOS.
ENTENDEMOS QUE NÃO É DA NOSSA OBRIGAÇÃO MESMO ASSIM ALGUNS COLEGAS ESTÃO TIRANDO XERÓX DE FORMULÁRIO PARA OS TRABALHOS. SEI QUE AQUI TEM VEREADORES QUE SÃO TESTEMUNHAS DE NOSSOS BONS TRABALHOS, POIS NO PASSADO QUANDO NOSSO TRABALHO FOI NECESSÁRIO NÓS NÃO MEDIMOS ESFORÇOS: TRABALHAMOS ATÉ NOS SABÁDOS E FERIADOS SEM NENHUMA REMUNERAÇÃO A MAIS. AINDA FIZEMOS RECOLHIMENTO DE LIXO ONDE PODERIA SE PROLIFERAR O MOSQUITO TRANSMISSOR DA DENGUE. SABIAMOS QUE NÃO ERA NOSSA RESPONSABILIDADE RECOLHER LIXO, MAS FIZEMOS COM CARINHO. ISSO NOS DÁ O DIREITO DE DIZER QUE NÃO SOMOS MAUS SERVIDORES.
COMO DISSE NO INICIO QUE ESTOU HONRADO EM ESTAR AQUI É POR SABER QUE ESSA CASA ESTA NOS APOIANDO E RECONHECENDO QUE FOMOS ÚTEIS À SOCIEDADE. PORTANTO FICA AQUI O NOSSO APELO PARA QUE POSSAMOS CONTINUAR A DESENVOLVER NOSSO TRABALHO, MAS GOSTARÍAMOS DE CONTAR COM O MÍNIMO DE CONDIÇÕES E DIGNIDADE.
MUITO OBRIGADO A TODOS.



Honra do Mérito 
Francisco José da Silva Holanda

Depoimento:

            Francisco José da Silva Holanda,Funcionário publico,natural do Município de Maracanaú Estado do Ceará,nascido no dia 16 de Abril de 1953,filho de José Carlos de Holanda “in memória” e Mãe Maria Helena da Silva Holanda ”, casado com Maria Lídia da Silva Holanda com ela tive Seis filhos, Maria Ludevania da Silva, Ludevan da Silva Holanda,Lucélia da Silva Holanda,Leison da Silva Holanda,Lis da Silva Holanda e Leandro da Silva Holanda.
Portanto em Fevereiro de 1959, cheguei na cidade de Vila de Rondônia com seus pais em busca de extrair Látex das seringueiras,  e a partir  de 1962 exerci atividades sociais comunitário na Igreja;  E em  03 de Março de 1974 ingressei na Sucam, onde desenvolvi as minhas atividades, como Agente de Saúde Publica e Inspetor de Endemias que desempenho até hoje 2013.   
Sendo assim ingressei na Superintendência de Campanhas de Saúde Pública – Sucam. Realizei a finco as minhas  atividades de campo no combate e tratamentos à dengue,à malária, à febre amarela e a outras doenças endêmicas da Região, com atividades de borrifação de inseticida  intra-domiciliar e peri- domiciliar, aplicação de inseticida,Vacina da Febre Amarela e tratamentos focal.
Quando iam para a zona rural caminhavam uma média de16 Km por dia levamos nos ombros e braços  uma bolsa com materiais pertences, uma outra bolsa com 12 pacotes 670 Gms de DDT e três vidro de pasta com 1000 Gm, um balde/12 lts com pá de madeira e matérias didáticos, uma bomba com capacidade de 12 litros, já debilitado não tínhamos nem lugar adequado para acampar e alimentar. Muitas vezes repousei juntamente com inseticida DDT e bombas contaminadas,barracos  abandonados, Escolas e Igrejas muitas vezes  sem almoço e jantar.
     Manuseie inseticidas e apliquei uma média de 90 litros por dia do produto químico   em caráter habitual e permanente, ficando em contato com a referida química  24:00 horas, desprovidos de quaisquer treinamentos em medidas de prevenção de danos à saúde e segurança do trabalho, tais como equipamentos de proteção coletivo e individual e esclarecimentos sobre a toxicidade dos produtos utilizados.
             Portanto fui expostos a DDT, Organo Fosforado e Malation .nas décadas de 70 e 90  na  Ex-Sucam, hoje 2013 Ministério da Saúde; e fui contaminados  em virtude do meu trabalho no combate a endemias.  Fui submetido  exames laboratoriais, onde foi constatado elevados níveis de DDT, no meu organismo um percentual de 14,04% ug/dl de pesticida, os valores referencias segundo a Intoxicação Exógena Pôr pesticidas do grupo Organoclorado  o normal é de até 3 ug/dl (de acordo com a portaria de nº 12 de 06/08/83 da Secretaria de Segurança e saúde do trabalhodor através da N.R.7). como pode-se perceber de um parecer do centro de atendimento toxicológico Dr.Otávio Brasil em Brasília.

Honra do Mérito 
Valdir Madruga

Depoimento 


                A pesar do reconhecimento e homenagem de alguns politicos a todos os  servidores da Ex Sucam/Funasa/MS,Cedido Estado Município, no tocante as Causas dos servidores da Ex Sucam,FUNASA e Ministerio da Saúde em Rondônia, é muito preocupnte, que, assim como outros servidores deste órgão em todo o Brasil, durante várias décadas estivemos trabalhando em contato com o inseticida organoclorado DDT (Dietil-Dicloro-trietano) sem nenhum tipo de equipamento de segurança, tampouco, sem nenhum tipo de informação quanto ao poder tóxico deste produto. 


        O DDT foi descoberto e inicialmente utilizado durante a II Guerra Mundial para controlar a praga de piolhos que os soldados tiveram. Após o fim da guerra, com a alta letalidade do produto sobre os insetos, o DDT passou a ser utilizado no controle de pragas agrícolas e de interesse em saúde pública, como a malária. Países no mundo inteiro compraram o DDT que era fabricado no E.U.A, porém, com pouco mais de 10 anos de uso, os americanos descobriram este inseticida era letal na natureza e no próprio ser humano. Por isso, a partir do início da década de 60 o uso do DDT foi proibido (lá!), no entanto, os outros países do mundo, como o Brasil, continuaram a comprar o inseticida durante muuuuito tempo. No brasil o DDT foi utilizado pela Ex. Sucam e FUNASA nas ações de controle de malária até 1990, e extra-oficialmente ele ainda foi aplicado até 1995. 

        Bem, o que está ocorrendo hoje no quadro de servidores da FUNASA/Ministerio da Saude, tanto naqueles que trabalham com saúde indígena quanto nos descentralizado que atuam nas Divisões de Endemias Brasil afora, problemas de saúde que variam desde paralisias de membros, degenerações de articulações, alterações neurólogicas e neuro-psiquísicas, como depressão e outros problemas que nem mesmo a Organização Mundial de Saúde conseguiu ainda descrever todas as possibilidades de danos fisiológicos que o DDT causa no organismos, sendo considerado o mais grave a alteração na camada de mielina das nossas células nervosas, cujo dano é irreversível. Por causa disso tem-se perda de memória, paralisias, perda de reflexos, etc. 

Contaminação por ddt em Rondônia 

         No ano de 2005, por iniciativa de determinado advogado recém-chegado a Rondônia, os sucanzeiros começaram a fazer testes de intoxicação por DDT, particularmente mesmo, sem cobertura por plano de saúde e coisas assim. Quando os resultados começaram a chegar vindos lá da região centro-oeste, foi um espanto só de norte a sul de Rondônia, homens com níveis de DDT no sangue em quantidade 2, 3, 5, até quase 10 vezes maiores que o índice considerado normal para um ser humano.