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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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domingo, 14 de agosto de 2016

Congresso abre 30 mil vagas para concursados até 2015

Diário do Povo - 14/08/2016




A equipe econômica do governo deu o aval para a inclusão de emendas que permitem a contratação de 30 mil concursados aprovados em certames até 2015, afirmou o senador Wellington Fagundes (PR-MT), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2017, aprovada na Comissão Mista do Orçamento (CMO). Segundo ele, a inclusão de emendas e destaques no texto aprovado na comissão visa a suprir lacunas de aposentados no serviço público federal. O parlamentar informou ter conversado longamente com técnicos dos ministérios da Fazenda e do Planejamento. Cálculos foram feitos em conjunto. Fagundes disse também que deixou claro que não adianta apenas trancar o orçamento para cumprir a meta fiscal . A previsão de rombo é de R$ 139 bilhões nas contas públicas em 2017.


O orçamento tem que ter função social e o Estado tem que funcionar. O cidadão precisa de atendimento e não há previsão de concursos em 2017 , explicou. Fagundes não apontou o custo das possíveis contratações, mas garantiu que o país precisa de realismo orçamentário para acabar com falsas expectativas e que o impacto não é elevado a ponto de interferir na meta fiscal do governo . Na avaliação dele, interferir na con-tratação de pessoal em algumas áreas traz graves resultados que desabonariam a economia de recursos alcançada , disse.


Fagundes cita, como exemplo, o caso de universidades e institutos federais, que, sem novos servidores, não conseguirão sequer cumprir a grade horária dos cursos superiores que constam nos projetos de criação ou expansão. Ele pretende eliminar a cultura das obras inacabadas no Brasil. Conta que, hoje, há pelo menos 20 mil empreendimentos paralisados por falta de recursos ou embargados. Fagundes destacou no relatório da LDO que todas as obras com valor acima de R$ 50 milhões deverão ter, obrigatoriamente, projeto executivo e Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica.


A possibilidade de expansão nos gastos públicos causou arrepios no mercado. Os analistas estão ansiosos para saber como será feita a arrumação das despesas, de forma que nem o ajuste das contas e nem os investimentos sejam prejudicados. Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset disse que a tentativa de abrir espaço para mais 30 mil pessoas no serviço público federal representa o retorno da velha política de moeda de troca de cargos e do ranço da falta de respeito com a questão fiscal . E o pior, ressaltou, é que sequer foi revelado o impacto da enxurrada de pessoal.



Isso é péssimo. Principalmente se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece o teto dos gastos não for cumprida na íntegra. Aí, a solução vai ser criação de impostos. Ao final, sempre quem amarga os resultados negativos é a população , destacou Vieira. Na avaliação de Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do Banco Central, o projeto aprovado na (CMO) chegou em um momento crítico da economia. As finanças deste ano estão completamente estouradas, e as contas de 2017 estão sendo comprometidas sem avaliação e cautela. A proposta de ampliar o número de cargos públicos chega a ser um disparate, levando em conta a atual situação do país . Condenou.

Peritos têm até 25 de agosto para aderir ao Programa de Revisão dos Benefícios por Incapacidade

BSPF     -     14/08/2016

Após essa data, os pedidos de adesão serão analisados considerando a demanda em cada localidade


Brasília – Os peritos médicos do INSS têm até 25 de agosto para aderir ao Programa de Revisão dos Benefícios por Incapacidade. A Resolução n° 544 estabelece os critérios de adesão dos peritos para darem andamento às revisões de auxílios-doença e aposentadorias por invalidez concedidos há mais de dois anos.


Podem participar todos os que forem do quadro próprio do INSS ativos e sem impedimentos de atendimento ao público, inclusive aqueles em cargos de gestão lotados nas gerências-executivas.


Para aderir, é preciso assinar o Termo de Adesão e Compromisso anexo à Resolução e encaminhá-lo ao setor (seção ou serviço) de Saúde do Trabalhador da gerência.


Após o dia 25, os pedidos de adesão serão analisados pelo setor de Saúde do Trabalhador da unidade, considerando a demanda de benefícios a serem revistos em cada localidade.


Cabe lembrar que as consultas referentes à revisão serão feitas além daquelas ordinariamente já realizadas pelos peritos. Para evitar reagendamentos dos atendimentos regulares, eventualmente, será necessário realocar requerimentos já cadastrados para a agenda de outros peritos, participantes ou não do Programa, até o limite estabelecido pela Diretoria de Saúde do Trabalhador do Instituto.


Ainda conforme a norma, também caberá às seções e serviços de Saúde do Trabalhador das unidades o monitoramento e controle das atividades, que consolidarão os dados e os encaminharão todos os meses à Diretoria de Saúde do Trabalhador.


Além do termo de adesão, a Resolução traz o modelo para requerimento do pagamento do bônus temporário por cada perícia extra efetivamente realizada e o termo de desligamento.


Os procedimentos para a operacionalização de todo o processo de revisão será publicado nas próximas semanas.


Revisão


Os termos da revisão de auxílios-doença e aposentadorias por invalidez concedidos há mais de dois anos foram previstos pela Medida Provisória n° 739, de 7 de julho, e os critérios para a chamada, estabelecidos pela Portaria Interministerial nº 127, de 4 de agosto de 2016, objetivando a avaliação da permanência da incapacidade laborativa dos segurados.


Os segurados aposentados por invalidez ou que recebem auxílio doença não precisam procurar as agências do INSS ou a Central 135, pois receberão comunicado oficial do instituto se houver necessidade de convocá-los para a realização de perícia médica.


O agendamento e o atendimento referentes ao processo de revisão devem ocorrer observando a viabilidade técnico-operacional de cada agência para que não haja prejuízo das atividades de cada unidade do INSS.


Fonte: Assessoria de Imprensa do INSS

Direito de greve de servidor precisa ser regulamentado

Direito de greve de servidor precisa ser regulamentado


O Globo - 14/08/2016


A notícia de que os professores da rede estadual decidiram tirar férias este mês e só repor a partir de setembro as aulas perdidas durante quase cinco meses de paralisação aponta para a necessidade urgente de regulamentação do direito de greve dos servidores públicos, garantido pela Constituição de 1988, mas ainda objeto de interpretações diversas por parte da Justiça. A decisão - tom ada uni lateralmente pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação - causa prejuízos irrecuperáveis aos alunos.


A greve, por si só, já traz enorme dano aos estudantes, visto que a aprendizagem é processo gradativo e permanente, pressupondo assim um calendário. Se a reposição das aulas, quando há, é incerta, o problema só se agrava.


Não menos dramática é a situação de pacientes da rede pública de saúde em paralisações que - ainda que não fechem as emergências - exigem a remarcação de exames e consultas acertados há meses, o que pode significar uma sentença de morte. Ou ainda de segurados, em caso de greve de funcionários da Previdência. A paralisação dos...


Reajuste salarial e veto à criação de carreiras

BSPF     -     13/08/2016

Os servidores das carreiras que compõem a base do Sindsep-DF passam a receber nos contracheques de agosto (percebidos em setembro) a primeira parcela do reajuste de 10,8% conquistado nas negociações da Campanha Salarial 2015 com a presidente Dilma Rousseff. O aumento incidirá uma parte no Vencimento Básico, que no caso do PGPE (Plano Geral de Cargos do Poder Executivo) varia de R$ 69,11 a 202,02; e na Gratificação de Desempenho, com variação de R$ 55,00 a 276,00, em ambos os casos de acordo com a classe e padrão do servidor. No caso dos aposentados e pensionistas, a variação no Vencimento Básico é a mesma do servidor, apenas as Gratificações de Desempenho sofrem redução em função dos 50 pontos.



Vetos


As leis que reajustam a remuneração do funcionalismo do Executivo Federal foram sancionadas pelo presidente interino Michel Temer e publicadas em edição extra do Diário Oficial da União de 29 de julho. No entanto, nem todos os acordos firmados com a categoria pela presidente Dilma Rousseff foram mantidos. Temer vetou, entre outros itens, a transposição do cargo de Técnico do Banco Central de nível médio para o superior (Lei 13.327/16); e a criação do Plano Especial de Cargos de Apoio da Advocacia-Geral da União – PEC-AGU (Lei 13.328/16), ambas reivindicações históricas dos setores e que foram acordadas com a presidente Dilma Rousseff. O sindicato já organiza a luta para derrubar os vetos.



Benefícios


Outra conquista da categoria, fruto da luta de 2015, foi o reajuste em janeiro deste ano do auxílio-alimentação (de R$ 373,00 para R$ 458,00); do auxílio pré-escolar (de R$ 95,00 para R$ 321,00); e da per capta do plano de saúde que variava de R$ 82,83 a R$ 167,70 e passou a ter variação de R$ 101,56 a R$ 205,63, de acordo com a faixa etária e o valor da remuneração do beneficiário.


Incorporação das Gratificações de Desempenho (GDs) tem início em janeiro de 2017



Uma das maiores conquistas da Campanha de 2015 é a incorporação das Gratificações de Desempenho (GDs) aos proventos das aposentadorias e pensões, pois é o primeiro passo para a reconquista da paridade retirada com a edição da Emenda Constitucional 41/2003. Mas é necessário dar continuidade à luta pela extensão da paridade a todos, pois somente aqueles que receberam as GDs por 60 meses (5 anos) antes da data da aposentadoria ou da instituição da pensão têm direito à incorporação prevista nas leis recentemente sancionadas (veja quadro).


A incorporação será da média dos pontos da Gratificações de Desempenho (GD) recebida no período de 60 meses e será realizada em três parcelas:



a) A partir de 1º de janeiro de 2017: 67% do valor referente à média dos pontos da GD;
b) A partir de 1º de janeiro de 2018: 84% do valor referente à média dos pontos da GD;
c) A partir de 1º de janeiro de 2019: o valor integral da média dos pontos da GD.


Para o cálculo, será aplicado o percentual da média dos pontos sobre o valor do ponto correspondente ao posicionamento do servidor na tabela remuneratória na data da aposentadoria ou instituição da pensão, respeitadas as alterações relativas aos posicionamentos decorrentes de legislação específica.


Opção pela incorporação


A incorporação não é automática. O servidor, o aposentado ou o pensionista precisam manifestar interesse através de um Termo de Opção. Os aposentados e pensionistas têm até o dia 31 de outubro de 2018 para assinar o termo. Já os servidores que ainda estão na ativa poderão formalizar a opção no momento do requerimento da aposentadoria ou da pensão.

Porém, a assessoria jurídica do Sindsep-DF pede cautela na assinatura do documento, pois de acordo com a lei, o Termo de Opção tem caráter irretratável e inclui a expressa concordância do requerente com a renúncia a forma de cálculo de incorporação da GD reconhecida por decisão administrativa ou judicial, inclusive transitada em julgado; e ao direito de pleitear via administrativa ou judicial, a quaisquer valores ou vantagens decorrentes da forma de cálculo da GD incorporada aos proventos, salvo em caso de comprovado erro material.


Se o aposentado ou pensionista estiver com alguma ação na Justiça ou qualquer dúvida a respeito da incorporação, deve procurar a Secretaria de Assuntos Jurídicos do sindicato. A assessoria jurídica também estuda a possibilidade de alterar este termo da lei através de ação judicial.


As tabelas com o reajuste por setor e a íntegra das leis estão disponíveis aqui.



Com informações do Sindsep-DF

sábado, 13 de agosto de 2016

Militares entrarão na reforma da Previdência em uma segunda fase

BSPF     -     13/08/2016



Os militares serão poupados da proposta de reforma da Previdência que o governo pretende enviar ao Congresso dias depois da votação final do impeachment definitivo de Dilma Rousseff. Mas não ficarão de fora da discussão seguinte, segundo fontes do governo. A ideia é, na primeira etapa, focar apenas no que depende de alteração constitucional. É o caso, sobretudo, da idade mínima e da progressiva equivalência de contribuição de homens e mulheres.


Na etapa seguinte, com as alterações já inscritas na Constituição, será a hora de discutir projetos de lei sobre o tema, tanto para regulamentar o que for alterado quando para tratar de outros itens. É aí que vão entrar os militares. Uma das ideias em avaliação é que eles sejam obrigados a permanecer na ativa durante 35 anos em vez de 30 anos, e só então passariam à reserva. Como o tempo começa a contar na academia militar, antes dos 50 vários oficiais recebem benefícios enquanto descansam.


Fonte: Blog do Vicente (Por Paulo Silva Pinto)

Servidores fazem dia nacional de paralisação


BSPF     -     13/08/2016


Reunido no último dia 10, em Brasília, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) aprovou uma série de ações para fortalecer a mobilização nacional dos servidores contra a onda de ataques aos serviços públicos que vem acontecendo. O calendário foi referendado no Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) da Condsef que se reuniu nesta quinta-feira, 11. A prioridade é focar na atividade que acontece na próxima terça, 16, com um dia nacional de paralisação de atividades em defesa de direitos, por empregos, contra o PLP 257/16, contra a PEC 241/16 e contra o ajuste fiscal. A próxima reunião do Fonasefe será no dia 17. Confira aqui nota produzida nesta última reunião do Fórum.


Além do dia nacional de paralisação, as entidades do Fonasefe aprovaram outros encaminhamentos. Entre ações que devem ser empregadas está buscar diálogo e articulação com centrais e movimentos sociais para construir uma jornada de lutas comum com objetivo de construir e consolidar a greve geral. As entidades também defendem a construção de uma jornada comum de representantes do funcionalismo federal, estadual e municipal e também unidade com representantes de trabalhadores de empresas públicas e privadas. A intensificação do trabalho de pressão junto a parlamentares também está entre as determinações. O fórum dos federais deve promover reuniões semanais para acompanhar de perto as mudanças de conjuntura e elaborar novas ações.


A ofensiva contra a classe trabalhadora tem sido pesada e a resposta precisa acontecer com o fortalecimento da unidade e mobilização permanente de toda a população em defesa de direitos e contra retrocessos que querem nos impor. Para isso, a construção de uma greve geral segue em destaque em nossa pauta.



Com informações da Condsef

Reajustes estão na pauta do Plenário


BSPF     -     13/08/2016


O projeto que concede aumento salarial para o procurador-geral da República ainda está sendo analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mas pode chegar ao Plenário ainda nesta semana


Aumento de salário


Pode entrar na pauta o projeto de lei da Câmara (PLC 28/2016) que aumenta em 16,3% o salário do procurador-geral da República. O texto está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O salário passará de R$ 33.763,00 para R$ 36.813,88 em 2016 e para R$ 39.293,38 em janeiro de 2017. Na justificativa do procurador-geral, Rodrigo Janot, a proposta compensa as perdas sofridas em razão da inflação entre 2009 e 2015. O impacto estimado pelo Ministério Público da União (MPU) é de R$ 258,6 milhões, mas poderá ser menor, uma vez que o aumento, se aprovado, terá validade a partir de junho. O valor se dá em razão do efeito cascata, já que o aumento do salário do procurador-geral influencia o salário dos outros procuradores.


Defensoria pública


Outro texto relacionado a reajuste é o PLC 32/2016, que aumenta os salários da Defensoria Pública da União. O projeto estabelece que o defensor público-geral federal receberá um aumento de 8,6%, passando dos atuais R$ 31.090,85 para R$ 33.763,00. Esse valor será efetivo apenas em 2018, com quatro reajustes escalonados. Os defensores públicos receberão aumentos igualmente escalonados. Conforme anexo ao projeto, os subsídios dos membros dessas carreiras oscilarão, em 1º de janeiro de 2018, entre R$ 28.947,55 e R$ 32.074,85.



Com informações do Jornal do Senado

Aposentado pode ficar sem benefício se Previdência não mudar, diz Padilha

Agência Brasil     -     12/08/2016



O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse, em vídeo divulgado hoje (12) por sua assessoria, que, sem uma reforma da Previdência Social que possibilite amenizar os déficits que vêm sendo registrados, “não vai haver mais a garantia do recebimento da aposentadoria” pelos beneficiados. O vídeo foi publicado na página do Gabinete Civil no Facebook.


“A reforma da Previdência é indispensável para que o Brasil volte a ter confiança, seja no mercado interno ou externo. O déficit da Previdência em 2015 foi R$ 86 bilhões. Em 2016, foi R$ 146 bilhões, e, em 2017, entre R$ 180 e R$ 200 bilhões. Isso não pode continuar sob pena de não conseguir mais pagar a aposentadoria”, disse o ministro. “Então, tem de mudar para preservar, porque se não mudar, não vai haver mais a garantia do recebimento da aposentadoria”, afirmou.



Segundo o ministro, as mudanças defendidas pelo governo não vão colocar em risco os direitos já adquiridos pelos trabalhadores. “Ninguém perderá nenhum direito adquirido. Não precisa correr para o posto do INSS. Todo mundo terá o seu direito preservado. Não perderá absolutamente nada”, finalizou Padilha.

Comissão aprova exigência de identificação de responsáveis por órgãos públicos

Agência Câmara Notícias     -      12/08/2016


A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou, na terça-feira (9), o Projeto de Lei 7778/14, do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), que torna obrigatória a identificação em local visível do nome de responsável e de seu substituto, com respectivos cargos, em entidades e órgãos públicos.

A Lei de Acesso à Informação (12.527/11) não prevê a obrigatoriedade de identificação do servidor responsável pelo setor de atendimento ao público.


O relator na comissão, deputado Bruno Covas (PSDB-SP), incluiu a previsão de informar também o cargo do responsável e não só o nome. Segundo ele, a mudança ajuda o consumidor a ter mais segurança sobre quem é o funcionário.


“O mínimo que pode ser feito, por respeito ao contribuinte-consumidor, é especificar um responsável pela solução de quaisquer problemas que fujam da solução padronizada já existente”, disse Covas.


Segundo o relator, o acesso à informação pode contribuir para melhorar o próprio dia a dia das instituições públicas. “A partir das solicitações que recebe dos cidadãos, os órgãos podem identificar necessidades de aprimoramentos”, afirmou.


Tramitação



A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Governo suspende nomeação de superintendente do Ibama que ironizou próprio órgão

Agência Brasil     -     12/08/2016



O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, desfez o ato assinado por ele dias atrás nomeando Lucíolo Cunha Gomes para a Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Tocantins, após vir a tona uma publicação na qual Gomes relata comer um animal silvestre e ironiza o órgão.


A decisão foi tomada depois que as postagens do novo superintendente foram divulgadas e sofreram críticas, gerando inclusive uma recomendação do Ministério Público Federal de Tocantins para que a nomeação fosse revista.


Gomes foi nomeado na terça-feira (9) para o cargo por Sarney Filho. No post, de 2013, ele escreveu: “Deliciando pernil de caititu […]. O medo aqui é só aparecer o Ibama... rsss”, referindo-se à espécie também conhecida como porco-do-mato.


A recomendação do MPF/TO foi encaminhada a Sarney Filho e ao chefe da Casa Civil, ministro Eliseu Padilha, que cuida das publicações no Diário Oficial da União. Nos comentários da postagem, Lucíolo ainda faz sátiras ao monitoramento que era feito do animal pelo chip e diz que o Ibama não o pegaria pois “não sabe o endereço”.


De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério do Meio Ambiente, as indicações para os cargos estaduais do Ibama são feitos por “bancadas parlamentares dos respectivos estados”. O ministro declarou em nota que não aceitará no quadro funcional da pasta pessoas “incompatíveis” com o cargo.



“No caso do superintendente nomeado para o Tocantins, a incompatibilidade ficou clara e a nomeação foi tornada sem efeito”, disse Sarney Filho, por meio de sua assessoria.

Bens de ex-servidora do INSS que se apropriou de benefício de segurado são bloqueados

BSPF     -     12/08/2016

Uma ex-servidora do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Fortaleza (CE) terá os bens bloqueados pela Justiça, depois que Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou medida liminar para garantir o ressarcimento de prejuízos causados por ela. A mulher foi denunciada pelo crime de peculato (artigo 3212 do Código Penal), sob a acusação de apropriar-se indevidamente de benefícios previdenciários de um segurado.


De acordo com os fatos narrados pela Procuradoria-Geral Federal (PGF), a então telefonista da autarquia chegou a acompanhar o segurado até uma agência bancária para retirar o valor referente ao primeiro pagamento destinado a ele. “Ela não informou ao beneficiário que o mesmo teria direito a valores atrasados e que estes seriam recebidos junto com o primeiro pagamento do benefício”, salientaram os procuradores.


Ainda de acordo com o processo, “a funcionária pediu que o segurado assinasse um papel e entregou-lhe a importância em valor do primeiro pagamento”. O ato irregular foi descoberto mais tarde pelo filho do aposentado, que denunciou o caso ao INSS. A ex-funcionária comprometeu-se a devolver R$ 20,6 mil, mas só repassou R$ 12 mil ao segurado.


Apropriação indevida


“Se beneficiando do cargo ocupado, a servidora praticou ato de violação à dignidade da função pública, apropriando-se indevidamente de valores destinados ao pagamento de pensão por morte devido ao segurado”, ressaltaram os procuradores federais.


Para garantir o ressarcimento da previdência, a Advocacia-Geral pediu então que a Justiça bloqueasse valores encontrados em contas correntes dela, utilizando-se para isso do sistema BacenJud. A AGU também solicitou a expedição de ofício a cartórios de imóveis e ao Detran local.


O pedido de liminar foi analisado pelo juiz da 2ª Vara Federal de Fortaleza, que determinou o bloqueio dos bens até o valor necessário para o ressarcimento. “A constrição judicial dos bens do devedor é medida cautelar que visa a garantia do prejudicado de receber aquilho que lhe é devido, assegurando que o réu não dilapide seus bens”, justificou o magistrado ao deferir a medida.


Os bens que forem localizados ficarão bloqueados até o julgamento definitivo da ação de improbidade movida pela AGU contra a ex-funcionária.


A PGF é um órgão vinculado à AGU.


Ref.: Ação de Improbidade Administrativa 0804400-36.2016.4.05.8100 – Seção Judiciária de Fortaleza (CE)



Fonte: Assessoria de Imprensa da AGU

Padilha: será recriado Ministério do Desenvolvimento Agrário


Jornal do Senado     -     12/08/2016

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou a recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário, durante audiência pública realizada ontem na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). A pasta foi extinta no primeiro ato do governo provisório de Michel Temer, que reduziu o número de ministérios, e deverá ser recriada em setembro, conforme informou o ministro. — O presidente disse que, assim que o Senado o confirmar como presidente da República, voltará a existir um ministério que vai cuidar desta área muito sensível, que é a do desenvolvimento agrário e social, especialmente do pequeno agricultor, do agricultor familiar — afirmou.


Agricultura familiar


O ministro reconheceu a importância da produção da agricultura familiar para a estabilidade do abastecimento alimentar no mercado interno, ao responder a Roberto Muniz (PP-BA), que se disse preocupado com a continuidade das políticas promovidas pelo ministério. — O grande agricultor mira à exportação ou ao mercado interno em momento de conveniência de mercado, guarda a produção, espera o melhor momento de vender. É outra perspectiva — frisou Padilha. O anúncio do ministro foi saudado com voto de aplauso aprovado pela CRA e encaminhado à Mesa do Senado pela presidente da comissão, Ana Amélia (PP-RS). A atenção do governo federal ao setor foi destacada pelos senadores José Medeiros (PSD-MT), Waldemir Moka (PMDB-MS) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA).


Modernização



Padilha participou do início da audiência pública na CRA, que discutiu o Programa Nacional de Crédito Fundiário e a regularização de terras no Brasil. O ministro apontou a necessidade de modernizar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para agilizar a entrega de títulos aos assentados. — O Incra tem uma estrutura relativamente pesada, que deverá ser otimizada — disse. O diretor de Desenvolvimento de Projetos de Assentamentos, Ewerton Santos, contou que o órgão passa por uma reformulação da estrutura, com o objetivo de simplificar processos de trabalho e agilizar a entrega de títulos de terras.

Condsef contra aprovação da PEC 241

O Dia     -     12/08/2016



Mais um projeto que pode afetar drasticamente o setor público avança no Congresso e mobiliza entidades representativas dos servidores. A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/16 - que limita investimentos no setor público por 20 anos - pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania(CCJ) da Câmara dos Deputados, na terça-feira, acendeu o alerta do funcionalismo. O texto foi elaborado pelo governo do presidente interino Michel Temer.


Ontem, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) promoveu reunião do Conselho Deliberativo de Entidades para traçar estratégias de luta contra aprovação da PEC. Presidente da entidade, Josemilton da Costa diz que o texto acaba com a vinculação das receitas para gastos com Saúde Pública e Educação, que é prevista na Constituição. Para ele, a proposta vai "sucatear ainda mais o setor público"!


"Quando se fala em limite de investimento abrange muitas coisas, como suspensão de concurso público e de reajuste de servidores", argumenta Costa. O sindicalista acredita que a União pode inclusive evitar repor mão de obra. "Se o governo não tiver obrigação de investir na administração pública, quem vai pagar a conta é a população que precisa desses serviços", diz.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Câmara instala comissão especial da PEC que limita gastos da União por 20 anos

Câmara instala comissão especial da PEC que limita gastos da União por 20 anos


Agência Câmara Notícias - 11/08/2016


A primeira reunião de trabalho da comissão está marcada para o dia 22 de agosto


A Câmara dos Deputados instalou nesta quinta-feira (11) a comissão especial que vai analisar a Proposta de Emenda de Constituição 241/16, que limita gastos públicos federais por 20 anos e acaba com a atual vinculação de receitas para gastos com saúde pública e educação, previstas na Constituição.


Foi eleito presidente o deputado Danilo Forte (PSB-CE), e o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) foi designado relator. A admissibilidade da PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania na terça-feira (9).


A primeira reunião de trabalho da comissão está marcada para o dia 22 de agosto, às 14 horas. Serão eleitos os vice-presidentes, e o relator vai apresentar a proposta de roteiro de trabalhos. A comissão tem o prazo máximo de 40 sessões para concluir os trabalhos.


Se aprovada pela comissão especial, a PEC será analisada em dois turnos pelo Plenário da Câmara. Depois, seguirá para análise do Senado.


Câmara instala comissão especial para analisar PEC que limita gastos públicos


Agência Brasil     -     11/08/2016


A comissão especial da Câmara criada para analisar o mérito da proposta de emenda à Constituição (PEC 241/16) que limita gastos públicos pelos próximos 20 anos foi instalada no início da noite de hoje (11). O deputado Danilo Fortes (PSB-CE) foi eleito presidente do colegiado por unanimidade. O relator da proposta é o deputado Darcisio Perondi (PMDB-RS). A PEC foi encaminhada à Câmara pelo Executivo.


A proposta, que teve sua admissibilidade aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara na terça-feira (9), determina que será fixado para cada exercício limite individualizado para despesa primária total dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, além do Tribunal de Contas da União, Ministério Público da União e Defensoria Pública da União.


A PEC estabelece que os gastos no exercício de 2017 devem ser iguais à despesa primária do exercício de 2016, corrigida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou de outro índice que substituí-lo para o período de janeiro a dezembro de 2016.


A medida fixa ainda que os gastos em cada exercício posterior devem ser iguais ao do exercício imediatamente anterior, corrigidos pela variação do IPCA.


A comissão instalada hoje terá até 40 sessões ordinárias da Câmara para analisar, discutir e votar o parecer a ser apresentado pelo relator à proposta do governo. Se houver interesse, o relator poderá apresentar parecer a partir da décima primeira sessão da Câmara, a contar da sessão de amanhã (12).


O deputado Darcísio Perondi adiantou que, diante da importância da proposta para a economia do país, pretende concluir o relatório em meados de setembro. Após apreciado e votado na comissão, o parecer será levado à votação em dois turnos no plenário da Câmara.


Para ser aprovado são necessários pelo menos 308 votos favoráveis. Perondi informou que o objetivo é que a PEC seja aprovada pela Câmara e encaminhada à apreciação do Senado Federal já no mês de outubro.



O presidente da comissão convocou reunião do colegiado para o dia 22, quando serão eleitos os vice-presidentes do colegiado e votado alguns requerimentos. Nesta data, o relator também poderá apresentar o roteiro dos trabalhos.

Fotos de Dilma nas paredes de órgãos públicos têm causado ‘efeito psicológico’ nos gabinetes


Radar On-line     -     11/08/2016


As fotos de Dilma Rousseff nos órgãos públicos têm causado, segundo interlocutores, um “efeito psicológico” nos gabinetes. O sentimento que permeia os corredores da Esplanada é que o governo Temer só começará, efetivamente, quando os retratos na parede forem trocados.



Há quem acredite que esse é um dos motivos para o governo interino ainda andar a passos lentos. Servidores de carreira do quadro funcional, terceirizados e até alguns comissionados se deparam todo dia com a foto da presidente afastada em todos os órgãos públicos federais.

Reguffe considera absurdo reajuste para ministros do Supremo

Agência Senado     -     11/08/2016




O senador Reguffe (sem partido-DF) informou que vai votar contra a proposta de reajuste para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a consequente elevação do teto salarial do setor público.


Em discurso no Plenário nesta quinta-feira (11), o parlamentar considerou a iniciativa, prevista no PLC 27/2016, absurda e irresponsável, principalmente num momento de crise econômica.


— É muito fácil dar aumento, mas quem paga isso? Tem alguém que paga a conta. Não vou fazer essa bondade com o dinheiro do contribuinte brasileiro — anunciou.


Reguffe lembrou que o reajuste vai gerar um efeito cascata, elevando salários na magistratura, de outros ministros, conselheiros, parlamentares e servidores nos estados e na União. Por isso, disse que será contra a proposta, em nome dos mais de 800 mil eleitores que votaram nele.


— O aumento do teto constitucional neste momento é uma irresponsabilidade fiscal e não atende o interesse do contribuinte. Não é algo positivo e nem vai melhorar a vida do brasileiro neste momento — concluiu.



O PLC 27/2016 foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em 3 de agosto e seguiu para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), antes de ir ao Plenário.

Padilha anuncia recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário

Agência Senado     -     11/08/2016



O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou a recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (11) na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).


A pasta foi extinta no primeiro ato do governo provisório de Michel Temer, que reduziu o número de ministérios, e deverá ser recriada em setembro, conforme informou o ministro.


— O presidente determinou que, depois que o Senado o confirmar como presidente da República, voltará a existir um ministério que vai cuidar desta área muito sensível, que é o desenvolvimento agrário e social, da área da agricultura, especialmente do pequeno agricultor, do agricultor familiar — afirmou.


Eliseu Padilha respondeu a manifestação do senador Roberto Muniz (PP-BA), preocupado com a continuidade das políticas promovidas pelo MDA. O ministro destacou a importância da produção da agricultura familiar para a estabilidade do abastecimento alimentar no mercado interno.


— O grande agricultor, que já passou a ser um homem do agronegócio, mira na exportação ou no mercado interno em momento de conveniência de mercado, guarda a produção, espera o melhor momento de vender. É outra perspectiva — frisou Padilha.


O anúncio do ministro foi saudado com voto de aplauso aprovado pela CRA, encaminhado à Mesa do Senado pela presidente da comissão, senadora Ana Amélia (PP-RS). A atenção do governo federal ao setor foi destacada pelos senadores José Medeiros (PSD-MT), Waldemir Moka (PMDB-MS) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA).


Regularização fundiária


Eliseu Padilha participou do início da audiência pública na CRA, que discutiu o Programa Nacional de Crédito Fundiário e a regularização de terras no Brasil. O ministro apontou a necessidade de modernização do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), para agilizar a entrega de títulos aos assentados.


— O Incra tem uma estrutura relativamente pesada, que deverá ser otimizada — disse.


O diretor de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento, Everton Santos, disse que o órgão passa por uma reformulação de sua estrutura, com o objetivo de simplificar processos de trabalho e agilizar a entrega de títulos de terras.


Segundo ele, o país tem hoje cerca de um milhão de assentados, em mais de 10 mil assentamentos.


— A diretriz inicial de reestruturação [do Incra] é para arrumar a casa, buscar a readequação da estrutura para acabar com os principais entraves à titulação de terras. Há quase quatro anos o Incra não titula de forma expressiva e esse passivo precisa ser destravado — disse.



Na audiência pública, também falaram aos senadores sobre a situação do Fundo de Terras e Reforma Agrária (FTRA) Robson de Souza, defensor público federal; Francisco Erismá, da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda; e João Francisco Ferreira, representante da Comissão de Regularização do Município de Itanhangá (MT).

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Chegamos à ruína: em nome da moratória pública, esfacela-se o serviço público


Consultor Jurídico     -     11/08/2016

O PLC 257/2016, que tramita pelo Congresso Nacional com grandes chances de votação ainda no mês de agosto, visa disciplinar a moratória dos estados e municípios brasileiros junto à União, mas, de forma açodada e ainda experimental, joga nas costas dos servidores públicos, considerados cidadãos de segunda classe, o peso da responsabilidade para efeito de pagamento do rombo das contas públicas.


Efetivamente, o tropeço causado pelo malogro na administração pública terá um custo salgado e amargo, com a alteração da Lei de Responsabilidade Fiscal e retrocessos em termos de direitos adquiridos dos funcionários, podendo impactar nos investimentos, benefícios incorporados e com o aumento substancial do desconto da contribuição previdenciária.


Muitos estados da federação, quebrados e não conseguindo a rolagem da dívida para com a União, foram ao Supremo Tribunal Federal, que deliberou conceder prazo para um entendimento conciliatório e adiou o julgamento.


De forma pouco transparente, o Parlamento, mais do que depressa, quis colocar em votação o mencionado diploma, trazendo sérias consequências para o funcionamento dos serviços públicos, dos Judiciários estaduais e do Ministério Público, afetando sobremodo a carga de serviço, como se fosse possível, diante de um descomunal momento de crise, se reduzir a toque de caixa as despesas, a folha de pagamento e o próprio custeio.


A moratória propalada pela União é de manifesta inconstitucionalidade e, sem sombra de dúvida, será alçada à competência do Supremo Tribunal Federal o aceso debate a respeito do tema, haja vista que a União concede um benefício para adiar o pagamento com diferenças mais expressivas e atribui a conta para os servidores e funcionários públicos, os quais já estão sendo prejudicados com elevada inflação e repasse que sequer atinge o poder econômico e aquisitivo como um todo.


E a visão não é apenas dessa natureza, pois a maioria dos tribunais estaduais têm suas receitas comprometidas com a folha e nada disponibilizam em termos de investimentos, o processo eletrônico não tem recursos financeiros para as plataformas de manutenção e as contratações serão paulatinamente paralisadas com a escassez de verbas e redução drástica dos concursos públicos.


A se pensar na ideia do governo, de redução do gasto, mera e simples falácia, não se combate a causa que é a própria forma de agir da União, que apresenta uma dívida pública de trilhões e de todo impagável, agora, querendo manter anatocismo em relação aos estados e municípios, provoca em cascata um esvaziamento das funções públicas e traz sérios riscos de comprometimento na qualidade e poderá acarretar a solução de continuidade, com a situação de comarcas e foros esvaziados, juízos sem funcionários, pane no sistema informatizado e, mais grave ainda, a massa dos aposentados, diante da iminente reforma da previdência, não será reposta a médio prazo.


O Brasil literalmente quebrou pela irresponsabilidade da gestão e da falta de discernimento das finanças públicas e do orçamento, muito mais fora gasto do que arrecadado, até em razão da crise econômica e com o monumental número de empresas em recuperação ou falidas, as quais ultrapassam o limbo da liquidez e solvência do sistema empresarial.


Aos estados e municípios não resta outra chance ou qualquer oportunidade exceto de convergir com o projeto de lei complementar, pois, além de lhes dar maior folego e manutenção de rede, manobra para efeito de pagamento, liquida de vez com a responsabilidade fiscal e o custeio da maquina, na medida em que provoca sérios cortes.


Em linhas gerais, vamos artificialmente cortar as despesas, como se fosse possível, com o contingente de 130 milhões de processos tramitando em todo o Brasil mediante aumento de impostos.


Exatamente, é essa a interpretação que se extrai do projeto de lei: vamos cortas as despesas, sucatear serviços e arrecadar mais para minorar os efeitos do famigerado rombo provocado pelo governo, que não foi capaz de calcular os seus gastos e atender à finalidade da Lei de Responsabilidade Fiscal.


O Brasil, o mundo inteiro sabe, vive um momento econômico delicado, porém as políticas públicas não são da esfera dos servidores, e quem decidiu fazer Copa do Mundo e Jogos Olímpicos foram nossos governantes, os quais dilapidaram o patrimônio público e, à vontade, foram queimando o dinheiro que é do contribuinte.


Agora, pilhados em flagrante e na contramão da história, resolvem, numa só canetada, aprovar uma moratória antirrepublicana e altamente inconstitucional, a qual acabará por enterrar, em definitivo, as esperanças de melhora dos serviços públicos, inclusive na esfera da saúde e educação.


Não se explica como o Estado, que arrecada trilhões, não consegue atender minimamente à sociedade civil, a qual precisa contratar plano de saúde, ter escola particular, valer-se de acesso aos serviços, todos pagos e privatizados, de alto custo.


Enfim, essa terra brasilis em que nada funciona, agora, o governo federal, esmagado pela falta de recursos financeiros e pisoteados estados e municípios, cansados de passar o chapéu, resolvem, por meio de um projeto de lei complementar, aliviar a carga de comunas e estados e entregar a conta para o funcionário e servidor que terão seus direitos apagados, licenças não remuneradas e férias igualmente sem vencimentos proporcionais.


Ninguém conseguirá dormir com esse brutal e enorme barulho que recairá sobre a classe menos favorecida, isso porque, nos últimos cinco anos, a inflação real fora de 90%, e o repasse dado ao funcionalismo, em todas as classes e categorias, sequer atingiu a metade, assim, se explica como o poder aquisitivo está sendo debilitado e nossos governantes irresponsáveis, ladeados do Parlamento que somente visa às próximas eleições, e a pedido de governadores e prefeitos sem caixa algum, querem, na undécima hora, fazer prevalecer o pacto antirrepublicano da moratória pública.


A nossa legislação não disciplina, como em outros países, a falência de ente público, mas é bem o caso da União, passando por estados e municípios, poucos se salvam, e a repercussão, sem dúvida alguma, irá se alojar no custo da máquina e no peso de servidores, que, na maioria das vezes, é ciosa e cumpridora dos seus deveres.


Haverá, se aprovado for o caótico projeto, uma debandada geral e muitos irão procurar novas atividades rentáveis e que possam, adquirido o tempo de casa, requerer a aposentadoria longe dos problemas, das vicissitudes e dos incômodos de se ter uma máquina emperrada e, como sempre, pela falta de recursos financeiros.


Chegamos ao estágio da debacle, em nome da moratória pública, esfacela-se o serviço público, chicoteia o Estado de Direito, rasgam-se direitos adquiridos, interrompem a normalidade do Ministério Público e da magistratura dos estados na vã ideologia de mais impostos e menos serviços públicos, o país chegou na encruzilhada, no desfiladeiro e, se passar o projeto, pode se encomendar o terno para o enterro da máquina administrativa estadual.


Carlos Henrique Abrão é desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo e professor pesquisador convidado da Universidade de Heidelberg (Alemanha). Tem doutorado pela USP e especialização em Paris.



Laercio Laurelli é desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo e professor de Direito Penal e Processo Penal.

Uso da biometria em instituições federais começa em 2017


BSPF     -     11/08/2016

Projeto de identificação de cidadãos será iniciado em 2017 nas instituições federais


Cidadãos que solicitarem informações nos bancos de dados da administração pública ou um serviço público digital poderão ser identificados por meio da biometria. A partir de 2017, o governo pretende colocar em prática o projeto que tem o objetivo de reduzir custos, melhorar o atendimento à sociedade e aperfeiçoar programas sociais. O novo modelo de identificação será desenvolvido em uma parceria do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


“Iniciamos tratativas com o TSE para utilizar a base biométrica disponível. Queremos incorporar a segurança dessa forma de reconhecimento nos processos de governo. Vamos aperfeiçoar a identificação do cidadão para melhorar os programas sociais”, afirma o secretário de Tecnologia da Informação do MP, Marcelo Pagotti. Segundo o secretário, a medida simplificará e tornará mais segura a utilização de serviços públicos por dispositivos móveis, como celulares e tablets.


Para iniciar o projeto, o governo testará, no início do próximo ano, a nova forma de identificação no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Após o piloto com servidores públicos, a biometria será testada nos programas sociais. “Assim que os serviços digitais do governo forem disponibilizados, vamos incorporar a possibilidade da identificação biométrica”, explica Pagotti.


SEI


O SEI é uma solução de processo eletrônico que pode ser utilizada por qualquer instituição pública, independentemente do porte e da área de atuação. O uso do software reduz os gastos com papel, impressão, material de escritório, transporte e serviços de postagens. A solução é cedida gratuitamente para os órgãos do Poder Executivo Federal. De acordo com o Decreto nº 8.539/2015, os órgãos federais devem implantar uma solução de processo eletrônico até outubro de 2017.



Com informações do Portal Brasil

Depressão e transtorno bipolar só justificam aposentadoria integral caso paciente não responda ao tratamento


BSPF     -     11/08/2016


A depressão e o transtorno afetivo bipolar, apesar de serem consideradas doenças graves, não podem ser enquadradas como alienação mental. Baseada nesse entendimento, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) reformou decisão de primeiro grau que havia concedido aposentadoria integral a uma professora aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).


A servidora, que se aposentou proporcionalmente em 2009 por invalidez, ajuizou ação na Justiça Federal de Porto Alegre em 2013 buscando a integralidade dos proventos. Além de ser portadora de depressão e transtorno bipolar, ela sofria de fibromialgia.


A ação foi julgada procedente pela 2ª Vara Federal e a UFRGS apelou ao tribunal. Conforme a instituição, as doenças da autora não constam na lista de enfermidades previstas na legislação para aposentadoria integral.


Segundo o relator, desembargador federal Luís Alberto d’Azevedo Aurvalle, embora as doenças da aposentada possam ser consideradas graves, crônicas e incapacitantes, o laudo pericial apontou que elas não geram surtos psicóticos e são tratáveis.


Para aposentadoria integral, conforme o desembargador, a patologia deveria enquadrar-se como alienação mental, podendo ser consideradas desta forma as psicoses afetivas, mono ou bipolares, quando comprovadamente cronificadas e refratarias ao tratamento, ou quando exibirem elevada frequência de repetição física ou, ainda, quando configurarem comprometimento grave e irreversível da personalidade.



Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF4

Comissão aprova aumento para procurador-geral da República

Jornal do Senado     -     11/08/2016



Foi aprovado ontem na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) um projeto que aumenta em 16,3% o salário do procurador-geral da República — que vai de R$ 33.763 para R$ 36.813 em junho de 2016 e para R$ 39.293 em janeiro de 2017. Manifestaram voto contrário ao PLC 28/2016 Ronaldo Caiado (DEM-GO), Ataídes Oliveira (PSDB-TO) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que apresentou voto em separado. O projeto será ainda votado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e pelo Plenário. Originalmente, o valor de R$ 39.293 valeria em janeiro de 2016, mas a Câmara aprovou um substitutivo do deputado Marcos Montes (PSD-MG) que parcelou o aumento.

Justificativa

Na justificativa do procurador-geral, Rodrigo Janot, a proposta compensa as perdas sofridas em razão da inflação entre 2009 e 2015. O impacto estimado pelo Ministério Público da União é de R$ 258,6 milhões, mas poderá ser menor, uma vez que o aumento, se aprovado, terá validade a partir de junho. O relator, Valdir Raupp (PMDB-RO), apresentou voto favorável, destacando “as altíssimas responsabilidades intrínsecas ao exercício da função de chefe do MPU”.

O aumento se justifica, segundo Raupp, por se tratar “de um dos cargos mais relevantes da República e que desempenha atribuições as mais decisivas na defesa do ordenamento jurídico, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”. O ganho mensal fixado para o procurador-geral da República se equipara ao patamar estabelecido para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme projeto aprovado na semana passada pela CCJ, que resultará na definição do novo teto para o funcionalismo público.

Críticas

Com a aprovação do relatório, foi rejeitado o voto em separado de Ferraço, contrário ao reajuste de salário. Para o senador, o texto não atende requisitos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). — É importante lembrar que o valor do subsídio mensal do procurador-geral da República apresenta impactos não só na União, mas também sobre os estados, pela vinculação e pelo efeito cascata — advertiu.



Em apoio à posição defendida por Ferraço, Caiado disse acreditar que a população espera do Congresso não o aumento de salários de funcionários com estabilidade, mas o corte de gastos públicos e a redução da carga tributária. Em defesa de seu relatório, Raupp afirmou que o projeto vem sendo discutido desde 2015. — Acredito que esteja perfeitamente dentro das previsões orçamentárias de 2016 e 2017 — disse o senador. Ao seguir o voto do relator, Benedito de Lira (PP-AL) lembrou que os aspectos observados por Ferraço poderão ser analisados durante a tramitação do projeto na CAE.

Avança texto que recria Ministério da Cultura


Jornal do Senado     -     11/08/2016

A comissão mista que analisa a Medida Provisória 728/2016 aprovou ontem o relatório da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP). A medida resgata o Ministério da Cultura e cria as Secretarias Especiais dos Direitos da Pessoa com Deficiência e dos Direitos da Pessoa Idosa.


O relatório aprovado altera o texto original da medida. Entre as mudanças, excluiu a criação da Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Houve o entendimento de que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já cumpre esse papel. A MP, que por ter sido modificada passa a tramitar como projeto de lei de conversão, segue para a análise da Câmara dos Deputados, devendo ser votada depois do Senado. Para a deputada, a extinção do Ministério da Cultura por meio da MP 726/2016 foi um equívoco, pois educação e cultura “são duas relevantes áreas de ação do poder público e devem ser geridas por pastas próprias”. Mara afirmou que, desde que a cultura ganhou um ministério, houve a expansão das atividades artísticas e culturais no país e no exterior.



A deputada, que é cadeirante, manifestou entusiasmo com a recriação da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, vinculada ao Ministério da Justiça e Cidadania. Ela considera que ainda há muito a alcançar para assegurar a plenitude dos direitos das pessoas com deficiência. “A eventual extinção da secretaria caracterizaria retrocesso e violaria convenção da ONU”, afirma Mara no relatório.

Governo federal recua ao renegociar dívidas dos estados e libera reajustes e concursos

Jornal Extra     -     11/08/2016


Os governos estaduais estão liberados para concederem reajustes salariais a seus servidores. Durante a votação do projeto de lei que renegocia as dívidas dos estados com a União, caiu por terra a intenção do governo federal de proibir aumentos a funcionários estaduais pelo prazo de dois anos. A pressão de parlamentares e sindicalistas fez com que o Planalto abrisse mão da contrapartida, retirando a restrição do texto. O veto à realização de novos concursos também ficou de fora da nova lei. Com essas concessões, o projeto foi aprovado na madrugada desta quarta-feira.


Pela manhã, quando estava programada a votação dos destaques da lei, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), decidiu encerrar a sessão. Uma reunião entre os líderes dos partidos vai analisar as modificações ao texto original da lei na próxima segunda-feira. O projeto alonga o pagamento das pendências dos estados com a União pelos próximos 20 anos. O alívio nos cofres estaduais é estimado em R$ 50 bilhões somente este ano.


A Confederação dos Sindicatos Brasileiros celebrou a revisão das propostas e lembrou, também, que o texto não inclui o aumento do recolhimento previdenciário dos servidores estaduais. De acordo com o texto antigo, os estados teriam que elevar as contribuições de 11% para 14%. A entidade promete permanecer em Brasília para monitorar o andamento da discussão do projeto de lei. Já a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) reforçou que manterá sua posição contra as medidas que afetam os servidores.



Por abrir mão das contrapartidas que atingiriam em cheio o funcionalismo nos estados, o governo teve que dar explicações a empresários. Eles questionaram a efetividade da proposta na economia, caso seja aprovada pelo Congresso.