Logomarca do portal

Logomarca do portal
Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

SINDSEF RO

SINDSEF RO
SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICO DE RONDÔNIA

NOTÌCIAS DA CONDSEF

NOTÌCIAS DA CONDSEF
CONDSEF BRASIL

CAPESAUDE/CAPESESP

CAPESAUDE/CAPESESP
FOMULÁRIOS

Fale com a CAPESESP

Fale com a CAPESESP
ATEDIAMENTO VIRTUAR

SELECIONE SEU IDIOMA AQUI.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Audiência discutirá regulamentação do direito de greve de servidores

 


Agência
Câmara Notícias     -     11/12/2012


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) realiza na quinta-feira
(13) audiência pública para discutir o Projeto de Lei 4497/01, que regulamenta o
exercício do direito de greve pelos servidores públicos.


O
projeto, de autoria da ex-deputada Rita Camata, tramita em conjunto com outras
dez propostas sobre o tema. O texto aguada votação na CCJ desde 2008. O relator
atual é o deputado Jorginho Mello (PR-SC), que ainda não apresentou seu
parecer.


Após
diversas greves do funcionalismo neste ano, o governo federal
anunciou
que também vai preparar um projeto de lei para regulamentar o
tema.


Jorginho
Mello lembrou que essas greves causaram problemas em setores como educação e
saúde, com “alunos sem aulas e estoques vazios nas farmácias”. Ele afirmou que o
Parlamento precisa discutir o assunto e votar uma regulamentação para o tema,
como prevê o artigo 37 da Constituição.


Convidados


Foram
convidados para a audiência:


-
o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio
Eduardo Arbulu Mendonça;


-
o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público,
Josemilton Maurício da Costa;


-
o professor da Universidade de São Paulo (USP) Ronaldo Lima dos
Santos;


-
o presidente da Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos Municipais do
Estado de São Paulo, representando a Força Sindical, Aires
Ribeiro;


-
o secretário-adjunto de Relações de Trabalho da Central Única dos Trabalhadores
(CUT), Pedro Armengol de Souza.


A
audiência está marcada para as 10 horas, no Plenário 1.

Câmara aprova plano de carreira e reajuste para o TCU

 



Agência
Câmara Notícias     -     11/12/2012


Emenda
aceita pelo Plenário não prevê aumento de percentual para gratificações, somente
para o vencimento básico.

O Plenário aprovou nesta terça-feira (11) o Projeto de Lei1863/11,
do Tribunal de Contas da União (TCU), que modifica o plano de carreira (Lei
10.356/01)
e reajusta a remuneração dos servidores do órgão. O texto, aprovado com emenda
da Comissão de Finanças e Tributação, será analisado ainda pelo
Senado.


O texto original do projeto aumentava a Gratificação de Desempenho de 80% para até
100% do maior vencimento básico do respectivo cargo, assim como mudava os
percentuais da Gratificação de Controle Externo e criava a Gratificação de
Auxílio ao Congresso Nacional.

A
emenda aprovada, no entanto, não prevê aumento de percentual para as
gratificações, somente para o vencimento básico.


O
relator na Comissão de Finanças, deputado João Dado (PDT-SP), explicou que o
percentual de reajuste do vencimento básico concedido pelo projeto é superior
aos 5% em cada um dos exercícios (2013 a 2015). Esse percentual, segundo ele,
está acima do previsto para as demais carreiras do
Executivo.


O
deputado ressaltou, no entanto, que o incremento na folha de pagamento do TCU
está dentro da previsão do projeto de lei do Orçamento de 2013. O aumento maior,
segundo Dado, compensa a falta de reajustes de funções comissionadas, por
exemplo.


“O
impacto do projeto original era de R$ 303 milhões e passou para R$ 181,63
milhões ao longo dos próximos três anos, dos quais R$ 57,6 milhões já previstos
no PLOA 2013”, afirmou. Em razão dessa restrição orçamentária, os percentuais da
Gratificação de Desempenho não serão alterados.


Adicional
de qualificação


O PL 1863/11 permite a instituição do Adicional de Especialização e Qualificação, limitado a 12% do maior vencimento básico do respectivo cargo efetivo, extensível aos aposentados e pensionistas que tenham obtido a titulação antes da aposentadoria. A matéria depende de regulamentação do tribunal.


O
projeto também cria 75 funções de confiança com denominação de Especialista
Sênior.


Teletrabalho


O
texto aprovado autoriza, ainda, os servidores a realizar trabalho fora das
dependências do TCU (teletrabalho). O tribunal justifica a adoção desse
mecanismo em razão do princípio constitucional da eficiência em atividades
“compatíveis e mensuráveis por indicadores, desde que não haja prejuízo ao
funcionamento regular da instituição e ao atendimento ao
público.”



Cancelada audiência sobre projeto que altera a Lei Orgânica da AGU

 



 
Agência
Câmara Notícias     -     11/12/2012


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público cancelou a audiência
pública, prevista para quarta-feira (12), para discutir o Projeto de Lei
Complementar (PLP)
205/12,
do Executivo, que ajusta a situação da Procuradoria-Geral Federal em relação à
da Advocacia-Geral da União (AGU).

A proposta altera a Lei Orgânica da AGU (Lei Complementar 73/93).

A audiência foi solicitada pela deputada Andreia Zito (PSDB-RJ) “em virtude da
ampla repercussão na imprensa e das diversas manifestações oriundas de entidades
ligadas à Advocacia-Geral da União contrárias a vários pontos do
PLP”.

A comissão ainda não marcou nova data para o debate

Câmara aprova plano de carreira e reajuste da remuneração dos servidores do TCU

 



Agência
Brasil     -     11/12/2012





Brasília
- A Câmara dos Deputados aprovou hoje (11) projeto de lei que dispõe sobre o
quadro de pessoal e o plano de carreira do Tribunal de Contas da União (TCU) e
sobre o reajuste de vencimentos dos servidores do
tribunal.


O
projeto modifica o plano de carreira (Lei 10.356/01), cria a gratificação de
auxílio ao Congresso Nacional, aumenta o valor das funções de confiança e os
salários de servidores e de cargos efetivos.


O
projeto que ainda precisa ser aprovado pelo Senado também cria 70 gratificações
de confiança com denominação de especialista sênior, sendo 20 (FC-5), salário de
R$ 5.257,09; 25 (FC-4) de R$ 4.103,09; e 25 (FC-3) de R$
2.949,10.


De
acordo com o texto aprovado pelos deputados, o reajuste para os servidores será
de pouco mais de 5% e aplicado em 2013, 2014 e 2015. O impacto anual na folha de
pagamento com os reajustes é da ordem de R$ 61 milhões. O aumento será também
estendido a aposentados e pensionistas do TCU.

AUTORIZADO CONCURSO NO DEPEN, NA FUNDACENTRO E NO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

 


MPOG -     11/12/2012




Brasília
– O Ministério do Planejamento autorizou nesta terça-feira a realização de três
concursos públicos. Segundo as
Portarias nº 589, nº 591 e nº 592,
publicadas no Diário Oficial da União, haverá oportunidades para a Fundação
Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – Fundacentro, para
o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e para o Ministério da
Justiça.


Na Fundacentro, foram autorizadas 30 vagas para o cargo de Assistente em Ciência e
Tecnologia, da Carreira de Gestão Planejamento e Infraestrutura em Ciência e
Tecnologia, que exige nível intermediário de formação, e tem remuneração inicial
de R$ 2.546,13. Essas vagas destinam-se a substituir terceirizados que exercem
atividades em desacordo com a legislação.


O Departamento Penitenciário Nacional, vinculado ao Ministério da Justiça, foi
autorizado a abrir concurso para preenchimento de 10 vagas de engenheiro e cinco
de Analista Técnico Administrativo, do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo
Federal – PGPE. Ambas exigem nível superior de formação. O cargo de engenheiro
tem remuneração inicial de R$ 5.460,02, enquanto o analista ganhará R$
3.714,22.


Também
foi autorizado hoje pelo Planejamento concurso para 110 cargos para o quadro de
pessoal do Ministério da Justiça. Todos integram o Plano Geral de Cargos do
Poder Executivo e exigem nível superior de escolaridade. As vagas estão assim
distribuídas: 95 para Analista Técnico Administrativo; 10 para Administrador;
uma vaga para Contador; e quatro vagas para Economista.


A
responsabilidade pela realização dos concursos será dos órgãos autorizados pelas
portarias. Eles têm prazo de seis meses, a partir de hoje, para a publicação dos
editais com a abertura das inscrições e demais orientações aos candidatos

Reajuste às vésperas do Natal


Adriana Caitano e Karla Correia

Correio Braziliense - 12/12/2012

Câmara aprova reajuste de 5% para funcionários do TCU e vota hoje o plano de carreira dos próprios servidores, que também serão beneficiados com revisão dos salários

A Câmara dos Deputados aprovou ontem um projeto que altera o plano de carreira dos servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) e garante 5% de reajuste anual no salário da categoria. As mudanças beneficiam 2,7 mil pessoas, entre comissionados, ocupantes de cargos de confiança e efetivos, e causam impacto de R$ 61,3 milhões ao Orçamento da União já no exercício de 2013. Ao todo, a medida representará R$ 193 milhões em gastos para o governo.

O aumento reproduz o que já foi concedido a outras categorias da Esplanada nas últimas semanas, em decorrência do acordo feito com o governo de conceder o total de 15% nos próximos três anos aos servidores públicos. A mesma medida deve ser tomada na manhã de hoje para beneficiar os servidores da Câmara, quando os funcionários da Casa devem ser contemplados com a restruturação das carreiras.

O projeto aprovado ontem pela Câmara permite que o TCU implemente um Adicional de Especialização e Qualificação equivalente a até 12% do maior vencimento básico do respectivo cargo efetivo, extensível a aposentados e pensionistas. Também prevê a possibilidade de os servidores do órgão trabalharem fora das dependências do TCU, o chamado teletrabalho.

Até o meio deste ano, o aumento de salário dos servidores da Câmara deveria ser proporcional ao que os deputados davam a si mesmos. Como as remunerações eram vinculadas desde dezembro de 2010 — quando o salário dos deputados subiu 61%, passando para R$ 26,7 mil — os funcionários deveriam ter o mesmo percentual de ajuste. Isso, porém, não ocorreu porque, segundo o presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), não havia recursos para repassar o acréscimo. A negativa levou diversos servidores a reclamarem o direito na Justiça, com ganho de causa. Em julho, porém, os parlamentares acabaram com a vinculação, prometendo que votariam o plano de carreira da categoria.

Diferenciação

Na Câmara, apesar de o aumento também ser de 5%, o valor total previsto no Orçamento para a Casa, R$ 121,7 milhões, será distribuído de forma diferenciada entre os cargos. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), Nilton Paixão, a divisão vai favorecer quem ocupa vagas de início de carreira. Para cerca de 450 servidores de nível médio, o reajuste poderá chegar a 22%.

A contrapartida é calculada pelos funcionários que já recebem o teto salarial e, portanto, não podem ganhar a mais. "Queremos corrigir distorções internas, deixar cargos iniciais mais atraentes", argumenta Paixão. "No último concurso, 40% dos que passaram não assumiram, indo para outros órgãos."

A programação do governo prevê um crescimento de 11,19% nos gastos com a folha de pessoal da União no próximo ano, chegando a um montante de R$ 225,9 bilhões, equivalente a 4,54% do Produto Interno Bruto (PIB).

CGU deve ser consultada sobre nomeações

 


Bruno Peres
Valor Econômico - 12/12/2012

 
A intenção da presidente Dilma Rousseff, de ampliar o rastreamento de informações referentes a indicados para postos de confiança na administração pública, ganhou impulso com o recente episódio da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que revelou um esquema de fraudes no governo federal.

Diante do escândalo, a Casa Civil passou nos últimos dias a fazer consultas à Controladoria-Geral da União (CGU) sobre aspectos que estavam fora do seu alcance no levantamento feito tradicionalmente para as nomeações, como, por exemplo, se o escolhido está citado em alguma investigação na administração pública.

"A sistemática de pesquisa de nomes que estão indicados para ocupar cargos de confiança passaria a depender, também, de uma consulta da Casa Civil à CGU, mas isso não está formalizado ainda. Nós estamos respondendo a todas as consultas que a Casa Civil nos faz, mas não temos conhecimento de uma decisão formal de submeterem-se todos os nomes à CGU", disse ontem ao Valor o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, ao comentar o procedimento recém adotado pela Casa Civil.

A CGU consegue, por exemplo, detectar se um nome indicado para cargo de confiança no governo consta em sindicâncias feitas em órgãos públicos ou em relação de dirigentes de empresas ou ONGs envolvidas em irregularidades investigadas pelo governo, disse Hage.

Em outra frente para ampliar o controle das indicações para cargos de confiança, a presidente Dilma deve anunciar em breve, por meio de decreto, a instituição de uma espécie de "Ficha Limpa" para o funcionalismo público federal. De iniciativa popular, a chamada Lei da Ficha Limpa prevê a inelegibilidade por um período de tempo de candidatos a cargos eletivos.

"O decreto que nós propusemos para a adoção da Ficha Limpa no Poder Executivo já foi discutido nos diversos ministérios envolvidos, já há consenso, e está na Casa Civil. Falta o crivo presidencial", informou Hage. Procurada, a Casa Civil disse que não comenta assuntos em discussão no governo e destacou que os órgãos e ministérios são "totalmente" responsáveis pelas nomeações.

Hage disse concordar com a avaliação de que a posse em cargo público pressupõe a inexistência de condenações na Justiça, condutas incompatíveis com a administração pública ou envolvimento em irregularidades na esfera privada.

Entre os envolvidos na Operação Porto Seguro estão a ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, que detinha o cargo desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diretores de agências reguladoras foram afastados com a deflagração da operação, por determinação da presidente Dilma.

Câmara aprova reajuste de 5% para servidores da Câmara em 2013

 


Nathalia
Passarinho

G1
    -     12/12/2012





Proposta
prevê mesmo percentual de aumento em 2014 e 2015.

Projeto
ainda depende de aprovação do Senado e sanção presidencial.


Brasília
- A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (12) reajuste de 5% para
servidores da Casa a partir de janeiro de 2013. O mesmo percentual de aumento
foi aprovado pelo plenário em sessões anteriores para o Judiciário e o
Ministério Público Federal.


A
proposta agora segue para votação no Senado antes de ir à sanção presidencial.
Pelo texto, o mesmo percentual de reajuste, de 5%, deverá ser concedido em 2014
e 2015, totalizando um aumento de 15% em três anos.


O
projeto também reestrutura a carreira de servidor da Câmara, para reduzir a
quantidade de faixas de progressão salarial. Desse modo, o funcionário com
salário inicial demorará menos tempo para atingir o topo da
carreira.


Para
compensar os gastos com a ascensão salarial mais rápida dos funcionários, o
texto extingue 1.224 funções comissionadas (cargos de confiança para os quais
não é exigido concurso público).


"Busca-se
a valorização da remuneração do cargo efetivo, de forma a tornar mais atrativos
o ingresso e a permanência no cargo. Também de forma clara busca-se a
simplificação do sistema remuneratório com a diminuição da quantidade de padrões
ou níveis nos cargos de analista legislativo, técnico legislativo e auxiliar
legislativo", diz a justificativa da proposta

Plenário aprova plano de carreira dos servidores da Câmara

 


Agência
Câmara Notícias     -     12/12/2012


O Plenário aprovou nesta quarta-feira (12) o Projeto de Lei 2167/11, da Mesa
Diretora, que reestrutura o plano de carreira dos servidores da Câmara dos
Deputados. A matéria foi aprovada na forma de um substitutivo da Comissão de
Trabalho, de Administração e Serviço Público e será votada ainda pelo
Senado.

De acordo com o projeto, os padrões para o cargo de analista legislativo são
diminuídos de 15 para 10; e, para os técnicos, de 30 para 10, sem mudança do
vencimento básico. A medida tem como objetivo beneficiar, principalmente, os
servidores em início de carreira, que serão reenquadrados em padrão
superior.

O projeto também reajusta gratificações de representação e extingue 1.224 funções
comissionadas FC-01 a FC-04. Além disso, reajusta a remuneração dos cargos de
natureza especial (CNE) em três anos (2013 a 2015) e do secretariado
parlamentar.

Segundo
o relator da matéria pela Comissão de Trabalho, deputado Pauderney Avelino
(DEM-AM), o impacto orçamentário da proposta está dentro dos limites ajustados
com o Executivo de 5% ao ano

Trabalhadores do setor público e privado se organizam para unificar luta em 2013

12/12 – Trabalhadores do setor público e privado se organizam para unificar luta em 2013 PDFImprimirE-mail
Trabalhadores do setor público e privado estão dialogando para construir uma plataforma unitária de luta que mobilize a classe trabalhadora ao longo de 2013. Representantes de diversos segmentos já se reuniram e aprovaram a realização de um novo encontro no dia 22 de janeiro. O objetivo é aprovar a plataforma de luta e protocolá-la em fevereiro junto a segmentos estratégicos. Uma grande marcha, com previsão para ocorrer na Esplanada dos Ministérios na primeira quinzena de abril, também está sendo debatida. Esta unidade entre o setor público e privado é apontada como iniciativa importante na busca pelo atendimento das principais demandas da classe trabalhadora. Uma atividade marcante em agosto de 2011 mostrou a força da categoria quando reuniu quase 30 mil manifestantes em Brasília. Entre as bandeiras que unificam os trabalhadores está a luta contra o acordo coletivo especial (ACE) que ameaça direitos conquistados e precariza o trabalho. A adoção imediata da Convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que regulamenta a negociação coletiva no setor público, também aparece entre as plataformas que mobilizam os setores.
Outra demanda que unifica os trabalhadores é a defesa da aposentadoria e da Previdência Pública, incluindo o fim do Fator Previdenciário e a luta pela anulação da Reforma da Previdência ocorrida em 2003. Aumento geral dos salários, redução da jornada de trabalho sem redução salarial e defesa de servidores valorizados e serviços públicos de qualidade também fazem parte das reivindicações dos trabalhadores. Outras pautas que devem permear essa luta ao longo de 2013 são a defesa da educação e da saúde pública; direito à moradia digna; contra as privatizações e em defesa do patrimônio e dos recursos naturais brasileiros; contra o novo código florestal e em defesa do meio ambiente; e ainda a suspensão do pagamento da dívida externa e interna aos grandes especuladoras; contra a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais e contra toda forma de discriminação e opressão.

Durante o Fórum Social Mundial que acontece em Porto Alegre, em janeiro, representantes dos mais variados segmentos também terão a oportunidade de amadurecer os debates em torno dessa unidade. Fique ligado e participe desse luta que é de todos. As ações e notícias fruto desse processo poderão ser acompanhadas sempre aqui em nossa página.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mesas de Negociação CONDSEF/ CUT


Governo abre possibilidade para que onze categorias avaliem se aceitam proposta que rejeitaram em agosto

10/12 – Governo abre possibilidade para que onze categorias avaliem se aceitam proposta que rejeitaram em agosto PDFImprimirE-mail
O governo abriu possibilidade para que onze categorias que rejeitaram proposta apresentada em agosto – com média de 15,8% de reajuste – avaliem se aceitam firmar acordo. A informação foi dada por representantes do Ministério do Planejamento à Condsef. Quatro categorias da base da Confederação estão nessa situação: Incra, Agências Reguladoras, DNPM e Dnit. Na última sexta-feira, 7, os servidores das Agências avisaram a Condsef que seguem sem acordo quanto à proposta apresentada pelo governo que recuou e não manteve a determinação de transformar a remuneração das carreiras em subsídio. Os servidores do Incra realizaram uma plenária setorial nesta segunda. Representantes de 14 estados (AP, GO, RJ, TO, RR, SP, MS, CE, RO, PE, SC, BA, MG, RS) e o Distrito Federal debateram o assunto, além de fazer um balanço do movimento de greve da categoria, discutir a retomada de negociações e estratégias e plano de luta para 2013. Uma das resoluções da plenária é que as superintendências regionais realizem assembleias até esta quinta, 13, para decidir sobre a aceitação ou não da última proposta apresentada pelo governo no dia 28 de agosto.
Também como resolução da plenária, a categoria autoriza a Condsef a firmar acordo com o governo a partir da decisão soberana da maioria. A Condsef também orienta suas entidades filiadas a promover assembleias com servidores do Dnit e DNPM para que uma decisão sobre aceitação da proposta seja tomada. Apesar de estar abrindo a possibilidade de incluir essas categorias no orçamento de 2013, o governo não confirmou o formato da peça legal que deve encaminhar para que esses setores – caso decidam – garantam a média de reajuste de 15,8% apresentada em agosto. As entidades representativas dos servidores que ainda não firmaram acordo devem ser chamadas ao Ministério do Planejamento na próxima semana para apresentar uma resposta ao governo.
Luta por demandas vai prosseguir – Na plenária setorial os servidores do Incra decidiram ainda que independente da aceitação ou não da proposta apresentada em agosto, a categoria vai seguir conduzindo a luta pela reestruturação da carreira buscando isonomia com autarquias assemelhadas e correlatas. Uma nova plenária do setor deve ser avaliada no próximo Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) da Condsef. A expectativa é de que esta nova plenária setorial ocorra até a 1ª quinzena de abril do próximo ano. Um dos temas será a organização do setor (Condsef/Cnasi) e a estruturação de um plano de lutas que contemple as demandas específicas do Incra. Também foi decidido nesta segunda que os sindicatos representativos dos servidores do Incra denunciem junto ao Ministério Público Federal o processo de terceirização que vem prejudicando o funcionamento adequado do órgão.

Governo contrata mais temporários

 


Antonio Temóteo e Vera Batista
Correio Braziliense - 10/12/2012
 
Apesar dos 187.645 postos que foram abertos por aposentadorias e seguem sem ser preenchidos, a administração pública federal recorre cada vez mais a funcionários provisórios: aumento foi de 16,24% neste ano em relação a 2011

Entre 2011 e 2012, o governo acelerou a contratação de servidores temporários em vez de recorrer aos concursos públicos ou aos cadastros de reserva. Enquanto no passado 20.024 pessoas ocupavam postos de trabalho provisórios na administração pública federal, o número cresceu 16,24% neste ano, alcançando 23.275 posições. De acordo com o Ministério do Planejamento, esse aumento foi maior do que o do contingente de trabalhadores estatutários no governo.

Em 2011, faziam parte do quadro geral de servidores 510.256 pessoas. Em 2012, o número cresceu para 519.063, uma elevação de 1,73%. A quantidade de postos desocupados também é grande. No ano passado, havia 190.821 cargos vagos. Neste ano, são 187.645. Dados do Planejamento indicam que são gastos R$ 115,7 bilhões durante todo o ano para pagar todos esses funcionários públicos, com exceção dos militares.

Recorrer aos temporários não é o único subterfúgio do governo para suprir suas necessidades de recursos humanos sem preencher as vagas existentes: tramitam no Congresso Nacional dois projetos de lei que criam mais de 10 mil vagas para o Executivo.

Na avaliação do economista Felipe Salto, da consultoria Tendências, o custo da máquina pública é excessivamente pesado, sobretudo com gasto com pessoal. Enquanto o governo consome 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para remunerar os servidores públicos federais, apenas 1% vai para os investimentos. Outra armadilha fiscal, segundo ele, são as injeções de recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar empresas.

Limite de gastos

Salto conta que esses aportes na instituição financeira elevaram em cinco pontos percentuais a dívida bruta em relação ao PIB. “O governo precisa criar uma regra para que o aumento da despesa com pessoal seja fixado na metade do valor de crescimento do país. Por exemplo, se o PIB nos próximos três anos aumentar 3,5%, que a folha salarial cresça somente 1,75%. No longo prazo, sobrariam mais recursos para investimentos ”, argumenta.

A professora da Escola Brasileira de Administração e Empresas (Ebape) da Fundação Getulio Vargas (FGV) Mônica Pinhanez, chama atenção, porém, para a necessidade de recursos humanos qualificados no setor público. Segundo ela, não adianta fazer investimento em infraestrutura no país sem profissionais capacitados para proverem os serviços necessários. “Precisamos mapear, planejar e avaliar o que é feito pelos servidores. A partir daí será possível melhorar o que é feito”, diz .

O Ministério do Planejamento informou em nota que os cargos vagos são “decorrentes de aposentadorias e exonerações e serão repostos ao longo do tempo por meio de concursos”.

Brechas na lei

Dados do Planejamento comprovam que, das vagas autorizadas, em 2011, 12.890 eram para efetivos e 19.561, para temporários. Em 2012, até 23 de novembro, foram 9.448 efetivos e 4.116 de provimento provisório. Para atender à necessidade de excepcional interesse público, os cargos são preenchidos por meio de processo seletivo simplificado ou das demais normas estabelecidas pela Lei 8.745/93, informou a assessoria de imprensa do ministério.

Segundo o órgão, no que se refere às vagas em caráter excepcional, cabe destacar que a grande maioria é de professores, para atender ao Ministério da Educação (MEC), que nos últimos dois anos vem implantando em todo o país o Programa de Apoio a Planos de Restruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Em 2011, das 19.561 vagas, 10.754 tiveram essa destinação. Foram, também autorizadas 4.500 contratações temporárias para o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E 3.165 vagas para o Comando do Exército. As demais vagas foram para Saúde, Minas e Energia, Universidade Federal de Pernambuco, autarquias do MEC e Cemaden, responsável pelo monitoramento de desastres naturais.

Já em 2012, das 4.116 vagas temporárias, a maior parte foi para o MEC (3.059). O restante foi distribuído entre os ministérios da Cultura; das Minas e Energia; do Desenvolvimento Social; do Planejamento; Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit); e IBGE. Além disso, foram incluídas 7.853 vagas no banco de professores do MEC, uma vez que as universidades têm autonomia para contratar por concurso público, sem depender de autorização dos ministérios do Planejamento e da Educação, nos limites fixados para cada instituição.

 
Previsão legal

A legislação considera necessidade temporária de excepcional interesse público a assistência a situações de calamidade, emergências ambientais e de saúde pública, recenseamentos, atividades especiais das Forças Armadas e admissão ou contratação de pesquisador, nacional ou estrangeiro, para projeto com prazo determinado. Os contratos deverão ter duração de seis meses a seis anos, prorrogáveis pelo mesmo período. Findo o contrato, o trabalhador só retorna a essa condição pós 24 meses.

Dois níveis de triagem para contratações

 


Correio Braziliense - 10/12/2012




Os mecanismos de filtragem para que os servidores assumam cargos de confiança são feitos de duas maneiras. Para as gratificações mais simples — níveis 1, 2 e 3 — o processo de análise é feito pelos próprios órgãos que irão promover as alterações no quadro funcional. Já os DAS mais altos — de quatro a seis — precisam ser examinados pela Casa Civil e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A palavra final, no entanto, sempre recai sobre o ministério em que o funcionário será lotado.

“Esses critérios de análise precisam ser mais rigorosos. Principalmente se formos pensar que os gestores não precisam justificar se concedem ou não um DAS para um servidor. Os dados para essa promoção precisam ser mais precisos”, defendeu o procurador da República José Robalinho Cavalcanti.

Os DAS 4, 5 e 6 são enviados pelos ministérios para a Casa Civil, que realiza uma pesquisa com a finalidade de identificar, no Poder Judiciário e nos órgãos de controle, se há “algum fato que constitua impedimento para a nomeação nos respectivos cargos públicos”, conforme informou a assessoria de imprensa da Casa Civil. O resultado é informado ao ministério que solicitou a pesquisa. Mas a nomeação, assim como a decisão de enviar à consulta o nome do indicado ao cargo de confiança, é de total responsabilidade da pasta em que ele será lotado.

Sem poder de veto

Em resposta ao Correio, sobre o processo de triagem de servidores cotados a cargos públicos federais, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República informou que uma lei de 1999 “faculta” à presidência a possibilidade de usar o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) para realizar pesquisas que possam influenciar na tomada de decisões do governo federal.

Nesse sentido, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão central do Sisbin, faz o levantamento das informações referentes aos servidores e emite relatórios. Esses documentos, no entanto, “não têm poder de veto e não emitem juízo de valor”, informou o GSI. A Abin limita-se a informar o conteúdo disponível nos bancos de dados de órgãos federais e estaduais. O resultado dessa busca não impede a nomeação do servidor. A triagem existe. Mas ela pode ser simplesmente ignorada

domingo, 9 de dezembro de 2012

Governo federal tem 200 mil vagas desocupadas

 



Letícia NobreCongresso
em Foco     -     08/12/2012





Projetos de lei em tramitação no Congresso projetam a criação de 7.836 cargos em
diferentes esferas, além de reajustar salários. Judiciário e Ministério Público
também são contemplados


O Executivo Federal fez as pazes com os servidores públicos e com os concurseiros.
O clima de romance é resultado do avanço de nove projetos de lei que tramitam na
Câmara dos Deputados que garantem reajustes para o governo federal, Ministério
Público e Judiciário e que criam vagas em diversos órgãos e entidades. Diluídas
pelos próximos anos, as vagas somam 7.836 oportunidades nas mais diversas áreas
(
confira lista completa aqui)
que se somam aos mais de 187 mil postos desocupados, recém-divulgados pelo
Ministério do Planejamento.


As articulações políticas do governo de Dilma Rousseff no Congresso evitaram a
edição de medida provisória pelo Palácio do Planalto para o surgimento de cargos
efetivos e acalmaram os ânimos dos demais poderes (
veja todas as propostas aprovadas).
Como os cargos não serão ocupados todos de uma só vez – dependerão de
autorização do Planejamento -, o impacto orçamentário será progressivo. Segundo
o governo, em 2014, as despesas com os provimentos dos cargos aprovados serão de
R$ 484 milhões.


Parte dos novos cargos, que ainda vão passar pelo Senado para irem à sanção de Dilma,
tem o preenchimento previsto no Orçamento da União para o reforço das áreas da
educação, saúde, segurança pública e infraestrutura, além da substituição de
terceirizados irregulares. É o caso das 400 vagas para analista ambiental do
Ibama, as 260 para agente administrativo da Polícia Rodoviária Federal, os 93
técnicos administrativos da Anvisa e as 89 vagas de analistas
técnico-administrativo da Suframa. Só para a troca de terceirizados por
concursados, o planejamento de gastos prevê 5.946 nomeações nos próximos 12
meses. A substituição deve custar ao governo R$ 110,6
milhões.


Os setores-foco da presidência incluem também o acesso da população à Justiça, com
ampliação das defensorias públicas estaduais e da União, que foi contemplada com
a aprovação de 789 novos cargos de defensores. Também incluem o desenvolvimento
tecnológico, com o surgimento de 4.230 vagas para pesquisadores, tecnologistas,
especialistas e outros profissionais com formação
superior.


A proposta orçamentária que está em análise no Congresso Nacional programa para
2013 a ocupação de 62.682 cargos efetivos, comissionados e funções de confiança.
Excluídos aqueles que não são preenchidas por concursos, restam  50.905 postos
que serão preenchidos motivados por aposentadorias, exonerações, sendo 20.796 de
concursos anteriores e 30.109 de novos processos de seleção. São números que
aquecem o mercado de concursos públicos, que sofreu com as medidas de contenção
do ano passado.


“Os agentes do mercado estão mais otimistas com a retomada das seleções de novos
servidores. É um caminho inevitável para a manutenção do País”, comenta Stemberg
Lima, especialista e colaborador do curso online Eu Vou
Passar.


Ações de valorização dos servidores públicos são uma marca registrada do governo
petista desde os mandatos de Lula. De 2003 a agosto deste ano, os quadros de
pessoal tiveram acréscimo de 168.824 profissionais. Ainda assim, conforme dados
publicados esta semana pelo Ministério do Planejamento, existem mais de 187 mil
cargos desocupados na administração pública direta (
confira lista completa).


As vacâncias são motivadas pelo fim de funções que exigiam nível fundamental,
aposentadorias, mortes e outros tipos de desistências e exonerações. “Sem a
realização de concursos públicos, o cenário tende a piorar mais, afetando
diretamente os serviços à população”, comenta Ernani Pimentel, presidente da
Vestcon. Ele lembra que, até 2015, 40% dos servidores lotados em ministérios e
demais órgãos da administração direta estarão aptos a deixar suas funções e
solicitar aposentadoria.


Salários
ajustados


O teto do funcionalismo pode chegar a R$ 30.935 em 2015. Este é o resultado da
aprovação do reajuste de 5% da remuneração do procurador-geral da República e
dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que também foi aprovada na Câmara dos
Deputados nesta semana e segue ao Senado, antes de ir para avaliação da
Presidência. O percentual é inferior aos 7,12% solicitados pelo STF e pode
entrar em vigor em 1º de janeiro de 2013.


O subsídio limite criará efeito cascata na magistratura e nas procuradorias
estaduais e federais, que são vinculados aos salários dos ministros do Supremo.
Na mesma leva de votações, os servidores do Judiciário e do Ministério Público
também foram beneficiados com aumento de 26,6%, que serão divididos ao longo de
três anos.


Os professores de instituições federais de ensino estão sendo beneficiados com a
reestruturação da carreira. Os aumentos variam conforme o nível da carreira,
chegando a 45% nos próximos três anos, com ganhos retroativos a março de
2012.


Para garantir os acordos firmados com 937 mil servidores ativos, inativos e
pensionistas de diversas categorias, a Presidência editou a medida provisória,
em substituição ao projeto de lei que tratava do assunto e aguardava parecer
desde agosto. O maior montante atende aos 420 mil profissionais vinculados ao
Plano Geral de Cargos do Poder Executivo, que vai gerar o custo de R$ 1,5 bilhão
anuais.

TJ arquiva os inquéritos sobre morte de Duvanier

TJ arquiva os inquéritos sobre morte de Duvanier


 

Jornal
de Brasília     -     08/12/2012





O
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) arquivou os
inquéritos que apuravam a morte do então secretário de Recursos Humanos do
Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, ocorrida em janeiro deste
ano. A decisão é do juiz da 6ª Vara Criminal de Brasília e atende a pedido
ratificado do Ministério Público do DF (MPDFT).


Duvanier
foi vítima de enfarto e morreu após procurar atendimento médico em dois
hospitais particulares de Brasília. Ele morreu na recepção de um deles. Na
época, o Hospital Santa Lúcia disse não ter negado atendimento e o Santa Luzia
informou não ter registro de qualquer caso de emergência ou negativa de
atendimento para Duvanier.


As
investigações foram feitas por duas delegacias: enquanto a 1ª DP apurou a
suspeita de crime praticado por profissionais dos hospitais, a Delegacia do
Consumidor investigou a existência de crime contra a relação de consumo, diante
da negativa de atendimento ao plano de saúde Geap.


Finalizadas
as investigações, o MP pediu o arquivamento dos inquéritos. De acordo com o
promotor Diaulas Ribeiro, não havia elementos que indicassem que os crimes
tenham sido cometidos.


QUESTIONAMENTO

Apesar
disso, o juiz da 6ª Vara Criminal de Brasília encaminhou os autos à
Procuradoria-Geral de Justiça, pedindo a manifestação do Ministério Público
“como instituição”. A 1ª Câmara de Coordenação e Revisão da Ordem Jurídica
Criminal do MPDFT, então, ratificou posicionamento favorável ao arquivamento,
entendendo que não havia provas para o crime de omissão de socorro ou “qual -
quer outro delito".


Assim,
o TJDFT, “mesmo sem concordar com a manifestação do órgão ministerial”, acatou o
pedido de arquivamento.


SAIBA
MAIS


Em
janeiro, a presidente Dilma solicitou ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
que apurasse a suposta negligência no atendimento e pedido que "providências
exemplares" fossem tomadas em relação ao caso

Aprovados querem 236 vagas

 




Vera
Batista

Correio
Braziliense     -     08/12/2012





Candidatos
a agente da PF selecionados na primeira fase pedem ajuda de ministro para terem
direito a fazer o curso de formação


A
Comissão Nacional dos Excedentes da Polícia Federal, formada por aprovados ao
cargo de agente da PF no concurso de 2012 e não chamados, apresentou, esta
semana, ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um parecer
argumentando
que a decisão de dispensar 236 selecionados resulta em prejuízo aos cofres
públicos. Além disso, contraria as previsões do Departamento de Polícia Federal
(DPF) de realizar seis concursos entre 2010 e 2013.


Os
membros da comissão questionam o processo de seleção deste ano. De acordo com
eles, 736 pessoas concluíram a primeira etapa do concurso (provas objetiva e
discursiva, teste de aptidão física, exame médico e avaliação psicológica).
Desses, foram convocados para a segunda fase (curso de formação) apenas 500,
como previa o edital. Os 236 demais acabaram eliminados. O grupo quer que esses
aprovados não chamados sejam considerados para novas vagas, levando em conta que
a PF precisa reforçar o quadro de pessoal.


Dados
levantados pela comissão mostram que o concurso para a PF de 2009, com oferta de
600 chances, foi avaliado em R$ 2,676 milhões. Já a seleção de 2012 não saiu por
menos de R$ 9,557 milhões. “No concurso deste ano, cada aprovado teve custo de
R$ 12,8 mil. Multiplicado por 236, chega a R$ 3,019 milhões. O valor será
desperdiçado caso o DPF não convoque os excedentes”, aponta o parecer
apresentado ao ministro José Eduardo Cardozo.


O
Departamento de Polícia Federal admitiu que há 2.164 cargos disponíveis para
agentes e lamentou que, apesar das seleções de 2001 e 2004, com nomeações até
2009, o incremento não foi suficiente. “Ainda que o DPF tenha oferecido 3.674
vagas para agentes, o efetivo aumentou, entre 2000 e 2010, em apenas 1.629
servidores”, diz o parecer. Cardozo se comprometeu, recentemente, a analisar o
assunto. Mas, de acordo com ele, a maior dificuldade é uma questão jurídica, já
que a incorporação dessas pessoas no curso de formação contraria o edital

STJ questiona a AGU

 




Correio
Braziliense     -     08/12/2012





Um
concurso da Advocacia-Geral da União (AGU) feito em 2010 foi parar na Justiça
por suspeita de irregularidades. No último dia 28, o Superior Tribunal de
Justiça (STJ) acatou o mandado de segurança solicitado por um candidato porque a
AGU ainda não convocou os aprovados. O edital da seleção previa o preenchimento
de 120 vagas distribuídas entre os cargos de administrador, contador e agente
administrativo, além de formação de cadastro reserva. O prazo de validade do
certame se encerrou em junho de 2012.


O
objetivo do mandado de segurança, que também teve parecer positivo do Ministério
Público Federal, é “garantir o direito líquido e certo à
nomeação”.


De
acordo com o texto do STJ, “o candidato aprovado dentro do número de vagas
previsto no edital tem direito subjetivo a ser nomeado no prazo de validade do
concurso”. De acordo com concurseiros que não quiseram se identificar, as vagas
que deveriam ser preenchidas pelos novos servidores estão sendo ocupadas por
funcionários cedidos de outros órgãos.


Em
resposta ao Correio, a AGU disse que a não convocação dos aprovados se deve à
decisão do Ministério do Planejamento de suspender, “por tempo indeterminado, os
efeitos das portarias de autorização para realização de concursos e para
provimento de cargos públicos no âmbito da Administração Pública Federal”. Por
isso, segundo a AGU, as nomeações estariam condicionadas à autorização da
ministra do Planejamento, Miriam Belchior.


O
resultado da seleção — da qual participaram cerca de 22 mil pessoas — foi
homolgado em junho de 2010. O certame, organizado pelo Centro de Seleção e de
Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), oferecia
remunerações de R$ 2.851,44 para os cargos de nível médio e de R$ 3.730,31 para
os de nível superior