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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Defesa das cotas raciais no serviço público mobiliza audiência


Agência Senado     -     24/09/2013

A implantação da política de cotas raciais para ingresso no serviço público foi amplamente defendida em audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta terça-feira (24). Atendendo a pedido de convidados e entidades que acompanharam o debate, a CDH se comprometeu em encaminhar documento à presidente da República, Dilma Rousseff, com apelo para que a medida já em estudo no governo seja acelerada.

A presidente da CDH, senadora Ana Rita (PT-S), que dirigiu a audiência, afirmou que a extensão das cotas ao serviço público é uma medida necessária, pois as desigualdades econômicas e sociais são persistentes e afetam especialmente a população afrodescendente.  Ela observou que, do total de inscritos no Cadastro Único dos programas sociais do governo, 68,23% são pessoas negras.

- A população afrodescendente quer acesso não apenas ao ensino de qualidade, mas também a emprego decente, com isonomia em todos os campos. Esse é um direito básico, é um direito humano – justificou.
Para os convidados, a adoção das cotas no serviço público federal depende apenas de regulamentação por meio de decreto do governo, sem necessidade de aprovar lei com essa finalidade. O amparo jurídico estaria no próprio Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010) e, ainda, na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a favor da constitucionalidade das ações afirmativas e na Convenção 111, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), reconhecida pelo Brasil.

Hédio Silva Júnior, professor de Direito Constitucional, observou que as convenções internacionais ganham força de lei depois de serem adotadas. No caso da Convenção 111, ele observou que seu texto adota o princípio de que medidas especiais de proteção ao trabalho não são consideradas “discriminações injustas”. Quanto à decisão do Supremo, salientou que naquele julgamento foi reconhecida a constitucionalidade não apenas do acesso ao ensino superior por cotas, mas do próprio princípio da ação afirmativa.

- É o que diz o Supremo. Não é coisa de um preto recalcado que sofreu discriminação – reagiu o professor, apontando "tendência na mídia" de restringir o alcance da decisão às cotas nas universidades.

“Argumento artificial”

Para Augusto Werneck, procurador do Estado do Rio de Janeiro, também não faz sentido, do ponto de vista constitucional, diferenciar, no caso das cotas, o ingresso no serviço público do ingresso nas universidades. A seu ver, esse é um “argumento artificial” que, no fundo, tem “fundo racista”. Já havendo base constitucional, conforme o procurador, basta haver previsão em lei, respaldo que o Estatuto da Igualdade Racial já garante.

- Todos os mecanismos estão na mão do governo federal – disse Werneck, ao reforçar que basta um decreto presidencial.

Rui Portanova, desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, registrou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) avalia a questão da aplicação das cotas nos concursos para acesso às carreiras do Judiciário. Porém, avaliou que o relator inicialmente designado desaprovou a medida. A seu ver, no entanto, esse é um direito dos negros que precisa ser o mais rapidamente regulamentado em todas as esferas. Para isso, ele chegou a sugerir que seja proposto um mandado de injunção, instrumento jurídico que pode ser acionado para exigir que o Estado cumpra obrigações legais pendentes.

Pioneiros

Frei David Santos, diretor da organização Educação para Afrodescendentes e Carentes (Educafro), destacou que a comunidade negra do país hoje tem como bandeira a luta pela aplicação do sistema de cotas em todos os setores no serviço público, com plena regulamentação do Estatuto da Igualdade Racial. Ele registrou que os governos do Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul já regulamentaram o sistema de cotas em seus concursos públicos, assim como cerca de 100 municípios.
– Apesar das cotas, ainda é grande o fosso entre brancos e negros no Brasil – disse Frei David.

Ao comentar caso de jovem loiro que ingressou no Itamaraty se utilizando do sistema de cotas raciais, o dirigente do Educafro reconheceu a necessidade de alterar o método de autodeclaração para evitar “que brancos desonestos usem o sistema para se beneficiar”. Ele lembrou que o Itamaraty foi o primeiro órgão público federal a adotar o sistema de cotas em seus sistemas de seleção, sem exigir a edição de uma nova lei.

Ângela Nascimento, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, contou que negros e pardos, apesar de representarem metade da população brasileira, ainda ocupam apenas 35% das vagas disponíveis nos cursos de graduação, 26% de mestrado e 22,3% de doutorado. Ela registrou ainda que apenas 3,27% da população negra têm nível superior completo. A seu ver, o sistema de cotas tem contribuído para a promoção da inclusão social, mas precisa ser ampliado diante de uma realidade ainda marcada pela desigualdade de oportunidades.

Paulo Paim (PT-RS), autor do requerimento para a audiência, elogiou a mobilização da comunidade negra no Brasil, que resultou na aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, e reafirmou a necessidade de manter essa mobilização para o cumprimento dos direitos previstos na lei. Também participaram os senadores João Capiberibe (PSB-AP) e Eduardo Suplicy (PT-SP), além de Carla Beatriz Nunes Maia, defensora Pública do Estado do Rio de Janeiro

Antecedente

Em julho, a presidente Dilma Rousseff recebeu representantes de 19 organizações do movimento negro, como parte da agenda de reuniões com a sociedade civil que se seguiu à onda de protestos pelo país. Na ocasião, entre outras reivindicações, o movimento negro cobrou a implantação da política de cotas raciais no serviço público federal. Dilma disse que aguardava avaliação dos ministérios envolvidos na discussão. Durante a audiência na CDH, os participantes revelaram que a Procuradoria do Ministério do Planejamento já se manifestou de forma contrária, posição que foi amplamente criticada.

Direito de greve no serviço público



BSPF     -     24/09/2013

O senador Romero Jucá (PMDB/RR) relator da Comissão Mista de Consolidação de Leis e de Dispositivos Constitucionais, que analisa, entre outras propostas, a que trata do direito de greve no serviço público, apresentou, na última quinta-feira (19/09), anteprojeto sobre o direito de greve no serviço público.

Pelo texto, ao menos 50% dos servidores públicos terão que continuar trabalhando em caso de greve do funcionalismo, independentemente do setor em que atuem. Além disso, os servidores terão a remuneração suspensa nos dias não trabalhados e terão que comunicar sobre a paralisação com 15 dias de antecedência.

O texto apresentado ainda é uma minuta de projeto, que, segundo Jucá, deverá sofrer alterações por meio de sugestões de centrais sindicais, sindicatos e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Mas é evidente o risco que correm os trabalhadores do serviço público com relação ao direito de greve, que tendem a ser restringidos ou até anulados, enquanto que a negociação coletiva parece que vai caindo no esquecimento do governo.

A comissão mista deve voltar a debater a regulamentação do direito de greve dos servidores públicos no dia 3 de outubro.

Com informações da Fenajufe

Plenário pode votar hoje PEC que aumenta idade para aposentadoria compulsória



BSPF     -     24/09/2013

O Plenário da Câmara pode votar hoje, em sessão extraordinária, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 457/05, do Senado, que aumenta de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória no serviço público, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

O substitutivo da comissão especial que analisou a matéria foi aprovado em junho de 2006 e, desde então, a PEC entrou várias vezes na pauta do Plenário, mas não pôde ser votada por motivos diversos, desde trancamento de pauta a falta de acordo.

O texto original do Senado previa uma lei complementar para disciplinar a aposentadoria com 75 anos, mas permitia a aplicação imediata dela para os ministros do STF, dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Com informações da Agência Câmara Notícias

Senado: o paraíso dos comissionados



Bárbara Nascimento
Correio Braziliense     -     24/09/2013

O número de indicados é maior que o de servidores. Neste ano, foram admitidas 588 pessoas sem concurso, o dobro das empossadas na seleção de 2012

A farra dos apadrinhados políticos corre solta pelos corredores do Senado Federal. Os 3.228 comissionados são maioria, ante os 3.037 funcionários de carreira. Segundo o Portal da Transparência, neste ano, a Casa admitiu 588 pessoas para ocuparem esse tipo de posto de confiança, o que corresponde exatamente ao dobro do número de nomeados desde o último concurso público, feito em março de 2012: 294 servidores — em 2013, apenas dois tomaram posse.

As admissões políticas acontecem a despeito do anúncio de redução de gastos, feito pelo presidente Renan Calheiros (PMDB/RN), por meio do congelamento de nomeações e, inclusive, do corte das contratações de confiança. "É, no mínimo, questionável que o Senado esteja aplicando a política de austeridade para seleções públicas e, ao mesmo tempo, nomeando quem lhe interessa para ocupar cargos comissionados", diz o subprocurador-geral da República Francisco dos Santos Sobrinho, membro da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, que trata de denúncias de concursos.

Além disso, esses funcionários terceirizados não custam barato. Apesar de a média salarial de um comissionado ser menor que a de um servidor efetivo — R$ 6,5 mil ante R$ 24,9 mil, respectivamente —, um apadrinhado pode chegar a receber R$ 17,1 mil, segundo a tabela divulgada pela Casa legislativa no Portal da Transparência. Assim, a despesa mensal com esse tipo de trabalhador ultrapassa os R$ 20 milhões.

Sobrinho explica que a situação se torna ainda mais grave se os apadrinhados políticos estiverem exercendo as mesmas atribuições dos postos disponibilizados no último concurso para o Senado. No ano passado, foram abertas oportunidades para policial legislativo, consultor, analista e técnico legislativo. "Mesmo que o nome utilizado para o cargo seja diferente, se, na prática, as atribuições forem as mesmas, isso é ilegal", completa o subprocurador. No relatório do Portal da Transparência, todos os comissionados admitidos neste ano são para os cargos de assessor legislativo, assistente, auxiliar e secretário parlamentar.

De acordo com a assessoria de imprensa do Senado, "os cargos de provimento em comissão se destinam ao atendimento das atividades de assessoramento técnico e secretariado, vinculadas aos gabinetes parlamentares e de outras necessidades específicas". A Casa frisa ainda que eles "serão preenchidos segundo critérios de estrita confiança, observadas as condições legais e regulamentares. São de livre nomeação".

Qualidade em xeque

Na avaliação do economista Felipe Salto, especialista em finanças públicas da Tendências Consultoria, o avanço dos cargos comissionados pode representar um risco às contas da Casa legislativa na medida em que "é difícil mensurar a qualidades das pessoas que ocupam esses postos ou a eficácia dessas contratações". Para Salto, o gasto com pessoal é necessário, mas tem que haver uma racionalização, já que a despesa com trabalhadores na Administração Pública é muito alta. "É claro que faz sentido ter cargos de confiança para que o Estado possa caminhar. O problema é o avanço deles em relação aos técnicos e aos concursados", completa.

O Senado assegurou que respeita "os limites previstos para as contratações nos gabinetes". "(Os comissionados) possuem a característica da rotatividade, sendo a admissão de seus ocupantes precedida da exoneração respectiva". Na Casa, ainda de acordo com a assessoria de imprensa, os cargos comissionados são ocupados apenas por terceirizados. Quando um servidor assume um posto de confiança, trata-se de uma função comissionada. Neste caso, ele está sempre contabilizado como um funcionário de carreira.

Certame polêmico

A não nomeação de aprovados em detrimento da admissão de comissionados é apenas a primeira dor de cabeça que os candidatos que fizeram a prova do ano passado têm. Várias etapas do certame foram questionadas pelos inscritos, a começar pela dispensa de licitação na contratação da Fundação Getulio Vargas como banca examinadora — a empresa faturou aproximadamente R$ 30 milhões somente com inscrições.

Os participantes levaram ao Ministério Público Federal centenas de denúncias que resultaram em pelo menos 28 investigações formais, que relataram, além de falhas gerais em relação ao gabarito, problemas na atuação de fiscais, no edital e na aplicação das provas — em alguns casos encerradas antes do horário previsto —, entre outros. Do total de queixas, 26 foram arquivadas, uma ação civil pública ainda está em curso e a outra teve decisão favorável da Justiça.

Sem legislação

O procurador da República Ailton Benedito de Souza diz que não existe uma lei que determine a proporção de funcionários comissionados em relação aos efetivos. Os trabalhadores de livre nomeação, no entanto, só podem ocupar três tipos de cargo: de direção, de chefia ou de assessoramento. O que é determinado por lei é um percentual mínimo, entre esses três tipos de postos, a ser ocupado por concursados, mas ele varia de acordo com o órgão e com o estado.

Comissão debate PEC que efetiva servidores sem concurso


Agência Câmara Notícias     -     24/09/2013

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público debate hoje a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 54/99, que efetiva no serviço público pessoas que entraram sem concurso entre 1983 e 1988.

O deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), que propôs a audiência, afirma que a PEC é importante para “regularizar a situação dos servidores que ingressaram na União, Estado e municípios antes da vigência da Constituição de 1988.”

Foram convidados:

- o secretário de Relações do Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça;

- o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Gilson Cruz Nunes;

- o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Pedro Armengol de Souza;

- a procuradora do Trabalho Marici Coelho de Barros Pereira.

O debate será realizado às 14h30, no Plenário 12.

Pesquisa revela falta de servidores administrativos na Polícia Federal


BSPF     -     24/09/2013

96,37% DOS DELEGADOS RECLAMAM DA FALTA DE SERVIDORES ADMINISTRATIVOS

O delegado Marcos Leôncio Ribeiro da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou nesta segunda-feira (23) pesquisa sobre as atuais condições de trabalho dos policiais federais em todo o país. O levantamento foi divulgado poucos dias depois da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) tornar púbica uma nota de repúdio às perseguições aos agentes que participaram da Operação Esopo da Polícia Federal (PF), que revelou um esquema de fraudes em licitações no Ministério do Trabalho.

Participaram da pesquisa online 331 delegados da PF em 27 estados; 25,08% dos entrevistados têm cinco anos de carreira, e 58,31% tem entre seis a dez anos de Polícia Federal. Foram abordados quesitos como estrutura física e recursos humanos e materiais disponíveis para a realização dos trabalhos. Segundo a pesquisa 96,37% dos delegados consideram insuficiente a quantidade de servidores administrativos. A falta de serviço médicos e psicológicos foi reclamado por 68,31% dos profissionais. A pesquisa revelou ainda que 61,33% dos entrevistados se sentem seguros na condição de delegado de Polícia Federal, mas 64,94% deles não se sentem estimulados na sua rotina. Além disso, 61,03% dos profissionais ouvidos não se sentem devidamente reconhecidos.

Um ponto positivo da pesquisa é que mais da metade dos delegados aprovam as condições de trabalho em suas unidades, sendo que 51,06% consideram o espaço físico adequado. As más condições para as práticas físicas e de tiros foram citadas por 78,25% dos delegados, e 72,81% deles afirmaram que é preciso melhorar. A localização e as vias de acesso às unidades foram aprovadas por 75,83% dos delegados. Outros fatores considerados satisfatórios foram: armamentos e coletes (66,47%), materiais de expediente (67,98%) e equipamentos de telefonia e fax (76,13%).

Fonte: Diário do Poder

Comissão de Trabalho discutirá carreiras típicas de Estado


Agência Câmara Notícias     -     23/09/2013

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público promove audiência pública nesta quarta-feira (25) para debater o Projeto de Lei 3351/12, que define as atividades consideradas exclusivas de Estado.

O deputado Policarpo (PT-DF), que solicitou o debate, ressalta que é preciso criar uma definição normativa sobre quais são as atividades exclusivas de Estado a respeito das quais serão estabelecidos critérios e garantias especiais para os servidores públicos ocupantes dessas atividades. “Na verdade, é ineficiente qualquer produção legislativa na qual se assegurem critérios e garantias específicos aos servidores públicos integrantes de funções e carreiras típicas de Estado sem que, preliminarmente, haja a definição clara dessas funções e carreiras.”

Policarpo, que é relator do projeto na comissão, lembra que o artigo 247 da Constituição Federal estabelece que leis deverão definir critérios e garantias especiais para a perda do cargo pelo servidor público estável o qual, em decorrência das atribuições de seu cargo efetivo, desenvolva atividades exclusivas de Estado.

Convidados

Estão convidados para debater o assunto:

a presidente do Conselho Executivo da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Margarida Lopes de Araújo;

o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Daro Marcos Piffer;

a presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosangela Rassy;

o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), Pedro Delarue Tolentino Filho;

o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e Tribunal de Contas da União (Sindlegis), Nilton Rodrigues da Paixão Júnior;

a presidente da Associação dos Servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Jovina Gama;

a presidente Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Roberto Kupski;

o presidente da Associação dos Funcionários do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fábio Costa Morais de Sá e Silva;

o coordenador-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), Ramiro Santana Moreno López;

o autor do projeto de lei 3351/12, deputado João Dado (PDT-SP).

A reunião está marcada para as 14h30, no Plenário a definir.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Comissão de Trabalho discutirá carreiras típicas de Estado

Comissão de Trabalho discutirá carreiras típicas de Estado


Agência Câmara Notícias     -     23/09/2013

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público promove audiência pública nesta quarta-feira (25) para debater o Projeto de Lei 3351/12, que define as atividades consideradas exclusivas de Estado.

O deputado Policarpo (PT-DF), que solicitou o debate, ressalta que é preciso criar uma definição normativa sobre quais são as atividades exclusivas de Estado a respeito das quais serão estabelecidos critérios e garantias especiais para os servidores públicos ocupantes dessas atividades. “Na verdade, é ineficiente qualquer produção legislativa na qual se assegurem critérios e garantias específicos aos servidores públicos integrantes de funções e carreiras típicas de Estado sem que, preliminarmente, haja a definição clara dessas funções e carreiras.”

Policarpo, que é relator do projeto na comissão, lembra que o artigo 247 da Constituição Federal estabelece que leis deverão definir critérios e garantias especiais para a perda do cargo pelo servidor público estável o qual, em decorrência das atribuições de seu cargo efetivo, desenvolva atividades exclusivas de Estado.

Convidados

Estão convidados para debater o assunto:

a presidente do Conselho Executivo da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Margarida Lopes de Araújo;

o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Daro Marcos Piffer;

a presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosangela Rassy;

o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), Pedro Delarue Tolentino Filho;

o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e Tribunal de Contas da União (Sindlegis), Nilton Rodrigues da Paixão Júnior;

a presidente da Associação dos Servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Jovina Gama;

a presidente Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Roberto Kupski;

o presidente da Associação dos Funcionários do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fábio Costa Morais de Sá e Silva;

o coordenador-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), Ramiro Santana Moreno López;

o autor do projeto de lei 3351/12, deputado João Dado (PDT-SP).

A reunião está marcada para as 14h30, no Plenário a definir.

AGU suspende liminares que impediam nomeação de aprovados em concurso do MPU

AGU suspende liminares que impediam nomeação de aprovados em concurso do MPU

AGU     -     23/09/2013

A Advocacia-Geral da União (AGU) suspendeu, na Justiça, liminares que impediam a nomeação de candidatos aprovados no 7º concurso público do Ministério Público da União (MPU). Servidores do órgão ajuizaram ações com o objetivo de reservar a eles as vagas remanescentes de remoções internas destinadas à nomeação dos aprovados.

Decisões de primeira instância no estado de Pernambuco condicionaram a nomeação dos aprovados à realização de remoções para as vagas remanescentes do concurso de remoção interno do MPU. Os servidores destacaram que tinham preferência para ocupar os postos pelo critério de antiguidade, já que os selecionados no concurso não podem ocupar vagas destinadas a removidos, conforme o artigo 28, parágrafo 1º, da Lei nº 11.415/2006, que fixa prazo de três anos na lotação inicial para transferência de unidade.

Contra a proibição de nomear os novos servidores para as vagas remanescentes, a Procuradoria-Regional da União da 5ª Região (PRU5) ingressou com pedido de suspensão das liminares sustentando que as decisões judiciais acarretariam grave ofensa à ordem pública e teriam inviabilizado o concurso público para provimento de cargos do MPU.

O Procurador Regional da PRU5, Rodrigo Veloso, ressaltou, na defesa apresentada pela AGU, que a consequência imediata das decisões judiciais é o tumulto administrativo que compromete toda a Administração do MPU, "por alterar lotações, atrasar e impedir nomeações, desequilibrando a distribuição da força de trabalho das unidades do órgão, e ocasionando grave lesão à ordem e à economia públicas, em prejuízo ao interesse coletivo".

A Procuradoria também ressaltou que, antes da realização do 7º concurso público, o MPU realizou concurso de remoção interno, regido pelo Edital PGR MPU nº 02/2013. Um novo concurso de remoção, nos termos do Edital PGR MPU nº 08/2013, ofereceu vagas que surgiram após o início do certame externo, beneficiando, segundo os advogados da União, servidores que preenchem os requisitos legais para participarem do concurso de remoção interno.

Por fim, a PRU5 avaliou que a realização de mais um concurso de remoção interno, às vésperas do fim do ano, considerando o tempo necessário para a publicação de edital, análise dos pedidos, divulgação dos resultados provisórios, prazo para interposição de recursos, divulgação do resultado final e efetiva remoção dos servidores, ultrapassa as previsões do MPU. A ordem judicial para tanto acarretaria grave desordem no cronograma de nomeações dos aprovados no concurso público recente, além de gerar grave risco de perda significativa da dotação orçamentária, reservada por lei, para estes atos.

O caso foi analisado pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, desembargador Francisco Wildo Lacerda Dantas, que acatou os argumentos apresentados pela AGU e deferiu a suspensão das liminares.

Advogados garantem critério utilizado em seleção do Ministério da Cultura para aplicação de provas em Brasília

Advogados garantem critério utilizado em seleção do Ministério da Cultura para aplicação de provas em Brasília


AGU     -     23/09/2013


A Advocacia-Geral da União (AGU) comprovou, na Justiça, a legalidade do concurso público realizado em abril deste ano pelo Ministério da Cultura, no que se refere a aplicação de provas somente em Brasília. Os advogados da União demonstraram que não há norma expressa que obrigue a União a aplicar provas de seleção pública em todas as capitais do país.

Questionando a concentração das provas em Brasília, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou Ação Civil Pública contra a União. O órgão pedia que as provas escritas fossem aplicadas em todas as capitais do país, sob pena da anulação do concurso público.

A Procuradoria da União em Santa Catarina (PU/SC) contestou o pedido defendendo que as vagas a serem providas no concurso estão em Brasília/DF e que, por isso, a cidade foi eleita como local para aplicação das provas. Além disso, os representantes da AGU sustentaram que não há previsão legal para determinar a realização de provas em todo o território nacional e que existe discricionariedade (a escolha mais viável) para o administrador decidir a respeito das regras de cada certame.

A Procuradoria comprovou judicialmente que não há norma expressa que obrigue a União a aplicar provas de concurso público em todas as capitais do país. Com isso, ficou garantida a validade das provas do Concurso Público nº01/2013 do Ministério da Cultura aplicadas em abril desse ano no Distrito Federal.

A 2ª Vara Federal de Santa Catarina, reconhecendo os argumentos da PU/SC, julgou improcedente o pedido do MPF. "Portanto, incumbe ao administrador avaliar, no caso concreto, a viabilidade de lançar concurso público de âmbito nacional ou se, ao contrário, é mais vantajoso restringir o âmbito de realização do certame a determinados lugares", relatou.

A sentença destacou, ainda, que impor a realização de provas em todas as capitais poderia ser motivo de exclusão de candidatos, já que haveria um aumento no valor das inscrições. "A disponibilização de estruturas materiais e humanas em cada um desses locais, certamente geraria o efeito inverso do objetivado na ação, que é o de ampliar a acessibilidade dos candidatos ao concurso, haja vista que, à medida que encarecesse o preço das inscrições, haveria presumido reflexo negativo no número de inscritos da própria região a que se referem os cargos a serem providos".

Campanha Salarial 2013: PL reajusta e corrige remunerações


BSPF      -     23/09/2013

O governo encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei (PL) 6.245/13, que reajusta a remuneração dos servidores do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e dos anistiados reintegrados ao serviço público que não foram enquadrados na tabela anexa ao Decreto nº 6.657/2008 e, por isso, estavam com seus salários congelados desde o retorno. 

A proposição também corrige a remuneração dos servidores técnicos do Hospital das Forças Armadas (HFA) – equiparando os valores do Vencimento Básico (VB) da tabela do PCCHFA com a do PGPE –, e a correção dos valores da Gratificação de Desempenho de Atividade Indigenista (GDAIN) dos servidores de nível auxiliar da Fundação Nacional do Índio (Funai), cujos valores foram publicados incorretamente na Lei nº 12.778/12.

A matéria tramita em regime de prioridade na Câmara dos Deputados e aguarda parecer das Comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP); de Finanças e Tributação (CFT); e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). O projeto é fruto das negociações da Campanha Salarial de 2013. 

O reajuste dos servidores do DNPM e dos anistiados é de 15,8%, sendo 10,25% a serem pagos em janeiro de 2014 e 5% em janeiro de 2015. No caso do HFA, o PL ainda reajusta a Gratificação de Desempenho de algumas classes e padrões a partir de janeiro de 2014. Veja tabelas remuneratórias abaixo. O Sindsep-DF está acompanhando o andamento do PL e cobrará agilidade na tramitação.

Fonte: Sindsep-DF

AGU: Servidores querem Plano de Carreira



BSPF     -     23/09/2013

O Sindsep-DF continua cobrando da direção da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério do Planejamento o projeto do plano de carreira dos servidores administrativos do órgão. 

A reivindicação vinha sendo discutida na mesa de negociação da Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Planejamento desde o ano passado, mas não teve continuidade em 2013. Os servidores estão mobilizados pelo atendimento da demanda.

Fonte: Sindsep-DF

Comissão debate PEC que efetiva servidores sem concurso

Comissão debate PEC que efetiva servidores sem concurso


Agência Câmara Notícias     -     23/09/2013

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público debate nesta terça-feira (24) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 54/99, que efetiva no serviço público pessoas que entraram sem concurso entre 1983 e 1988.

O deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), que propôs a audiência, afirma que a PEC é importante para “regularizar a situação dos servidores que ingressaram na União, Estado e municípios antes da vigência da Constituição de 1988.”

Foram convidados:

- um representante da Advocacia-Geral da União (AGU);

- um representante da Procuradoria-Geral do Trabalho;

- o secretário de Relações do Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça;

- o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosângela Rassy;
- o presidente da Associação dos Servidores Públicos das Regiões Norte e Nordeste (Asprenne), Gilson Cruz Nunes; 

- o presidente da CUT, Vagner Freitas de Moraes.

O debate será realizado às 14h30, no Plenário 12.

Mãe e mulher não podem dividir pensão por morte


Consultor Jurídico     -     23/09/2013

Conforme artigo 217 da Lei 8.112/1990, a concessão de pensão à companheira exclui a possibilidade de concessão do mesmo benefício à mãe do trabalhador morto, ainda que seja idosa e comprove dependência econômica. Esse foi o entendimento aplicado pela 2ª Turma do Tribunal Regional Federal para reformar decisão de primeira instância.

A 16ª Vara da Seção Judiciária da Bahia havia concedido à mãe de um servidor público o benefício de pensão por morte na proporção de 50%. A mulher do servidor e a União recorreram da sentença alegando que é ilegal a concessão de pensão vitalícia à companheira e à ascendente simultaneamente.

O relator do caso, juiz federal convocado Renato Martins Prates, concordou com os argumentos apresentados. Ele explica que, conforme o artigo 217 da Lei 8.112/1990, o cônjuge ou companheiro é o beneficiário da pensão vitalícia instituída em decorrência da morte do servidor.

“A concessão da pensão à esposa ou à companheira, na forma da lei, exclui a possibilidade de concessão do mesmo benefício às demais pessoas mencionadas nas alíneas ‘d’ e ‘e’ do rol do inciso I do artigo 217 da Lei 8.112/1990, entre eles a mãe e o pai do instituidor da pensão, ainda que comprovem dependência econômica do servidor”, concluiu o relator.

Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-1.

IBGE abre concurso público para 420 vagas

IBGE abre concurso público para 420 vagas


MPOG     -     23/09/2013


Brasília – A Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou nesta segunda-feira (23) no Diário Oficial da União dois editais de abertura do concurso autorizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão em abril deste ano (Portaria nº114).

No total serão 420 vagas para diversos estados do País, sendo 300 para Técnico em Informações Geográficas, 60 para Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura e 60 para Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas, além de reserva de 39 vagas para pessoas com deficiência.

Com início no próximo dia 01 de outubro, as inscrições para o concurso deverão ser feitas pela internet, até 24 de outubro, no endereço da instituição organizadora do concurso, www.cesgranrio.org.br mediante o pagamento da taxa de R$ 110 para Analista e Tecnologista e R$ 50 para Técnico.

A remuneração inicial para Técnico varia entre R$ 2.813,10 e R$ 4.210,49 a depender da qualificação adicional que o candidato tiver, além da exigida como requisito para o cargo.

Já a remuneração para os cargos de analista e de tecnologista terá inicial variável entre R$ 6.355,60 e R$ 7.930,24, dependendo da titulação que o candidato possuir (especialização, mestrado, doutorado).

Outras informações, como datas e locais de realização das provas, áreas de conhecimento e atribuições dos cargos podem ser obtidos no Edital Nº 2 e Edital 3.

Acompanhe o noticiário de Servidor público pelo Twitter

Procuradorias comprovam que servidores públicos em exercício nos aeroportos brasileiros

Procuradorias comprovam que servidores públicos em exercício nos aeroportos brasileiros podem ser submetidos à inspeção de segurança


AGU     -     23/09/2013

A Advocacia-Geral da União (AGU) assegurou, por meio de decisão judicial, que os auditores fiscais e analistas tributários, em exercício nos aeroportos brasileiros, devem se submeter à inspeção de segurança. O caso estava sendo discutido em ação ajuizada pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) e pelo Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita).

As entidades haviam acionado a Justiça para suspender a Resolução nº 278/2013 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que alterou o inciso XIV do artigo 3º da Resolução nº 207/2011. O dispositivo afirma que os servidores públicos, quando em serviço no aeroporto, devem ter prioridade quando da realização da inspeção de segurança.

O juízo de primeira instância acatou o pedido das entidades. A Procuradoria Regional Federal da 1ª Região (PRF1) e a Procuradoria Federal junto à Agência (PF/Anac), então, recorreram ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) para derrubar a decisão.

Os procuradores federais argumentaram que a realização de inspeções de segurança nos servidores públicos quando do acesso às áreas restritas dos aeroportos não implica qualquer prejuízo para a fiscalização e controle aduaneiro, tampouco coloca em risco a arrecadação de tributos federais.

Para as unidades da AGU, a resolução não impede o acesso dos auditores fiscais e analistas tributários às áreas restritas dos aeroportos. A norma, de acordo com as procuradorias, impõe uma disciplina, já existente para outras categorias de agentes públicos, voltada à garantia de segurança das pessoas que transitam no local, inclusive dos próprios agentes fazendários.

Além disso, os procuradores destacaram que a medida da Anac garante a segurança dos voos, razão pela qual a manutenção da decisão da primeira instância poderia causar dano irreparável para o exercício do poder de polícia da administração portuária.

O relator do caso no TRF1 reconheceu a relevância dos argumentos apresentados pela AGU e manteve a plena eficácia da Resolução da Anac.

Plenário pode votar Estatuto do Judiciário e mudança na aposentadoria compulsória


Agência Câmara Notícias     -     23/09/2013

Governo aceitou proposta do presidente da Câmara e retirou a urgência do projeto do novo Código de Mineração.

O Plenário da Câmara poderá votar duas propostas de emenda à Constituição nesta semana. Uma delas é a PEC 190/07, da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) e do ex-deputado Flávio Dino, que determina ao Supremo Tribunal Federal (STF) enviar ao Congresso, em 360 dias, projeto de lei sobre o Estatuto dos Servidores do Judiciário. O texto será votado em segundo turno.

A votação dessa matéria foi marcada para sessão extraordinária na quarta-feira (25), depois de pedido do líder do PT, deputado José Guimarães (CE), de mais tempo para discutir as consequências de um estatuto específico para todas as carreiras dos judiciários federal e estaduais. O adiamento ocorreu no último dia 11.

O segundo turno da proposta já foi adiado outra vez na semana anterior devido ao baixo quórum na sessão. A matéria foi aprovada em primeiro turno em agosto deste ano.

Atualmente, os servidores federais da Justiça são regidos pela Lei 8.112/90, enquanto cada estado tem uma norma para os funcionários da Justiça estadual. A PEC cria um estatuto único.

Aposentadoria compulsória

A outra proposta de emenda à Constituição, que pode ser votada na terça-feira (24), é a 457/05, do Senado, que aumenta de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória no serviço público, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

O substitutivo da comissão especial que analisou a matéria foi aprovado em junho de 2006 e, desde então, a PEC entrou várias vezes na pauta do Plenário, mas não pôde ser votada por motivos diversos, desde trancamento de pauta a falta de acordo.

O texto original do Senado previa uma lei complementar para disciplinar a aposentadoria com 75 anos, mas permitia a aplicação imediata dela para os ministros do STF, dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Código de Mineração

O governo retirou a urgência constitucional da proposta do novo Código de Mineração (PL 5807/13, apensado ao PL 37/11). O cancelamento da urgência foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial e ocorre após proposta do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, de votar o texto no dia 15 de outubro na comissão especial e, na semana seguinte, no Plenário.

Alves obteve apoio dos governadores de três estados produtores (Goiás, Pará e Minas Gerais) para esse cronograma.

Outros três projetos permanecem com urgência e trancam a pauta das sessões ordiárias. São eles: PL 3471/12, que anistia as dívidas das Santas Casas de Misericórdia; PL 5740/13, que cria a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater); e PL 6053/13, que cria funções comissionadas para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Câmara desengaveta a PEC da Bengala

Câmara desengaveta a PEC da Bengala

Congresso em Foco     -     23/09/2013

Deputados devem analisar, nesta terça, proposta que aumenta de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória para servidores públicos. Mudança enfrenta resistência de entidades jurídicas, contrárias à permanência de ministros por mais cinco anos

Com a pauta trancada por quatro projetos com urgência constitucional, os deputados devem votar nesta terça-feira (24) uma proposta que divide opiniões e está parada nas gavetas da Câmara há mais de sete anos. É a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 457/06, conhecida como a PEC da Bengala, que aumenta de 70 para 75 anos a idade da aposentadoria compulsória dos servidores públicos. O texto enfrenta resistência especialmente de entidades jurídicas, contrárias à possibilidade de os ministros das cortes superiores permanecerem nos cargos por mais cinco anos. Hoje os ministros são aposentados compulsoriamente aos 70 anos de idade.

A proposta foi incluída como primeiro item da pauta da sessão extraordinária de terça-feira pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Já existe um consenso entre líderes sobre a possibilidade de votação da PEC. No entanto, uma reunião prevista para o mesmo dia deve selar o destino da matéria. Com a pauta trancada, resta aos deputados votar apenas medidas provisórias, PECs e projetos de decreto legislativo.

A proposta está parada desde 12 de junho de 2006, quando foi aprovada pela comissão especial na Câmara. Desde então, foram apresentadas dezenas de requerimentos de pedido de inclusão de pauta. No entanto, a pressão exercida por grupos contrários à emenda foi mais forte. Aparentemente esquecida, esteve perto de ir a plenário nas últimas semanas, quando o movimento a favor da matéria cresceu na Casa, o que possibilitou a inclusão na pauta.

Apesar de contar com apoio de ministros das cortes superiores, o texto é rechaçado por entidades jurídicas. A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se manifestaram em outras oportunidades contra a proposta. Para eles, a PEC impede a renovação no Judiciário, dificultando a promoção, em especial, de juízes de primeira instância.

Em agosto do ano passado, quando se aposentou do Supremo Tribunal Federal (STF) ao completar 70 anos, o então ministro Cezar Peluso defendeu uma mudança nas regras atuais. “É uma medida para um estado inteligente. Para não pagar duas vezes para quem se aposenta e para quem chega para ganhar experiência”, analisou após sua última sessão na corte, durante o julgamento do mensalão.
Mudanças

O texto original, apresentado pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS) em 2005, previa o aumento de 70 para 75 anos da aposentadoria compulsória para servidores públicos e também para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU). No entanto, o relator na época, deputado João Castelo (PSDB-MA), apontou que a necessidade de regulamentação do trecho dos funcionários iria “ferir de morte” parte da proposta.

Além disso, a PEC deixava de lado, na visão do relator, desembargadores da Justiça Federal e dos tribunais de Justiça dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, os procuradores e subprocuradores-gerais do Ministério Público da União e dos Estados. Por isso, o tucano optou por elaborar um substitutivo mais enxuto, mudando apenas a redação do inciso 2 do parágrafo primeiro do artigo 40 da Constituição.

A redação dada pela Emenda Constitucional número 20, de 1998, prevê a aposentadoria compulsória aos 70 anos aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, incluídas suas autarquias e fundações. Se o substitutivo da Câmara for aprovado – e depois ratificado pelo Senado -, o limite para trabalhar no serviço público passaria para 75.

domingo, 22 de setembro de 2013

Aposentadoria compulsória será votada na próxima semana



O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pautou para a próxima semana uma Proposta de Emenda à Constituição que passa de 70 para 75 anos a idade em que servidores públicos efetivos são aposentados compulsoriamente. Caso seja aprovada, a matéria estenderá o tempo máximo que um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) poderá continuar atuando na Corte, por exemplo.

A decisão sobre o que de fato será analisado pelo Plenário depende ainda de reunião das lideranças da Casa, que ocorre às terças-feiras. Líderes ouvidos pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, consideraram o tema polêmico e avaliaram que dificilmente ele será votado.

Pelo texto da PEC 457, apelidada de PEC da bengala, de 2005, a mudança valeria para todos os servidores titulares de cargos efetivos da União, Estados, Distrito Federal e municípios. Há deputados que defendem que a possibilidade de se aposentar compulsoriamente aos 75 anos só valha para ministros do Supremo e titulares de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU). Membros do Judiciário fazem pressão no Legislativo para que a idade de aposentadoria compulsória seja flexibilizada.

Essa PEC já foi aprovada pelo Senado. Dessa forma, ela precisa ser votada em dois turnos na Câmara para ser promulgada - caso os deputados façam alguma modificação no texto votado pelos senadores, ela deverá, ainda, voltar para o Senado. "A expectativa de vida hoje é bem melhor do que anos atrás e temos ministros dos tribunais superiores com potencial de trabalho ainda muito grande", justificou o deputado Lincoln Portela (PR-MG), autor do requerimento para incluir o projeto na pauta de votações do Plenário da próxima semana.

Fonte: Agência Estado

Concurso de Analista: Mais de 148 mil candidatos se inscreveram no concurso


BSPF     -     22/09/2013

Brasília - As inscrições para o concurso de Analista do Seguro Social do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) encerraram-se na última sexta-feira(13) e segundo a organizadora, a Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio), foram computadas mais de 148 mil inscrições. Contudo, o número de inscritos ainda não está fechado porque ainda falta a homologação dos candidatos que tiveram o pedido de isenção negado e que ainda estão dentro do prazo para efetuar o pagamento da inscrição.

A seleção oferece 300 vagas, em todo o país, para candidatos que possuam formação em nível superior. Podem concorrer os que tiverem formação em Administração; Ciências Contábeis; Direito; Estatística; Engenharias Civil, Mecânica, Elétrica, de Telecomunicações e Engenharia com especialização em Segurança do Trabalho.

 Também serão oferecidas vagas para Arquitetura; Tecnologia da Informação; Terapia Ocupacional; Pedagogia; Psicologia; Comunicação Social, com formação em Jornalismo ou Publicidade e Propaganda; Fisioterapia; e Letras, com habilitação em Língua Portuguesa.

As provas serão aplicadas em 98 cidades de todas as regiões país no próximo dia 13 de outubro. A remuneração bruta inicial do cargo é de R$ 7.147,12.

Fonte: Ascom/MPS

Você ficou sem salário?



BSPF     -     22/09/2013

Se você é um dos 8.330 servidores aposentados e beneficiários de pensão do Governo Federal que tiveram os pagamentos suspensos a partir deste mês, porque deixou de fazer o recadastramento anual, procure o órgão responsável pelo pagamento o mais rápido possível. Só assim, poderá ter o pagamento restabelecido e o nome incluído na folha seguinte, ou em uma folha suplementar. 

Três avisos

Em nota, o Ministério do Planejamento explicou que os beneficiários “são avisados três vezes sobre a obrigatoriedade do comparecimento: a primeira, uma carta de sensibilização no início do processo; depois, no mês anterior ao aniversário, a convocação para fazer a atualização no prazo de 30 dias; e, ao final desse período, quem não comparece ainda tem outra chance e recebe a terceira notificação para se recadastrar nos 30 dias seguintes”. 

Números

Foram emitidos 235.190 avisos individuais para recadastramento entre março e junho. A suspensão dos pagamentos equivale a cerca de R$ 30,4 milhões mensais ou R$ 395,2 milhões por ano.

Fonte: Jornal de Brasília

Tramita na Câmara PEC que institui adicional por tempo de serviço


BSPF     -     21/09/2013

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) analisa a Proposta de Emenda à Constituição nº 31/2011, do deputado Policarpo (PT/DF), que institui o adicional por tempo de serviço para os trabalhadores regidos pela CLT e para os servidores públicos. Em junho deste ano foi designado o deputado João Paulo Lima (PT/SE) para ser relator da PEC.

Para o autor, deputado Policarpo (PT/DF), “o adicional por tempo de serviço é uma forma de valorização da carreira. Não é justo que um trabalhador ou servidor permaneça dez, vinte ou mais anos numa mesma empresa ou órgão público sem qualquer acréscimo na remuneração que o diferencie de outro empregado que acaba de ingressar na empresa ou na administração pública”.

A PEC cria um adicional por tempo de serviço de um ponto percentual ao ano de serviço prestado ao mesmo empregador ou empresa. A regra se estende aos trabalhadores regidos pela CLT e também para os servidores públicos, incluindo celetista e/ou estatutários, nos três Poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário, e nos três níveis de Governo: União, Estados e Municípios.

“Trata-se de um incentivo à permanência no mesmo emprego, além de constituir um prêmio de valorização e reconhecimento pela dedicação e assiduidade”, finaliza Policarpo. Após votação na CCJC, a matéria será discutida e votada no Plenário da Câmara em dois turnos e seguirá para apreciação no Senado.

Fonte: Deputado Policarpo

sábado, 21 de setembro de 2013

Aposentados e pensionistas que não se recadastraram terão pagamentos suspensos


 
86% dos convocados já se recadastraram até setembro; e 8,3 mil não atualizaram as informações entre março e junho
Brasília, 18/9/2013 – O Ministério do Planejamento vai suspender o pagamento de 8,3 mil servidores aposentados e beneficiários de pensão do governo federal que deixaram de comparecer à rede bancária nos meses de março, abril, maio e junho para fazer o recadastramento anual 2013. 
A suspensão ocorre já na folha de pagamento deste mês de setembro, após reiteradas tentativas por parte dos órgãos de recursos humanos governamentais que atuam no esforço de atualização cadastral. Os benefícios suspensos estariam disponíveis nos bancos a partir do dia 1º de outubro. 
O recadastramento vem sendo realizado desde março deste ano. O beneficiário deve comparecer a uma das 6 mil agências dos bancos conveniados (Banco do Brasil, Caixa e BRB) no mês em que faz aniversário. 
Todos são avisados três vezes sobre a obrigatoriedade do comparecimento: a primeira, uma carta de sensibilização no início do processo; depois, no mês anterior ao aniversário, a convocação para fazer a atualização no prazo de 30 dias; e, ao final desse período, quem não comparece ainda tem outra chance e recebe uma terceira notificação para se recadastrar nos 30 dias seguintes.
De 235.190 avisos individuais para recadastramento emitidos pela Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento (Segep/MP) entre março e junho, 8.330 pessoas deixaram de comparecer à rede bancária, o equivalente a 3,5% dos convocados no período.  
A suspensão desses pagamentos equivale a cerca de R$ 30,4 milhões/mês ou R$ 395,2 milhões/ano. A unidade da Federação com maior número de suspensões é o Distrito Federal (2.875), seguido por Rio de Janeiro (1.419) e Pará (426). 
“O pagamento pode ser restabelecido a qualquer momento, desde que o beneficiário dê prova de vida, fazendo o recadastramento”, explica a secretária de Gestão Pública do MP, Ana Lúcia Amorim. “Nesse caso, a pessoa terá seu nome incluído na folha seguinte ou em uma folha suplementar”.
Os órgãos e entidades de recursos humanos do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal – Sipec são orientados para, ao final de todos os prazos dados, suspender os pagamentos. E quem tiver o pagamento suspenso só poderá se recadastrar no órgão ou entidade de RH que concedeu o benefício – não mais na rede bancária. 
Para confirmar a exclusão, a Segep/MP tem, também, o cuidado de cruzar os dados com o Sistema Informatizado de Óbitos (Sisob) mantido pela Previdência Social, que recebe informações dos cartórios de registro civil de todo o país. Sempre que o óbito é incluído no sistema ocorre a exclusão do benefício. 
86% DOS CONVOCADOS SE RECADASTRARAM
O processo anual de atualização cadastral abrange cerca de 710 mil servidores públicos aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis. Até setembro, 411,6 mil servidores foram convocados e 86%, ou 354,2 mil, realizaram o recadastramento. 
A cada mês, cerca de 59 mil servidores são convocados a se recadastrar. Ao longo do ano de 2013 deverão ser recadastrados 388 mil aposentados, 318 mil beneficiários de pensão e 4,4 mil anistiados políticos. 
O quantitativo abrange pessoas de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal que recebem pelo Siape (Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos). 
OBRIGAÇÃO
O recadastramento anual é obrigatório e condição básica para a continuidade do recebimento do provento ou pensão, conforme estabelece o artigo 9º da Lei 9.527/97:
“Os aposentados e os pensionistas que não se apresentarem para fins de atualização dos dados cadastrais, até a data fixada para o seu término, terão o pagamento de seus benefícios suspensos a partir do mês subseqüente”.

Tramita na Câmara PEC que institui adicional por tempo de serviço

Tramita na Câmara PEC que institui adicional por tempo de serviço

BSPF     -     21/09/2013

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) analisa a Proposta de Emenda à Constituição nº 31/2011, do deputado Policarpo (PT/DF), que institui o adicional por tempo de serviço para os trabalhadores regidos pela CLT e para os servidores públicos. Em junho deste ano foi designado o deputado João Paulo Lima (PT/SE) para ser relator da PEC.

Para o autor, deputado Policarpo (PT/DF), “o adicional por tempo de serviço é uma forma de valorização da carreira. Não é justo que um trabalhador ou servidor permaneça dez, vinte ou mais anos numa mesma empresa ou órgão público sem qualquer acréscimo na remuneração que o diferencie de outro empregado que acaba de ingressar na empresa ou na administração pública”.

A PEC cria um adicional por tempo de serviço de um ponto percentual ao ano de serviço prestado ao mesmo empregador ou empresa. A regra se estende aos trabalhadores regidos pela CLT e também para os servidores públicos, incluindo celetista e/ou estatutários, nos três Poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário, e nos três níveis de Governo: União, Estados e Municípios.

“Trata-se de um incentivo à permanência no mesmo emprego, além de constituir um prêmio de valorização e reconhecimento pela dedicação e assiduidade”, finaliza Policarpo. Após votação na CCJC, a matéria será discutida e votada no Plenário da Câmara em dois turnos e seguirá para apreciação no Senado.

Fonte: Deputado Policarpo

Direito de greve no serviço público

Direito de greve no serviço público


BSPF     -     21/09/2013

O texto foi apresentado na comissão mista temporária criada para regulamentar dispositivos constitucionais
Brasília - O senador Romero Jucá (PMDB-RR) apresentou nessa quinta-feira minuta do projeto que regulamenta o direito de greve no serviço público. O texto foi apresentado na comissão mista temporária criada para regulamentar dispositivos constitucionais.

A proposta prevê, entre outras coisas, que a paralisação coletiva no serviço público deverá ser sempre parcial. Além disso, os sindicatos deverão comunicar com pelo menos 30 dias de antecedência a paralisação.

O projeto foi distribuído aos deputados e senadores que compõem a comissão e ainda receberá sugestões deles. O projeto final será apresentado no dia 3 de outubro, quando está marcada nova reunião do colegiado.

Fonte: Agência Brasil

Benefícios suspensos em setembro por falta de recadastramento

Benefícios suspensos em setembro por falta de recadastramento


BSPF     -     21/09/2013

O Ministério do Planejamento informou em nota nesta sexta-feira (veja aqui) que vai suspender o pagamento de 8,3 mil servidores aposentados e pensionistas da União que não compareceram à rede bancária entre março e junho para fazer o recadastramento referente a 2013. A suspensão acontece a partir da folha de pagamento deste mês de setembro que estaria disponível no dia 1º de outubro.

Segundo o Planejamento foram feitas várias tentativas para localizar esses servidores, sem sucesso. O processo de recadastramento acontece com o aviso de comparecimento que é enviado três vezes ao servidor. Ainda de acordo com o Planejamento a unidade da Federação com maior número de suspensões é o Distrito Federal (2.875), seguido por Rio de Janeiro (1.419) e Pará (426). A Condsef solicita a suas entidades filiadas que promovam campanhas nos estados para localizar esses servidores.

O comparecimento urgente é importante para evitar prejuízos maiores já que assim que o recadastramento for efetuado os pagamentos são reestabelecidos. Os servidores que já tiveram a suspensão do pagamento autorizada pelo governo só poderão se recadastrar no órgão ou entidade de RH que concedeu o benefício. Nestes casos não é mais possível efetuar o recadastramento na rede bancária. Este ano, 86% dos convocados já se recadastraram até setembro. Todo o processo de atualização cadastral abrange cerca de 710 mil servidores públicos aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis.

O recadastramento anual é obrigatório e necessário para garantir a continuidade do recebimento de provento ou pensão. A condição é estabelecida pela Lei 9.527/97 que determina que aqueles servidores aposentados ou pensionistas que não se apresentarem para atualização de dados cadastrais, até a data estimada para o seu término, vão ter o pagamento de seus benefícios suspensos a partir do mês subsequente do limite para cadastro.

Com informações da Condsef

Anulação de vagas do Inpe ameaça previsão do tempo

Anulação de vagas do Inpe ameaça previsão do tempo


Giovana Girardi
O Estado de S. Paulo     -     21/09/2013

Justiça considerou ilegal concurso que contratou 111 temporários em 2010 para funções permanentes; instituto está recorrendo

A Justiça Federal decidiu anular 111 contratos temporários do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) por considerá-los irregulares. A decisão pode comprometer o serviço de previsão do tempo e de geração de alertas de desastres naturais no País.

São técnicos, engenheiros e pesquisadores, contratados por meio de concurso público em 2010, que trabalham em sua maioria no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Vários deles operam o Tupã, um supercomputador que custou R$ 50 milhões e permitiu uma precisão muito maior na previsão de chuvas e eventos climáticos extremos.

O concurso simplificado foi feito com base na Lei 8.745, que permite o contrato de temporários para algumas situações específicas, como uma emergência. Mas, no entender do Ministério Público, que entrou com ação civil em 2011 e no final de agosto teve o pedido acatado pela Justiça, a ilegalidade se dá no fato de que as funções que esses funcionários exercem são de caráter permanente.

A sentença estabeleceu o prazo de 45 dias para a suspensão dos contratos, a contar da data em que o Inpe foi notificado. Ele vence em 10 de outubro. Cabe recurso, mas o juiz da 2.ª Vara de São José dos Campos decidiu que os funcionários terão de deixar os cargos naquela data. Os advogados da União entraram com recurso para tentar ao menos suspender a demissão imediata, a fim de ganhar mais de tempo para conseguir substituir essas vagas.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), ao qual o Inpe é vinculado, pediu ao Ministério do Planejamento abertura de concursos para servidores efetivos.

O diretor do Inpe, Leonel Perondi, disse ao Estado que, desde que o instituto tomou conhecimento da ação, "foi iniciada, de forma voluntária, uma sequência de ações para tentar resolver o problema". Novos concursos foram abertos para substituir os temporários por efetivos. Dos 111, 25 foram substituídos e 15 vagas foram excluídas, restando 71 pessoas em situação irregular. No fim de 2012, o MCT enviou um aviso ao Planejamento solicitando a substituição dessas vagas, mas até agora o pedido está em análise.

Alternativa. De acordo com Gilberto Câmara, que dirigia o Inpe em 2010, o concurso para temporários foi a saída que ele encontrou para não paralisar a previsão do tempo. Desde os anos 1990, o Inpe vinha se valendo da alternativa de contratar terceirizados para esse tipo de serviço - situação que o Tribunal de Contas da União vetou a partir de 2003. "Mas também não tínhamos vagas efetivas e precisávamos daquelas pessoas", diz (leia mais abaixo).

Uma comissão de trabalhadores foi formada para também tentar recorrer da decisão.

"Só tomamos ciência do problema quando houve a sentença. Para nós parecia que tudo estava legal. O concurso foi publicado no Diário Oficial da União", disse Marcos Sanches, pesquisador do CPTEC que falou em nome da comissão. "Acho que o Inpe aproveitou a oportunidade numa situação que estava gritante. O instituto está há anos sofrendo com esvaziamento por causa das aposentadorias e não há novas vagas."

Projeto limita greve

Projeto limita greve


ALESSANDRA HORTO
O DIA     -     21/09/2013

Sepe condena proposta que tramita no Congresso Nacional

Rio - O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe) condenou ontem a proposta que tramita no Congresso Nacional e trata do direito de greve no serviço público. Principalmente, o trecho que prevê que pelo menos 50% dos servidores públicos terão que continuar trabalhando durante a paralisação, independente do setor.

Segundo um dos coordenadores do Sepe, Alex Trentino, todo o trabalhador, seja da iniciativa privada ou do setor público, tem o direito de paralisar suas atividades. “Nós discordamos da determinação de manter 50% da classe trabalhando, porque é uma forma de diluir a pressão da categoria em cima do governo”, avalia.

O dirigente acredita que a intenção é forçar o esvaziamento nas ruas. “Restringir a paralisação a 50% significa que o trabalhador vai perder metade do poder de clamar por um direito que é legítimo. O governo quer forçar que os servidores se calem diante de um determinado problema”, diz.

O dispositivo está previsto no texto apresentado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator da Comissão Mista de Consolidação de Leis e de Dispositivos Constitucionais.

30 DIAS ANTES

O texto estabelece que os sindicatos devem comunicar com pelo menos 30 dias de antecedência a paralisação. Caso contrário, o movimento será considero ilegal.

MUDANÇAS PREVISTAS

Segundo Jucá, o texto ainda pode sofrer mudanças, já que vai receber sugestões de centrais sindicais, sindicatos e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

CLASSES PROIBIDAS

O senador quer proibir greve de integrantes das Forças Armadas, de PMs e bombeiros. Na área de Segurança, o efetivo trabalhando em caso de paralisação deve ser de 80%.

SEM PREJUÍZO

Segundo o presidente da comissão mista, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), os percentuais definidos para a permanência em serviço não prejudicam o movimento grevista.

ENAP publica cartilha sobre perfil dos servidores públicos federais

ENAP publica cartilha sobre perfil dos servidores públicos federais

BSPF     -     20/09/2013
A Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) publicou a cartilha Servidores Públicos Federais: Perfil - 2013, integrante da série ENAP Estudos.

A série tem o objetivo de divulgar dados sistematizados sobre o serviço público federal. Dessa forma, os estudos contribuem para a consolidação do direito constitucional de acesso à informação e para a produção de conhecimento sobre gestão pública.

A cartilha Servidores Públicos Federais: Perfil - 2013 traz um panorama atual da força de trabalho na administração pública, além de sua evolução ao longo dos anos. Os dados apresentados têm como fonte as edições nº 81, de janeiro de 2003, e nº 201, de janeiro de 2013, do Boletim Estatístico de Pessoal editado pela Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento (Segep/MP). Os números são referentes aos meses de dezembro de 2002 e de 2012.

A comparação entre diferentes períodos no tempo permite observar como o serviço público federal evoluiu em relação aos seguintes aspectos:

• distribuição de servidores nos três Poderes;

• nível de escolaridade dos servidores e dos cargos que ocupam;

• questão de gênero na distribuição de funções de Direção e Assessoramento Superiores (DAS).

Além disso, o estudo traz informações sobre a distribuição de servidores nos estados, o quantitativo de servidores nos ministérios e a situação de vínculo dos ocupantes de DAS, entre outras.

Clique aqui para acessar a versão eletrônica da cartilha Servidores Públicos Federais: Perfil - 2013, integrante da série ENAP Estudos.

Fonte: ENAP