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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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sábado, 21 de novembro de 2009

PROJETO DE LEI Nº 4485/ Contaminadas pelos inseticidas DDT




CÂMARA DOS DEPUTADOS


Gabinete do Deputado ZEQUINHA MARINHO – PMDB/PA

PROJETO DE LEI Nº 4485

, DE 2008

(Do Sr. Zequinha Marinho)

Dispõe sobre a concessão de pensão

especial aos trabalhadores da extinta Sucam e atual

Funasa, contaminadas pelos inseticidas DDT e

Malathion.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1° É assegurada aos trabalhadores da extinta Superintendência de

Campanhas de Saúde Pública – Sucam e, atual, Fundação Nacional de Saúde

- Funasa, contaminados pelos inseticidas DDT e Malathion, pensão mensal

especial vitalícia e transferível, correspondente a R$ 2.075,00 (dois mil e

setenta e cinco reais), conforme disposto em Regulamento.

Art. 2° A pensão de que trata o art. 1° será ajustada anua lmente conforme os

índices concedidos aos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

Art. 3° O Poder Executivo, para fins de observância do estabelecido no inciso II

do Art. 5° e no art. 17 da Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000,

estimará o aumento de despesa decorrente do disposto no art. 1° e o incluirá

no projeto de lei orçamentária cuja apresentação se der após decorridos 60

(sessenta) dias da publicação desta Lei, bem como incluirá a despesa

mencionada nas propostas orçamentárias dos exercícios seguintes.

Parágrafo único. O aumento de despesas previsto nesta Lei será compensado

pela margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado

explicitada na lei de diretrizes orçamentárias que servir de base à elaboração

do projeto de lei orçamentária de que trata o caput deste artigo.

Art. 4° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Parágrafo único. O art. 1° só produzirá efeitos a p artir de 1° de janeiro do

exercício subseqüente àquele em que for implementado o disposto no art. 3°

JUSTIFICAÇÃO

As autoridades e a sociedade em geral estão conscientes da imensa

injustiça cometida contra os agentes de saúde contaminados pelos inseticidas

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Gabinete do Deputado ZEQUINHA MARINHO – PMDB/PA

DDT e Malathion quando realizavam trabalho de campo no combate à dengue,

à malária, à febre amarela e a outras doenças endêmicas da Região

Amazônica nas décadas de 80 e 90. Os trabalhadores lotados atualmente na

Fundação Nacional de Saúde – Funasa eram vinculados à extinta

Superintendência de Campanhas de Saúde Pública – Sucam. Manuseavam

inseticidas em caráter habitual e permanente, desprovidos de quaisquer

treinamentos em medidas de prevenção de danos à saúde e segurança do

trabalho, tais como equipamentos de proteção coletivo e individual e

esclarecimentos sobre a toxicidade dos produtos utilizados.

A primeira denúncia de contaminação por DDT e Malathion ocorreu na

década de 90. Agentes de saúde da Sucam trabalharam nas campanhas de

combate e controle das diversas endemias com produtos químicos sem

qualquer proteção ou orientação para uso ou cuidados preventivos. O DDT

(diclorodifeniltricloretano) é um potente inseticida da classe dos organoclorados

utilizado para o controle de pragas e endemias. Pode ser absorvido pelas vias

cutânea, respiratória e digestiva e, devido à sua lipossolubilidade, acumula-se

no tecido adiposo humano, o que determina a sua lenta degradação, com

capacidade de acumulação no meio ambiente e em seres vivos contaminando

o homem diretamente ou por intermédio da cadeia alimentar. Apresenta efeito

cancerígeno em animais. Na intoxicação aguda grave, atua principalmente no

sistema nervoso central provocando inquietação, desorientação, parestesias,

alterações do equilíbrio, ataxia, fotofobia, escotomas, cefaléia intensa e

persistente, fraqueza, vertigem, convulsões tônico-clônicas, depressão do

centro respiratório, coma e morte. A inalação pode causar sintomas como

tosse, rinorréia, rouquidão, irritação laringotraqueal, edema pulmonar e

bradipnéia. Quando ingeridos produzem também náuseas, vômitos, diarréia e

cólicas abdominais. Manifestações crônicas descritas são perda de peso,

anorexia, anemia leve, tremores, hiperexcitabilidade, ansiedade, cefaléia,

insônia, fraqueza muscular e dermatoses (cloracne). O DDT não pode ser

usado em lavouras brasileiras desde 1985, e seu uso já foi proibido há muitos

anos em outros países.

O Malathion pertence à classe dos inseticidas organofosforados,

agrotóxicos capazes de inibir a ação da enzima acetilcolinesterase, podendo

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Gabinete do Deputado ZEQUINHA MARINHO – PMDB/PA

levar à polineuropatia, arritmias cardíacas, dermatite alérgica de contato e

intoxicação aguda. São substâncias lipossolúveis que podem ser absorvidas

pelas vias cutânea, respiratória, e digestiva e distribuem-se por todo o

organismo, inclusive o sistema nervoso central. Ao inibir a acetilcolinesterase,

os inseticidas organofosforados provocam um estado de hiperestimulação

colinérgica,

caracterizados

por

sintomas

muscarínicos

lacrimejamento, transpiração excessiva, miose, náuseas, vômitos, diarréia,

tenesmo, incontinência fecal, rinorréia, tosse, broncoespasmo, secreção

brônquica excessiva, dispnéia, bradicardia, hipotensão arterial, urgência e

incontinência urinária. Os sintomas nicotínicos são taquicardia, hipertensão

arterial, fasciculação muscular, cãimbras, diminuição de reflexos tendinosos e

fraqueza muscular generalizada. No sistema nervoso central provocam

sonolência, letargia, fadiga, confusão mental, cefaléia, respiração de Cheyne-

Stokes, convulsões, coma e depressão do centro respiratório. O contato com o

produto pode provocar irritações locais.

O Malathion pode provocar intoxicações graves com sintomas e sinais

de comprometimento dos sistemas digestivo, cardiovascular e nervoso, crises

convulsivas generalizadas, coma e óbito. Os servidores da Funasa, que

trabalharam sem proteção durante quase 20 anos borrifando casas pelo interior

paraense na árdua missão de combater doenças endêmicas graves como a

dengue, febre amarela e malária, sofrem hoje as conseqüências do

envenenamento pelos pesticidas DDT e Malathion.

Sendo assim, é mais do que justo o resgate dessa dívida social e a

garantia de um mínimo de dignidade aos servidores ainda vivos, que foram

vítimas de doença profissional e se encontram atualmente abandonados e

entregues à própria sorte. Levando em conta que em audiência pública

realizada na Câmara dos Deputados pela Comissão da Amazônia, foi relatado

pelos servidores presentes, que a Funasa teria associado os problemas de

saúde ao uso de fumo e álcool, bem como de vida desregrada, ignorando por

completo os problemas de saúde enfrentados pelos servidores contaminados,

atribuindo as reações a outras substâncias ingeridas.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Gabinete do Deputado ZEQUINHA MARINHO – PMDB/PA

O presente Projeto de Lei prevê a concessão do direito da pensão

especial aos servidores da Funasa que tenham as reações provocadas pelo

contato com DDT e Malathion ficado doentes e incapacitados para o trabalho

em virtude da exposição ocupacional. Prevê, ainda, o reajuste pelo Regime

Geral de Previdência Social de modo a preservar o poder aquisitivo do

beneficiário e protegê-lo de eventuais defasagens no valor do seu benefício.

A adoção da nossa proposta representará um avanço nas conquistas

alcançadas pelas pessoas vítimas da contaminação pelos inseticidas citados,

com seqüelas graves, permitindo a inclusão social desse contingente

populacional.

Tendo em vista a relevância da matéria, conto com o apoio dos ilustres

pares para aprovação desta proposição.

Sala das Sessões, em

de

de 2008.

Deputado ZEQUINHA MARINHO

2008_9212_Zequinha Marinho_189

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

FOTOS DOS COMBATENTE DA MALARIA E DENGUE DOS ANOS 1980 à 1995. ( Jaru-Ro.)




Servidor da Ex: Sucam João Cordeiro Vidio e Nelton...

Equipe polivalente no combate à Malaria no Municipio de Jaru Ro.

Paulo Soares de Barros no combate à Dengue (Jaru Ro.)









 Guarda da Malaria da Ex: Sucam
Paulo Soares de Barros

domingo, 15 de novembro de 2009

Acreana estuda impactos do DDT em ex-agentes da Sucam, na USP

Acreana estuda impactos do DDT em ex-agentes da Sucam, na USP

http://www.agazeta.net/index.php?option=com_content&view=article&id=4208:acreana-estuda-impactos-do-ddt-em-ex-agentes-da-sucam-na-usp&catid=19:acre&Itemid=145
Fábio Pontes, do Jornal A Gazeta

Pesquisa estará focada muito mais nos impactos sociais e econômicos que a contaminação provocou na vida das vítimas
Ex-agente acometido pelo DDT, em um leito da Prontoclínica: problema será estudo profundamente (Foto: Luciano Pontes/Agazeta.net)Enfim, depois de anos, os ex-guardas da extinta Sucam, hoje Funasa (Fundação Nacional de Saúde), vão ter um estudo científico que comprove e mostre as mazelas provocadas pela contaminação por DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano), inseticida usado durante as décadas de 70 e 80 na Amazônia no combate ao mosquito transmissor da malária.
Mestranda da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, (USP), a acreana Talita Lima decidiu estudar o drama vivido por estes profissionais, que hoje sofrem com a saúde fragilizada.
Nesta segunda-feira, 18, Talita teve o primeiro contato com seu objeto de estudo: os ex-guardas da Sucam. A pesquisa estará focada muito mais nos impactos sociais e econômicos que a contaminação provocou na vida deles e de suas famílias, do que precisamente nas doenças surgidas.
“A partir do momento em que as patologias começam a se manifestar a pessoa fica impossibilitada de trabalhar, a fonte de renda fica comprometida, os filhos precisam sair da escola para ir trabalhar, entre outras coisas”, explica ela.
Segundo Talita Lima, já existe um grande volume de estudos produzidos pela própria USP que mostram os danos causados pela contaminação pelo DDT. Em suas leituras, ela descobriu que o primeiro caso de contágio ocasionado pelo inseticida no Brasil aconteceu em 1962.
No interior paulista também é comum o caso de pessoas contaminadas. O DDT era bastante usado nas lavouras de Cubatão e Ribeirão Preto para combater as pragas nas plantações.
Em São Paulo, pesquisas mostram que trabalhadoras do campo infectadas pelo inseticida transmitiram o veneno para seus filhos através da amamentação. Por conta disso, as crianças passaram a ter uma saúde frágil, muito mais vulneráveis a contrair doenças.
No Acre, 49 ex-agentes da Sucam já morreram por conta da devastação ocasionada pelo DDT no organismo. Somente este ano foram quatro mortes.
Como não houve financiamento, a pesquisa de Talita ficará restrita somente a Rio Branco. Mas os casos suspeitos ocorrem em todo o Estado.
“Com a minha pesquisa eu quero saber como estão as atuais condições de vida dos ex-guardas, as condições financeiras, sociais e também o acesso aos serviços públicos de saúde”, diz Lima. Ao todo Talita espera ouvir aproximadamente 50 pessoas. Como o tempo é curto – a defesa da tese precisa ser feita em dezembro – ela terá que se redobrar durante estes dias.
O levantamento das informações se dará por meio de entrevistas com os próprios contaminados. O foco do estudo estará nos ex-agentes que trabalharam entre os anos de 1970 e 1989.
“Espero que esse estudo científico possa servir como mais uma ferramenta na luta destas pessoas pela busca de melhores condições de vida para si e para seus familiares”, desabafa Talita, que faz parte do Departamento de Ensino e Pesquisas da Secretaria de Saúde do Acre.
“É preciso que o Estado também adote práticas para que os agentes de saúde que hoje trabalham diária e diretamente com inseticidas não venham, no futuro, a ter os mesmos problemas vividos pelos ex-guardas da Sucam”.

http://www.agazeta.net/index.php?option=com_content&view=article&id=4208:acreana-estuda-impactos-do-ddt-em-ex-agentes-da-sucam-na-usp&catid=19:acre&Itemid=145

Ex-guardas da Sucam agradecem apoio da Aleac a contaminados

Ex-guardas da Sucam agradecem apoio da Aleac a contaminados


João Maurício
http://www.pagina20.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4971
Cerca de 50 ex-guardas da Sucam, a atual Funasa, estiveram na Aleac durante a sessão desta terça-feira agradecendo o apoio que têm recebido dos parlamentares em sua luta por reparações à intoxicação por DDT que sofreram durante combate ao mosquito da malária nas décadas de 70 e 80, especialmente. O presidente da Casa, deputado Edvaldo Magalhães (PC do B), suspendeu a sessão logo após o pequeno expediente para ouvir uma comissão de ex-guardas. “Uma vez que a Aleac participou ativamente da campanha para que eles fossem reconhecidos como vítimas, agora vamos saber como estão os desdobramentos, as conquistas e ver como a Casa pode continuar ajudando, afinal esta é uma causa do Acre”, comentou Edvaldo Magalhães.
O presidente da comissão “DDT e a Luta Pela Vida”, Aldo Moura, explicou que o objetivo da visita era agradecer ao empenho dos parlamentares, pois em seu entendimento, a Assembleia os abraçou como um pai abraça a um filho. “Os parlamentares esqueceram suas siglas partidárias e se uniram todos em prol de uma causa social e justa”, afirmou Aldo. Ele lembrou que uma comissão foi criada na Aleac, composta pelos deputados Walter Prado (PSB), Idalina Onofre (PPS), Donald Fernandes (PSDB), Chico Viga (PT) e Josemir Anute (PR). “Eles percorreram os municípios colhendo entrevistas com os companheiros contaminados e este trabalho resultou num belíssimo relatório”, relatou Aldo.
Outro membro da comissão, José da Rocha Viana, declarou que, assim como veio pedir ajuda na Aleac, é justo que venha agradecer. Viana lembrou que, graças ao encaminhamento da Aleac, hoje as vítimas de contaminação já têm uma amostragem dos níveis de intoxicação. “Se antes apenas suspeitávamos, hoje temos esta confirmação em 80% dos casos dos companheiros que fizeram os exames”, disse.
“Nós denunciamos uma dor e dissemos onde doía encontrando guarida nesta Casa. E estamos pedindo socorro. Eu tenho medo de morrer e pode ser de outra coisa, mas sei que meu carrasco è o DDT”, declarou.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais, Noel Chaves, também participou da reunião, lembrando que a entidade está contribuindo com a luta dos ex-guardas. Segundo ele, os trabalhadores foram vítimas de uma das tantas políticas erradas implementadas pelo Governo Federal na Amazônia.
Vários outros integrantes da comissão deram depoimentos durante a visita, todos lembrando que um dia trabalharam para a prevenção da saúde dos acreanos e acabaram perdendo as suas saúdes por conta disso. O ex-guarda Juscelino, por exemplo, contou que está praticamente sem movimento nas pernas e acaba de passar um período de 18 dias internado na Pronto Clínica.

O deputado Donald Fernandes, que integra a comissão da Assembléia que apurou a dimensão dos problemas dos contaminados, afirmou que o resultado do relatório foi bastante conclusivo, mas que ainda há muito que fazer. O deputado explicou que os trabalhadores da extinta Sucam foram vítimas de desconhecimento dos médicos da época, pois eles trabalharam uma vida inteira sem equipamentos de proteção e sem saber que tipo de substância estavam manuseando.
Segundo Donald, os agentes de controle de endemias que estão em atividade atualmente continuam sendo vítimas dos mesmos erros, pois não utilizam equipamentos de proteção. “A Funasa insiste em fazer o trabalho errado, daqui a alguns anos teremos que ficar nos lamentando como hoje com o DDT”, afirmou o deputado. Para Donald, assim como os soldados da borracha lutaram pelo seu reconhecimento e conquistaram o direito a um salário, os guardas da Sucam também devem requerer uma pensão como “Soldados do DDT”.
http://www.pagina20.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4971

Acre investiga 50 mortes por envenenamento

 Acre investiga 50 mortes por envenenamento
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40829
No plenário da Câmara Municipal, Dejacir Américo de Souza, 63, agarra o microfone com as duas mãos para conter o tremor. É um dos sintomas que o funcionário da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) atribui aos 15 anos em que manipulou DDT, quando viaja pela floresta amazônica por até seis meses combatendo a malária.
Morador de Brasiléia (230 km de Rio Branco), Dejacir é um dos cerca de 450 casos de funcionários da extinta Sucam (Superintendência de Combate à Malária) com suspeita de envenenamento pelo inseticida no Acre. Outros 50 teriam morrido por esse motivo desde 1994, mostra levantamento da Assembléia do Acre e do grupo DDT e a Luta pela Vida, criado por supostas vítimas.
Há 42 anos na ativa, Dejacir entrou no combate à doença em 1967, antes mesmo da Sucam -naquele tempo era a CEM (Campanha de Erradicação de Malária). No depoimento, diz, que foi admitido sem exame médico. "Eles só me perguntaram: "Você sabe nadar, você sabe passar três dias com fome'", afirmou durante a sessão realizada na sexta-feira (19).
"As pessoas que resistiam são as que tinham sangue no olho. Tinha que estar disposto a passar fome, a passar por cima do que fosse par fazer o trabalho", diz no seu depoimento Raimundo de Souza, outro ex-funcionário da Sucam com suspeita de envenenamento.
Tidos como heróis no Acre, os chamados guarda da malária eram facilmente reconhecidos pelo uniforme bege e o capacete de alumínio. Embrenhados na selva por até seis meses carregando mochilas que chegavam a 45 kg, comiam e dormiam nas casas de seringueiros ou na floresta. Para ilustrar como o lugar era longe, costuma-se dizer no Acre que "nem a Sucam havia chegado".
"Ficava meses na floresta e estava casado com mulher nova. Peguei foi muito chifre, essa é a verdade", brinca o guarda da malária Evilásio Meireles, 56. "Eu só fui conhecer a minha filha quando ela já tinha três meses", conta Dejacir.

Se sobrava empenho no trabalho, falta conhecimento sobre o até hoje controvertido DDT (diclorodifeniltricloroetano), um inseticida altamente eficiente contra mosquitos, mas que já foi banido por vários países, entre os quais os EUA. No Brasil, o governo federal deixou de utilizá-lo em 2002.

"Eles não tiveram nenhum treinamento", diz a deputada estadual Idalina Onofre (PPS-AC), integrante da comissão parlamentar que já colheu cerca de 140 depoimentos em 11 cidades do Estado.
Os depoimentos de Brasiléia revelam mal uso do produto. "Muitas vezes, a mãe da criança vinha com um negócio de piolho, coceira, e eu inocentemente dava banho de DDT naquela criança", lembra Dejacir. Outro funcionário da extinta Sucam, Antonio dos Reis conta que, ao lavar seus equipamentos nos igarapés, vários peixes morriam. "E automaticamente, a gente comia."
A falta de habilidade com o produto não se restringia aos guardas da malária. O médico da Sucam Edson Chaves costumava colocar DDT num copo de água e beber para mostrar que o inseticida era inofensivo. Hoje, de acordo com a deputada Onofre, ele está entre os suspeitos de intoxicação. Onofre diz que os casos suspeitos apresentam sintomas parecidos: tremor parecido ao mal de Parkinson, problemas no sistema nervoso e dor nas articulações. Em média, esses funcionários ficaram expostos ao DDT por dez anos.
Dejacir reclama de dor nas mãos, no estômago, na vesícula, na nuca e na cabeça. Diz que sua mulher e sua filha apresentam sintomas semelhantes. Ele acredita que todos estejam contaminados porque sua casa servia de depósito do DDT.
Exames - A comissão registrou apenas seis funcionários que fizeram exame de contaminação - sempre com resultado positivo. Em todos esses casos, os guardas da malária tiveram de pagar do próprio bolso para viajar e fazer o exame em Brasília.
Na sessão de sexta-feira (19) um guarda da malária contou ter contraído um empréstimo de R$ 8.000 para fazer o exame. Já outro colega disse que utilizou as passagens ganhas de um deputado para ver a formatura do filho na Paraíba para viajar até o Distrito Federal. (Fonte: Fabiano Maisonnave/ Folha Online)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40829

Edital - DDT

Edital -
A frase acima, que em inglês significa "DDT é bom para mim", foi extraída de uma propaganda de 1954 (http://contexts.org/socimages/2008/02/01/ddt-is-good-for-me-e-e/), que apresenta desenhos alegres e coloridos -- incluindo o de uma mãe dando mamadeira ao bebê -- ilustrando informações como estas:

"As grandes expectativas em relação ao DDT foram concretizadas. Durante 1946, exaustivos testes científicos mostraram que, quando usado de forma apropriada, o DDT mata uma gama de insetos-praga destrutivos, e é um benfeitor para toda a humanidade. (...)
Bom para as frutas: Maçãs maiores, frutas mais suculentas e livres de desagradáveis lagartas... todos os benefícios resultantes do uso dos pós e sprays de DDT.

Bom para o gado: Os bois crescem com mais carne agora... é um fato científico que, em comparação com gado não tratado, animais protegidos da mosca do chifre e de várias outras pragas com os inseticidas de DDT ganham até 23 kg a mais em peso.
Bom para a casa: Ajuda a tornar os lares mais saudáveis e confortáveis... protege sua família de perigosos insetos. Use os pós e sprays de DDT "Knox-Out" conforme recomendado... então veja os insetos caírem por terra!
Para os laticínios: Até 20% mais leite... mais manteiga... mais queijo... testes comprovam maior produção de leite quando as vacas são protegidas do incômodo de muitos insetos com inseticidas de DDT como o "Knox-Out Stock" e o "Barn Spray"."
A propaganda lista ainda algumas outras incríveis maravilhas do famoso produto, cujos perigos só foram descobertos e admitidos décadas mais tarde.
Na década de 1970 o DDT foi banido da maioria dos países industrializados. No Brasil, o produto foi banido das práticas agrícolas em 1985, eo seu manejo foi proibido em saúde pública em 1998.
O DDT é um dos produtos químicos classificados como Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), que têm a capacidade de se bioacumular em organismos vivos -- inclusive no homem. Na cadeia alimentar, por exemplo, os animais predadores acumulam muito DDT ao absorverem o tóxico de presas contaminadas.
O jornal A Gazeta, de Rio Branco (Acre), publicou em 24/03 último (http://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=304710) uma triste reportagem sobre o tratamento que a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) tem dado aos ex-guardas da Sucam no combate à malária, vítimas do DDT. Na reportagem, o ex-funcionário José Cardoso Rocha, de 67 anos, recorda que, em 1984, convivia com o veneno nos acampamentos e a água que bebia, uma vez ou outra, acabava sendo contaminada também. "Mas como ninguém nunca nos alertou sobre o risco, achávamos que não haveria problema algum para a nossa saúde", lembra.
E a matéria continua: "Agora, ele amarga os efeitos da contaminação. Sente falta de sono, perdeu a visão direita, está quase perdendo a esquerda, não suporta ficar sentado muito tempo, nem tampouco em pé. Sente náuseas constantes e até chegou a se perder ao sair de casa só, após uma crise de tontura."



Segundo a reportagem, "Nos últimos oito anos, 44 agentes já morreram em decorrência da contaminação. Dezenas ainda aguardam pelo socorro."



Mas para o advogado Wolmy Barbosa de Freitas, que afirma ter cerca de mil clientes contaminados pelo DDT, a Funasa tem se utilizado de artifícios covardes, humilhado trabalhadores, forjado exames e retardado a verdade. O advogado prossegue: "queremos que a população, por meio da imprensa, se sensibilize com as atrocidades que a Funasa vem fazendo ao relutar em reconhecer que errou, e que desgraçou milhares de trabalhadores honestos, que querem hoje apenas o que lhes são de direito, uma vida mais digna e condições para custear o seu tratamento"
É lamentável o governo não reconheça a desgraça destas pessoas e dificulte a tomada de medidas que apenas minimizariam seu sofrimento.
Mas é igualmente grave o fato de que, apesar dos ensinamentos do passado, caímos hoje na mesma conversa das grandes empresas químicas -- hoje de agrotóxicos e sementes transgênicas --, que alegam ter realizado "estudos exaustivos" que teriam comprovado a segurança e a eficácia de seus produtos.
É curioso ainda observar que sequer os argumentos mudaram: faz-se o mesmo discurso da maior produção de alimentos, vida mais saudável e maior conforto e bem-estar, fazendo-se referência a testes de segurança que sabemos serem absolutamente insuficientes e questionáveis. Usam-se os mesmos meios para a promoção de produtos cujos riscos não foram devidamente avaliados e cujos danos poderão alcançar várias gerações. Ah, claro, mas que proporcionarão lucros fantásticos às empresas que os desenvolvem...


Infeliz é aquele que não aprende com os próprios erros. Mas o que dizer de autoridades que, embora alertadas, preferem ignorar os riscos aos quais permitirão que se exponha toda a população?


* Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa. Campanha Por um Brasil Livre de Transgênicos
 
http://www.adital.com.br/SITE/noticia.asp?lang=PT&cod=38174

Folha de São Paulo relata drama dos guardas da Sucam, vítimas da contaminação por DDT

Folha de São Paulo relata drama dos guardas da Sucam, vítimas da contaminação por DDT

http://www.guiadojurua.com.br/farofino/Textos/Jornal%20A%20Gazeta.doc
Informações foram levantadas pela Assembléia Legislativa. Casos repercutem negativamente contra a Funasa (extinta Sucam), que não reconhece culpa e se mantém indiferente.
Levantamento realizado pela Assembléia Legislativa e do grupo DDT e a Luta pela Vida mostra que, desde 1994, ao menos 50 pessoas morreram devido ao envenenamento pelo inseticida.
O funcionário da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) Dejacir Américo de Souza, 63, é um dos 450 casos de ex-agentes da extinta Sucam (Superintendência de Combate à Malária) com suspeita de contaminação.
Os chamados guardas da malária chegavam a passar seis meses na selva amazônica para combater a doença. Segundo a deputada estadual Idalina Onofre (PPS-AC), da comissão parlamentar que apura os casos de contaminação, diz que eles não receberam nenhum treinamento para lidar com o DDT.

A Funasa diz que não reconhece que tenha havido contaminação, mas que o Governo Federal se compromete a fornecer o tratamento adequado se houver a comprovação.
No plenário da Câmara Municipal, Dejacir Américo de Souza, 63, agarra o microfone com as duas mãos para conter o tremor. É um dos sintomas que o funcionário da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) atribui aos 15 anos em que manipulou DDT, quando viajava pela floresta amazônica por até seis meses combatendo a malária.
Morador de Brasiléia (230 km de Rio Branco), Dejacir é um dos cerca de 450 casos de funcionários da extinta Sucam (Superintendência de Combate à Malária) com suspeita de envenenamento pelo inseticida no Acre. Outros 50 teriam morrido por esse motivo desde 1994, mostra levantamento da Assembléia do Acre e do grupo DDT e a Luta pela Vida, criado por supostas vítimas.
Há 42 anos na ativa, Dejacir entrou no combate à doença em 1967, antes mesmo da Sucam - naquele tempo era a CEM (Campanha de Erradicação de Malária). No depoimento, diz, que foi admitido sem exame médico. Eles só me perguntaram: “Você sabe nadar, você sabe passar três dias com fome”, afirmou durante a sessão realizada anteontem.
As pessoas que resis-tiam são as que tinham sangue no olho. Tinha que estar disposto a passar fome, a passar por cima do que fosse para fazer o trabalho”, diz no seu depoimento Raimundo de Souza, outro ex-fun-cionário da Sucam com suspeita de envenenamento.
Tidos como heróis no Acre, os chamados guarda da malária eram facilmente reconhecidos pelo uniforme bege e o capacete de alumínio. Embrenhados na selva por até seis meses carregando mochilas que chegavam a 45 kg, co-miam e dormiam nas casas de seringueiros ou na floresta. Para ilustrar como o lugar era longe, costuma-se dizer no Acre que “nem a Sucam havia chegado”.
“Ficava meses na floresta e estava casado com mulher nova. Peguei foi muito chifre, essa é a verdade”, brinca o guarda da malária Evilásio Meireles, 56. “Eu só fui conhecer a minha filha quando ela já tinha três meses”, conta Dejacir

Se sobrava empenho no trabalho, falta conhecimento sobre o até hoje controvertido DDT (diclorodifeniltricloroetano), um inseticida altamente eficiente contra mosquitos, mas que já foi banido por vários países, entre os quais os EUA. No Brasil, o Governo Federal deixou de utilizá-lo em 2002.

“Eles não tiveram nenhum treinamento”, diz a deputada estadual Idalina Onofre (PPS-AC), integrante da comissão parlamentar que já colheu cerca de 140 depoimentos em 11 cidades do Estado.
Os depoimentos de Brasiléia revelam mal uso do produto. “Muitas vezes, a mãe da criança vinha com um negócio de piolho, coceira, e eu inocentemente dava banho de DDT naquela criança”, lembra Dejacir.
Outro funcionário da extinta Sucam, Antonio dos Reis conta que, ao lavar seus equipamentos nos igarapés, vá-rios peixes morriam. “E automaticamente, a gente comia”.
A falta de habilidade com o produto não se restringia aos guardas da malária. O médico da Sucam Edson Chaves costumava colocar DDT num copo de água e beber para mostrar que o inseticida era inofensivo. Hoje, de acordo com a deputada Onofre, ele está entre os suspeitos de intoxicação.
Onofre diz que os casos suspeitos apresentam sintomas parecidos: tremor parecido ao mal de Parkinson, problemas no sistema nervoso e dor nas articulações. Em média, esses funcioná-rios ficaram expostos ao DDT por dez anos.
Dejacir reclama de dor nas mãos, no estômago, na vesícula, na nuca e na cabeça. Diz que sua mulher e sua filha apresentam sintomas semelhantes. Ele acredita que todos estejam contaminados porque sua casa servia de depósito do DDT.
Exames

A comissão registrou apenas seis funcionários que fizeram exame de contaminação - sempre com resultado positivo. Em todos esses casos, os guardas da malária tiveram de pagar do próprio bolso para viajar e fazer o exame em Brasília.
Na sessão de anteontem um guarda da malária contou ter contraído um empréstimo de R$ 8.000 para fazer o exame.
Já outro colega disse que utilizou as passagens ganhas de um deputado para ver a formatura do filho na Paraíba para viajar até o Distrito Federal.
Outro lado

Herdeira dos funcionários da antiga Sucam, a Funasa se comprometeu, na última sexta, em reunião com o Ministério Público Federal, em Rio Branco, a realizar um exame específico em todos os guardas da malária suspeitos de intoxicação pelo DDT.
Representante nacional da Funasa na reunião, o diretor de Recursos Humanos, Adalberto Fulgêncio, disse que não reconhece que tenha havido casos de intoxicação por DDT no Acre, mas que o Governo Federal se compromete a fornecer o tratamento adequado se houver a comprovação por exame de cromatografia gasosa.
Segundo ele, baseado em casos semelhantes ocorridos em outros estados do país, há poucas possibilidades de que se trata de intoxicação por DDT.

“Ele [o DDT] não entra pela epiderme nem pela via nasal, tem de ser ingerido”, diz Fulgêncio.

Ele afirmou que já foram realizados 119 exames no Adolfo Lutz, e todos resultaram em negativo. Além disso, a Funasa anulou todas as decisões liminares que a obrigavam a pagar despesas por suspeita de intoxicação.

(Fabiano Maisonnave, da Folha de S. Paulo)

Fonte: Jornal A Gazeta, http://www.guiadojurua.com.br/farofino/Textos/Jornal%20A%20Gazeta.doc

DDT: ex-guardas reconhecem esforço do Governo em amparar vítimas da exposição ao veneno

DDT: ex-guardas reconhecem esforço do Governo em amparar vítimas da exposição ao veneno


Edmilson Ferreira
Governador Binho Marques vai se reunir com dirigentes nacionais da Funasa para discutir a situação dos agentes que combatiam a malária no Acre
Durante reunião com a Comissão, Secretário de Saúde Osvaldo Leal garantiu o apoio e assistência ao ex-guardas da extinta Sucam (Foto: Gleilson Miranda/Secom) O Governo do Acre, através da Secretaria de Estado de Saúde, acatou todas as recomendações da Procuradoria Geral da República feitas em setembro do ano passado em atenção aos guardas de endemias da antiga Sucam (atual Fundação Nacional de Saúde) que alegam portar problemas de saúde decorrentes da exposição ao DDT, inseticida que no passado foi utilizado no combate à malária. A comissão dos ex-guardas reconhece o acompanhamento feito pela secretaria de saúde. "O Estado tem prestado toda assistência e estamos gratos por isto", disse Aldo Moura, presidente da Comissão DDT e a Luta Pela Vida, que representa as vítimas.

Nesta quarta-feira, 18, chegou o primeiro lote de 22 dos 200 exames coletados pelo governo do Estado e realizados no Instituto Evandro Chagas, de Belém (PA). Os resultados serão apresentados e analisados a partir do dia três de março por uma equipe de especialistas da Fundhacre. O secretário de saúde, Osvaldo Leal, se reuniu nesta quinta-feira, 19, com a comissão dos ex-guardas da antiga Sucam e garantiu que todos os procedimentos poderão ser acompanhados por eles que também podem ajudar a definir as medidas que serão adotadas. "O secretário de Saúde, Osvaldo Leal sempre foi sensível e aberto ao diálogo, atendeu a gente nos momentos mais difíceis", afirmou Aldo durante a reunião.

Também nesta quinta-feira o governador Binho Marques conversou por telefone com a presidência da Funasa e agendou uma reunião com dirigentes da instituição para discutir as próximas ações que serão realizadas com base nas informações desses primeiros resultados.
Outra ação realizada pelo Governo do Estado é a coleta de amostras para exames de todos os homens que trabalharam no combate à malária no Acre entre 1968 e 1995. No total são 380 pessoas. A próxima etapa vai acontecer no Vale do Juruá.
O objetivo da comissão, segundo ele, é garantir primeiramente tratamento de saúde para todas as vítimas. "A medida em que cada exame for analisado, será iniciado o tratamento inclusive para causas não associadas ao DDT", disse Leal que também anunciou que está sendo criado um ambulatório especializado para atender as pessoas que foram expostas ao Inseticida. "Toda terça-feira pela manhã, a partir do dia 03 de março, eles terão atendimento prioritário em um dos ambulatórios da Fundhacre", afirmou.


DDT é a sigla de diclorodifeniltricloretano, inseticida que foi largamente utilizado no combate ao mosquito anopheles, transmissor da malária, durante décadas no Brasil, especialmente nos Estados da Amazônia.

http://www.agencia.ac.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7337&Itemid=285

Blog do Servidor Público Federal: Vice-ministro da AGU reafirma prioridade para plano de carreira dos administrativos

Blog do Servidor Público Federal: Vice-ministro da AGU reafirma prioridade para plano de carreira dos administrativos

Vice-ministro da AGU reafirma prioridade para plano de carreira dos administrativos

CONFEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


SECRETARIA DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO



Sexta-feira, 13 de novembro de 2009

:: Vice-ministro da AGU reafirma prioridade para plano de carreira dos administrativos
O vice-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Fernando Luiz Albuquerque, recebeu a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) nesta sexta-feira. A pauta central do encontro girou em torno do plano de carreira para administrativos do órgão e aglutinação de cargos. Albuquerque reafirmou que é prioridade da AGU resolver o plano de carreira para os administrativos. Diversas notas técnicas foram entregues ao ministro pela Condsef. Todas trazem estudos referentes ao plano de carreira e aglutinação de cargos. O objetivo é discutir com a AGU os problemas que ainda persistem e impedem a implantação definitiva do plano. (LEIA MAIS ... http://www.condsef.org.br/

DESTAQUES DA MÍDIA
:: SRTE inicia greve por tempo indeterminado

“Casa de ferreiro, espeto de pau”, com esse tema os servidores administrativos da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) de Cuiabá iniciaram na manhã de sexta-feira (13) a greve e a exibição das fotos das más condições de trabalho em que são submetidos. A categoria alega que “por ironia do destino” o órgão responsável pela fiscalização de trabalho convive com o sucateamento de um prédio que completa quase cinco décadas. Depois das últimas chuvas, alguns arquivos despencaram e documentos ficaram amontoados no chão das salas. Além disso, agravou-se as infiltrações nas paredes, o cheiro de mofo e o volume de água que invadiu os setores. Ratos, baratas, tomadas e fios estão sem proteção, espaço físico pequeno e vários outros problemas sustentam o protesto dos servidores. O prédio fica ao lado do Sesc do Porto e por lá passam em média 500 usuários. (Fonte: Sindsep-MT)
:: Situação na Funasa será resolvida

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público (Condsef) foi recebida pelo coordenador de Recursos Humanos da Funasa, Joselias Ribeiro, e pela coordenadora de Legislação do órgão, Erica Teixeira. A reunião teve como objetivo buscar uma solução para a série de reclamações de servidores da Funasa que estão tendo requerimentos indeferidos dos pedidos de aposentadoria especial e contagem especial de tempo de serviço, garantidos a partir do Mandado de Injunção (MI) 880. A explicação dada foi de que a Funasa estava interpretando os pedidos a partir de um mandado concedido a um sindicato de médicos de Brasília. Assim, os demais servidores estavam tendo seus pedidos negados. Com o MI 880, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu direito não só para a Condsef como a todas as suas entidades filiadas. A Funasa se comprometeu a encaminhar novo memorando às coordenações de recursos humanos dando devidos esclarecimentos. (Fonte: Jornal de Brasília/Ponto do Servidor)



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Pendências permanecem e mobilização de administrativos deve se intensificar

CONFEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


SECRETARIA DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO



Quinta-feira, 12 de novembro de 2009
:: PECFAZ

Pendências permanecem e mobilização de administrativos deve se intensificar
A Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) voltou ao Ministério do Planejamento nesta quarta-feira, 11, onde foi recebida pela coordenadora do Departamento de Negociação e Relações Sindicais da Secretaria de Recursos Humanos, Eliane Cruz. O encontro tratou, mais uma vez, de pendências no PECFAZ, plano de cargos dos administrativos fazendários. Dois assuntos foram abordados com destaque: a incorporação da GAE ao Vencimento Básico de servidores do nível auxiliar e a tabela remuneratória para 2010, firmada em acordo. Das pendências, nenhum está com solução definitiva. Os impasses reforçam a necessidade de ampliar e intensificar a mobilização dos fazendários em torno dessas pautas. (LEIA MAIS ... http://www.condsef.org.br/
:: Administrativos da PRF buscam retomar agenda de negociações no Planejamento
Servidores administrativos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) se reuniram nesta quinta-feira, na sede da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), onde realizaram plenária nacional do setor. Além da avaliação do processo de negociações foi feito um retrospecto das demandas e pauta de reivindicações da categoria. Diante das demandas levantadas, a Condsef vai buscar uma reunião com a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento para retomar as discussões sobre o plano de carreira e revisão da tabela remuneratória dos administrativos da PRF. O objetivo dos servidores é seguir em busca de melhorias em suas condições de trabalho. (Leia mais ... http://www.condsef.org.br/
DESTAQUES DA MÍDIA
:: PEC 270/08: aprovado substitutivo do relator, Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP)

O substitutivo à proposta da deputada Andreia Zito (PSDB/RJ) garante o direito à aposentadoria integral aos que ingressaram no serviço público até 31 de dezembro de 2003, pelas regras da última reforma da Previdência - Emenda Constitucional 41/03. A comissão especial que analisa a PEC 270/08, que trata da aposentadoria por invalidez do servidor público aprovou, nesta quarta-feira (11), o parecer do relator, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP). O substitutivo permite a integralidade e a paridade aos servidores aposentados por invalidez permanente. Entre outras medidas, o substitutivo altera a data limite de ingresso no serviço público para aqueles que serão beneficiados pela PEC. (Fonte: Agência DIAP)
:: Servidores da SRTE no Maranhão continuam em greve

Os servidores da SRTE no Maranhão deflagraram movimento grevista, nesta quarta-feira, 11, por conta do descaso do Governo Federal em abrir negociações com os servidores, que estão com uma grande demanda represada, buscam também a elaboração de um Plano de Cargos e Carreiras, específico da categoria. Os servidores da SRTE no Maranhão continuam de braços cruzados e prometem manter a greve até sexta-feira, quando será realizada uma nova assembléia para decidir os rumos do movimento. É importante lembrar, que foi garantido o atendimento a mais de 30% dos usuários. (Fonte: Sindsep-MA)
:: Assembleia avalia mobilização e define estratégias

Os servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em greve desde o último dia 05 de novembro, realizaram assembleia na manhã desta quarta-feira, 11, em Salvador, para avaliar a mobilização. A assembleia deliberou pela continuidade da greve e aprovou alguns encaminhamentos, como a indicação das companheiras Célia e Resedá para consolidarem o Comando Nacional de Greve. A atividade também divulgou os últimos informes sobre o movimento em nível nacional e definiu algumas estratégias para fortalecer a luta. Outro ponto aprovado foi a instalação do Comando Estadual de Greve, com a participação do Sintsef-BA, Sindprev e representantes da base. (Fonte: Sintsef-BA)
:: Centrais pedem 40 horas

Sindicatos colocam 35 mil pessoas na Esplanada, reivindicam jornada de trabalho menor e tumultuam trânsito. Temer acha difícil votar. A votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais não deve entrar tão cedo na pauta do Congresso Nacional. Apesar da grande manifestação que as centrais sindicais realizaram ontem, na Esplanada dos Ministérios, o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, disse aos sindicalistas que achava difícil colocar em votação, neste momento, um assunto tão polêmico, que divide trabalhadores e empresários. “Michel Temer garantiu que vai criar um grupo para debater a questão. Caso haja consenso, ele colocará a PEC em votação”, afirmou o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna. O presidente da CUT, Arthur Henrique da Silva, disse que ficou evidente, no encontro com Temer, que a votação só acontecerá se houver consenso. “Vamos pressionar toda semana”, afirmou. (Fonte: Correio Braziliense)


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Funasa enviará memorando para assegurar direito de servidores da base da Condsef

CONFEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


SECRETARIA DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO


Quarta-feira, 11 de novembro de 2009


:: Servidores somam forças a 50 mil na Esplanada em defesa dos trabalhadores


Servidores de entidades filiadas à Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) de todo o Brasil participaram nesta quarta-feira, em Brasília, da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora. O ‘apagão’ que ontem atingiu alguns estados brasileiros pode ter ganhado destaque da chamada grande mídia, mas não apagou a atividade provida pelas centrais sindicais, entre elas a CUT (Central Única dos Trabalhadores). A marcha reuniu 50 mil manifestantes na Esplanada dos Ministérios em defesa da classe trabalhadora. Também nesta quarta, servidores da base da Condsef voltaram a promover um dia de paralisação em defesa do cumprimento de acordos e compromissos firmados pelo governo.
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:: MI 880

Funasa enviará memorando para assegurar direito de servidores da base da Condsef
A Condsef foi recebida nesta quarta-feira pelo coordenador de Recursos Humanos da Funasa, Joselias Ribeiro, e pela coordenadora de Legislação do órgão, Erica Teixeira. A reunião teve como objetivo buscar uma solução para a série de reclamações de servidores da Funasa que estão tendo requerimentos indeferidos dos pedidos de aposentadoria especial e contagem especial de tempo de serviço, garantidos a partir do Mandado de Injunção (MI) 880. A explicação dada foi de que a Funasa estava interpretando os pedidos a partir de um mandado concedido a um sindicato de médicos de Brasília. Assim, os demais servidores estavam tendo seus pedidos negados. Presente à reunião, a assessoria jurídica da Condsef forneceu esclarecimentos ao RH da Funasa. Com o MI 880, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu direito não só para a Condsef como a todas as suas entidades filiadas. A Funasa se comprometeu a encaminhar novo memorando às coordenações de RH dando devidos esclarecimentos.
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DESTAQUES DA MÍDIA
:: Servidores do Ministério do Trabalho em greve por tempo indeterminado a partir do dia 16

A partir desta segunda-feira, dia 16 de novembro, os servidores da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) de Pernambuco vão entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada na manhã de ontem, dia 9, durante assembleia extraordinária realizada pelo Sindsep-PE, no órgão, com a participação de 64 pessoas. “A adesão de Pernambuco a greve nacional do setor foi uma forma clara dos servidores da SRTE demonstrarem indignação. As condições de trabalho são péssimas e os salários também deixam muito a desejar, são os piores do serviço público”, explica o diretor do Sindsep-PE e da Condsef, José Carlos de Oliveira. (Fonte: Sindsep-PE)
:: Servidores do MTE/SRTE-SP iniciam paralisação por tempo indeterminado

A greve dos Servidores Federais do Ministério do Trabalho em São Paulo começou forte neste dia 10 de novembro. A paralisação das atividades foi de 100% na sede da SRTE/SP. No Interior, recebemos a informação de que pararam as Gerências de Santos, São José do Rio Preto, Araçatuba, Araraquara, São Carlos, São José dos Campos, Osasco, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e Franca, além de diversas agências subordinadas a essas gerências, tais como: Registro, São Sebastião, Cubatão, Guarujá, Catanduva, Votuporanga, Guaratinguetá e outras. As Gerências do Interior são 20, portanto, a greve já atinge 50% de paralisação. A Gerência de Guarulhos paralisa as atividades no dia 11. (Fonte: Sindsef-SP)


:: Centrais sindicais levam 50 mil trabalhadores a Brasília e fazem a maior das seis Marchas

A CUT e as demais centrais sindicais do País se uniram na manhã desta quarta-feira (11) para promover a já tradicional Marcha Nacional da Classe Trabalhadora. E fizeram a maior das mobilizações unitárias desde 2004, reunindo 50 mil trabalhadores e trabalhadoras. A sexta edição da manifestação, que nos anos anteriores foi fundamental para implementar uma política de valorização do salário mínimo no Brasil, contou com 50 mil trabalhadores, que começaram a se concentrar desde as 7h no estacionamento do estádio Mané Garrincha, próximo ao Eixo Monumental. Por volta das 10h, deram início à caminhada rumo ao Congresso Nacional. (Fonte: CUT Nacional)
:: Livre para gastar com apadrinhados

Proposta que separa gratificações dos servidores efetivos das dos funcionários sem concurso é alvo de críticas por beneficiar indicados de políticos. O governo deflagrou ofensiva pela aprovação de projeto que abre brecha para o aumento de salários de servidores que não têm vínculo com a administração pública — cerca de 5,6 mil pessoas. A proposta separa as gratificações destinadas a funcionários efetivos das que são usadas para pagar os contratados sem concurso público. O Ministério do Planejamento garante que a intenção é ampliar a profissionalização do pessoal do Executivo, criando critérios para a nomeação de efetivos em cargos de confiança. Entidades de classe, no entanto, condenam a iniciativa. “Com isso, você pode dar um tratamento diferenciado aos apadrinhados dos diversos partidos que compõem o governo”, disse o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa. (Fonte: Correio Braziliense)
:: Servidores param hoje

Dando continuidade ao processo de mobilização em busca do cumprimento de acordos e compromissos firmados como o governo, os servidores públicos federais realizam, hoje, um dia nacional de paralisação. No mesmo dia milhares de trabalhadores de todos os estados do País participam da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora. A marcha é organizada pelas centrais sindicais, entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Em Brasília acontecerá uma caminhada que começa às 9h, no Estádio Mané Garrincha e culmina com um ato em frente ao Congresso Nacional. (Fonte: Jornal de Brasília/Ponto do Servidor)
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Servidores do MTE de Brasília aderem à greve por unanimidade

CONFEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


SECRETARIA DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO
Terça-feira, 10 de novembro de 2009

:: GT´s

Servidores discutem alterações em relatórios e levam sugestões a governo na sexta


Nesta segunda e terça-feira a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) reuniu em sua sede, em Brasília, representantes de nove categorias (Incra, FNDE, INEP, Ibama, DNPM, SPU, Cultura, Imprensa e Arquivo Nacional) de sua base. Esses setores têm reunião agendada no Ministério do Planejamento na sexta-feira, 13. Na ocasião espera-se que sejam assinados os relatórios finais desses grupos de trabalho (GT) para que a partir daí um processo efetivo de negociação seja, finalmente, aberto com o governo. As reuniões na Condsef tiveram por objetivo levantar observações dos representantes das categorias para que possam ser negociadas no Planejamento. (LEIA MAIS ... www.condsef.org.br)
DESTAQUES DA MÍDIA

:: Servidores do MTE de Brasília aderem à greve por unanimidade

Os servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE) do DF e Entorno aprovaram por unanimidade a adesão à greve nacional a partir da próxima segunda-feira, dia 16, em assembleia-geral convocada pelo Sindsep-DF e realizada hoje (10). A mesma assembleia elegeu os membros do Comando Nacional de Greve, que já se reúne amanhã, dia 11.11, às 15h, para organizar a mobilização. Cumprindo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a greve do setor já foi comunicada aos órgãos do governo. Um edital convocando a assembleia-geral também foi publicado no jornal Correio Braziliense nos dias 05 e 07.11. (Fonte: Sindsep-DF)
:: MTE/SRTE: Trabalhadores partem para o enfrentamento e decidem greve por tempo indeterminado

Servidores do MTE realizam assembléia geral extraordinária para deliberar sobre a deflagração da greve, nesta segunda-feira, 10.11, às 9:30h, na sede do SRT da Av. Jorge Teixeira, considerando que o Superintendente do órgão ignorou ofício do SINDSEF-RO, datado de 28/10/09, solicitando providências para atendimento às reivindicações dos trabalhadores. O Presidente do SINDSEF-RO, Herclus Coelho e Paulo Afonso, conduziram os trabalhos fazendo os esclarecimentos aos presentes, sendo que após os esclarecimento, os servidores deliberaram, por unanimidade, greve a partir de sexta-feira, 13/11/09, por prazo indeterminado. A decisão dos trabalhadores já foi comunicada ao superintendente momento em que foi notificado que os trabalhadores podem suspender a decisão de paralisação, desde que o Governo garanta a negociação dos pontos reivindicados. (Fonte :Sindsef-RO)


:: Servidores do MTE entram em greve por tempo indeterminado

Os servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), irão paralisar suas atividades amanhã (11), 12 e 13 de novembro, com uma Assembléia marcada para decidir pela manutenção do movimento grevista. A decisão de paralisar as atividades é resultado do descaso do governo em relação às questões referentes à categoria. O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado do Maranhão (Sindsep/MA) realizou Assembléia com os servidores do MTE, que sinalizaram de forma favorável à realização de greve. (Fonte: Sindsep-MA)

:: Sindsep-MT participa da 6.ª Marcha da Classe Trabalhadora

Na próxima quarta-feira, dia 11 de novembro, o Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT) participa junto com a Central única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais brasileiras em Brasília da 6.ª Marcha da Classe Trabalhadora que tem como objetivo levar aos membros do Executivo e do Legislativo uma pauta unificada que inclui seis eixos. De Mato Grosso, foram representar o Sindsep-MT na Capital Federal os seguintes filiados: Edivaldo Bernardes de Oliveira (Polícia Rodoviária Federal), Enildo Gomes (aposentado da Funai) e Manoel João da Silva (GRPU). Desde o final de maio, o sindicato faz parte da Executiva Estadual da CUT-MT, ocupando duas secretarias da Executiva, dois cargos de diretoria e também o Conselho Fiscal. (Fonte: Sindsep-MT)



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Servidores cobram aposentadoria especial

CONFEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


SECRETARIA DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO



Segunda-feira, 9 de novembro de 2009





:: Mobilização de servidores e marcha dos trabalhadores marcam a semana


Dando continuidade ao processo de mobilização em busca do cumprimento de acordos e compromissos firmados como o governo, os servidores da base da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) realizam, nesta quarta-feira, um dia nacional de paralisação. No mesmo dia milhares de trabalhadores de todos os estados do País participam da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora. A marcha é organizada pelas centrais sindicais, entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), da qual a Condsef é filiada. Em Brasília acontecerá uma caminhada que começa às 9 horas, no Estádio Mané Garrincha e culmina com um ato em frente ao Congresso Nacional. (LEIA MAIS ... www.condsef.org.br)

DESTAQUES DA MÍDIA
:: Servidores cobram aposentadoria especial

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) quer uma reunião com o coordenador de Recursos Humanos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O motivo é o grande número de servidores que têm procurado a entidade informando que seus pedidos de contagem especial de tempo de serviço e aposentadoria especial estão sendo indeferidos. A Funasa foi o primeiro órgão a encaminhar ofício às suas coordenações de RH dando instruções para que o direito garantido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com o mandado de injunção (MI) 880 fosse assegurado aos servidores. Com muitos pedidos sendo indeferidos, a Condsef espera conversar com o RH da Funasa para encontrar uma solução e garantir o direito desses servidores. O objetivo é que a Funasa divulgue uma nova orientação que dê normas ao processo de recebimento dos requerimentos que solicitem contagem especial de tempo de serviço e aposentadoria especial. (Fonte: Jornal de Brasília/Ponto do Servidor)

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FUNASA 15 ANOS DE DEDICAÇÃO

QUINZE ANOS DE DEDICAÇÃO


À SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) surgiu no panorama histórico democrático,

após a primeira eleição direta para Presidente da República desde a década de

1960. O Governo Federal, enfi m, depois de mais de 30 anos, tinha em mãos o

diploma outorgado pelo povo brasileiro. A vontade de reformar as instituições, entretanto, não

consultou os anseios da população em toda sua plenitude. Alguns órgãos federais foram extintos

do dia para a noite sem uma avaliação das conseqüências sociais adversas. Houve erros e acertos.

Foi nesse contexto que ocorreu a transposição de antigos órgãos de saúde pública, Sucam e

Fsesp, para dentro da novel instituição que, preza-me dizer, tenho a honra de hoje presidir, e que

viria, desde aquela época, a constituir-se motivo de orgulho para muitos brasileiros.
http://www.funasa.gov.br/internet/arquivos/biblioteca/15-anos.pdf

Amazônia e Sucam

Mario B. Aragão
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X1990000100012&script=sci_arttext
Pesquisador Titular da Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz

Amazônia: planetarização e moratória ecológica. Samuel Benchimol. São Paulo, CERED, 144p.
Abre o livro um comentário sobre "Os limites do crescimento" de Dennis Meadows, publicado em 1971, e que tanta celeuma provocou. Eu mesmo fiquei revoltado com a solução proposta para o mundo. Quem estava desenvolvido ficava desenvolvido e quem estava atrasado continuava atrasado. Se essa proposta poderia ser implementada, nunca se poderá saber. Entretanto, passados quase vinte anos, a situação do mundo é muito pior. Os países ricos estão mais ricos e os pobres mais pobres. O que entre nós se verifica dentro do próprio país.
Não concordamos com a proposta do autor da criação de um fundo a ser gerido pela ONU para a preservação da natureza da Amazônia. Uma agência da ONU, a Organização Mundial da Saúde, já nos tem dado bastante prejuízo.
Dois capítulos mostram que a queima da floresta amazônica pouco tem a ver com o aumento do gás carbônico na atmosfera. E bom saber isso mas, há outro problema pior. Qual o benefício que o país tem tido com a queima da floresta? Um grande prejuízo, unicamente para que alguns ricos ganhem muito dinheiro com a valorização das terras, que lhes são concedidas ou vendidas a preço baixo. Já está mais que sabido que a pecuária não é auto-sustentável nesses pastos formados nas áreas florestais. Além disso, apenas a extração de borracha e a coleta de castanha dão maior rendimento do que esses bois. Sobre esse assunto o autor tem uma expressão muito adequada: "enriquecer antes que acabe".
Quando passa a tratar da Sucam, da Zona Franca de Manaus, das rodovias e das hidroelétricas, o livro entra numa grande confusão. Vem depois uma chamada moratória ecologia, que para mim não faz sentido.
Um capítulo com o título "O quadro ecológico" reúne opiniões de vários pesquisadores que trabalharam na Amazônia. No conjunto está confuso, mas nele destaca-se, pela lucidez, o que foi dito pelo botânico Ghillean Prance.
O livro termina com uma longa série de quadros estatísticos, onde vale a pena mencionar dois comentários do autor. No relativo à produção de ouro, diz que ela ocupa cerca de 700.000 pessoas e que, das 100 toneladas/ano produzidas, 50% são desviadas para o mercado paralelo e informal (leia-se contrabando). Sobre a exportação de peixes ornamentais, que não é pequena, pois certa vez vi diversos barcos abarrotados no rio Negro, informa que, em Hong Kong e na China, já estão conseguindo a reprodução de alguns desses peixes, o que já eliminou essa exportação pela Colômbia.
Em suma, um livro bem começado e mal terminado. O autor tem mestrado nos Estados Unidos e doutorado na Faculdade de Direito do Amazonas mas, no que escreve, nota-se falta de preparo básico. Seria muito melhor que o governo, em vez de estar gastando fortunas com pós-graduação, procurasse melhorar os cursos de graduação.
* * *
Muito útil a publicação do 2°. volume de "Sucan. Sua origem, sua história"* que o nosso amigo dos tempos do DNERu, Sr. Hélbio, acaba de nos remeter.
Logo no prefácio o Dr. Josélio Carvalho Branco lembra aos responsáveis pela Reforma Sanitária que não se deve ir com muita sede ao pote. A eliminação, pura e simples, da Sucam criaria problemas sérios para a rede básica de saúde. A volta da transmissão da dengue e, principalmente, da malária sobrecarregaria os postos de saúde. Ainda mais que, estudo feito em São Paulo e que está em publicação nos Cadernos de Saúde Pública mostrou que a rede básica de saúde, mesmo num estado como São Paulo, não é eficiente na manutenção da erradiação da malária. Dentro dessa ordem de idéias é preciso lembrar que o guarda da Sucam é o único funcionário público que todo brasileiro conhece. Uma das coisas que mais nos impressionou, quando trabalhamos na Amazônia, foi encontrar lanchas com guardas da Sucam nos rios mais distantes. Logo na introdução, o livro de Hélbio conta o caso de uma equipe de guardas borrifadores que perderam a hélice da lancha num trecho completamente deserto. A solução foi trabalhar durante dois dias fazendo uma hélice de madeira, que permitiu alcançar um posto de rádio da Força Aérea Brasileira.

Seguem-se os cinco trabalhos premiados no concurso "A vida cotidiana de um guarda da Sucam". Tirando o de um amazonense que contou toda a sua vida em verso, os trabalhos não são bons. Trazem muitas queixas, próprias de funcionários públicos.
O mais não tem muito interesse. Meios de transporte e equipamentos utilizados, número de empregados em diversas atividades e ocupantes de cargos gratificados. Uma surpresa agradável foi ver citado, nessa parte, um estudo dos colegas Elsa R. Paim e A. C. Médici.
Acompanhando a preocupação atual com a Reforma Sanitária, estão transcritos diversos atos, a começar pela exposição de motivos 031/87, dos ministros de Saúde e da Previdência, que é bastante complicada. Fala muito e diz pouco.
O relatório de um seminário da Sucam sobre o SUDS chama a atenção sobre a inadequação dos equipamentos de saúde existentes em alguns estados, e lembra que a Sucam deverá operar, com tecnologia própria, em situações que requeiram atuação verticalizada.
Não sabíamos que um decreto de 1988 criou o Comando Sucam de Operações Sanitárias de Emergência, assunto que não entendemos bem. Sempre vimos não só a Sucam, mas também os seus antecessores, como o DNERd e outros, atuarem com a maior eficiência nos momentos de calamidade pública. Não resta dúvida que, atualmente, a burocracia está complicadíssima, mas bastaria um decreto, liberando a Sucam das peias burocráticas, durante os períodos de calamidade.
Há decretos criando campanhas contra malária e Aedes aegypti, o que não entendemos, pois, ambas são obrigações normais da Sucam. Acreditamos que dever-se-ia, aproveitando os ventos da Reforma Sanitária, passar as endemias de menor repercussão econômica para os estados ou municípios, como já foi feito com as verminoses intestinais. Até mais, como originários que somos de um serviço especializado, o de malária, e tendo visto a queda da eficiência desse serviço, à medida que foi recebendo o encargo de outras endemias, aproveitamos a oportunidade para sugerir que se deixe apenas a malária por conta da Sucam. No nosso entender o combate ao Aedes, que agora são dois: aegypti e albopictus, deveria passar a ser feito por um serviço novo. A esse respeito há um problema a resolver: vamos tentar novamente a erradiação ou vamos conviver com esses mosquitos, como fazem os Estados Unidos. Nessa última hipótese nos parece que o mais racional seria entregar as operações de campo a empresas particulares, em vez de arregimentar um enorme corpo de funcionários. Isso, naturalmente, vai requerer um pequeno núcleo de pessoal de alto nível, não só para ditar as técnicas como para controlar o trabalho.
Em suma, se estamos tentando uma Reforma Sanitária, cada um deve dar a sua opinião e, por isso, deixamos aqui os nossos agradecimentos ao Sr. Hélbio, por essa oportunidade de dizer o que pensamos.
* Sucam. Sua origem, sua história. Segundo volume. Hélbio Fernandes Moraes. Brasília, Sucam, 1988, 268p.
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Direitos dos Trabalhadores

Os trabalhadores têm seus direitos garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Alguns pontos foram modificados por legislações específicas ou alterações na própria CLT. Conheça aqui os principais direitos e, abaixo, uma descrição detalhada de algumas situações específicas:




Carteira de trabalho assinada desde o primeiro dia de serviço;

Exames médicos de admissão e demissão;

Repouso semanal remunerado (1 folga por semana);

Salário pago até o 5º dia útil do mês;

Primeira parcela do 13º salário paga até 30/11. Segunda parcela até 20/12;

Férias de 30 dias com acréscimo de 1/3 do salário;

Vale-transporte com desconto máximo de 6% do salário;

Licença-maternidade de 120 ou 180 dias, com garantia de emprego até 5 meses depois do parto;

Licença paternidade de 5 dias corridos;

FGTS: depósito de 8% do salário em conta bancária a favor do empregado;

Horas-extras pagas com acréscimo de 50% do valor da hora normal;

Garantia de 12 meses em casos de acidente;

Adicional noturno para quem trabalha de 22 as 5 horas;

Faltas ao trabalho nos casos de casamento (3 dias), doação de sangue (1 dia/ano), alistamento eleitoral (2 dias), morte de parente próximo (2 dias), testemunho na Justiça do Trabalho (no dia), doença comprovada por atestado médico;

Aviso prévio de 30 dias, em caso de demissão;

Seguro-desemprego
 
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Restituição do Imposto de Renda

IRPF - Consulta extrato das declarações entregues e restituição


Extrato Completo do Processamento da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física

Permite verificar, com detalhes, as pendências das declarações e efetuar operações relativas ao débito automático das quotas.
Malha Fiscal - Atendimento

Este serviço é destinado exclusivamente aos contribuintes que receberam documento referente a malha fiscal do IRPF.
Cadastre seu celular e receba uma mensagem SMS quando sua restituição for liberada.


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Regras de aposentadoria do servidor público

Qui, 05 de Junho de 2008 21:00

Antônio Augusto de Queiro
Desde a Constituição 1988 já foram aprovadas três emendas à Constituição (20/98, 41/03 e 47/05), com alterações substantivas na previdência dos servidores públicos, conforme segue.
Antes da Emenda 20/98, as regras previdenciárias dos servidores eram absolutamente simples. Além das aposentadorias compulsórias (aos 70 anos) e por idade (aos 65 anos, os homens e aos 60, as mulheres), havia a aposentadoria por tempo de serviço, que poderia ser proporcional ou integral, e as aposentadorias especiais (professores, magistrados, etc).
As aposentadorias compulsória, por idade e por tempo incompleto (com 5 anos a menos de contribuição) eram sempre proporcionais, enquanto a aposentadoria por tempo de serviço completo (35 anos homem e 30 mulher) e as especiais, assim como a aposentadoria por invalidez decorrente de acidente de trabalho ou moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, eram integrais.
A atualização das aposentadorias (integrais e proporcionais), concedidas com base nas regras anteriores à Emenda 20 (16/12/98), era paritária, ou seja, o que fosse dado aos ativos era estendido aos aposentados e pensionistas.

Emenda 20
Com a Emenda 20, além da substituição do tempo de serviço por tempo de contribuição, também passou a ser exigida idade mínima, tanto na parte permanente do texto (artigo 40), quanto na regra de transição. No primeiro caso, respectivamente, de 60 e 55 anos para homens e mulheres e, no segundo, de 53 e 48.
Na regra permanente, válida somente para quem ingressou no serviço público a partir da Emenda 20 (16/12/98), a aposentadoria perdeu a paridade e passou a ser calculada com base na média das contribuições, além depender do cumprimento dos requisitos de tempo de contribuição (35 anos para homem e 30 para mulher) e da idade mínima (60 anos homem e 55 mulher), exigências que foram mantidas nas Emendas 41 e 47. (artigo 1º, dando nova redação ao artigo 40 da Constituição)
Na transição prevista na Emenda 20, entretanto, as exigências eram as seguintes:
Aposentadoria proporcional: 30 anos de contribuição e 53 de idade, no caso dos homens, de 25 e 48 no caso da mulher, acrescido de 40% sobre o tempo que faltava em 16/12/98 para completar o tempo de contribuição. (artigo 9º, parágrafo 1º, Emenda 20)

Aposentadoria integral: 35 anos de contribuição e 53 de idade, no caso dos homens, de 30 e 48 no caso da mulher, acrescido de 20% sobre o tempo que faltava em 16/12/98 para completar o tempo de contribuição. (caput artigo 9º)
Além disto, o servidor que no dia anterior da vigência da Emenda 20 (16/12/98), tivesse completado o tempo de serviço para aposentadoria proporcional ou integral, independentemente da idade, estava protegido pelo direito adquirido, podendo fazer uso desse direito a qualquer tempo com base na legislação da época. (artigo 3º da Emenda 20)
Nos três casos (aposentadoria proporcional, integral e direito adquirido) o servidor terá direito à paridade plena, ou seja, fará jus a todos os ganhos que forem assegurados aos servidores em atividade. (artigo 1º, parágrafo 8º da Emenda 20)
Emenda 41
A Emenda 41 aprofundou as mudanças da Emenda 20 ao eliminar a aposentadoria proporcional, adotar o redutor na pensão, instituir o caráter solidário e a contribuição dos aposentados e pensionistas, quebrar a paridade da aposentadoria por invalidez, ampliar a idade mínima e o tempo de permanência no serviço público como condição para faze jus à paridade e integralidade na regra de transição, bem como instituir aposentadoria voluntária sem paridade e proporcional, com exigência de pedágio sobre o tempo de contribuição exigido (35 e 30, respectivamente homem e mulher) e idade mínima a partir de 53 anos para homem e 48 para mulher, porém com redutor sobre cada ano que faltasse para completar, respectivamente, 60 e 55, para aposentadoria sem paridade
A partir de 31 de dezembro de 2003, data do inicio da vigência da Emenda 41, desaparece a possibilidade de aposentadoria proporcional, aquela concedida com cinco anos a menos no tempo exigido, respectivamente de 35 e 30 anos de homens e mulheres, desde que o segurado tivesse 53 ou 48, se homem ou mulher. Apenas os servidores que já haviam preenchidos os requisitos para obtenção desse direito poderão fazer uso dele a qualquer tempo com base nas regras da Emenda 20. (artigo 2º da Emenda 41)
As futuras pensões, antes concedidas no mesmo valor das aposentadorias deixadas pelos servidores falecidos, passam a sofrer um redutor de 30% sobre o valor que excedesse ao teto do regime geral de previdência social a partir de vigência da Emenda 41. Em valores de hoje (junho de 2008) o teto acima do qual incide o redutor é de R$ 3.038,99. (artigo 1º, dando nova redação ao incisos I e II do parágrafo 7º do artigo 40 da Constituição)
A Emenda 41 também instituiu a contribuição dos aposentados e pensionistas, no percentual de 11%, igualmente com incidência sobre a parcela dos proventos que excedesse ao teto do regime geral, porém alcançando a todos e não apenas aos que viessem a usufruir dos benefícios previdenciários mencionados depois da vigência da referida Emenda Constitucional. (artigo 4º da Emenda 41)
A aposentadoria por invalidez, antes integral quando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, também passa a ser proporcional, mas é menos perversa que a aposentadoria por invalidez sem vinculação com trabalho ou doença. A primeira é calculada com base na média das maiores contribuições, independentemente se muitas ou poucas, enquanto a segunda corresponde à media simples da divisão dos 35 anos de contribuição exigido do homem ou 30 da mulher pelo número de contribuições efetivas, reduzindo drasticamente o valor do provento de quem tem pouco tempo de contribuição. (artigo 1º, dando nova redação ao inciso I do parágrafo 1º do artigo 40 da Constituição)
Além disto, as aposentadorias por invalidez, independentemente do vinculo ou não com serviço e doenças, deixa de ser paritária, passando a ser corrigid pelos índices que forem utilizados para reajustar os benefícios do regime geral de previdência. Ou seja, além da redução no valor do benefício, ele é desvinculado dos ganhos assegurados aos servidores em atividade. Até a edição da MP 431, que incluiu o artigo 171 prevendo reajuste no mesmo índice e data dos assegurados aos beneficiários dos INSS, essas aposentadorias estavam congeladas, sem qualquer reajuste por falta de previsão legal. (Lei 10.887/04)
Outro requisito da regra de transição da emenda 41, além da idade mínima (60 e 55 homem/mulher) e do tempo de contribuição (35 e 30), foi a exigência de 20 anos de serviço público para fazer jus às regras de transição que asseguram a integralidade e paridade. Essa regra é válida apenas para os servidores que ingressaram no serviço público até 31/12/03. (artigo 6º da Emenda 41).
Por fim, admitia a aposentadoria voluntária antes da nova idade mínima (60 e 55 anos), sem paridade e proporcional, e desde que o servidor: 1) tivesse ingressado no serviço público até 15.12.1998, 2) tivesse idade superior a 53 anos, no caso do homem, e 48, no caso da mulher, 3) tivesse 35 anos de contribuição ou 30 anos, se homem ou mulher, mais pedágio de 20% sobre o tempo que faltava para cumprir essa exigência em 16/12/98; 4) redutor de 3,5% para cada ano que faltava para a nova idade mínima, para que completasse a idade até 31 de dezembro de 2005, ou de 5% de redutor para cada ano para aqueles que só viessem a completar a nova idade mínima a partir de 1º de janeiro de 2006. (artigo 2º da Emenda 41)
Emenda 47
A principal mudança introduzida pela Emenda 47 foi a fórmula “95” para os homens e “85” para as mulheres, por intermédio da qual permite que o servidor que ingressou no serviço público até 15/12/98 possa trocar o tempo de contribuição excedente por idade, desde que comprovasse pelo menos 25 anos efetivos de serviço público.
O servidor que contasse mais de 35 de contribuição, se homem, ou mais de 30 de contribuição, se mulher, poderia abater esse tempo excedente na idade mínima, de tal sorte que a soma do tempo de contribuição com idade somasse 95, no caso do homem, ou 85, no caso da mulher. O servidor nessa situação fará jus a aposentadoria integral e com paridade.
Como para cada ano excedente na contribuição poderá abater um na idade mínima, um servidor do sexo masculino, por exemplo, que contasse com 38 anos de contribuição ele poderia aposentar-se aos 57 de idade, já que a soma do tempo de contribuição com a idade atingiria a fórmula 95.
As mudanças previdenciárias no serviço público, como se vê, foram muitas e complexas.
(*) Jornalista, analista político e diretor de Documentação do Diap – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.
http://www.diap.org.br/index.php/agencia-diap/5168-observatorio-social-promove-debate-entre-redes-da-sociedade-civil-e-liderancas-sindicais

Consulta Processual

http://processual.trf1.gov.br/


Consulta Processual

: selecione sempre a Seção ou Subseção Judiciária correta do processo que se deseja consultar. Os processos de uma Subseção não serão encontrados na respectiva Seção Judiciária. Processos de uma Seção/Subseção Judiciária só serão encontrados na consulta realizada na Seção/Subseção Judiciária correta. Por exemplo, processos da Subseção Judiciária de Tabatinga não serão encontrados em uma consulta realizada na Seção Judiciária do Amazonas e vice-versa.


http://processual.trf1.gov.br/

Dantas volta a pedir providências para socorrer ex-servidores da extinta Sucam

Dantas volta a pedir providências para socorrer ex-servidores da extinta SucamDe acordo com o deputado Professor Dantas, infelizmente já se constata inúmeras ocorrências de morte de ex-guardas da Sucam, enquanto outros se debatem com problemas de saúde e a falta de um apoio efetivo por parte da própria instituição, bem como o justo pagamento de indenização...




O deputado estadual Professor Dantas (PT) voltou a pedir na Assembléia Legislativa, providências relativas aos servidores da extinta Sucam, atualmente Fundação Nacional de Saúde – Funasa, e que ao longo de décadas atuaram no combate a malária, empregando o inseticida Dicloro-Difenil-Tricloroetano, que ficou conhecido popularmente como DDT.



De acordo com o deputado Professor Dantas, infelizmente já se constata inúmeras ocorrências de morte de ex-guardas da Sucam, enquanto outros se debatem com problemas de saúde e a falta de um apoio efetivo por parte da própria instituição, bem como o justo pagamento de indenização.



Ele anunciou ontem, o que classificou de infelizmente mais um caso envolvendo os antigos guardas da Sucam, vítima de intoxicação por DDT, conforme denúncia do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Rondônia. Desta feita, a vítima é Arquelau Ruiz, residente no Estado do Pará e que se encontra em estado grave, com perda da coordenação motora e dificuldades de deglutição e locomoção.



A exemplo de outros servidores, alguns inclusive já morreram sem o devido apoio institucional, complementa o deputado, é preciso urgente uma medida do Governo Federal através do Ministério da Saúde e do próprio Ministério Público do Trabalho no sentido de se fazer justiça para com estes bravos servidores que atuaram até a década de 80 no cargo de guarda de endemia, responsável pela borrifagem do químico DDT contra os vetores da malária, dengue e febre amarela.



Fonte: Assessoria parlamentar

http://www.ale.ro.gov.br/noticias/dantas-volta-a-pedir-providencias-para-socorrer-ex-servidores-da-extinta-sucam/

DIÁRIO DO SENADO FEDERAL

O SR. PRESIDENTE (Epitácio Cafeteira. PTB

http://www.senado.gov.br/sf/publicacoes/diarios/pdf/sf/2009/10/06102009/49445.pdf
– MA) – V. Exª será atendido nos termos regimentais.

Concedo a palavra, para uma comunicação inadiável,

pelo tempo de cinco minutos, ao Senador Expedito

Júnior.

O SR. EXPEDITO JÚNIOR (PSDB – RO. Para

uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.)

– Sr. Presidente, Srª e Srs. Senadores, antes de mais

nada, eu gostaria de destacar aqui a presença, mais

uma vez, dos líderes sindicalistas do meu Estado e eu

o faço na pessoa do servidor do Ministério Público do

Estado de Rondônia, da minha cidade, do Município de

Rolim de Moura, que representa o Ministério Público,

Joabe. Eu gostaria de cumprimentar todos os líderes

sindicalistas do Estado de Rondônia.

Além de cumprimentar aqui todos os líderes sindicalistas,

eu gostaria de cumprimentar também os

servidores públicos hoje que devem estar mais ou

menos em número de 600 servidores públicos novamente

ocupando a tribuna de honra da Câmara dos

Deputados, na expectativa de que seja votado, ou hoje

ou amanhã, a PEC da transposição dos servidores públicos

do meu Estado, fazendo justiça aos servidores

de Rondônia, fazendo justiça ao meu Estado, dando a

paridade aos servidores públicos de Rondônia e dando

a oportunidade para que eles façam a opção, para

que eles façam a escolha de pertencerem ou não ao

quadro federal.

Foi feito isso com os ex-Territórios, foi feito com

Roraima, foi feito com Amapá, e nós estamos agora

pedindo essa paridade. Nós estamos pedindo esse

tratamento isonômico, Sr. Presidente, com o meu Estado.

Mas, Sr. Presidente, eu estive durante a semana,

mas precisamente ontem, numa reunião com os servidores

públicos federais do meu Estado. E eu recebi

durante a semana, além da audiência que eles me

proporcionaram, algumas denúncias graves, inclusive,

sobre o tratamento que estão recebendo os servidores

da hoje Fundação Nacional de Saúde, antiga Sucam.

A denúncia, na verdade, parte do meu Estado, parte

dos servidores de Rondônia, mas, na verdade, atinge

todos os servidores da Fundação Nacional de Saúde

do Brasil inteiro. A irresponsabilidade do Ministério da

Saúde, a irresponsabilidade da Procuradoria Geral

da República, a irresponsabilidade da Procuradoria

do Trabalho, da Procuradoria Federal do Trabalho, do

Procurador Federal do Trabalho do meu Estado é tamanha...

E essa denúncia chegou às nossas mãos, Sr.

Presidente, numa correspondência que chegou semana

passada – e eu gostaria de destacar aqui, mostrando

para todo o Brasil, principalmente para o meu Estado.

Trata-se de um abaixo-assinado dos servidores do Município

de Ji-Paraná e de uma carta do grupo de apoio

aos servidores da ex-Sucam contaminados pelo DDT

do Estado de Rondônia aos Parlamentares Federais

do Estado de Rondônia.

Vou ler só um trecho, Sr. Presidente:

Sr. Senador Expedito Júnior, somos pertencentes

ao quadro de servidores da Funasa,

oriundos da extinta Sucam, que, como é do conhecimento

operação de controle e combate às endemias,


malária, febre amarela, leishmaniose [que é

uma das doenças tropicais da Região Amazônica]

em todos os Municípios do Estado de

Rondônia, desde a época do então Território

Federal, atuando nas zonas urbanas, rurais,

fazendas, sítios, áreas ribeirinhas, áreas indígenas,

salientando que somos os responsáveis

pelo desenvolvimento do Estado de Rondônia,

sendo que todas as atividades de campo foram

realizadas.

Então, Sr. Presidente, é uma maneira de

eles fazerem uma denúncia sobre o uso do

inseticida DDT. Trata-se de um inseticida, Sr.

Presidente, que ceifou já muitas vidas no meu

Estado, de muitos servidores que estavam trabalhando,

inclusive, para beneficiar a maioria

da população da Região Amazônica. Então, eu

recebi, no meu gabinete, uma correspondência

e dos próprios servidores, pessoalmente,

lá no meu Estado. Uma das correspondências

é o abaixo-assinado, como eu já disse,

que relata a difícil situação de saúde desses

trabalhadores, cujos exames toxicológicos indicam

o alto grau de infecção no sangue pelo

manuseio do DDT.

Sobre essa carta, Sr. Presidente, eu gostaria de

fazer um apelo ao Ministro da Saúde, em nome dos

ex-servidores da Sucam. Esses trabalhadores foram

convocados para combater a malária por meio do uso

do inseticida DDT, que, à época, era considerado inofensivo

por falta de informação. Com esse trabalho de

combate à malária, esses trabalhadores ajudaram de

forma importante para o desenvolvimento do nosso

Estado.

O manuseio do DDT trouxe um mal para esses

trabalhadores. Com a extinção da Sucam, eles passaram

para os quadros da Funasa, órgão que não está

dando a devida atenção aos problemas de saúde decorrentes

do uso do DDT.

O apelo que faço ao Ministro da Saúde é que

disponibilize um especialista para acompanhar os diversos

casos já existentes de pessoas infectadas pelo

manuseio do DDT no combate à malária.

Trata-se de um gesto de atenção do Governo Federal

para com essas pessoas que se dedicaram ao

combate à malária, mas que, agora, estão esquecidas

na atenção à sua saúde.

A segunda carta que recebi, como já disse, é do

grupo de apoio aos servidores da extinta Sucam, em

Rondônia, contaminados também pelo DDT.

Eles sempre trabalharam em operação de controle

das doenças e de combate às endemias de malária,

febre amarela, leishmaniose, em todos os Municípios

do nosso Estado, do ex-Território de Rondônia. Atuaram

nas zonas urbanas e rurais, em fazendas, sítios,

áreas ribeirinhas e áreas indígenas.

O inseticida é muito nocivo à saúde humana e é

cumulativo no organismo, o que causou a contaminação

dos servidores, pois não receberam equipamentos

de proteção individual e nem orientação precisa

para evitá-la.

O apelo desse grupo é para que a Câmara dos

Deputados vote logo o PL nº 4.485, de 2008, que concede

pensão especial aos trabalhadores da extinta

Sucam contaminados pelo DDT.

O projeto já foi aprovado na Comissão de Seguridade

Social e Família, mas falta ser aprovado na

Comissão de Finanças e Tributação.

(O Sr. Presidente faz soar a campainha.)

O SR. EXPEDITO JÚNIOR (PSDB – RO) – Para

concluir, Sr. Presidente. Mais um minuto.

Faço, portanto, um apelo ao Deputado Vicentinho,

do PR de Tocantins, para que, como Relator, apresente

com urgência o seu relatório, pois esse é um problema

de saúde muito grave.

O que me deixa indignado, Sr. Presidente, é querer

saber por que a Procuradoria-Geral da República

do meu Estado e o Ministério Público do Trabalho não

atuaram ainda e não tomaram nenhuma providência,

tendo em vista que o Sindsef, o Sindicato dos Servidores

Federais, já havia comunicado esse problema

aos dois órgãos.

Eu gostaria, Sr. Presidente, de requerer que sejam

incluídas nos Anais desta Casa as duas correspondências

a que me referi. Nessas cartas nós temos

aqui, Sr. Presidente, vários laudos toxicológicos desses

trabalhadores comprovando que eles próprios, os servidores,

estão custeando aquilo que deveria...

(Interrupção do som.)

DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O

SR. SENADOR EXPEDITO JÚNIOR EM SEU

PRONUNCIAMENTO.

(Inseridos nos termos do art. 210, inciso

I e § 2º, do Regimento Interno.)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Simulador de Aposentadoria do Servidor Público


http://www.cgu.gov.br/simulador/Scap.asp
http://www.capesesp.com.br/clipping/clipping_20060316.htmJORNAL TUDORONDÔNIA/RO


ASSEMBLÉIA DISCUTIRÁ EM AUDIÊNCIA PÚBLICA CONTAMINAÇÃO DE SERVIDORES DA FUNASA EM RONDÔNIA; FUNCIONÁRIOS FORAM ENVENENADOS NO TRABALHO DIÁRIO

http://www.capesesp.com.br/clipping/clipping_20060316.htm#5

Porto Velho, Rondônia - A situação é grave. Em todos os 27 servidores que realizaram o exame foi constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes...
As crescentes denúncias de contaminação de servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Rondônia, com os produtos químicos malatiol e DDT, vão ser discutidas em audiência pública no plenário da Assembléia Legislativa, marcada para as 10 horas do dia 05 de abril, conforme solicitação do deputado estadual Edézio Martelli (PTN-Alvorada do Oeste), que atendeu à reivindicação do Sindicato dos Servidores Federais de Rondônia (Sidsef/RO).
A situação é grave. Em todos os 27 servidores que realizaram o exame foi constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. Para se ter uma idéia do problema, a Organização Mundial de Saúde (OMS), permite níveis de contaminação entre 3% a 4%. Houve casos de servidores que possuem até 18%, ou seja quase cinco vezes acima do permitido”, informou o deputado Edézio Martelli.
O secretário de assuntos jurídicos do Sindsef/RO, Daniel Pereira, esteve na manhã desta quarta-feira no gabinete do deputado Martelli para acertar detalhes da audiência pública, que contará com representantes da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), Ministério Público, OAB-RO, Secretaria Estadual de Saúde, Funasa, prefeitos, entre outros órgãos. Um especialista em contaminação por agentes químicos, inclusive, será convidado a proferir palestra sobre as complicações que uma pessoa contaminada poderá ter. A nossa mobilização é para que todos os servidores da Funasa, ativos e inativos, possam ser submetidos a exames oferecidos gratuitamente pelo poder público, e os que estão trabalhando - caso seja comprovada a contaminação - deverão ser imediatamente afastados para tratamento. Há a suspeita de que um servidor da Fundação, lotado em Colorado do Oeste, que faleceu de causa desconhecida, tenha sido vítima de contaminação. Como não foi apurado devidamente, o caso é apenas uma hipótese”, completou o secretário.

Intercâmaras – A audiência pública poderá ser acompanhada através do sistema Intercâmaras em praticamente todos os municípios. “Graças a esta inovação, os servidores do interior que queiram acompanhar as discussões, poderão fazê-lo em seu município. Estamos entrando em contato para que as Câmaras municipais retransmitam a audiência, beneficiando aos cerca de três mil servidores e ex-servidores da Funasa, interessados diretamente no assunto”, finalizou Martelli.