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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Volta de BC e AGU como ministérios seria revés para Temer


Radar On-line     -     21/05/2016


O bloqueio da manutenção de foro privilegiado pelos comandantes do BC e da AGU pelo Supremo seria um revés para Temer, pois as primeiras pesquisas de posse do Planalto mostram o enxugamento de pastas como um dos poucos pontos positivos do novo presidente.


Tanto que ele vai resistir à gritaria pelo fim da pasta da Cultura, que, segundo essas pesquisas, é restrita a um nicho das redes sociais.

Cadê a CGU que estava aqui?


BSPF      -     21/05/2016



Especialista em gestão de políticas públicas condena fim da CGU. “Estar acima dos demais órgãos auditados faz muita diferença. Como falar de autonomia e permanência se o que temos agora é mais um ministério?”


Na última quinta-feira, 12, a presidente eleita Dilma Rousseff foi afastada do cargo, devido a abertura do processo de impeachment no Senado, e o vice-presidente Michel Temer assumiu interinamente a presidência. O primeiro ato de Temer foi publicar a Medida Provisória 726/2016, que, além de outras determinações, extinguiu a Controladoria-Geral da União (CGU) e a substituiu pelo Ministério de Transparência, Fiscalização e Controle (MTFC). A mudança, na prática, vai muito além do nome.


A CGU, órgão de controle interno do Governo Federal, foi criada em 2002, no governo FHC, como Corregedoria-Geral da União e foi transformada em Controladoria-Geral da União em 2003, no governo Lula. A mudança de nome significou a ampliação de sua atuação. Apesar de continuar com a mesma sigla, a CGU passou a ser responsável não apenas pela atividade de corregedoria, mas também pela controladoria, ouvidoria e prevenção e combate da corrupção.


Para que um órgão de controle interno possa realizar efetivamente o seu trabalho é necessário que ele esteja em um patamar hierárquico acima dos demais órgãos que fiscaliza. Por este motivo, a CGU era diretamente vinculada à Presidência da República, dirigente máximo e hierarquicamente superior, garantindo assim força e autonomia para que ela pudesse fiscalizar os demais entes do governo.


A substituição da CGU para o Ministério de Transparência, Fiscalização e Controle (MTFC) a coloca no mesmo patamar dos demais ministérios e a desvincula da Presidência da República, contrariando a doutrina internacional do controle interno. Este fato, que parece um mero detalhe, na prática enfraquece a CGU, lhe tirando autoridade e autonomia que antes ela tinha como órgão máximo de controle interno do Poder Executivo Federal. Assim, empurrar a CGU para a Esplanada dos Ministérios, com discurso de fortalecimento, pode até parecer um avanço, mas provavelmente não será.


Minha atuação na gestão municipal traz uma experiência parecida. A secretaria onde atuo é responsável pelo monitoramento e avaliação das demais secretarias, porém, temos o mesmo status e isso dificulta bastante o trabalho de cobrança de prazos, metas, resultados e indicadores acordados. O que acontece é que sempre somos vistos como pares das demais secretarias e muitas vezes, por este motivo, é comum que os pedidos e ofícios fiquem sem respostas. É comum as respostas só virem na véspera de reuniões em que o Prefeito, autoridade máxima, participa.


Apesar das mudanças representarem um retrocesso, já faz algum tempo que a situação enfrentada pela CGU, e que há mais de um ano eu já denunciava neste mesmo espaço, é preocupante. No ano passado, um movimento dos servidores da CGU chegou inclusive a evitar ameaça parecida com a que o Temer acaba de fazer, quando o próprio governo Dilma cogitou tirar o status de ministério da CGU e a vincular à Casa Civil ou ao Ministério da Justiça, o que não se confirmou.


A CGU também sofreu precarização nos últimos anos, durante o Governo Dilma, com uma equipe muito menor do que o necessário, condições de investigação e atuação limitadas e cada vez mais atribuições e demandas com as novas leis de prevenção e combate à corrupção aprovadas no país. O órgão chegou a ser colocado em situação de inadimplência orçamentária e financeira, em 2013, e parte dos servidores chegaram a ter que realizar suas tarefas por meio de trabalho remoto em suas casas.


Mesmo com esse cenário, nestes mais de 13 anos de atuação, a CGU se consolidou como órgão de transparência pública e combate à corrupção, além de ter se tornado conhecida e criado uma forte identidade e relação com a sociedade. Foram mais de 5.600 servidores federais expulsos, 224 mil pedidos de acesso à informação recebidos, 199 operações especiais com a Polícia Federal, R$ 24 bilhões fiscalizados em municípios, 4.700 empresas proibidas de contratar com o Governo Federal e 66 milhões de acessos ao Portal da Transparência.


Buscando fortalecer a CGU e garantir que o combate à corrupção seja uma atividade permanente, algumas propostas de emendas constitucionais (PECs) ganharam forças, entre elas a PEC 45/2009, que torna os órgãos de controle interno permanentes – com status constitucional, se firmando como um órgão de Estado, como é a Polícia Federal, evitando que seja extinta por decisões políticas como são os ministérios.


Com a mudança para o Ministério de Transparência, Fiscalização e Controle, o projeto de um órgão de controle interno fortalecido e independente perde muito. Estar acima dos demais órgãos auditados faz muita diferença. Se as dificuldades já eram inúmeras até aqui, inclusive para que as determinações da CGU fossem cumpridas, imaginem agora. Como falar de autonomia e permanência se o que temos agora é mais um ministério?


Apesar de ainda não termos uma definição sobre as alterações que o novo ministro, Fabiano Silveira, irá implementar, porém, sua afirmação de que “a mudança de nome e status da CGU é um avanço e garante o status permanente de ministério” não é real. Vários ministérios acabaram de ser extintos com uma canetada. Somente um órgão de Estado garante o status permanente.


Dessa forma, o primeiro ato de Temer em relação a CGU vai exatamente na contramão do fortalecimento do órgão, algo com o qual ele havia se comprometido no documento A Travessia Social, dando sinais claros (e perigosos) de que o órgão pode perder, cada vez mais, o poder de auditar instituições do governo federal.


Além de toda a perda de autoridade a autonomia, a mudança de nome e identidade representa um custo altíssimo, contra a ordem de cortes e economia que o governo Temer também manifestou. Serão custos desnecessários para o momento com a alteração de logomarcas, banners, material de expediente e divulgação institucional, etc.


Ao longo desses anos a CGU construiu sua identidade e buscava um caminho para se consolidar como órgão de Estado. Enfraquecer a CGU não é a atitude que um governo realmente interessado em punir corruptos e corruptores tomaria. A CGU não é de nenhum governo, é do povo brasileiro. O combate à corrupção não pode retroceder.


Pela volta da CGU, contra retrocessos no combate à corrupção e pelo fortalecimento dos órgãos de controle!


Nicole Verillo é bacharela em Gestão de Políticas Públicas pela EACH-USP e gerente de Estratégia Governamental na Secretaria de Planejamento e Gestão de Osasco (SP).



Fonte: Congresso em Foco

Mesmo com déficit, Jucá quer reajuste do Judiciário


Congresso em Foco     -     21/05/2016



Projeto que prevê reajuste de 41% para servidores e juízes tramita no Congresso e será analisado pelos parlamentares nas próximas semanas. Ministro do Planejamento ignora arrocho fiscal


Apesar da projeção de déficit fiscal de R$ 170,5 bilhões nas contas do governo federal, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, defende reajuste de 41% para os salários do Poder Judiciário. O aumento foi negociado há algumas semanas por um grupo de líderes de bancadas parlamentares do Congresso com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.


O projeto de lei que define o reajuste já está na Câmara e tem o apoio de alguns líderes, como o deputado Pauderney Avelino (AM), líder do DEM. O reajuste do Judiciário vai elevar o teto salarial de ministros do Supremo para R$ 36 mil, fora as vantagens e outras gratificações. O reajuste salarial do Judiciário terá um efeito cascata em outras categorias de servidores públicos, que reivindicarão o mesmo tratamento.


A boa vontade do ministro Jucá com essa proposta de reajustar os ganhos do Judiciário provocou uma nova reivindicação, desta vez dos servidores do Legislativo, que reivindicam um aumento de 21,5% nos seus salários. Entidades sindicais dos funcionários do Executivo também se preparam para pedir reajuste na remuneração.


Mesmo defendendo o reajuste do Judiciário quando ainda estava atuando como senador, e agora nas reuniões ministeriais, o ministro Jucá ainda não calculou o impacto do reajuste dos servidores e juízes na folha de pagamento da União. Mas sabe que, se o aumento for aprovado, os tribunais de Justiça dos estados também serão pressionados a conceder aumento salarial.



O governo do presidente interino Michel Temer não quer criar arestas com o Judiciário, principalmente com o STF, onde há vários processos em tramitação com deputados, senadores e até membros do Executivo na condição de réus ou investigados. Entre os processados está o próprio ministro Jucá, um dos políticos em atividade na mira da Operação Lava Jato.

Temer cria cargo de secretário especial da cultura no MEC e amplia estrutura


Agência Brasil     -     20/05/2016



O presidente interino, Michel Temer, cria cargo de secretário Especial Nacional da Cultura do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e aumenta de oito para doze as secretarias da nova pasta. As mudanças constam em retificação da Medida Provisória 726/2016, que foi publicada por Temer na semana passada. Hoje (20), as alterações foram encaminhadas ao Congresso Nacional.


Atualmente, a pasta da Educação é composta de sete secretarias e a da Cultura, seis, totalizando 13 secretarias. De acordo com a MP, as estruturas, tanto do MEC quanto das demais pastas, serão definidas por meio de decretos. Marcelo Calero, ex-secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro, já foi escolhido como o novo secretário Nacional de Cultura.


A união das duas pastas gerou críticas em todo o país: grupos de artistas e movimentos ligados à cultura protestam em pelo menos 18 capitais, ocupando prédios ligados à antiga pasta da Cultura. De acordo com o governo, a retificação da MP já estava prevista e não foi fruto de pressão popular.


A retificação cria também o cargo de secretário Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, que atuará no novo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, fruto da união das pastas do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que cuida do programa Bolsa Família, e do Desenvolvimento Agrário, voltado para a agricultura familiar.


Além disso, o texto corrige erros da última publicação, feita às pressas, em edição extra do Diário Oficial, no último dia 12, dia da posse de Temer, após o afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Trechos pareciam ter sido literalmente copiados da lei 10.683/2003, dispositivo alterado pela MP.


As incumbências do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário haviam sido trocadas com as do antigo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, agora transformado em Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. As funções foram retificadas.


Outro erro que foi corrigido foi a transferência da demarcação de terras quilombolas para o MEC. Desde 2003, a incumbência é do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Reunidos em Brasília, em encontro nacional, 40 lideranças quilombolas discutiam, entre outras questões, o que fariam caso a MP fosse mantida. Para eles, seria um enorme retrocesso.



"Não teria cabimento", diz o coordenador da Coordenação Nacional De Articulação Das Comunidades Quilombolas (Conaq), Denildo Rodrigues de Moraes, o Biko Rodrigues. Com a retificação, a demarcação segue com o Incra, agora ligado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. “Ainda temos que discutir quais serão as estruturas que esse ministério terá para cuidar da demanda”, preocupa-se.

Medina Osório assume compromisso de trabalhar com carreiras pela valorização da AGU


BSPF     -     20/05/2016

O advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, assumiu o compromisso de manter um diálogo estreito com as carreiras que integram a Advocacia-Geral da União (AGU) e trabalhar junto com elas pela valorização da instituição. As declarações foram feitas nesta sexta-feira (20/05), durante encontro com associações representativas e a nova direção da AGU, reunida pela primeira vez.


"Este é um primeiro contato institucional com as entidades associativas, com as quais vamos dialogar de modo muito estreito ao longo da nossa gestão. Dialogar para construção de pautas conjuntas, dialogar para a construção de uma instituição muito mais forte, dialogar para convergir nas conquistas institucionais e das carreiras, para que possamos avançar", afirmou Medina Osório.


Segundo o advogado-geral, é inaceitável que carreiras que integram a instituição tenham passado por um processo de desvalorização nos últimos anos, ao ponto de hoje muitos enxergarem a AGU como uma etapa intermediária na trajetória profissional. "É inaceitável que um concurso para procurador federal, procurador da Fazenda Nacional ou advogado da União seja visto como passagem para outro. É inaceitável que uma carreira de Estado, desta magnitude e importância, com as atribuições que têm, não seja o destino final da ambição profissional de alguém", alertou.


Para Medina Osório, a valorização da instituição e de seus membros ocorrerá a partir de atuações que demonstrem para a sociedade a importância da Advocacia-Geral. "Recuperar a dignidade dessas carreiras é a missão precípua. Como faremos isso? Dando visibilidade à instituição a partir de resultados que serão obtidos, no exercício de suas atribuições, perante a sociedade. Atribuições que devem ser desempenhadas com qualidade. Para ter qualidade, é preciso ter estrutura, tecnologia, estímulo, meritocracia. Vamos buscar esses resultados e esse reconhecimento, a partir do qual teremos um espaço político e institucional maior para buscar pautas de consenso", explicou o advogado-geral, destacando que os membros da AGU devem desempenhar papel fundamental no desenvolvimento econômico e no combate à corrupção.


Tratamento igualitário


O advogado-geral da União também afirmou que as carreiras que integram a AGU devem ter as mesmas condições de trabalho. "As carreiras têm que ser tratadas com a mesma dignidade institucional. Não há razão alguma para que tenham uma diferenciação no plano material, para que uma seja relegada a um plano secundário em relação a outra", concluiu.



Fonte: Assessoria de Imprensa da AGU

Votação para aumento do Judiciário Federal fica para semana que vem


Alessandra Horto
O Dia     -     20/05/2016


Rio – Em negociações com lideranças da Câmara dos Deputados, representantes do movimento sindical do Judiciário Federal obtiveram ontem a sinalização de que o PL 2.648, que reajusta os vencimentos da categoria em até de 41,47%, deve ser votado na terça ou quarta-feira. Uma reunião de líderes da Casa vai definir na segunda-feira os temas que da pauta da semana. O reajuste será escalonado entre 2016 e 2019.


Ontem, o presidente do Sisejufe, Valter Nogueira Alves, o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Amarildo Vieira, e outros dirigentes sindicais estiveram no plenário ao longo do dia acompanhando as votações de MPs que travavam a pauta. O objetivo inicial era de incluir o PL 2.648 na pauta de ontem, o que acabou não acontecendo. A reunião de líderes na manhã de ontem decidiu apenas que seriam apreciadas duas das quatro medidas provisórias que atravancam as votações: a MP de combate ao vírus Zika e a que trata de contratos de concessão de energia.


A inclusão do PL que aumenta os salários dos servidores do Judiciário depende também de política interna da Câmara. Segundo o presidente do presidente do Sisejufe, o cenário de votações pode melhorar, caso o presidente interino da Casa, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), se afaste da condução dos trabalhos do plenário.


“Se ele (Maranhão) for cuidar apenas das reuniões de líderes e dos assuntos administrativos da Presidência da Câmara e as sessões sejam presididas por outros parlamentares, como está sendo cogitado, haverá espaço para votação de propostas”, avaliou Valter Nogueira.


Os dirigentes sindicais também se reuniram com o líder do PT, Afonso Florence (BA). Ele confirmou que a bancada do partido vai manter em obstrução na Câmara as medidas de retirada de direitos que o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) mandar. Garantiu, no entanto,em relação ao reajuste dos servidores do Judiciário Federal não vai haveria problemas para votação. Para os sindicalistas, Florence disse que o partido vai exigir que os acordos firmados sejam cumpridos pelo governo interino.


REUNIÃO SOBRE O PL 2



Com os atrasos nas votações do PL 2.648, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski iria se reunir ontem com o ministro do Planejamento, Romero Jucá, para cobrar celeridade na apreciação da proposta. Jucá já havia informado que o projeto de recomposição salarial do Judiciário Federal será mantido pelo governo interino.

Reformas têm que ser feitas com racionalidade e critério, diz diretor do Contas Abertas


Contas Abertas     -     20/05/2016


A extinção do Ministério da Cultura e a transformação da Controladoria-Geral da União (CGU) em Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle geraram críticas pesadas ao presidente interino Michel Temer (PMDB). Para o diretor do Contas Abertas, Gil Castello Branco, as mudanças, em si, não são o problema. A questão é mudar sem que haja um planejamento prévio e sem que haja qualquer critério.


Para Castello Branco, o corte nos ministérios passa uma falsa impressão de que o governo está reduzindo gastos, quando, na realidade, as mudanças têm peso ínfimo no orçamento da União – que muitas vezes são absorvidas pelos custos da própria mudança. Entretanto, ao fazer isso de forma abrupta e sem critérios, as medidas não contribuem para tornar o estado mais eficiente – pior, geram mais dificuldades administrativas para o governo. O diretor do Contas Abertas frisa, entretanto, que o excesso de ministérios é um problema, umas vezes que, na prática, grande parte dos ministros tem pouco poder de interlocução com a presidência.


Entretanto, o governo não ficará mais eficiente apenas cortando pastas. No seu entendimento, é necessário estudo aprofundado sobre o estado brasileiro, contemplando experiências de outros países, antes de simplesmente cortar por cortar. A transformação da CGU em ministério também foi bastante criticada, especialmente por colocar o órgão de fiscalização interna do governo no mesmo patamar que outros ministérios – antes, o órgão era vinculado à presidência. Para Castello Branco, a nova configuração é uma questão que deve ser observada, mas o modelo anterior também trazia problemas de ingerência política para dentro da pasta. Ele diz que o ideal seria transformar a CGU em uma espécie de agência, com funcionamento independente do governo central. Leia a entrevista completa abaixo.


Gazeta do Povo - Uma das primeiras medidas do presidente Temer foi cortar de 31 para 23 ministérios. Além disso, várias alterações, como a transformação da CGU em ministério, foram realizadas. Qual o balanço geral de toda essa mudança na Esplanada?


Gil Castello Branco - A medida de corte foi tomada fundamentalmente na ótica da redução de despesas, sem critérios. Na Esplanada dos Ministérios, há muitos anos, o verbo mais conjugado é o “cortar”. E, muitas vezes, esses cortes não tem qualquer racionalidade. Seja na despesa ou na estrutura, geram uma polêmica enorme e um efeito discutível. Devo ressaltar, porém, que sou contra a quantidade absurda toda de ministérios. Acho, aliás, que [o número de ministérios] poderia sofrer uma redução ainda maior. A Alemanha tem 15 ministérios, por que o Brasil precisa de 39, ou mesmo 23? Agora, isso tem que ser feito com racionalidade e critério.


Gazeta do Povo - E o que deveria ser feito?


Gil Castello Branco - Há muitos anos no Brasil falta realmente um estudo sério sobre o estado. A racionalização do estado precisa ser implementada, mas de forma consciente. Na década de 30, o presidente Getúlio Vargas criou um grupo de trabalho que passou quase um ano estudando a questão, viajou mundo afora e, entre outras medidas, criou o DASP, para aplicar o “fordismo” na administração pública, visto que as ideias de Ford implantadas na iniciativa privada estavam na moda naquela época. Depois disso, as experiências desse tipo se contam nos dedos. Reconstruir a administração pública praticamente do dia para a noite, em uma situação de emergência, é muito difícil. É impossível que haja um estudo técnico nesse cenário. Daí, você não tem explicação para tudo o que aconteceu. Essa reforma, por exemplo, foi apenas para dar uma satisfação à sociedade quanto ao corte de gastos. Meramente uma satisfação pública.


Gazeta do Povo - Por que uma satisfação pública?


Gil Castello Branco - Você diz: vou cortar 4 mil DAS. Tudo bem. A questão, contudo, é que aproximadamente 70% dos DAS são funcionários do estado, ou seja, serão cortadas apenas as gratificações. Aquilo tudo que era o Ministério da Cultura deverá se tornar a Secretaria da Cultura no Ministério da Educação. Você reduz alguns cargos no nível hierárquico, o que reduz algumas despesas, mas cria outras, como a modificação da estrutura física, contratação de mudança, remanejamento de divisórias, substituição de carpetes, transferência de telefones etc… Então, não foi uma redução relevante. Foi apenas uma satisfação pública. Esses cortes [em ministérios] não devem ser feitos simplesmente como uma forma de redução de custos, mas, sim, de tornar a máquina pública mais eficiente.


Gazeta do Povo - A crítica à extinção do Ministério da Cultura é mais pela própria extinção do que pela maneira como ela foi realizada. Como o senhor enxerga essa crítica?


Gil Castello Branco - As pessoas estão preocupadas com a estrutura administrativa porque acham que, deixando de ser ministério, o setor deixa de ter prestígio. Mas talvez elas não investiguem que, quando era um ministério, o prestígio já não existia, o órgão sofria restrições orçamentárias e de pessoal. Nos últimos 15 anos, o governo federal executou menos de 50% do orçamento previsto para o setor. O que eu acho que aconteceu no Brasil foi que nós nos acostumamos com 39 ministérios. Quando você reduz para 31, depois para 23, isso provoca uma crítica generalizada. Todos imaginam que o prestígio de um setor depende de ter ou não um ministério, e isso é falso.


Gazeta do Povo - Por que é falso?


Gil Castello Branco - No início do governo Lula, a ministra Marina [Silva] declarou que, em seis meses, conseguiu despachar com o presidente uma única vez. Quando o governo Lula começou, em 2003, eu trabalhava como secretário executivo do ministério do Esporte. Assim, testemunhei que o então ministro Agnelo [Queiroz] teve um único despacho com o presidente até eu sair, em outubro. Ou seja, em dez meses, apenas um despacho. Só encontrava o presidente em solenidades oficiais. Dessa forma, não há de fato prestígio para um setor simplesmente porque ele se torna um ministério. Ao meu ver, era até mais razoável que você tivesse uma menor quantidade de ministros, mas ministros com capacidade de decisão e interlocução com o presidente da República.


Gazeta do Povo - No caso da CGU, houve uma modificação em sua estrutura funcional – passou a integrar o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle. Isso gerou muitas críticas, por sua mudança de escalão. Elas procedem?


Gil Castello Branco - É preciso levarmos em consideração que a CGU já vinha sofrendo cortes dramáticos no governo anterior. Nós já tínhamos notícias de cortes em programas importantes, como o da fiscalização de municípios, no qual a CGU sorteava alguns municípios para auditar. Em valores constantes, atualizados pelo IPCA, o orçamento autorizado da CGU para 2016 é o pior dos últimos sete anos. Nos valores efetivamente pagos, o de 2015 foi o menor desde 2013. 


Gazeta do Povo - Mas a mudança na situação hierárquica é ou não um problema? A situação hierárquica do órgão não é determinante para que o órgão tenha menor ou maior projeção. A Polícia Federal é um órgão de terceiro escalão e, no entanto, por sua atuação, conseguiu se tornar um órgão verdadeiramente de estado. A CGU nunca conseguiu, mesmo estando ligada diretamente à Presidência. O que valoriza efetivamente um órgão é ter uma blindagem contra as influências políticas externas, um quadro de funcionários valorizado, bem remunerado, perspectivas de ascensão e com aperfeiçoamento permanente.


Gazeta do Povo - E qual seria a situação ideal: ministério ou controladoria? Ou outro?



Gil Castello Branco - Para mim, o ideal é que não fosse nem um ministério, nem uma controladoria. O ideal seria a CGU ter a configuração de uma espécie de agência, com mandatos de dirigentes fixados de forma não coincidente com o do presidente da República, para que essa estrutura fosse realmente independente. No caso da situação atual, de fato, poderá existir alguma dificuldade, em tese, uma vez que o órgão de auditoria está em situação hierárquica idêntica à dos órgãos que irá auditar. Isso deve ficar sob observação.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Contribuição sindical compulsória também é devida por servidores públicos


BSPF     -     20/05/2016


A 7ª Turma do TRF da 1ª Região determinou que a Receita Federal efetuasse, desde o exercício financeiro de 2009, o desconto anual na folha de pagamento dos servidores e empregados públicos vinculados ao Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), no mês de março de cada ano, do valor correspondente à remuneração de 01 dia de trabalho, a título de contribuição sindical.


Em suas razões recursais, a Receita Federal defende a impossibilidade de efetuar a cobrança da contribuição sindical dos servidores públicos estatutários. Segundo a entidade, não há permissão legal para tanto, “sendo vedada a cobrança de tributo com base na analogia, nos termos do artigo 108 do Código Tributário Nacional”.


Não foi o que entendeu o Colegiado. Em seu voto, o relator, desembargador federal Hercules Fajoses destacou que o Superior Tribunal de Justiça já pacificou o entendimento “da obrigatoriedade dos servidores públicos celetistas ou estatutários, independentemente de filiação, à contribuição sindical compulsória”.


O magistrado também frisou que o TRF1 tem adotado o entendimento de que “a contribuição sindical compulsória tem caráter tributário e está prevista também na CLT. Seu recolhimento é anual e aplicável a todos os trabalhadores de determinada categoria, inclusive aos servidores públicos, observada a unicidade sindical e a desnecessidade de filiação, devendo ser recolhida, de uma só vez, em valor correspondente à remuneração de um dia de trabalho”. A decisão foi unânime.


Processo n.º 0031568-68.2011.1.01.3400/DF



Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1

Exceção na Esplanada, Agricultura tem transição tranquila


Radar On-line     -     20/05/2016



O ministro Blairo Maggi (Agricultura) encontrou uma situação atípica em relação ao restante do governo Michel Temer ao assumir o lugar de Katia Abreu: a transição na pasta foi tranquila, repleta de informações e sem constrangimentos como o protesto enfrentado no MEC ou o “trote” deixado em fotos de Dilma Rousseff no Planalto.


Maggi recebeu várias planilhas com dados do ministério. A ex-secretária-executiva de Katia, Maria Emília, se reuniu com o ministro e com seu número dois, Eumar Novacki, para informá-los sobre programas e recursos do setor. A ex-ministra também conversou com o sucessor por telefone.


A tranquilidade por ali é tanta que Maggi até fez um gesto de aproximação com os servidores e almoçou no bandejão dos funcionários no primeiro dia.

Servidores federais apostam em ‘frente parlamentar’ para frear pautas que mudam a previdência e congelam salários


Nelson Lima Neto
Jornal Extra     -     20/05/2016



A partir de segunda-feira, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos do Trabalhador promete lutar, no Congresso, contra pautas que, segundo parlamentares, retiram direitos das classes. Ontem, diversas categorias estiveram em Brasília e participaram da criação do grupo.


Temas como a Previdência e o Projeto de Lei 257/2015 (que prevê suspensão de concursos, congelamento salarial e até demissões de servidores) são os mais questionados.

Senadora defende incorporação de ex-servidores dos territórios ao quadro funcional da União

Agência Senado     -     19/05/2016




A senadora Ângela Portela (PT) defendeu nesta quinta-feira (19) a valorização dos servidores públicos estaduais, federais e especialmente dos servidores dos ex-territórios. Ela afirmou que a situação dos servidores melhorou nos últimos 13 anos, nos governos Lula e Dilma, mas observou que várias categorias têm sido submetidas a uma série de injustiças.


De acordo com a senadora, a maioria das conquistas foi resultado da ação coletiva de parlamentares, sindicatos e servidores. Ângela citou várias propostas legislativas que podem melhorar a condições dos servidores e pediu a votação dessas demandas no Senado.


A senadora voltou a cobrar a incorporação dos servidores de ex-territórios ao quadro funcional dos servidores federais. Ângela ainda pediu que o novo ministro do Planejamento, Romero Jucá, dê uma atenção especial para a situação desses servidores.


— Associo-me a todos os servidores federais do país, especialmente do meu estado de Roraima, no sentido de nos mantermos unidos contra qualquer perda em seus direitos. Os servidores públicos tiveram reajustes em todos esses 13 anos de governo [do PT] e agora não aceitaremos retrocessos.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Manifestações são contra fim do Ministério da Previdência Social


Diap     -     19/05/2016


A Esplanada dos Ministérios amanheceu, na última terça-feira (17), coberta de faixas, com dizeres contra o Ato do presidente da República em exercício, Michel Temer, de incorporar o Ministério da Previdência Social (MPS) ao Ministério da Fazenda, inclusive de formulação de politicas de Previdencia. Já o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), uma das maiores autarquias do país, foi incorporado ao Ministério do Desenvolvimento Social.


As medidas declaram o fim da Previdência como Ministério, e atinginram em cheio o maior sistema de distribuição de renda do país.


O Brasil se tornou um dos poucos países do mundo que não tem um ministério próprio de Previdência Social e certamente o único em que a Previdência está dentro do Ministério da Fazenda. A decisão, na contramão da gestão pública, atenta contra as expectativas de direitos de 65 milhões de segurados contribuintes do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), seus 28 milhões de beneficiários urbanos e rurais e 4 milhões de beneficiários da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), e 32 mil servidores ativos do INSS.


A Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), com 52 mil participantes, associou-se aos protestos junto com a Confederação Brasileira dos Aposentados (Cobap), e suas federações estaduais.


Neste momento, a Anasps, com outras entidades, articula manifestações, em Brasília, para tentar encaminhar uma solução, reconhecendo que o Presidente Michel Temer foi induzido a um erro histórico, uma vez que a Previdência Social brasileira em 93 anos construiu uma história de relevantes serviços prestados à sociedade brasileira.

Servidores querem manter acordos

Correio Braziliense     -     19/05/2016



As carreiras que fecharam acordo no dia da votação do impeachment no Senado têm pressa em saber qual será o posicionamento do novo ministro do Planejamento, Romero Jucá, sobre as propostas. Para valerem, os acordos precisam da aprovação do atual governo, pois, como os reajustes foram acertados para o ano que vem, precisam ser encaminhados ao Congresso Nacional, até agosto, prazo final para envio da Lei Orçamentária de 2017.


Assinaram termo com a Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho (SEGRT): analistas técnicos de políticas sociais, analistas de infraestrutura, peritos agrários do Incra, delegados, peritos, escrivães, papiloscopistas e agentes da Polícia Federal e servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e da Polícia Rodoviária Federal.
Porém, desde a posse da equipe do governo interino, a sinalização é de que as negociações de última hora serão analisadas.


Os representantes sindicais esperam ter oportunidade de discutir as propostas com o novo ministro da pasta. No caso da Polícia Federal, o acordo firmado prevê reajuste de 10,8%, em janeiro de 2017, com bônus de R$ 3 mil para delegados e peritos e de R$ 1,8 mil para agentes, escrivães e papiloscopistas, além de aumento de 4,75% e 4,5%, em 2018 e 2019, respectivamente. O presidente da Federação Nacional do Policiais Federais (Fenapef), Luís Boudens, tem expectativa de ser recebido ainda esta semana para tratar da negociação. “Queremos que o governo faça a adequação de tornar os reajustes igualitários para todas as carreiras da PF. Não tivemos tempo para conversar no momento que assinamos”, afirmou .


Impacto


Os servidores do Dnit, analistas e especialistas em infraestrutura e peritos do Incra concordaram com aumento de 27,9% em três anos: 12,8% em janeiro de 2017, 6,6% em 2018 e 6,3% em 2019. O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva, argumenta que os reajustes terão pouco impacto no orçamento e por isso não vê motivos para não serem mantidos. “Nossos acordos são com o Estado. Independentemente de quem esteja no comando, vamos continuar negociando”, explicou.



O presidente da Associação Nacional dos Analistas e Especialistas em Infraestrutura (AneInfra), Rodolpho Salomão, considerou um alívio assinar o acordo, já que os debates haviam sido suspensas no dia anterior, mas ainda espera discutir a reestruturação da categoria com o novo governo. “Apresentamos proposta que prevê que os ajustes salariais aconteçam progressivamente de acordo com o plano de carreira. É lamentável que a categoria tenha se dedicado por um ano de negociação para acabar em um acordo às pressas”, apontou.

Candidato carente poderá ter isenção em concurso


Jornal do Senado     -     19/05/2016

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou ontem o substitutivo a projeto de lei que isenta alguns candidatos do pagamento de taxa de inscrição em concursos públicos federais (PLS 295/2007). O relator, Marcelo Crivella (PRB-RJ), apresentou voto favorável ao texto proveniente da Câmara. O texto agora será votado pelo Plenário do Senado em regime de urgência.


A proposta beneficia os candidatos vinculados a famílias inscritas no cadastro único de programas sociais, com renda familiar per capita menor ou igual a meio salário mínimo, e os doadores de medula óssea em entidade reconhecida pelo Ministério da Saúde. Para ter acesso à gratuidade, o candidato deverá comprovar o cumprimento das exigências no momento da inscrição.



Se prestar informação falsa, o candidato poderá ser punido não só com o cancelamento da inscrição, mas também com a exclusão da lista de aprovados e até com a anulação do ato de nomeação. Os critérios para isenção da taxa de inscrição e as sanções a quem prestar informação falsa para acesso à gratuidade deverão vir especificados no edital do concurso. Essa vantagem só passará a valer após a vigência da lei resultante do PLS 295/2007.

Gratificação recebida por dez anos é incorporada, mesmo com troca de função



Consultor Jurídico     -     19/05/2016


Um funcionário público que, por dez anos, ganha gratificação por ter sido cedido a outro órgão, incorpora o valor no salário. Por isso, não pode parar de receber caso vá atuar em outra área e ganhe outro adicional, mesmo que seja maior que o anterior. O entendimento é da 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que determinou o pagamento da gratificação de função recebida por mais de dez anos por motorista da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) requisitado pela Presidência da República. A ECT suprimiu o pagamento da gratificação pelo fato do empregado receber uma nova de maior valor na Presidência.

De acordo o ministro Hugo Carlos Scheuermann, relator do recurso do motorista, a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST já decidiu que a gratificação de função recebida por mais de dez anos não pode ser suprimida em razão de cessão do empregado a outro órgão, mesmo nas hipóteses em que há o pagamento de nova gratificação pelo órgão cessionário.

O autor do processo foi contratado em 1992 pela ECT e exerceu por mais de dez anos a função de motorista operacional, com gratificação no valor de R$ 128. Em 2008, foi cedido para Presidência da República e começou a receber nova gratificação, no valor de R$ 606. A partir daí, a ECT suspendeu o pagamento da gratificação antiga.

O trabalhador entrou com ação trabalhista pedindo o pagamento da parcela com base na Súmula 372 do TST, que garante a incorporação ao salário da gratificação de função recebida por mais de dez anos, "tendo em vista o princípio da estabilidade financeira". No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF e TO), ao manter sentença que julgou o pedido improcedente, entendeu que, como na Presidência da República foi assegurado ao motorista o salário e outras vantagens que recebia na ECT, a perda da gratificação teria sido compensada por outra mais vantajosa, mantendo-se, assim, a estabilidade econômica do empregado com significativa melhora na remuneração.

A 1ª Turma do TST proveu o recurso de revista do motorista e determinou a incorporação da gratificação suspensa pela ECT, com o pagamento de diferenças salarias referentes ao período que ela não foi recebida. Os ministros se basearam no julgamento no processo E-RR-675314-21.2000.5.10.5555, onde a SDI-1 decidiu que não poderia haver a supressão da gratificação antiga. Isso porque a nova gratificação seria em razão "da função exercida no novo órgão, o que não se comunica com aquela percebida por mais de dez anos (artigos 5º, inciso XXXVI, e 7º, inciso VI, da Constituição)".

Processo RR-2588-30.2010.5.10.0000

Com informações da Assessoria de Imprensa do TST

TCU vai fiscalizar pedidos de quarentena de ex-ministros e funcionários de Dilma



Agência Brasil     -     19/05/2016


O Tribunal de Contas da União (TCU) vai fiscalizar, em regime de urgência, todos os pedidos de quarentena feitos à Comissão de Ética Pública da Presidência da República nas últimas semanas, com o objetivo de verificar a legalidade e a legitimidade das concessões que têm sido feitas a ex-ministros e autoridades que deixaram o governo da presidenta afastada, Dilma Rousseff.


A decisão foi tomada nesta quarta-feira (18) pelo plenário da Corte, após sugestão do ministro Walton Rodrigues, que manifestou preocupação com o “expressivo crescimento” dos pedidos de remuneração compensatória devido à transição no governo federal na semana passada, ocorrida após a aprovação do processo de impeachment de Dilma pelo Senado.


Desde o início de maio, o órgão responsável por analisar a conduta ética dos servidores analisou 85 pedidos de quarentena. De acordo com o presidente do colegiado, Mauro Menezes, houve um “aumento extraordinário” do número de solicitações após a troca de governo.


“O deferimento da quarentena, pela Administração, resulta em despesa para o Estado, porque os agentes públicos em situação de conflito de interesse continuam a perceber a remuneração do cargo nos 6 (seis) meses subsequentes à exoneração”, alegou.


A chamada quarentena, que impede que ex-integrantes da Administração Pública Federal trabalhem na iniciativa privada por terem acesso a informações privilegiadas, é concedida regularmente a autoridades que deixam os cargos e que solicitam consultas ao colegiado. Pela regra, as autoridades devem apresentar a proposta de trabalho que receberam da iniciativa privada ao colegiado, que vai analisar a existência de conflito de interesses. Em caso positivo, elas recebem uma remuneração compensatória equivalente ao mesmo salário que recebiam quando estavam no cargo.


No início da tarde de hoje, a comissão atualizou os nomes e informou que os ex-ministros Aloizio Mercadante e Tereza Campelo possuem direito à remuneração. O processo do ex-ministro Carlos Eduardo Gabas ainda não foi analisado, e o do ex-secretário de imprensa, Rodrigo de Almeida, foi negado.



Na última segunda-feira (16), o então Advogado-Geral da União, José Eduardo Cardozo, e o ex-ministro Luiz Navarro também tiveram seus pedidos aceitos.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Na noite decisiva, governo Dilma armou pauta-bomba para Temer

Jornal Extra     -     18/05/2016



Brasília — Oito categorias do funcionalismo público federal pressionam o governo Michel Temer a honrar acordos de reajuste salarial assinados com a gestão anterior na noite da última quarta-feira, quando o Senado já decidia o afastamento da presidente Dilma Rousseff. No apagar das luzes do governo petista, servidores de Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), analistas de infraestrutura e peritos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foram beneficiados na última hora, após negociação que se arrastava há cerca de um ano.


Agora, essas categorias tentam marcar reunião com o novo ministro do Planejamento, Romero Jucá, que já anunciou (na última sexta-feira) que esses reajustes não estão garantidos e dependem de análise da nova equipe econômica. Segundo Jucá, somente os projetos de reajuste salarial de servidores que já tramitam na Câmara em regime de urgência serão automaticamente mantidos.


AUMENTOS DE ATÉ 27,9%


Pelo acordo firmado com o governo Dilma, servidores do Dnit, analistas e especialistas em infraestrutura e peritos do Incra terão reajuste de 27,9% parcelado em três anos: 12,9% em janeiro de 2017; 6,6% em janeiro de 2018; 6,3% em janeiro de 2019. Já os servidores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal teriam um reajuste de 21,3% também parcelado em três anos: 10,8% em janeiro de 2017; 4,75% em janeiro de 2018; 4,5% em janeiro de 2019.


Os policiais ainda receberiam um bônus a ser incorporado ao salário a partir de janeiro. No caso da Polícia Rodoviária Federal, esse valor seria de R$ 1.600. Agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal receberiam R$ 1.800, enquanto peritos e delegados da Polícia Federal, R$ 3.000.


Para entrar em vigor, esses acordos assinados com o Ministério do Planejamento precisam ser enviados pelo governo para o Congresso, que ainda tem de aprová-los. Isso teria que ser feito até agosto, que é o prazo para o governo enviar ao Congresso a lei orçamentária de 2017.


Uma das cláusulas dos termos de acordo assinados estabelece que os reajustes estão condicionados à existência de previsão orçamentária e financeira.


— Na nossa visão, é indiferente quem assinou o acordo. Não temos culpa da morosidade do governo — disse o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva, que representa os servidores do Dnit.


Sindicalistas afirmam que as categorias que tinham acordos pendentes receberam telefonemas de integrantes da Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, do Ministério do Planejamento, entre 18h30m e 19h da última quarta-feira, convocando-os para a reunião que resultou no fechamento do acordo. O Senado iniciou a votação do impeachment da presidente Dilma naquela noite, em sessão que foi até a manhã do dia seguinte. Segundo representantes dos servidores, as negociações haviam sido suspensas pelo governo Dilma no dia anterior.


— Foi uma irresponsabilidade manter nossa categoria um ano sem avanço nas negociações e, na noite da véspera do afastamento da presidente, dizer: é pegar ou largar — disse Rodolpho Salomão, presidente da Associação Nacional dos Analistas e Especialistas em Infraestrutura.


Já o Ministério do Planejamento diz que os acordos foram fechados nas últimas horas do governo Dilma porque as categorias esticaram as negociações, na tentativa de obter acordos melhores. A Secretaria de Gestão continua sendo comandada por Edina Maria Rocha Lima, apesar da mudança de governo. A assessoria do Planejamento diz que a assinatura dos acordos foi uma decisão de governo, e não do ministério.


Para o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Luis Boudens, o governo Dilma tentou agradá-los no apagar das luzes. Mas ele reclamou do valor maior do bônus para delegados e peritos e também queria a reestruturação da carreira de policial federal:



— Se a intenção era não casuar descontentamento, o governo (Dilma) não conseguiu.

Renan defende recriação do Ministério da Cultura


BSPF     -     18/05/2016


O presidente do Senado, Renan Calheiros, defendeu a recriação do Ministério da Cultura, em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira (18). Ele relatou conversa mantida com o presidente interino da República, Michel Temer, na qual sugeriu que a recriação do ministério seja feita por emenda à Medida Provisória 726/2016, que trata da reforma ministerial do novo governo.


— Ele ficou de refletir. O importante era que contássemos com a simpatia do presidente para a recriação, para não haver retrocesso no Ministério da Cultura como definidor de políticas públicas — relatou.


Para Renan Calheiros, o ministério tem pequena participação no Orçamento da União, e sua recriação não irá “quebrar o Brasil”, mas sua transformação em secretaria terá forte impacto negativo para o país. Primeira medida provisória editada pelo governo interino, a MP 726/2016 reduziu de 32 para 23 o número de ministérios, sendo a Cultura uma das pastas extintas.


Como a MP já tramita no Congresso, Renan Calheiros se comprometeu a trabalhar pela recriação do Ministério da Cultura por meio de emenda parlamentar.


— Essa mudança pode ser feita no Congresso Nacional e eu me comprometo a conduzir o processo, como presidente do Congresso. Eu acho que extinguir o ministério, transformá-lo em secretaria, pode significar um retrocesso para esse segmento, que é fundamental, é estratégico — afirmou.



Com informações da Agência Senado

Candidatos carentes e doadores de medula poderão ter isenção em concurso


Agência Senado     -     18/05/2016


A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (18) substitutivo da Câmara dos Deputados (SCD 22/2015) a projeto de lei do Senado (PLS 295/2007) que isenta alguns candidatos do pagamento de taxa de inscrição em concursos públicos federais. O relator, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), apresentou voto favorável ao texto proveniente da Câmara.


Segundo explicou Crivella no relatório, a proposta beneficia candidatos vinculados a famílias inscritas no cadastro único para programas sociais, cuja renda familiar per capita seja menor ou igual a meio salário mínimo nacional (R$ 440); e doadores de medula óssea em entidade reconhecida pelo Ministério da Saúde.


Para ter acesso à gratuidade, o candidato deverá comprovar o cumprimento das exigências no momento da inscrição. Se prestar informação falsa, poderá ser punido não só com o cancelamento da inscrição, mas também com a exclusão da lista de aprovados e até com a anulação do ato de nomeação.


Os critérios para isenção da taxa de inscrição e as sanções a quem prestar informação falsa para acesso à gratuidade deverão vir especificados no edital do concurso. Essa vantagem só passará a valer após a vigência da lei resultante do PLS 295/2007.


Na avaliação de Crivella, a proposta tem como méritos “razoabilidade, adequação, pertinência e oportunidade”.


“No caso da isenção da inscrição em concurso público de pessoa carente de recursos, a proposição é meritória porque facilita o acesso de pessoas pobres a cargo na administração pública, e, nesse passo, contribui para a inclusão social de brasileiro de baixa renda”, comentou o relator.


Crivella também vê o projeto como um incentivo à doação de medula óssea, “ação absolutamente necessária para o combate exitoso a doenças como a leucemia.”


Depois de aprovado pela CCJ, o substitutivo da Câmara ao PLS 295/2007 será votado pelo Plenário do Senado, em regime de urgência. Se o texto da Câmara for mantido, será enviado, em seguida, à sanção presidencial.

Renan defende recriação do Ministério da Cultura por emenda em medida provisória


Agência Brasil     -     18/05/2016

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a defender hoje (18) a recriação do Ministério da Cultura, cuja extinção considerou um erro. “O Ministério da Cultura não vai quebrar o Brasil, mas sua extinção quebrará a nação porque coloniza a sociedade”, afirmou. O senador disse que, em conversa com o presidente da República interino, Michel Temer, sugeriu que o assunto poderia ser resolvido por uma emenda na medida provisória da reforma administrativa (MP 726/16) enviada na última sexta pelo Planalto ao Congresso.


“Ele [Temer] ficou de refletir. O importante era que nós contássemos com a simpatia do presidente para a recriação, para não significar involução no processo da cultura. Essa mudança pode ser feita aqui, no Congresso Nacional, e eu me comprometo com a condução do processo como presidente do Congresso”, disse, lembrando que, de qualquer maneira, Temer que terá que sancionar a medida .


Meta Fiscal


Renan disse que convocará para a próxima terça-feira (24) sessão do Congresso Nacional para votar a revisão da meta fiscal (PLN1/16). A proposta aguarda apreciação pela Comissão Mista de Orçamento, que hoje à tarde terá uma reunião para isso. Mas para Renan, dada a urgência da matéria, a não apreciação do tema pela CMO não deverá ser empecilho. “Temos mecanismos – e isso vai depender do presidente do Congresso e dos líderes partidários – em função da urgência levar a matéria diretamente para o plenário. É isso que estou pretendendo fazer”, adiantou.


Renan também se mostrou preocupado com o tamanho do déficit, segundo ele, estimado até agora, pelo ministro do Planejamento, Romero Jucá. “Soube que o déficit já teria ultrapassado os R$ 160 bilhões. Esse é um argumento definitivo para que nós possamos votar a redução da meta de forma rápida, célere e urgente”, disse.


Este ano não houve nenhuma sessão deliberativa do Congresso. A última sessão conjunta de deputados e senadores que conseguiu votar alguma coisa foi em 17 de dezembro do ano passado.


Agenda de votações



O presidente do Senado disse que nesta quinta-feira (19) vai se encontrar com o ministro do Planejamento, e na semana que vem voltará a encontrar Michel Temer, além de visitar os líderes do partidos. A ideia é construir uma agenda de prioridades no Legislativa para retomar o crescimento econômico.

Servidores paralisam atividades em ato de defesa da CGU


Contas Abertas     -     18/05/2016


Parlamentares, entidades de classe, movimentos sociais e organizações da sociedade civil participam hoje (18) de Ato em Defesa da Controladoria-Geral da União (CGU). Com a paralisação de servidores, o evento irá dar espaço para declarações de apoio à manutenção da denominação e da vinculação do órgão à Presidência da República. Regionais também vão protestar no mesmo dia e horário.


Promovido pelo Unacon Sindical, a manifestação será realizada às 10h, em frente ao edifício sede do órgão em Brasília, DF. Os servidores defendem que a identidade do órgão deve ser mantida.


“A denominação ‘Controladoria-Geral da União (CGU)’ está fortemente associada a iniciativas no âmbito da transparência governamental e do combate à corrupção, a exemplo da Lei de Acesso à Informação (LAI), à implantação do sistema federal de correição, à Lei de Conflito de Interesses, ao Portal da Transparência, à Lei Anticorrupção e ao relacionamento com organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)”, aponta o sindicato.


O texto é parte do Ofício n° 89/2016, entregue pelo Unacon Sindical ao novo ministro da Pasta, Fabiano Silveira. No encontro, o novo ministro assegurou que irá buscar interlocução com o governo. Silveira ficou de buscar entendimento com os ministros do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Casa Civil e com o próprio presidente interino, Michel Temer.


Silveira afirmou que o agora Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle continuará operando as atribuições típicas de Controladoria, atuando na perspectiva do aprimoramento da integridade da gestão pública e da eficácia e eficiência das políticas públicas em favor do cidadão. O planejamento do Ato em Defesa da CGU teve início a partir da publicação da Medida Provisória MP 726/2016 que altera a denominação do órgão para Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle ou simplesmente “TraFiCo”, como os servidores têm, ironicamente, se reportado à mudança.


Para a Unacon, a alteração da denominação afeta em cheio a identidade do órgão, construída no dia a dia de mais de uma década de trabalho técnico e incansável em favor da correta aplicação do dinheiro público. Além disso, a medida abre espaço para eventuais fusões e incorporações entre ministérios, podendo levar ao seu completo desaparecimento.



Em nota, o Unacon Sindical conclamou filiados e a sociedade brasileira a trabalharem com todas as suas forças para promover a alteração da Medida Provisória nº 726/2016, com imediato retorno da denominação “Controladoria-Geral da União” e de sua vinculação à estrutura da Presidência da República. O apelo é extensivo ao novo governo, que com a correção desse grave equívoco dará uma demonstração de grandeza e de verdadeiro compromisso com o interesse público, com a ética e com a transparência.

Em Brasília, servidores fazem ato em defesa da Controladoria-Geral da União



Agência Brasil     -     18/05/2016

Em defesa da identidade da Controladoria-Geral da União (CGU), servidores e movimentos sindicais estão reunidos hoje (18), em frente à sede do órgão, no Setor de Autarquias Sul, em Brasília. O "Ato em Defesa da CGU", organizado pelo Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical), reivindica a manutenção da denominação e da vinculação do órgão à Presidência da República. Os protestos ocorrem simultaneamente em todos os estados, informaram os organizadores.


Segundo o presidente da Unacon Sindical, Rudinei Marques, a manifestação é para o resgate do nome e da ascendência sobre os demais ministérios. “Estamos reunidos aqui, em Brasília, e em todo país, protestando contra esse atentado à Controladoria-Geral da União. Todos sabíamos que o governo que estava chegando atacaria os órgãos de controle, de investigação, de segurança e de auditoria governamental. Mas ninguém podia imaginar que seria no primeiro artigo do primeiro ato legal do governo interino. Numa canetada, o senhor Michel Temer extinguiu a CGU, desbancou-a de uma posição hierárquica importante para o exercício das suas funções”, disse.


Marques falou,ainda, sobre o espaço que a CGU estava tomando nos últimos anos com órgãos internacionais. “O nosso protesto, visa retomar esse nome Controladoria-Geral da União que, nos últimos 15 anos, se firmou no Brasil e no exterior como órgão sério de combate à corrupção e de transparência de gestão. A CGU vinha ganhando muito espaço internacional em acordos com a Organização das Nações Unidas, a Organização dos Estados Americanos e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.”


O planejamento do ato teve início a partir da publicação da Medida Provisória MP 726/2016, que altera a denominação do órgão para Transparência, Fiscalização e Controle ou simplesmente “TraFiCo”, como os servidores têm, ironicamente, se reportado à mudança.



A denominação Controladoria-Geral da União está fortemente associada a iniciativas no âmbito da transparência governamental e do combate à corrupção, como a Lei de Acesso à Informação (LAI), à implantação do sistema federal de correição, à Lei de Conflito de Interesses, ao Portal da Transparência e à Lei Anticorrupção.