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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Quando você tem verdadeiros amigos e se rende a aceitar que o ajudem

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Quando você tem verdadeiros amigos e se rende a aceitar que o ajudem

Odeio citar a mim mesmo, acho isso culturalmente pobre, mas como é parte de um romance um tanto que auto-biográfico, vou fazê-lo porque não poderia ter palavras mais exatas para definir o que está para acontecer:
"O benefício de ter o mundo como sua casa é sempre acompanhado do malefício de sentir-se um eterno sem teto. Quem mora no mundo dorme sempre ao relento." (no esboço do 605 bloco B).
Estou em um momento muito complicado da minha vida e ao longo de meus 28 anos aprendi que o melhor a fazer nesses momentos (o que também me foi incentivado ao longo dos anos em que me submeti à Terapia Cognitiva Comportamental -- que venceu meu preconceito e me trouxe resultados inesperados) é empregar-me com todas as minhas forças a fazer o novo. Diz o Upanishad de Isha o óbvio sobre isso (tradução minha): o resultado que você terá com o cultivo da sabedoria [por óbvio] é diferente do resultado do cultivo da "a"-sabedoria (veja que eu uso esse termo porque, no sânscrito, a partícula de negação "a"é tão ou mais forte do que um sinônimo da palavra).
A forma com a qual enfrentei esse meu último término de relacionamento evidenciou para mim que preciso me submeter a uma mudança "radical" e que isso precisa ser rápido -- há três meses tenho plantado só "avidyaia" (o que traduzi lá em cima como "a"-sabedoria) com a ilusão de que isso me traria bons frutos. Auto-engano, burrice e mais ainda, irresponsabilidade face todas as experiências e sofrimentos que tive ao longo desses últimos anos.
É isso: o que vou fazer à partir de agora será algo que já fiz quando passei pelo meu período de confusão aos 16 anos, ao que tenho que agradecer à Terapeuta ex-Reichiana e atual Cognitiva Comportamental que me ensinou que quando tudo está dando errado, a única coisa sensata a fazer é voltar ao início.
Eu, homem convicto e prepotente que sou, não mudo o rumo da minha vida por causa de conselhos, sempre prefiro me queimar enfiando a mão no fogo que acreditar em quem me disse que isso vai me queimar. Não sei se meu roommate já tinha percebido o quanto fiquei debilitado nos últimos meses, mas ontem tive com ele a primeira conversa aberta sobre isso e contei sobre a atitude radical que estou prestes a tomar: me surpreendi com a forma em que ele aceitou minha decisão, ficou feliz por ela e colocou-se à disposição para resolver os rolos que isso tudo vai gerar. Hoje me norteio ouvindo só meu pai, esse meu roommate e o André, principal referência que tenho desde que o conheci e vi que merecia minha admiração. Ele também me apoiou.
Por fim, quando descobri hoje de manhã através de um e-mail que recebi que praticamente já foi batido o martelo para concretizar essa decisão (não depende só de mim), liguei para o Cristiano, que tem muitos problemas semelhantes aos meus e que também me salvou com suas palavras em meus momentos de aflição: ele acha que estou fazendo a coisa mais certa que poderia fazer.
Confesso, leitores, que foi muito difícil enfrentar essa minha última fase -- vou chocar muita gente se contar que passou mais de uma vez pela minha cabeça desistir de tudo e foi por pouco que isso não aconteceu? Pois é... Isso é o que Daniel Gollemn chama de sequestro emocional, quando somos dominados somente pelo impulso doentio das emoções e já não conseguimos usar a razão para ponderar o certo, o errado e o melhor.
Ainda assim, constato de forma melancólica que todas as promessas que tive no último relacionamento amoroso com a D. foram ilusórias. Deveria ter seguido à risca a orientação que tive de todos os terapeutas que me assistem que insistiram para eu evitar envolver-me nisso isso. Mas sabe, a frustração que tenho quando penso que, por óbvio, deveria ter mantido o pensamento acima da paixão (difícil hein) e não me dedicar tanto a isso mais que dedicar-me a "amar [a pessoa] como se não houvesse amanhã", perceber o quão desumano foi ela me abandonar no leito de uma UTI enquanto o que mais precisava era ter coisas boas para aliviar minha angústia, meu amigo -- que não precisava tê-lo feito -- esteve todos os dias ao meu lado.
Enfim, meus caros, estou entregue ao que irá acontecer e muito grato (e surpreso) ao ver que tenho amigos valiosos além de meu pai ao meu lado. Saibam que a coragem que tenho para mudar de mundo não é minha, mas no momento, são vocês que me deixam mais forte -- e sem isso, eu dificilmente conseguiria.

Por fim, tenho muito a agradecer àqueles que, nesse momento, me surpreenderam e me apoiaram:
André PluskatRicardo Alvesmeu pai e minha mãe (ao seu jeito, claro).  Conste também aquele que é o meu médico há mais de 6 anos e que atua muito além dos limites da relação de "transferência", e mostra-se um verdadeiro cumpridor do juramento que fez a Hipócrates: Dr. Eliezio Aguiar (que costumo dizer que é muito mais que um psiquiatra, mas um grande médico).

Em suma: quando as coisas estiverem dando errado, não continue dando murro em ponta de faca: comece tudo de novo. Se dedique a perceber quem realmente lhe quero bem, que goste de você sem precisar receber nada em troca mas como que por milagre estará sempre do seu lado quando você precisa de ajuda. Estou muito receoso: se não tivesse estes três amigos (e meu pai) ao meu lado, não conseguiria largar tudo para me dedicar única e exclusivamente ao meu objetivo que vem desde 2010: ser uma pessoa melhor, para mim e para todos.

Corregedor da Receita defende que órgãos de controle possam consultar dados fiscais de todos os servidores

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O Estado de S. Paulo     -     17/04/2014


Antônio d’Avila alerta que maioria dos funcionários públicos não fornece nem disponibiliza informações sobre seu patrimônio

A lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, definiu a obrigatoriedade de o agente público de todas as esferas e níveis de governo apresentar declaração de bens e valores que compõem o seu patrimônio, facultando-se apresentar a cópia da Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física – DIRPF.

Faltou à lei nº 8.429 estabelecer qual órgão da administração pública faria a análise dos bens e valores declarados pelo agente público. No ano seguinte, em 10 de novembro de 1993, a lei nº 8.730 estabeleceu que o servidor público federal estaria obrigado a apresentar a declaração de bens e valores que fazem parte de seu patrimônio. Desta feita, a lei definiu que caberia ao TCU fazer a análise dos bens e valores declarados pelo servidor. Algum tempo depois, em 30 de junho de 2005, editou-se o Decreto nº 5.483, que regulou a entrega da declaração de bens e valores prevista na lei nº 8.429, facultando ao servidor público no âmbito do Poder Executivo Federal autorizar o acesso à sua declaração anual apresentada à Receita Federal.

Caberia à CGU e à Receita Federal formalizarem convênio para viabilizar a troca de informações referentes aos agentes públicos que autorizarem o acesso à sua DIRPF.  O Decreto nº 5.483 inovou, ao estabelecer que caberia à CGU verificar, sempre que julgar necessário, a compatibilidade da evolução patrimonial do agente público federal com os recursos e disponibilidades que formam o seu patrimônio.

Constatada a incompatibilidade patrimonial, a CGU instauraria procedimento administrativo de sindicância patrimonial ou requisitaria sua instauração ao órgão ou entidade competente do Poder Executivo Federal. Por outro lado, o Decreto definiu, também, que qualquer autoridade competente do Poder Executivo Federal, sempre que tomar conhecimento de notícia ou indícios de evolução patrimonial incompatível com os bens e valores declarados pelo servidor público federal, determinará a instauração de sindicância patrimonial destinada a apurar supostos indícios de enriquecimento ilícito por parte do servidor.

Ao fim e ao cabo, a administração pública passou a ter acesso às declarações de bens e valores de todos os agentes públicos, mas apenas o Poder Executivo Federal recebeu poderes para apurar, de ofício ou a partir de denúncias, indícios de enriquecimento ilícito por parte de seus servidores.

Em 2006, a Corregedoria da Receita Federal do Brasil passou a realizar de ofício a auditoria patrimonial de seus servidores, que consiste na análise da compatibilidade da evolução do patrimônio com os rendimentos conhecidos. Tal qual está facultado à CGU, identificados indícios de incompatibilidade patrimonial, a Corregedoria instaura procedimento de sindicância patrimonial, com a finalidade de aprofundar as investigações acerca do suposto enriquecimento ilícito do servidor.

Ao final, sendo o caso, instaura-se o respectivo processo disciplinar, que poderá culminar com a demissão do servidor. Assim, a exemplo do que fazem a CGU e a Corregedoria da Receita Federal, os demais órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal poderiam realizar, sempre que necessário, investigação preliminar com base na declaração de bens e valores entregue pelos servidores federais, com a finalidade de identificar indícios de enriquecimento ilícito.

Identificada a incompatibilidade entre o patrimônio e a renda declarada, poderão instaurar sindicância patrimonial destinada a confirmar os indícios de enriquecimento ilícito. Igualmente, a partir de denúncias ou notícias que tenham fundamento, poderão instaurar sindicância patrimonial destinada a apurar supostos indícios de enriquecimento ilícito do servidor.

É sabido, no entanto, que a maioria dos servidores não fornece nem disponibiliza as informações relativas a bens e valores que compõem o seu patrimônio, tampouco as atualiza anualmente, em que pese a obrigatoriedade estabelecida em lei. As áreas de pessoal dos órgãos e entidades em que esses servidores atuam não têm, em sua grande maioria, controle da entrega dessas informações (há casos em que os envelopes lacrados que deveriam conter as informações de bens e valores são entregues vazios). Quando o servidor faculta o acesso à sua DIRPF, a CGU não recebe as informações fiscais, em função de problemas operacionais da Receita Federal.

Assim, diversas alternativas têm sido consideradas com a finalidade de assegurar à administração pública que o servidor entregue sua declaração de bens e valores patrimoniais.

Ora, qualquer solução que se adote no sentido de obrigar o servidor a entregar a declaração de bens e valores, em papel ou por meio eletrônico, ou disponibilizar o acesso à sua DIRPF, tende ao fracasso, porque dependerá sempre da disposição do servidor e do controle que os órgãos ou entidades façam quanto ao efetivo cumprimento da obrigação.

Estabelecer regramentos destinados a firmar a obrigatoriedade e o controle efetivo da entrega das declarações de bens e valores, bem assim definir previamente quais informações são relevantes para que seja viável ao órgão ou entidade verificar a compatibilidade da evolução patrimonial do agente público com os recursos e disponibilidades que formam o seu patrimônio, certamente não será suficiente.

A solução definitiva para que o acompanhamento da evolução patrimonial dos servidores públicos federais à vista de sua renda conhecida seja mais efetivo passa pela alteração do inciso II do § 1º do artigo 198 do Código Tributário, de forma que permita a consulta às informações fiscais desses servidores por parte dos órgãos de controle, como TCU, CGU, TCE, CNJ, entre outros, e das corregedorias dos órgãos e entidades que compõem a estrutura do Poder Executivo Federal. Essa medida poderia ser estendida aos servidores públicos de todas as esferas e níveis de governo.

Antonio Carlos Costa D’ Avila é corregedor-geral da Receita Federal

Servidores promovem ato de protesto contra direção do IBGE

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Diogo Martins
Valor Econômico     -     17/04/2014

Cerca de 350 servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) protestaram ontem ao longo do dia contra a direção da entidade. A presidente do órgão, Wasmália Bivar, foi o principal alvo dos manifestantes. O protesto aconteceu em frente a uma das unidades do IBGE, no centro do Rio, e provocou a paralisação do trabalho da diretoria de pesquisas por 24 horas. Apesar disso, a divulgação da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de março e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) de abril, marcada para hoje, está mantida.

Vários servidores do IBGE discursaram na calçada do prédio que abriga a diretoria de pesquisa, em ato organizado pelo sindicato dos funcionários. Eles acusaram a direção do órgão de sofrer ingerência política do governo federal e afirmaram que a presidência age unilateralmente. Nos discursos, foi citada a suspensão da divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e a revisão metodológica do estudo sem consulta à área técnica.

Um dos manifestantes disse que o IBGE é uma instituição "que tem que estar acima de qualquer governo". Outro afirmou que "com a atual presidência, não dá mais". Os servidores carregaram uma bandeira com a frase " "Precarizar o IBGE é comprometer o futuro do Brasil".

"Existe uma crise, porque tem falta de pessoal e orçamento contingenciado. Apenas recebemos em nossos e-mails a informação de que 'seguiremos com a qualidade que nos é peculiar'. Mas todos sabem que existe um limite para a tal 'qualidade que nos é peculiar'", afirmou Ana Magne, diretora do sindicato.

No dia 24, uma assembleia tentará aprovar nova paralisação. A ideia é que o movimento aumente para, futuramente, haver greve. "Ainda não podemos falar em greve, pois o nosso movimento ainda não ganhou essa dimensão. Estamos tentando mobilizar mais pessoas ", disse Suzana Drumond, também da direção da entidade.

Marcia Quintslr, ex-diretora de pesquisas do IBGE, e Denise Britz, ex-coordenadora-geral da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence), que pediram exoneração dos cargos na semana passada, foram lembradas durante o protesto. "Elas colocaram seu profissionalismo à frente de seu cargo político", afirmou um dos manifestantes.

A presidência do IBGE, agora, avalia nomes para os cargos vagos. Procurada, a assessoria de imprensa do IBGE disse que Wasmália não comentaria os protestos.

Senado rejeita alegação de servidores sobre supersalários

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BSPF     -     17/04/2014


Presidente do Senado pede ao STF que autorize a Casa a cortar pagamentos acima do teto. Procuradoria-Geral da República volta a cobrar o corte na Câmara. Prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 7,6 milhões por mês

O Senado rejeitou as alegações de servidores da Casa que recebiam supersalários – mais que os R$ 29.400 mensais permitidos por lei – e concluiu os processos administrativos em que eles se defendiam de decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinou o corte nos megacontracheques. Não cabem mais recursos administrativos, informou a assessoria do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao Congresso em Foco nesta quarta-feira (16). Por isso, Renan pediu à Advocacia-Geral da União (AGU) que solicite ao ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, a derrubada da liminar proferida por ele e, assim, autorize o Senado, novamente, a cortar os rendimentos acima do teto salarial determinado pela Constituição.

Em fevereiro, o ministro disse que, apesar de ser inaceitável o pagamento de rendimentos acima do teto, os servidores tinham o direito de se defenderem perante o Senado e a Câmara, onde também foi suspenso o corte salarial. De acordo com a assessoria de Renan, a exigência de Marco Aurélio foi cumprida. Agora, avalia, resta retomar o corte. O prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 7,6 milhões por mês nas duas Casas com o pagamento acima do teto a cerca de 2 mil servidores.

Ontem, a Procuradoria-Geral da República pediu que o Supremo novamente permita que a Câmara corte os salários dos funcionários. O subprocurador Paulo Gustavo Gonet Branco afirmou, em parecer no processo, que a liminar de Marco Aurélio não deve ser aceita e os salários devem ser reduzidos ao limite legal imediatamente. Segundo ele, “não há cogitar de afronta a garantia constitucional pelo fato de os servidores da Câmara, na espécie, não terem sido chamados a participar do processo no âmbito do TCU”.

Gonet afirmou que, mesmo com a aplicação da medida a todos os servidores, isso não impediria a defesa prévia de um algum servidor injustamente atingido pelo corte. “Nada impede que a Câmara dos Deputados, diante do que lhe determinou o TCU, identifique circunstâncias individuais favoráveis à manutenção dos pagamentos feitos, comunicando-as à Corte, como admitiu o próprio acórdão combatido”, afirmou o subprocurador. Seu parecer deverá ser analisado pelos plenário dos STF, onde os ministros vão manter ou derrubar a liminar de Marco Aurélio.

A ação para suspender o corte dos megacontracheques foi aberta pelo sindicato dos funcionários do Congresso, o Sindilegis. A assessoria da entidade disse que vai recorrer judicialmente da decisão de Renan Calheiros. A direção do sindicato que foi “surpreendida” pela decisão do senador.

O presidente do sindicato, Nilton Paixão, afirmou à Agência Estado que o Senado não respeitou a “ritualística processual” e o contraditório. “Não houve a abertura para o contraditório segundo a ritualística processual”, disse ele.

Fonte: Congresso em Foco

Governo não atenderá às reivindicações dos servidores federais

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BSPF     -     16/04/2014


O Ministério do Planejamento formalizou em documento respostas à pauta da Campanha Salarial 2014 dos servidores federais. Em audiência pública realizada nesta terça-feira, na Câmara dos Deputados, o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, reforçou que o governo considera que está cumprindo os acordos firmados com diversas categorias, ainda que cláusulas permaneçam estagnadas. Para a Condsef um exemplo claro está no termo de acordo número 11 que assegura negociação para discutir itens urgentes da pauta dos servidores do Executivo.

 No entanto, desde agosto de 2012, quando da assinatura do termo, nenhum avanço significativo foi alcançado em direção ao acordado. Na audiência também foi ponderada a necessidade de antecipação da parcela de reajuste prevista para 2015; um pleito justo baseado em estudo feito pela subseção do Dieese na Condsef que mostra que a previsão da inflação superou o que o governo previa para o período. Nem o reajuste de benefícios para o Executivo, como o auxílio-alimentação, sinalizado inicialmente como possibilidade, está sendo considerado pelo governo.

Com a conjuntura cada vez mais desfavorável, os servidores seguem discutindo como reagir para conquistar as demandas mais urgentes colocadas. A postura do governo cristalizada e inflexível não está deixando opções aos servidores que não o de pressionar pelo cumprimento de acordos estagnados. As atividades de pressão e a mobilização em torno das reivindicações colocadas devem continuar.

Com informações da Condsef

Governo diz não

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BSPF     -     16/04/2014




Representantes das categorias de servidores federais que integram a Campanha Negocial 2014 estiveram ontem, 15, pela manhã, no Ministério do Planejamento, para falar com o Secretário das Relações do Trabalho, Sergio Mendonça. Com a ausência do Secretário, foram recebidos pelo coordenador-geral de Negociação e Relações Sindicais, José Borges de Carvalho Filho.

O objetivo das direções sindicais do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos (Fórum das 32), entre elas o Sinal, era conhecer a resposta do Governo Federal à carta encaminhada ao MPOG em 5 de fevereiro, com a pauta da Campanha Salarial 2014. Foram informados pelo representante da SRT/MPOG que a pauta já havia sido respondida.

Segundo o diretor de Relações Externas do Sinal, Luís Carlos Paes, presente no encontro, a resposta do governo, resume-se em um não  às reivindicações.

Coincidentemente, no momento da reunião na Secretaria, Sérgio Mendonça participaria de audiência para apresentação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) 2015 no Congresso. O governo, segundo a proposta encaminhada, prevê, sobre salários, apenas a correção real do mínimo abaixo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Com informações do Sinal

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Telefonema

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O Telefonema



Acordou num susto e olhou para o relógio, eram três e vinte e três da manhã. Levantou a cabeça irritada, pois estava tendo um sonho agradável, algo relacionado a ela e às tartarugas ninja correndo atrás de seu marido para matá-lo. Ou “só para dar um susto”, como ela disse para as tartarugas, que deram um sorriso irônico e pediram o pagamento em pizza. Mas não deu tempo das tartarugas terminarem o serviço, pois ela tinha acabado de ser acordada por um telefone. Num primeiro momento achou que fosse o de casa, mas não era, tanto que seu marido continuava dormindo. Babando e roncando mais alto que o toque do aparelho, porém foi o toque que a fez acordar. Se lembrou de quando os filhos ainda moravam em casa, e de como ficava apavorada quando eles estavam na rua de madrugada, e o telefone tocava, e ela quase enfartava. Nunca aconteceu de ser nada sério, normalmente eram trotes, ou alguém bêbado, uma vez foi o irmão avisando que sua mãe havia morrido, mas nada que tivesse relação com os filhos soltos pela noite. Mas o telefone continuava tocando, e ela não conseguiria voltar a dormir enquanto ele não parasse. Deitou a cabeça no travesseiro, de olhos ainda abertos, esperando ele parar de tocar para poder fechar os olhos novamente. Porém o telefone tocava incessantemente, nem ao menos dava o intervalo comum entre uma tentativa e outra. Passaram-se alguns minutos, e mesmo a contra gosto ela levantou-se da cama para tentar descobrir de onde vinha o barulho. Abriu a janela, e percebeu que vinha da janela de cima. Morava lá uma senhora idosa e o marido, tinham filhos e netos. E se o telefonema fosse para avisar de alguma urgência com um deles, e os velhos por algum motivo não acordassem com o toque do telefone? Talvez tomassem remédios muito fortes, sim, provavelmente, doses de ansiolíticos maiores que o necessário. Era melhor matar um pouco de tempo, talvez ele parasse de tocar. Foi ao banheiro, bebeu água, ligou a tv da sala, assistiu alguns minutos de um programa evangélico, pessoas dando opiniões sobre o estupro, 65% diziam que sim, 35% que não, mas o telefone não parava, e ela pensava nas possibilidades. Poderia ser um acidente de carro, até com alguma criança envolvida, deus que me perdoe. Ou um sequestro, um sequestro relâmpago, o dinheiro em cinco minutos ou a filha dos velhos morria. Estava indecisa, mas nervosa demais para ficar parada, precisava fazer alguma coisa, de qualquer forma não conseguiria dormir até que aquilo se resolvesse. Calçou os chinelos, abriu a porta com cuidado para que o marido não acordasse, e mesmo de camisola subiu pela escada para o apartamento dos velhos. Um toque na campainha, um minuto e ela colou o ouvido na porta, nenhum barulho a não ser o telefone ensurdecedor. Tocou a campainha novamente, dessa vez com mais veemência. Ainda nada. Bateu na porta com força, sem se incomodar com os vizinhos.

- Dona Carmem!? Dona Carmem, abre a porta, o telefone!

Ainda nada.

- Dona Carmem, por favor! Atende, Dona Carmem! Pode ser importante!

Será que eles estavam em casa? Claro, eles estavam sempre em casa a essa hora, o máximo que faziam era ficar fora até às dez, hora em que o mercado fechava. Então porque não atendiam? Voltou para casa, novamente abrindo a porta com cuidado, o marido ainda roncava como um porco, e ela cada vez mais preocupada. Poderia ligar para a polícia, mas até eles chegarem... Fatalmente seria tarde demais, já estariam todos mortos, deus que me perdoe. Precisava agir. Entrou no quarto, o marido em sono profundo. Olhou pela janela, tinha o ar-condicionado na altura da cintura. Poderia subir nele. Dava para ver que a janela dos velhos também estava escancarada. Então primeiro subiria no ar-condicionado, depois poderia se agarrar aos tijolos em cima da janela, para trepar no ar-condicionado dos velhos, e entrar pela janela. O barulho era cada vez mais alto, mais perturbador, não tinha tempo para pensar. Subiu no ar. O marido acordou, com o barulho do aparelho reclamando do peso.

- Janaína, o que você tá fazendo?! Vai se matar, pelo amor de deus!
- É o telefone...

E o aparelho na penúltima prestação não aguentou os oitenta quilos e caiu do oitavo andar com a mulher, que enquanto caía não pensava na morte iminente, apenas lamentava ter de ficar sem saber o que dizia o telefonema. Com o barulho da mulher e do ar-condicionado se espatifando, e do marido gritando em desespero, finalmente os velhos acordaram, e a velha foi confusa atender o telefone.

- A-alô?

Abstinência

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Abstinência

Rolando na cama sem lençóis, sobre um colchão de idade desconhecida e um travesseiro sem fronha, tentava dormir há mais de 3 horas. Há uma semana não dormia bem. Não bastassem os tremores, a ansiedade, o nervosismo, a boca seca, agora passava os dias exausto, com fortes olheiras, apesar de menos inchado. Quando dormia tinha sonhos horríveis, e muito realistas. Neles via amigos há muito esquecidos, parentes mortos, ou que há muitos anos não via, e se via trabalhando em empregos de 20, 30 anos atrás. Mas os reencontros e as experiências nunca eram agradáveis, especialmente quando ele acordava e lembrava o que havia acabado de sonhar. Então sentia arrependimento, remorso, tudo o que ele jogou fora na vida estavam naqueles sonhos, o que ele poderia ser e onde poderia estar não fosse a vida que levou. Nessas horas era impossível voltar a dormir, e aquelas poucas horas de sono e suas consequências era o que ele carregava para o resto do dia. Saía para procurar emprego e as pessoas o olhavam com estranheza. Sentava atrás de uma mesa para uma entrevista mas não podia controlar o próprio rosto, tinha espasmos que o faziam parecer culpado, e mesmo que não estivesse se sentindo nervoso, era como se estivesse sendo interrogado por assassinato. Era rapidamente dispensado pelo entrevistador, pelos lojistas, pelos gerentes de sapatarias, donos de restaurante, que prometiam ligar se surgisse uma vaga, e ficavam com seu bom currículo, que há essa altura já não parecia valer mais nada. No estado em que estava, até um moleque com segundo grau incompleto teria mais chances. Entrou num ônibus para voltar para casa, enfiou a mão no bolso e não achou o dinheiro. Estava furado, as moedas contadas perdidas. Perguntou pro motorista se não dava pra quebrar o galho, ele ficaria em pé antes da roleta, mas o motorista educadamente o enxotou no próximo ponto. O jeito era voltar a pé, mais de uma hora de caminhada, as pernas nunca pareceram tão pesadas, apesar de ter emagrecido. O problema de andar é que te obriga a pensar, e ele não queria pensar. Mas pensou, no presente, no que seria do futuro, se aquele esforço valeria a pena, já que não parecia levar a lugar algum. Sentia os olhos nas ruas, pois andava de forma estranha, irregular, tinha as mãos trêmulas, suava e não estava calor, o rosto com leves contrações involuntárias. O calmante que o médico receitou de nada adiantava, além de continuar ansioso e com vontade de beber, só o deixava ainda mais cansado e desmotivado, sem conseguir dormir. Parou de tomar no segundo dia. Na esquina da rua onde morava estava o boteco habitual. Há um mês não entrava ali. Olhou para dentro e viu os rostos familiares.

- Ih, alá, o Fernando! Senta aí, porra, pra falar do seu vasquinho!
- Deixa o cara, ele parou de beber...
- Parei porra nenhuma! Cadê o Manel? Aí, Manel, uma cana aqui pra mim!

E voltou às discussões sobre futebol de sempre, e às opiniões políticas bêbadas de sempre, e à euforia seguida de melancolia depois de muitas doses como sempre. Mas pelo menos momentaneamente a dor parecia ter ido embora. O bar fechou e ele pediu para pendurar a conta, prometeu que pagaria tudo o que devia no próximo mês. Chegou em casa cambaleante e mal conseguia abrir a porta, sentir aquela velha tontura novamente o deixou satisfeito. Procurou um isqueiro verde que havia deixado em cima da mesa e não encontrou, até que se lembrou que havia ganho aquele isqueiro em um sonho recente, de um tio já morto. Acendeu o cigarro no fogão, e se deitou para dormir. E finalmente conseguiu dormir, o sono profundo que o seu cansaço tanto pedia. Acordou com o sol nascendo, com uma fumaça densa pela casa, e o grito dos vizinhos do lado de fora. O fogo já havia tomado conta de tudo, se levantou, foi correndo para a porta e queimou os dedos virando a maçaneta. Tinha outras partes do corpo com algumas queimaduras também, mas leves. Saiu tossindo, os vizinhos o ajudando a caminhar, os bombeiros já haviam sido chamados. Sentou no meio da rua, olhando o fogo consumindo tudo o que tinha. Todos seus documentos, as fotos de infância, da juventude, de tempos melhores, as cartas, todas as lembranças destruídas. Começou a rir. Os vizinhos falavam com ele, e o sacudiam, mas ele não ouvia nem percebia a presença deles, apenas ria. Chegaram os bombeiros, para começar a controlar o fogo, mas já estava tudo perdido. Um policial apareceu e colocou a mão em seu ombro, perguntando alguma coisa, mas ele se desvencilhou, levantou, e, ainda rindo, começou a correr, apenas com a roupa que vestia no dia anterior no corpo e um isqueiro verde na mão. Nunca mais foi visto na cidade.

Aflito

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Aflito

Desde que podia se lembrar, passou a vida com um incômodo constante. Uma aflição permanente que não sabia de onde vinha e nem conseguia explicar. Tudo o que tentava para ter algum alívio só funcionava como paliativo, e na maior parte das vezes o desconforto voltava ainda com mais força após esses breves períodos de descanso. Não raramente alguns desses dias beiravam o insuportável. Faltava ao trabalho, cancelava compromissos, não conseguia se concentrar. Até que certo dia, sentado no metrô, sentiu o dedo mindinho do pé direito apertado dentro do sapato. Sem pensar muito, tirou o sapato e a meia. Mexia o dedinho, e ele subia em cima do outro dedo, descia quando os outros dedos levantavam, parecia perdido, sem direção. Foi então que ele percebeu que o dedinho do pé direito era o que o incomodou durante toda a vida. Saltou do metrô, deixando o sapato direito no vagão, e entrou em uma loja de facas e canivetes no centro da cidade. Olhou rapidamente a vitrine, pediu uma parecida com a que o Rambo usava, e ali mesmo no balcão apoiou o pé e decepou o dedinho. Foi levado para o hospital, chamado de louco, os parentes choravam, e ele pedia sorrindo para que parassem, pois nunca se sentira tão bem. Foi internado em um hospício, mas recebeu alta em pouco tempo, os médicos não conseguiam achar nada de errado no homem. A partir daí passou a viver a vida como qualquer um que se considera feliz. Apesar da dor que foi arrancar um dedo a sangue frio, apesar de ter sido obrigado a se desfazer de uma parte sua, apesar de nunca mais ter conseguido andar da mesma maneira, estava livre, e, enfim, aliviado.

Óculos de grau.

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Óculos de grau.



O sofá não era muito confortável, mas Gabriela estava acomodada, tomando um capuccino, que por sua vez, não era dos mais saborosos. Esticou o braço em direção a mesa, no centro da sala, e alcançou uma revista de 3 anos atrás. Não continua as informações que ela procurava, mas mesmo assim folheou página por página, com muita calma; Esperou pacientemente 1 hora e 45 minutos - horário equivalente a 75% do seu intervalo de almoço usual - por um oftalmologista, mesmo não sendo o seu médico de rotina.
Gabriela usava óculos há 4 anos, nas não tinha problema de visão. Seu único problema era sensibilidade a claridade solar e/ou artificial. Ela odiava o seu ar de professorinha, com aqueles óculos de armação escura, mas não poderia abdicar de seu bem material de maior serventia.
Após ser submetida a diversos exames rotineiros, o oftalmologista decretou que a partir daquele momento, Gabriela não precisaria mais usar seu bom e velho óculos de grau. Poderia então olhar o mundo sem uma moldura espessa e escura em volta. Saiu do consultório e atirou seu óculos na primeira lata de lixo que encontrou em seu caminho. Sentiu um alívio sem tamanho. Tirou o celular da bolsa e discou o número do telefone - que sabe de cor - do seu affair. Depois partiu ao encontro dele em um café, próximo ao seu trabalho.


G: Viu?
J: O que?
G: Não tem nada diferente?
J: Não, nada.
G: Tem certeza?
J: Ah, já sei. Fez algo no cabelo, né?
G: Não.
J: Então não sei. NADA MUDOU.


Enganou-se, meu bem. Mudou, e como mudou.
Gabriela, sem dar nenhuma palavra, levantou-se da cadeira, foi até o banheiro e se olhou no espelho por alguns segundos. Viu o quanto era bonita, e percebeu que há muito tempo não se admirava. Ela gostou muito do que viu naquele momento. E com um sorriso largo, saiu do banheiro, saiu do café, e deixou pra trás a Gabriela com todos os seus desastres. Já não havia mais espaço para falta de conforto, falta de sabor, falta de informação, falta de atenção, falta de amor. E nada mais faltava para ela.

Postado por marhyana.

A saga dos exercícios físicos

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Mentira, se fosse uma saga eu estaria ao menos feliz com a aventura e ainda poderia contar minha história cantando, e com a barriga sarada. Mas não é saga, nem aventura, nem epopéia, é só tristeza mesmo. A tristeza de sempre achar que ficar em casa vale muito mais do que sair pra fazer exercícios. Couch beats gym, sempre. Eu tentei, hein. 3 meses de academia em 5 anos, 4 aulas de yoga, zumba em casa, Focus T25 em casa. Se tivessem me mandado estudar matemática talvez eu tivesse melhores resultados.

Academia é a coisa mais chata da face da terra. Fico irritada com a música, com a galera que se olha no espelho o tempo todo, com os caras que levantam peso e fazem barulhos que levemente me lembram o de atores pornôs na hora do orgasmo. Eu fico morrendo de vontade de rir. Sem contar as fias que vão pra academia com umas roupas que deixam os peitos quase todos de fora, calças atochadas e etcs. Numa muito boa, se for pra ver pata de camelo marcada na calça, peitos quase de fora e homens fazendo barulho de orgasmo eu prefiro ver pornô em casa, o que nos leva à minha afirmação do parágrafo anterior: sofá 1 x 0 academia.

A yoga eu realmente achei que fosse rolar. Pffffffffff, brinks, não achei, mas o importante é acreditar, já dizia a Xuxa. Na quarta aula eu percebi que a yoga despertava o pior em mim, e que toda aquela calma e aquele monte de respiração e paz interior tinham o efeito inverso. Fiquei com medo de me tornar psicopata. Minha vontade era falar "vamos agitar esse treco, bota uma Beyoncé aí, um Bollywood, vamos fazer uma dança indiana, chega dessa merda toda de ficar nessa posição duas horas morrendo de dor". Desisti, claro.

Exercícios em casa são legais, e foi o que mais gostei até o momento. Mas com o hipotiroidismo nas alturas, quando estou em casa eu só quero me sentar e ficar contemplativa, olhando pro infinito, sem mexer nem no controle remoto.

Aí na semana passada eu fui fazer uma aula de crossfit. Uma excelente ideia para quem é sedentária, realmente eu me superei nessa empreitada. Acabou a aula, eu não terminei o treino, e minha vontade era de me deixar cair no chão feito maria mole, espatifada, e aí chorar de boca aberta. Aquilo não é coisa de quem tem mãe, gente. É coisa de quem foi criado por um militar. É sofrimento. Tem gente que vomita. Como querer, de livre e espontânea vontade, ir num lugar onde algumas pessoas vomitam por causa do treino, outras têm vertigem, e outras querem chorar jogadas no chão, enquanto chamam pela mãe? Sandra de Sá ensinou a todos nós e devemos levar a sério: EU NÃO TÔ AQUI PRA SOFRER.

Ainda não desisti do projeto crossfit, porque entre academia e crossfit, fico com o último. Mas hoje eu me lembrei de dois tipos de exercícios que dão um excelente condicionamento: tecido acrobático e pole dance. Podem rir. Sei que amigas minhas vão achar absurdo eu pensar em pole dance. Mas eu só penso que é um tipo de dança, que vai me permitir treinar força e equilíbrio e vai me dar tônus. É só isso.

Vou testar as duas coisas essa semana. A vantagem de qualquer um dos dois é: se tudo der errado, ou eu fujo com o circo, ou viro stripper. E na vida, não há nada melhor do que ter opções de futuro.

PEC propõe que servidores públicos possam exercer cargos de professor

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BSPF     -     16/04/2014


O deputado federal André Moura apresentou requerimento pedindo a agilização da Proposta de Emenda a Constituição 219/12, que dá nova redação ao art. 37, inciso XVI, letra “b”, da Constituição Federal, para permitir que servidores públicos das carreiras administrativas possam exercer o cargo de professor. A propositura é da deputada Andreia Zito (PSDB/RJ).

Após a solicitação de André Moura, a proposta entrou na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) e o relator, deputado Benjamin Maranhão (PMDB-PB), emitiu parecer pela admissibilidade da PEC.

Assim como a autora, o deputado André Moura disse ser viável que servidores públicos possam acumular o papel de professor em instituições públicas federais, estaduais ou municipais,desde que as áreas sejam correlatas aos conhecimentos técnicos necessários para a atividade docente. Mas ressalta que, de acordo com a Constituição Federal de 1988, o ingresso seja feito por meio de concurso público.

Temos no ensino público uma escassez de professores que conheçam além dos conteúdos teóricos. Essa PEC beneficiará não só ao professor, mas também aos alunos, que ganharão conhecimento do mercado de trabalho em que atuarão. É uma forma de minimizar a distância entre os mundos acadêmico e profissional, acredita.

A PEC 219/12 prevê que, para exercer ambas funções, é necessário haver a compatibilidade de horários sem qualquer prejuízo ao exercício dos dois cargos acumulados, bem como motivar professores e servidores a permanecerem no serviço público.

Fonte: Fax Aju

PEC da Isonomia recebe parecer favorável na Comissão Especial

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BSPF     -     16/04/2014


A Comissão Especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição 170/2012 (PEC 170), de autoria da deputada federal Andreia Zito (PSDB-RJ), que garante proventos integrais aos servidores públicos aposentados por invalidez permanente, independentemente do tipo de doença, recebeu, no dia 9 de abril, relatório com parecer favorável à proposta, na forma do Substitutivo apresentado pelo relator, deputado Marçal Filho.

“O passo seguinte deverá acontecer nas próximas semanas, quando da convocação pelo presidente da Comissão, para que todos nós membros possamos nos reunir para analisar e apreciar o relatório e Substitutivo apresentado pelo relator”, explicou Andreia Zito. “Creio que deveremos nos ater a todas as alterações oferecidas no substitutivo apresentado, em busca de uma redação consensual, objetivando, desse modo, a não prejudicabilidade de toda a proposição. Isso tenho certeza que alcançaremos nessa próxima reunião da Comissão Especial”, acrescentou.

A deputada ressaltou que a mobilização para a aprovação da PEC 170 “não pode parar um dia sequer”. E completou: “Agora que estamos próximos da conclusão dos trabalhos da fase da Comissão Especial, temos que muito bem avaliar o substitutivo apresentado pelo relator para fins de aprovação nesta Comissão, e, então, caminharmos em busca da vitória final, reforçando a nossa união, fortalecendo a nossa capacidade de luta e não descansando enquanto cada aposentado por invalidez ainda estiver sendo injustiçado”.

Todos os passos da PEC 170 têm sido acompanhados por diversas entidades e representantes dos servidores públicos, entre eles, o presidente do Sindicato do Banco Central, Daro Marcos Piffer, para quem chegou a hora de “se fazer a justiça tardia para aqueles que ainda estão preteridos”. O coordenador da entidade que representa os trabalhadores do Judiciário e do Ministério Público da União, Roberto Ponciano de Souza Junior, tem também manifestado apoio total à aprovação da PEC da Isonomia: “Hoje há muitos servidores doentes que preferem continuar na ativa para fugir da redução salarial”.

Em audiência pública na Comissão Especial, o representante dos auditores fiscais da Receita Federal, Vilson Romero, disse que há recursos suficientes para garantir esse direito aos servidores. O presidente do Sindifisco, Claudio Marcio Oliveira, disse que a PEC 170 mostra a importância da ação da deputada Andreia Zito, “no sentido de resgatar a cidadania desses cidadãos brasileiros e servidores públicos aposentados por invalidez permanente e tão maltratados por essa famigerada EC 41/2003″. Para ele, também é “chegada a hora do resgate dessa situação para a melhoria de qualidade da vida de todos os servidores públicos”.

Fonte: Assessoria de Imprensa da deputada federal Andreia Zito

Servidores ameaçam fazer greve

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Antonio Temóteo
Correio Braziliense     -     16/04/2014




Representantes dos funcionários públicos reclamam da falta de diálogo e da política salarial do atual governo
Aliadas históricas do governo, as centrais sindicais e as entidades representativas de Servidores Públicos prometem deflagrar greves nos próximos meses para aumentar a pressão por reajustes nos contracheques. Insatisfeitos com a política salarial do governo da presidente Dilma Rousseff, os representantes do funcionalismo reclamam que não são recebidos para negociar.
Durante audiência realizada na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, na qual representava o Executivo, o secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, o governo recebeu duras críticas pela postura adotada de não dialogar sobre reajustes salariais.

Durante a audiência, o presidente da Central Geral de Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas de Oliveira, acusou Mendonça de virar as costas para os pleitos dos trabalhadores. "Quando você esteve no Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), nos apoiava mais. Nossa defasagem salarial é maior que a inflação e o governo é autoritário."

Para engrossar o coro de descontentes, o presidente do Sindicato Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), Cláudio Marcio Oliveira Damasceno, alertou que pontos do acordo coletivo não são cumpridos. "O governo que se diz de trabalhadores assume uma postura nefasta. Essas atitudes são inaceitáveis", disparou.

Mendonça rebateu as críticas ao afirmar que a recomposição salarial acordada entre as categorias condiz com o momento econômico do país e que a deflagração de greves com acordos salariais em vigência são um problema. "Durante o governo Lula, fizemos um trabalho de valorização dos Servidores Públicos, com a contração e reestruturação das carreiras. E, agora, entendemos que o que foi acordado deve ser preservado até 2015", afirmou.

Entidades de servidores reivindicam reajuste salarial e negociação coletiva

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Agência Câmara Notícias     -     15/04/2014


Representantes de entidades sindicais de servidores públicos participaram, nesta terça-feira, de audiência pública na Câmara. Eles pediram também fixação de data-base para categorias.

Cerca de 20 entidades sindicais de servidores apresentaram uma série de reivindicações ao governo federal, durante audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (15). Em comum, o funcionalismo quer reposição anual de perdas salariais, fixação de data-base e, sobretudo, o direito à negociação coletiva.

Sem esse direito regulamentado em lei, a greve acaba sendo o ponto de partida do funcionalismo para forçar o diálogo com o governo. Os técnicos administrativos das universidades federais já estão paralisados. Outras categorias - como os auditores fiscais da Receita Federal e os funcionários do Banco Central e da Justiça Federal - aprovaram indicativo de greve para ainda este semestre.

Reajuste

O último reajuste foi de 15,8%, a ser pago em três parcelas anuais entre 2013 e 2015. O pagamento é feito apenas às categorias que fizeram acordo com o governo. No entanto, mesmo quem assinou esse acordo afirma que o aumento foi insuficiente para cobrir os 26,7% de inflação acumulados desde 2006. O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci de Oliveira, foi um dos que exigiu o pleno reajuste.

"Não dá mais para ficar usando o argumento de que não tem dinheiro e de que a situação está ruim, porque a gente sabe que tem [dinheiro], porque senão não pagava R$ 249 bilhões para o capital financeiro internacional", afirmou.

O plenário da Comissão de Trabalho estava repleto de servidores. Muitos levavam cartazes pedindo negociação. O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, lembrou que a folha de pagamento do governo federal fechou o ano passado em R$ 122 bilhões, 224% superior a de 2003 (R$ 37,7 bilhões). No mesmo período, a inflação foi de 87%.

Disse ainda que a despesa com pessoal é a segunda maior do governo, atrás apenas da previdenciária. Mendonça defendeu o cumprimento do acordo de reajuste pelo menos até 2015 e explicou porque, em sua opinião, ainda não avançou a proposta de regulamentação da negociação coletiva para o funcionalismo público.

"Não avançou porque estamos falando, no serviço público, de 11 milhões de servidores públicos, 5,6 mil municípios e 27 estados. E posso garantir que a imensa maioria dos prefeitos e governadores é contra a negociação coletiva no serviço público. Então, não basta a vontade da presidenta da República”, disse.

O secretário rebateu ainda as críticas dos sindicalistas à presidente Dilma Rousseff por suposta paralisação nos ganhos trabalhistas assegurados no governo Lula (2003-2010). "Depois de um ciclo de oito anos de recomposição salarial de Lula, não era possível manter o mesmo ritmo. Por isso, tem-se buscado a manutenção das conquistas neste período de 2011 a 2014. O governo Dilma é uma continuidade", ressaltou.

Votação

A pauta do funcionalismo também passa pelo Parlamento. Os servidores defenderam, por exemplo, a aprovação de proventos integrais aos servidores aposentados por invalidez (PEC 170/12), o fim da cobrança de contribuição previdenciária dos servidores inativos (PEC 555/06) e a regulamentação da negociação coletiva, que poderá ser incluída na futura proposta que vai tratar do direito de greve do funcionalismo.

O deputado Policarpo (PT-DF) quer buscar solução para esses pontos em um encontro de trabalhadores e governo mediado pelos parlamentares, já na próxima semana. "Acho que a gente poderia dar um passo e trabalhar isso junto à Comissão do Trabalho, fazer uma reunião com o presidente desta Casa, discutir com o conjunto dos servidores e buscar o contato com o governo em torno de uma solução para estes itens”, afirmou.

Diante da falta de diálogo com o governo, algumas categorias - como os servidores da Justiça Federal e do Ministério Público da União -, classificaram a audiência da Câmara, nesta terça, como "a luz no fim do túnel" para ver suas reivindicações atendidas.

Negociação coletiva no serviço público depende da pressão das centrais

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Rede Brasil Atual     -     15/04/2014


Assunto foi tema de audiência pública na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara

São Paulo – A regulamentação da negociação coletiva de trabalho no serviço público não depende só de decisões do governo federal. A afirmação foi feita pelo secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, em audiência pública realizada na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, na tarde de hoje (15).

“Institucionalizar a negociação coletiva no serviço publico não depende de uma única pessoa, e tanto a presidenta Dilma como o ex-presidente Lula fizeram gestos concretos nessa direção. Depende da pressão do funcionalismo e das centrais, porque sem isso e sem uma discussão que passe por governadores e prefeitos, fica difícil”, disse Mendonça.

Os servidores cobram do governo federal uma regulamentação para campanhas salariais do funcionalismo, que os coloque em igualdade de condições com os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Para isso, cobram a instalação de uma mesa de negociação permanente e a definição do 1º de maio como data-base para a categoria.

A regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata do direito de negociação coletiva dos funcionários públicos, é reivindicação antiga dos servidores. O documento foi criado em 1978 e aprovado pelo governo brasileiro apenas em 2010. Apesar disso, a convenção ainda não foi regulamentada.

Atualmente, proposta de reajustes e benefícios para os servidores dependem de envio de projetos do pelo Executivo ao Legislativo.

Segundo o presidente da Associação dos Servidores do Ministério Público Federal, Marcos Ronaldo Freire de Araújo, atualmente existem dois projetos de lei parados na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara (PL 6697/2009 e o PL 2199/2011), com a finalidade de viabilizar alterações nas carreiras dos servidores do Ministério Público da União. “São projetos parados por falta de bom senso e compreensão das autoridades competentes para reconhecer que servidores têm defasagem salarial de 2006 a 2012.”

O último reajuste dos servidores públicos foi em 2012, de 15,8%, distribuídos em três parcelas de 5,8% para 2012, 2013 e 2014. Os representantes dos servidores consideram o percentual insatisfatório.

“Não houve negociação para o reajuste de 15,8%, isso foi imposto. A mesa de negociação é um instrumento onde se busca a solução de conflitos e isso não se resume a um debate sobre inflação e tabela salarial. Hoje temos o conflito instalado”, disse o coordenador geral da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil, Paulo Henrique Santos.

Os representantes da categoria reclamam ainda da escassez de concursos públicos para suprir o déficit de mão de obra, seja por aumento de demanda ou devido à saída de pessoal. “No Banco Central, por exemplo, foram abertas 1.500 vagas, mas autorizadas apenas 500, enquanto na verdade precisaríamos de 2 mil”, afirma o diretor de Assuntos Externos do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, Luis Carlos Paes de Castro.

“Na Receita Federal aposentam-se, a cada ano, 600 servidores. Após dois anos sem concurso, tivemos a abertura para 278 vagas. Isso significa que estamos fragilizando a arrecadação do próprio governo, com a falta de auditores para atender à demanda do país”, completa o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), Cláudio Oliveira Damasceno.

“Começamos o governo Lula com uma folha de pagamento de R$ 37,7 bilhões. No ano passado a folha de pagamento era de R$ 122,3 bilhões, um crescimento de 224%. Houve uma combinação clara de expansão dos salários e expansão do conjunto de servidores contratados. Fomos o governo que mais contratou servidores”, disse Sérgio Mendonça.

O secretário-adjunto de Relações do Trabalho da CUT, Pedro Armengol, presente ao debate, observou que há muitas "contradições e distorções" dentro da estrutura salarial da administração pública. "Hoje temos mais de 160 tabelas com situações de cargos e atribuições similares com valores diferentes."

Para ele, a mudança de comportamento do Estado em relação a administração pública é fundamental para melhorar o diálogo entre as partes. “Hoje a mobilização e pressão por greve é a nossa única saída para abrir as negociações. Nós não apostamos no conflito como solução dos problemas, apostamos no diálogo, que neste momento é frágil”, disse Armengol.

“Temos a responsabilidade política de trazer para a demanda para esta casa. Não tenho como pedir que o governo atenda a todas as reivindicações dos servidores, mas que aceite o diálogo”, disse o deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que propôs o debate de hoje na comissão.