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Mentira, se fosse uma saga eu estaria ao menos feliz com a aventura e ainda poderia contar minha história cantando, e com a barriga sarada. Mas não é saga, nem aventura, nem epopéia, é só tristeza mesmo. A tristeza de sempre achar que ficar em casa vale muito mais do que sair pra fazer exercícios. Couch beats gym, sempre. Eu tentei, hein. 3 meses de academia em 5 anos, 4 aulas de yoga, zumba em casa, Focus T25 em casa. Se tivessem me mandado estudar matemática talvez eu tivesse melhores resultados.
Academia é a coisa mais chata da face da terra. Fico irritada com a música, com a galera que se olha no espelho o tempo todo, com os caras que levantam peso e fazem barulhos que levemente me lembram o de atores pornôs na hora do orgasmo. Eu fico morrendo de vontade de rir. Sem contar as fias que vão pra academia com umas roupas que deixam os peitos quase todos de fora, calças atochadas e etcs. Numa muito boa, se for pra ver pata de camelo marcada na calça, peitos quase de fora e homens fazendo barulho de orgasmo eu prefiro ver pornô em casa, o que nos leva à minha afirmação do parágrafo anterior: sofá 1 x 0 academia.
A yoga eu realmente achei que fosse rolar. Pffffffffff, brinks, não achei, mas o importante é acreditar, já dizia a Xuxa. Na quarta aula eu percebi que a yoga despertava o pior em mim, e que toda aquela calma e aquele monte de respiração e paz interior tinham o efeito inverso. Fiquei com medo de me tornar psicopata. Minha vontade era falar "vamos agitar esse treco, bota uma Beyoncé aí, um Bollywood, vamos fazer uma dança indiana, chega dessa merda toda de ficar nessa posição duas horas morrendo de dor". Desisti, claro.
Exercícios em casa são legais, e foi o que mais gostei até o momento. Mas com o hipotiroidismo nas alturas, quando estou em casa eu só quero me sentar e ficar contemplativa, olhando pro infinito, sem mexer nem no controle remoto.
Aí na semana passada eu fui fazer uma aula de crossfit. Uma excelente ideia para quem é sedentária, realmente eu me superei nessa empreitada. Acabou a aula, eu não terminei o treino, e minha vontade era de me deixar cair no chão feito maria mole, espatifada, e aí chorar de boca aberta. Aquilo não é coisa de quem tem mãe, gente. É coisa de quem foi criado por um militar. É sofrimento. Tem gente que vomita. Como querer, de livre e espontânea vontade, ir num lugar onde algumas pessoas vomitam por causa do treino, outras têm vertigem, e outras querem chorar jogadas no chão, enquanto chamam pela mãe? Sandra de Sá ensinou a todos nós e devemos levar a sério: EU NÃO TÔ AQUI PRA SOFRER.
Ainda não desisti do projeto crossfit, porque entre academia e crossfit, fico com o último. Mas hoje eu me lembrei de dois tipos de exercícios que dão um excelente condicionamento: tecido acrobático e pole dance. Podem rir. Sei que amigas minhas vão achar absurdo eu pensar em pole dance. Mas eu só penso que é um tipo de dança, que vai me permitir treinar força e equilíbrio e vai me dar tônus. É só isso.
Vou testar as duas coisas essa semana. A vantagem de qualquer um dos dois é: se tudo der errado, ou eu fujo com o circo, ou viro stripper. E na vida, não há nada melhor do que ter opções de futuro.
Postado por Camila às 15:29 9 comentários:Links para esta postagem
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