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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

“Bônus é um aumento de salário disfarçado”, diz especialista em finanças públicas

BSPF     -     11/01/2017


Reportagem do Jornal Nacional mostrou que quase 30 mil auditores aposentados e pensionistas do governo federal vão ser beneficiados com um bônus de produtividade. O benefício depende do esforço, do desempenho de quem ainda trabalha, mas que vai ser pago até para pensionistas. A especialista em finanças públicas Selene Nunes afirmou que bônus é aumento de salário disfarçado.


“O momento é péssimo, nós temos um déficit primário muito grande, temos uma crise econômica avassaladora, milhões de desempregados. O bônus de produtividade fica fora das contribuições previdenciárias. E, por outro lado, se paga o bônus a inativos e pensionistas que não contribuíram e que também não trabalham, então não teriam porque receber um bônus de produtividade. É incoerente”, disse.


Selene lembrou, ainda, que esses aposentados e pensionistas vão ser beneficiados com um bônus ao mesmo tempo em que o presidente Temer tenta aprovar a proposta da reforma da Previdência.


Para o secretário-geral da Contas Abertas, Gil Castello Branco, se o aumento salarial já era inoportuno o bônus é um absurdo. “Esses penduricalhos distorcem os planos de cargos e salários e agravam injustiças”, afirma.


O acordo, com reajuste de salário e a criação de um bônus, foi fechado ainda no governo da então presidente Dilma Rousseff, e entrou em vigor em dezembro, já no governo Michel Temer. O bônus vale para três categorias: auditores e analistas da Receita Federal e auditores-fiscais do Trabalho. A justificativa é estimular os funcionários e aumentar a arrecadação.


Cerca de 45 mil servidores devem receber o dinheiro extra: dezoito mil ainda trabalham; os outros 27 mil são aposentados e pensionistas, beneficiários de servidores que já morreram. O valor do bônus ainda não foi definido, pois depende de metas que ainda serão estabelecidas. Mas mesmo sem as metas, o governo decidiu antecipar o pagamento do bônus. Os servidores vão recebê-lo no início de fevereiro.


Vão ser duas parcelas de R$ 7.500 para os auditores, R$ 15 mil; e duas parcelas de R$ 4.500 para os analistas, R$ 9 mil. E depois R$ 3 mil e R$ 1.800 até que a meta seja finalmente estabelecida. Até 2019, o governo vai gastar com esse bônus R$ 8 bilhões.


A Receita Federal e o Ministério do Planejamento disseram que outros aposentados do funcionalismo já recebem esse bônus. Os da Advocacia Geral da União, por exemplo. A Pastas também defenderam que um processo de multa aplicada por um auditor da Receita demora muito para ser concluído. Dessa forma, quem iniciou o processo já se aposentou. Disseram também que o valor do bônus para aposentados e pensionistas vai cair, vai ser reduzido de acordo com o tempo de aposentadoria.


O Sindifisco nacional, que representa os auditores da Receita Federal, e o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho disseram que o bônus para aposentados é justo e reiteraram que o pagamento de algumas multas pode demorar anos e ser feito depois de o auditor responsável já ter se aposentado ou morrido. O Sindifisco nacional afirmou também que o valor do bônus é reduzido ao longo dos anos.

Fonte: Contas Abertas

Condsef busca retomada de negociações


BSPF     -     11/01/2017

Ao longo deste mês entidade vai enviar ofícios ao Planejamento e todos os ministérios solicitando retomada de negociações para demandas prioritárias e pendentes


Com resultado dos encontros de todos os setores de sua base, que aconteceram durante o XII CONCONDSEF, em Cuiabá, a Condsef está preparando ofícios que vai encaminhar ao Ministério do Planejamento e demais ministérios de cada categoria que representa. Ao longo deste mês de janeiro a entidade vai organizar as demandas prioritárias aprovadas nos encontros setoriais e listar também pendências já negociadas e ainda não atendidas pelo governo.


O objetivo é cobrar a retomada das negociações envolvendo temas ligados aos setores da base da Condsef. Os relatórios produzidos durante os encontros em Cuiabá vão servir de base para os ofícios que serão enviados. Todas as reivindicações estão respaldadas e aprovadas pelos representantes da categoria em todo o Brasil.


Com informações da Condsef

Ministro suspende decisões que concederam licença-prêmio a magistrados

BSPF     -     10/01/2017


O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar para suspender os efeitos de decisões do juízo da 26ª Vara do Juizado Especial Federal do Ceará que reconheceu o direito a licença-prêmio de dois juízes do Trabalho. Em análise preliminar do caso, o relator entendeu plausível o argumento de que a controvérsia alcança todos os membros da magistratura, hipótese que atrai a competência originária do STF para julgar a matéria. A decisão do ministrio foi tomada nas Reclamações (RCLs) 26036 e 26042.


De acordo com os autos, as decisões da Justiça Federal no Ceará afastaram a alegação da União no sentido da competência do Supremo para julgamento do caso, para reconhecer aos juízes o direito à licença-prêmio por tempo de serviço, pelo prazo de três meses, após cada quinquênio ininterrupto de exercício no cargo.


Nas Reclamações, a União defende que há interesse direto de toda a magistratura na solução de demanda envolvendo o direito à licença-prêmio de magistrados. Assim, pediu o deferimento da liminar a fim de suspender os efeitos das decisões, ante o risco da multiplicação de demandas semelhantes. No mérito, solicita a anulação das decisões questionadas e de todas as demais proferidas no processo, e o reconhecimento da competência originária do STF para julgar os processos em questão.


Decisão


O ministro Dias Toffoli observou que, em demandas de magistrados relativas à ajuda de custo, a jurisprudência da Corte foi sendo paulatinamente modificada para afastar a competência originária do Supremo. No caso, porém, do pedido de reconhecimento do direito de licença-prêmio, avaliou, em juízo preliminar, que deve prevalecer o entendimento da Súmula 731 do STF. Segundo esse verbete, “para fim da competência originária do Supremo Tribunal Federal, é de interesse geral da magistratura a questão de saber se, em face da LOMAN, os juízes têm direito à licença-prêmio”.


O relator considerou plausível a tese de que o objeto da ação originária revela controvérsia em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados. Isto porque a pretensão do magistrado está fundamentada no princípio da simetria entre as carreiras da magistratura e do Ministério Público, argumento que, conforme o relator, “transcende o interesse individual daquele magistrado, alcançando os membros da magistratura como um todo”.


As liminares suspendem os efeitos da decisões questionadas e o trâmite das ações na Justiça Federal até julgamento definitivo das reclamações.


*As decisões do ministro foram tomadas em 19/12/2016, antes do recesso do Tribunal.

Fonte: Assessoria de Imprensa do STF

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Ministro Suspende Decisões Que Concederam Licença-Prêmio A Magistrados

BSPF     -     10/01/2017



O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar para suspender os efeitos de decisões do juízo da 26ª Vara do Juizado Especial Federal do Ceará que reconheceu o direito a licença-prêmio de dois juízes do Trabalho. Em análise preliminar do caso, o relator entendeu plausível o argumento de que a controvérsia alcança todos os membros da magistratura, hipótese que atrai a competência originária do STF para julgar a matéria. A decisão do ministrio foi tomada nas Reclamações (RCLs) 26036 e 26042.


De acordo com os autos, as decisões da Justiça Federal no Ceará afastaram a alegação da União no sentido da competência do Supremo para julgamento do caso, para reconhecer aos juízes o direito à licença-prêmio por tempo de serviço, pelo prazo de três meses, após cada quinquênio ininterrupto de exercício no cargo.


Nas Reclamações, a União defende que há interesse direto de toda a magistratura na solução de demanda envolvendo o direito à licença-prêmio de magistrados. Assim, pediu o deferimento da liminar a fim de suspender os efeitos das decisões, ante o risco da multiplicação de demandas semelhantes. No mérito, solicita a anulação das decisões questionadas e de todas as demais proferidas no processo, e o reconhecimento da competência originária do STF para julgar os processos em questão.


Decisão


O ministro Dias Toffoli observou que, em demandas de magistrados relativas à ajuda de custo, a jurisprudência da Corte foi sendo paulatinamente modificada para afastar a competência originária do Supremo. No caso, porém, do pedido de reconhecimento do direito de licença-prêmio, avaliou, em juízo preliminar, que deve prevalecer o entendimento da Súmula 731 do STF. Segundo esse verbete, “para fim da competência originária do Supremo Tribunal Federal, é de interesse geral da magistratura a questão de saber se, em face da LOMAN, os juízes têm direito à licença-prêmio”.


O relator considerou plausível a tese de que o objeto da ação originária revela controvérsia em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados. Isto porque a pretensão do magistrado está fundamentada no princípio da simetria entre as carreiras da magistratura e do Ministério Público, argumento que, conforme o relator, “transcende o interesse individual daquele magistrado, alcançando os membros da magistratura como um todo”.


As liminares suspendem os efeitos da decisões questionadas e o trâmite das ações na Justiça Federal até julgamento definitivo das reclamações.


*As decisões do ministro foram tomadas em 19/12/2016, antes do recesso do Tribunal.

Fonte: Assessoria de Imprensa do STF

Reforma Da Previdência: Um Novo Olhar Sobre A Proposta Do Governo


Canal Aberto Brasil     -     10/01/2017


No Diário Oficial do dia 10 de janeiro, consta a informação de que o presidente da República encaminhou ao Supremo Tribunal Federal as informações requeridas por esse órgão sobre a Reforma da Previdência¹.


A proposta de Emenda à Constituição nº 287/2016, que trata da Reforma da Previdência e tramita no Congresso Nacional, é objeto da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 438 no STF.


Nessa ação, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria Química e outras entidades sindicais questionam as propostas de mudança nas regras para a aposentadoria nos setores público e privado, bem como as regras de transição para o novo sistema.


Considerada uma medida-chave para ajustar as contas federais, o projeto de Reforma da Previdência foi apresentado por Temer à Câmara dos Deputados no início de dezembro. De acordo com o texto, serão exigidos a idade mínima de 65 anos e o tempo de contribuição de no mínimo 25 anos — tanto para homens quanto para mulheres que quiserem se aposentar. Para receber o valor integral, será preciso ter 49 anos de colaboração com o sistema de seguridade social.


Nesse sentido, pode-se analisar que simples fatores evidenciam que a Previdência não pode ser mantida nos moldes atuais.


1. uma conta aritmética: se um trabalhador recolhe 9% e o empregador 11%, o valor recolhido, por mês, à previdência é de 20% sobre o salário; ao final de cinco meses de trabalho, teria sido recolhida à Previdência a importância de 1 salário; ao final de 420 meses — 35 anos x 12 meses = 420 —, terá recolhido 84 salários, o que equivale a apenas 7 anos de benefício.


2. o gasto com 980 mil servidores é igual ao de todo o INSS, segundo o economista Nelson Marconi, coordenador executivo do Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas;²


3. a falta de idade mínima para a aposentadoria, compatível com a expectativa de vida da população;


4. gestão da previdência e auditoria. Aqui entra um ponto interessante: a aposentadoria de cada um dos servidores públicos é apreciada pelos Tribunais de Contas; a do regime geral, não. A Constituição Federal considerou, acertadamente, que essa despesa assume relevância. Difícil explicar agora que existam aposentadorias acima do teto constitucional e precoces. Este é um exemplo da necessidade de melhoria da auditoria e da gestão.


Por isso, a conta agora será paga por todos os trabalhadores. Aliás, seria mesmo incorreto transferir a conta para a sociedade.


O problema não é de um presidente ou de um governo: o problema é crônico e nenhum governo consegue resolver ou pode resolver. A possibilidade de solução depende de um Congresso e um Judiciário comprometidos com uma solução técnica e sustentável.


¹ PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Mensagem nº 03, de 05 de janeiro de 2017. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 jan. 2017. Seção 1, p. 03.


² GASTO com 980 mil servidores é igual ao de todo o INSS. Agência Estado. Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,gasto-com-980-mil-servidores-e-igualao-de-todo-o-inss,10000023311>Acesso em: 10 jan. 2016.

Por Jorge Ulisses Jacoby Fernandes

Mais De 65% Dos Servidores Públicos Afastados Em 2016 Respondem Por Atos Relacionados À Corrupção

BSPF     -     10/01/2017




Levantamento feito pelo Ministério da Transparência detalha punições dadas a 550 servidores expulsos do Executivo no ano passado. De acordo com o órgão, “o enfrentamento à impunidade” resultou número recorde dos últimos 14 anos


O Poder Executivo expulsou 550 servidores como punição em 2016. Deste total, 343 (65,3%) foram afastados dos cargos por atos relacionados à corrupção. Outros 24,4% respondem por abandono de cargo, acúmulo ilícito de cargos ou de faltas. Os dados fazem parte de um levantamento divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com o órgão, “o enfrentamento à impunidade” resultou no número recorde dos últimos 14 anos – entre 2003 e 2016, 6.209 servidores já foram expulsos.


O Ministério que mais teve servidores afastados foi o do Desenvolvimento Social e Agrário, que acumulou 119 expulsões. Em segundo lugar está o Ministério da Educação, onde 101 servidores receberam punições. Em 2016, a CGU registrou 445 demissões de servidores efetivos, 65 cassações de aposentadorias – que também registrou recorde dos últimos seis anos, e 40 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Na apuração, não constam os dados de empresas estatais como a Petrobras, a Caixa Econômica, os Correios, etc.


O estado que mais demitiu servidores públicos em 2016 foi o Rio de Janeiro, que contabilizou 116 afastamentos. Em segundo lugar aparece São Paulo, com 67 expulsões. No Rio Grande do Norte apenas um servidor precisou da punição. O único ano que um estado não registrou a necessidade de afastar funcionários foi 2014, no Acre.

Fonte: Congresso em Foco

Governo Federal Expulsa 550 Servidores Em 2016 Por Práticas Ilícitas

BSPF     -     09/01/2017



Número é o maior desde o início do levantamento em 2003. Principal motivo das penalidades, corrupção corresponde a cerca de 65% dos casos


O enfrentamento à impunidade no Poder Executivo Federal, uma das diretrizes do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), resultou, em 2016, na aplicação de punições expulsivas a 550 agentes públicos por envolvimento em atividades contrárias à Lei nº 8.112/1990. O número é recorde na comparação dos últimos 14 anos. Desde o início da série histórica, de 2003 a 2016, o Governo Federal já expulsou 6.209 servidores.




Do total do ano passado, foram registradas 445 demissões de servidores efetivos; 65 cassações de aposentadorias (recorde no comparativo dos últimos seis anos); e 40 destituições de ocupantes de cargos em comissão. O principal motivo das expulsões foi a prática de atos relacionados à corrupção, com 343 penalidades aplicadas ou 65,3% do total. O percentual aumentou em relação a 2015, quando atingiu 61,4%.


Já o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos são fundamentos que vêm em seguida, com 158 dos casos (24,4%). Também figuram entre as razões que mais afastaram servidores: proceder de forma desidiosa e a participação em gerência ou administração de sociedade privada. Os dados não incluem os empregados de empresas estatais, a exemplo da Caixa Econômica, dos Correios, da Petrobras, etc.


Histórico


Dos 6.209 servidores expulsos pelo Governo Federal, 5.172 foram demitidos; 493 tiveram a aposentadoria cassada; e 544 foram afastados de funções comissionadas. Nos últimos 14 anos, as unidades da federação com número mais elevado de punições foram Rio de Janeiro (1.096), Distrito Federal (763) e São Paulo (667). As pastas com a maior quantidade de estatutários expulsos foram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (1.558), Ministério da Educação (1.031) e Ministério da Justiça e Cidadania (981).


Já na comparação proporcional, o Amazonas é o Estado que registrou a maior média de servidores federais punidos, com 11,6 expulsões por cada mil servidores, seguido do Mato Grosso do Sul (9,6 por mil), São Paulo (8,57 por mil) e Maranhão (8,51 por mil). No mesmo tipo de relação, considerando os órgãos, o Ministério das Cidades obteve o índice mais elevado com 22,3 expulsões por cada mil servidores. Os números proporcionais se referem aos últimos seis anos.


Prestação de Contas


O relatório de punições expulsivas é divulgado mensalmente no site do Ministério da Transparência, de forma a prestar contas à sociedade sobre a atividade disciplinar exercida no âmbito do Executivo Federal. As informações são consolidadas por meio do Sistema de Correição, que conta com uma unidade em cada ministério e é dirigido pela Corregedoria-Geral da União, área vinculada ao Ministério da Transparência.


O órgão de controle interno mantém o Cadastro de Expulsões da Administração Federal (CEAF), disponível no Portal da Transparência do Governo Federal. A ferramenta permite consultar, de forma detalhada, a punição aplicada ao servidor, órgão de lotação, data da punição, a Unidade da Federação (UF) e fundamentos legais. A fonte das informações é o Diário Oficial da União.


Processos e impedimentos


Os servidores apenados, nos termos da Lei Ficha Limpa, ficam inelegíveis por oito anos. A depender do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público. Em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas após condução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), conforme determina a Lei nº 8.112/1990, que garantiu aos envolvidos o direito à ampla defesa e ao contraditório.


A Corregedoria-Geral da União conduz diretamente os processos de maior relevância e supervisiona as apurações disciplinares nos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal. O relatório destaca ainda a redução de 38,5% no percentual de reintegrações (reingresso do servidor ao cargo mediante decisão judicial que anule a punição expulsiva), quando comparado o período de 2011 a 2016 com 2003 a 2010.


Fonte: Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União

Greve De Servidores Desafia O Congresso (Editorial)

Estado de Minas     -     09/01/2017


Urge a edição de lei que regulamente paralisações no setor público

Greve é direito assegurado pela Constituição. É legítimo que categorias profissionais cruzem os braços para exercer pressão nas negociações com os empregadores. Trata-se de conquista da civilidade depois de séculos de lutas e avanços graduais no embate entre capital e trabalho. O trabalhador brasileiro não foge à regra. A Lei 7.783, de 1989, regulamenta a paralisação do setor privado. Define as regras a serem seguidas pelas duas pontas. O mesmo, porém, não ocorre no setor público civil. A Carta de 1988 garante aos servidores do Estado a interrupção das atividades, mas exigiu a regulamentação por lei ordinária.

Passados quase 30 anos, o Legislativo manteve-se teimosamente inerte em relação ao tema. O resultado é o alastramento de greves. Desde 2000, as paralisações vêm crescendo país afora. Os movimentos paradistas dos empregados públicos ultrapassaram os privados em quantidade e duração. No primeiro semestre de 2016, por exemplo, das 1.136 paralisações, 55% foram do funcionalismo, que representa apenas 12% da força de trabalho nacional. Elas somam 52,8 mil horas - o triplo do privado, responsável por 17,5 mil. Resultado: a atividade econômica sofreu grande prejuízo. O rombo fiscal de 2016 (R$ 170 bilhões), segundo o especialista Roberto Piscitelli, poderia ter sido 5% menor.

Não só. A estabilidade, aliada à falta de regras, contribui para estimular abusos. Universitários chegaram a ficar cinco meses fora das salas de aula; estudantes do ensino fundamental e médio, três meses. Hospitais, centros de saúde, delegacias deixam de atender a população, que paga altos impostos sem receber a contrapartida. Setores que atuam na ponta, como os da arrecadação, respondem por rombos no Tesouro. Passou da hora de abandonar a inércia. Urge a edição de lei que regulamente a greve do setor público baseada nos princípios basilares da administração pública, que visa sempre à supremacia do interesse da população. O Congresso, que retoma as atividades em fevereiro, precisa exercer o papel para o qual foi criado - legislar.

Sem isso, transfere para outro Poder a competência que a Constituição lhe atribui. Não se deve ao acaso o uso reiterado de medidas provisórias ou a judicialização de temas que, ao serem relegados para as calendas gregas, levam o Executivo e o Judiciário a preencher o vácuo deixado por deputados e senadores. Compromete-se, assim, a harmonia dos Poderes e a qualidade da democracia. O Legislativo é um dos tripés em que se sustenta o Estado democrático de direito. O Legislativo olha para o futuro - legisla. O Executivo mira o presente - governa. O Judiciário se fixa no passado - julga. Confundir as funções tem nome. É crise.

2016: Governo Torrou R$ 750 Milhões Em Diárias

BSPF     -     08/01/2017


Há dezenas de servidores que ganharam mais de R$ 100 mil em 2016


Apesar da crise econômica e de mais de 12 milhões de trabalhadores desempregados, o governo federal distribuiu mais de R$ 747 milhões em diárias a servidores, autoridades e “colaboradores eventuais” em 2016. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lidera a lista com os dez maiores “diaristas” do ano passado. Cada um recebeu, em média, R$ 145,4 mil, além dos salários e de outros benefícios.


Os cerca de R$60 milhões pagos por mês em diárias seriam suficientes para contratar 64.171 desempregados pagando um salário mínimo.


Jangley Bahia Costa, da Anvisa, foi o grande campeão no quesito com R$ 177.286,90 recebidos no ano, ou R$ 14.773,90 por mês em diárias.


No primeiro governo Dilma (2011-2014) foram mais de R$ 3,5 bilhões distribuídos a “cumpanhêros”. Em 2015, foram outros R$ 700 milhões.


Em 2010, último do ex-presidente réu Lula, o governo federal pagou R$1,08 bilhão em diárias. Recorde absoluto que já completa seis anos.

Fonte: Diário do Poder

Governo Federal Quebra Recorde De Exonerações


BSPF     -     08/01/2017



A maioria foi demitida por causa de corrupção


Nunca o governo federal expulsou tantos servidores quanto no ano passado. Ao todo, 550 funcionários públicos – efetivos e comissionados – foram desligados ou tiveram as aposentadorias cortadas em 2016, um recorde desde que a Controladoria Geral da União começou a fazer esse balanço, em 2003. A maioria deixou a máquina pela porta dos fundos: 343 foram demitidos por causa de corrupção.

Fonte: Radar On-Line

Ministério Das Cidades É Líder Em Desligamentos De Funcionários


BSPF     -     08/01/2017


Nos últimos cinco anos, de 2011 a 2016, o líder em desligamentos foi o Ministério das Cidades, com 22,3 trabalhadores enxotados para cada 1 000 funcionários da pasta. Em seguida vem o Desenvolvimento Agrário, com taxa de 21,9 por 1 000.

Fonte: Radar On-Line

sábado, 7 de janeiro de 2017

Funcionalismo: TSE Recebe 58º Pedido Para Criação De Partido Político


BSPF - 07/01/2017


Pedido protocolado na sexta-feira pede registro do Partido Democrático dos Servidores Públicos


São Paulo – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu o 58º pedido de criação de partido político no País. A Corte informou que o pedido de análise foi protocolado na última sexta-feira, 30, solicitando a autorização do registro do Partido Democrático dos Servidores Públicos.


Os pedidos são analisados pelo Tribunal, que acata a criação se a agremiação recolher 468 mil assinaturas de apoio à criação da nova legenda.


A Justiça Eleitoral exige que nenhuma das assinaturas tenha apoiado a criação de outro partido. Se os parâmetros estiverem cumpridos, a criação é submetida ao plenário para aprovação ou não da nova agremiação.


O País tem 35 partidos oficialmente registrados o TSE e em condições de disputar eleições, de acordo com a Corte.

Fonte: Revista Exame

Servidores Da Receita Reivindicam Inclusão Em Bônus De Serviços, No AP

BSPF     -     07/01/2017


No Amapá, 96 servidores administrativos atuam na Receita Federal.


Proposta do Governo Federal beneficia auditor fiscal e analista tributário.


Servidores administrativos da Receita Federal no Amapá reivindicam a inclusão deles no Bônus de Eficiência Institucional que, na forma atual, beneficia apenas cargos de auditor fiscal e analista tributário, de acordo com os trabalhadores. A categoria realiza protesto desde agosto de 2016.


Em julho de 2016, segundo os servidores, foi enviado ao Congresso Nacional em regime de urgência, o Projeto de Lei nº 5.864/2016, que institui um bônus vinculado à eficiência institucional na Secretaria da Receita Federal do Brasil.


De acordo com o técnico administrativo Danilo Costa, representante regional do Sindicato dos Servidores Administrativos do Ministério da Fazenda (SindFazenda), o pagamento do benefício está condicionado ao alcance de metas a serem estabelecidas e mensuradas a partir de indicadores relacionados à eficiência do órgão.


"Nós representamos a maior parte do atendimento, com cerca de 80% de servidores da Receita Federal. A nossa mobilização em assembleia é justamente para discutir e demonstrar o impacto da ausência nos serviços”, falou.


O técnico diz que em todo o estado, são 96 servidores administrativos que realizam serviços de atendimento, arrecadação e andamento em processos. "Na prática, nossa atividade é igual a do analista e auditor, tirando as funções exclusivas. O serviço em grande parte é feito por servidores administrativos", ressaltou.


Servidores administrativos da Receita Federal no Amapá reivindicam a inclusão deles no Bônus de Eficiência Institucional que, na forma atual, beneficia apenas cargos de auditor fiscal e analista tributário, de acordo com os trabalhadores. A categoria realiza protesto desde agosto de 2016.


Em julho de 2016, segundo os servidores, foi enviado ao Congresso Nacional em regime de urgência, o Projeto de Lei nº 5.864/2016, que institui um bônus vinculado à eficiência institucional na Secretaria da Receita Federal do Brasil.


De acordo com o técnico administrativo Danilo Costa, representante regional do Sindicato dos Servidores Administrativos do Ministério da Fazenda (SindFazenda), o pagamento do benefício está condicionado ao alcance de metas a serem estabelecidas e mensuradas a partir de indicadores relacionados à eficiência do órgão.


"Nós representamos a maior parte do atendimento, com cerca de 80% de servidores da Receita Federal. A nossa mobilização em assembleia é justamente para discutir e demonstrar o impacto da ausência nos serviços”, falou.


O técnico diz que em todo o estado, são 96 servidores administrativos que realizam serviços de atendimento, arrecadação e andamento em processos. "Na prática, nossa atividade é igual a do analista e auditor, tirando as funções exclusivas. O serviço em grande parte é feito por servidores administrativos", ressaltou.


Sobre o bônus por eficiência, os administrativos criticam que a proposta federal contempla apenas os analistas e auditores da receita, e que estes receberam o adicional por atingir metas.


"Bônus tem alguns requisitos, que incluem atendimentos que podem resultar nele, tempo de espera, arrecadação, entre outros itens, para atingir os objetivos do governo. Os administrativos não foram incluídos, mas, em Macapá, a maioria dos servidores são administrativos, e eles são indispensáveis para essa meta", falou.


Auditores


Em relação à possibilidade de recebimento do bônus, o auditor fiscal da Receita Federal Gustavo Breitenbach disse que a proposta, que foi feita por meio de medida provisória, ainda não garante o benefício aos trabalhadores e que, para isso, precisa ser convertida em lei.


"Essa proposta pode ser cancelada, caso o legislativo não faça a aprovação. Ainda não foi nada garantido aos auditores porque ainda é apenas uma medida provisória", disse.


Em julho do ano passado, dez auditores fiscais paralisaram as atividades em resposta ao atraso do governo em enviar um projeto de lei ao Congresso para reajustar os salários da categoria.


Entregaram os cargos os chefes da aduana, acompanhamento tributário, fiscalização, ressarcimento, porto de Santana, chefes de equipes e substitutos, totalizando 10 concursados, desses, sete com funções gratificadas. Ao todo no Amapá são 16 auditores. Breitenbach recorda que ainda não há previsão para o retorno definitivo das atividades.


"O retorno pode ocorrer aos poucos, até que seja garantido o reajuste salarial, a partir do momento em que for aprovado pelo Governo Federal", enfatizou.

Fonte: G1 (Jéssica Alves)

Planejamento Expede Orientação Para Atualizar Cadastro De Aposentados E Pensionistas Da União

BSPF     -     07/01/2017


O SIPEC é um sistema que organiza as atividades de administração de pessoal do Poder Executivo, conforme estabelece o Decreto Federal nº 67.326, de 05 de outubro de 1970. Esse órgão tem a competência de comunicar, por meio eletrônico, sobre a obrigatoriedade cadastral daqueles que recebem proventos de aposentadoria ou pensão.


Nesse sentido, o Ministério do Planejamento editou a Orientação Normativa nº 01, de 02 de janeiro de 2017, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira. A norma tem por objetivo orientar órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal – SIPEC quanto aos procedimentos relativos à atualização cadastral dos aposentados e pensionistas da União, bem como dos anistiados políticos civis e seus pensionistas¹.


Os aposentados e pensionistas submetidos às regras da Orientação Normativa são aqueles que recebem proventos de aposentadoria ou pensão à conta do Tesouro Nacional, por meio do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos – SIAPE, ou seja, aqueles que recebem recursos da União.


Dessa forma, a partir de hoje, a atualização ocorrerá, anualmente no mês de aniversário, em qualquer agência bancária credenciada da qual os aposentados, pensionistas e anistiados sejam correntistas. Realizar a atualização é condição para continuidade do recebimento do provento, da reparação econômica mensal ou da pensão. O menor de dezoitos anos terá seus dados atualizados por pais ou detentores do poder familiar.


Se o dever de comparecimento para atualização cadastral no mês de aniversário não for cumprido, poderá ocorrer a suspensão do pagamento, observadas as seguintes providências: edital de suspensão de pagamentos publicado no Diário Oficial da União; e abertura de processo administrativo individual. Caso seja realizada a atualização cadastral, o pagamento poderá ser restabelecido com efeitos retroativos.


O aposentado, pensionista ou anistiado que esteja fora do país poderá encaminhar à Unidade de Recursos Humanos do seu órgão de vinculação declaração de comparecimento emitida por órgão de representação diplomática e/ou consular do Brasil no exterior. Além disso, se os beneficiários estiverem com alguma moléstia grave ou com impossibilidade de locomoção e residem no exterior, a comprovação de vida poderá ser suprida por declaração autêntica, emitida por serviço notarial.


O interessado ou terceiro poderá solicitar à Unidade Recursos Humanos do órgão de vinculação o agendamento de visita técnica para fins de comprovação de vida, que deverá ser realizada no prazo máximo de sessenta dias após o seu agendamento.


Em relação aos gastos com esse benefício, de acordo com o Estadão, em 2015, o Governo cogitou gastar mais de R$ 424 bilhões com aposentadorias e benefícios do INSS². Destaca-se também que as filhas de militares e servidores civis que ainda recebem pensões representam um gasto estimado em R$ 3,8 bilhões³. Embora a pensão já tenha sido extinta, os servidores que haviam sido admitidos antes da extinção puderam optar pelo pagamento de adicional na contribuição previdenciária a fim de manter a pensão.


A atualização cadastral permitirá que o Governo tenha condições para saber o número de pessoas que dependem dos pagamentos e de quanto é gasto com cada um. Além disso, atualmente, o objetivo de equilibrar as contas públicas exige que haja uma atuação severa, a fim de retirar do rol de beneficiários aqueles que estejam recebendo esses proventos sem necessidade. Assim, o Estado poderá gastar com aqueles que realmente necessitam, bem como utilizar os recursos em outras áreas carentes de investimento.


¹ MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO. Orientação Normativa nº 01, de 02 de janeiro de 2017. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 05 jan. 2017. Seção 1, p. 52.


²  GOVERNO projeta gastar R$ 424,5 bi em 2015 com aposentadorias e benefícios do INSS. Estadão. Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,governo-projeta-gastar-r-424-5-bi-em-2015-com-aposentadorias-e-beneficios-do-inss,1532911>. Acesso em: 06 jan. 2017.

³ UNIÃO gastará R$ 3,8 bi com pagamento de pensões vitalícias a filhas de militares este ano. O Globo. Disponível em: . Acesso em: 06 jan. 2017.

Fonte: Canal Aberto Brasil

Temer Quer Gratificação Para Fiscal Que Aplicar Multa

BSPF     -     07/01/2017



A medida pode gerar um nó no Carf


O presidente Michel Temer baixou uma Medida Provisória que permite aos fiscais gratificações pelas multas tributárias que aplicarem. Até ai, ok.


O problema é que a OAB impediu advogados que defendem clientes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) de atuarem como julgadores no órgão. A ideia é evitar conflitos de interesse.


Mas é dos próprios fiscais o voto de desempate no Carf, onde essas multas são discutidas.


O tributarista Igor Mauler Santiago alerta para o nó que isso pode gerar: “Vão resistir à tentação de decidir em benefício próprio?”, disse.

Fonte: Radar On-Line

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Portal Da Transparência Do Governo Federal Registra Recorde De Acessos Em 2016

BSPF     -     06/01/2017

No total, foram mais de 21,6 milhões de visitas. Crescimento é de 32,5% em relação ao ano anterior


O Portal da Transparência do Governo Federal, mantido pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), registrou mais de 21,6 milhões de visitas em 2016 - recorde de acessos desde a criação do site, em novembro de 2004. O número é 32,5% maior que as 16 milhões de visitas do ano passado. De acordo com o relatório estatístico, a média mensal de acessos foi de mais de 1,8 milhão.


O Portal da Transparência tem obtido crescimento expressivo no número de visitas a cada ano, com acessos oriundos de mais de mil cidades, espalhadas por todas as regiões do país. O município de onde os cidadãos mais acessaram foi São Paulo (SP), com mais de 2,1 milhões de visitas, seguido de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE). Ver relação completa. Também há visitantes de cerca de 200 países, o que corresponde a pouco mais de 485 mil acessos (2,2%), originários principalmente dos Estados Unidos e da Índia.


As consultas com maior número de páginas visualizadas foram: Servidores (48,7%), Despesas Diárias (16,8%) e Transferências de Recursos (16,7%). A duração média em cada visita é de cerca de cinco minutos, com os usuários navegando por 10,6 páginas. O Portal é uma iniciativa do Ministério da Transparência para assegurar a boa e correta aplicação dos recursos públicos federais. O objetivo é aumentar o controle social da gestão pública, permitindo que o cidadão acompanhe como o dinheiro está sendo utilizado e ajude na fiscalização.


Serviços


O Portal da Transparência oferece consultas relativas ao Poder Executivo Federal como: transferências de recursos; execução orçamentária e financeira; receitas e convênios; informações sobre mais de um milhão de servidores (civis e militares); imóveis funcionais; consultas temáticas (Bolsa Família, diárias, Cartão de Pagamento, transparência nos Estados e Municípios); Cadastro de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim); Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis); entre outros.


O Portal também dispõe de uma barra de links úteis, na lateral direita da página, que redirecionam os usuários ao Portal das Olimpíadas Rio 2016, Sistema de Banco de Preços, Rede de Transparência, Portal de Acesso à Informação, Programa Olho Vivo no Dinheiro Público, Programa Brasil Transparente e formulário de Denúncias. Também é possível ao cidadão realizar cadastro da mala direta para receber, por e-mail, informações sobre liberações de recursos para convênios de um determinado município.


Premiações


O Portal vem logrando êxito em diversos concursos, tendo sido agraciado com alguns importantes prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais, tais como: Prêmio e-Gov na categoria e-Serviços Públicos (2009); 11º Prêmio CONIP de Excelência em Inovação na Gestão Pública (2008); Prêmio UNODC de Prevenção e Combate à Corrupção (2008); 12º Concurso Inovação na Gestão Pública (2008); II Prêmio Nacional de Desburocratização Eletrônica Sistema FIRJAN/FGV Projetos (2007); e Prêmio TI & Governo promovido pela empresa Plano Editorial (2007).


Fonte: Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União

Proposta De Emenda À Constituição Submete Funcionários De Estatais A Teto Salarial

Agência Senado     -     06/01/2017



Os servidores das empresas públicas e sociedades de economia mista de todo o Brasil podem ficar sujeitos ao teto constitucional de remuneração do serviço público — equivalente ao salário de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente em R$ 33.763,00. Uma proposta de emenda à Constituição apresentada recentemente no Senado estende a limitação salarial também a esses funcionários.


Atualmente, apenas os servidores da administração direta têm seus salários restritos pelo teto — de acordo com a Constituição, nenhum servidor da União, dos estados ou dos municípios pode receber mensalmente mais do que um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A PEC 58/2016, do senador Dário Berger (PMDB-SC), leva essa regra para os servidores das estatais.


O senador argumenta que tem ficado claro que as estatais praticam políticas salariais “incondizentes com a realidade estatal” e “inteiramente desatrelada da realidade de mercado”.


“A cultura da inesgotabilidade dos recursos públicos empurrou a gestão administrativa dessas entidades aos limites da irresponsabilidade remuneratória, permitindo a captura da estrutura por poderosas corporações de empregados, transformando os meios em fins, em inaceitável inversão de valores e finalidades”, afirma o senador na justificativa da PEC.


O senador afirma, ainda, que a PEC objetiva apenas restabelecer a regra constitucional que vigorou até 1998, quando uma emenda dispensou os salários das estatais da necessidade de obedecerem ao teto.


A PEC será analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) antes de seguir para o Plenário do Senado. Ela já recebeu voto favorável do relator, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO).

Câmara Atenuará Novas Regras Da Aposentadoria

Jornal de Brasília     -     06/01/2017



O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ontem que, se for necessário, a Câmara fará ajustes no texto da Reforma da Previdência, que ainda passará pela comissão especial. "É claro, se tem excessos, vamos corrigir os excessos", afirmou. É a primeira vez que uma autoridade ligada ao governo Temer admite a possibilidade de atenuar as exigências feitas para aposentadorias na reforma proposta pelo Executivo. O presidente da Câmara reafirmou que a Reforma da Previdência será votada ainda no primeiro semestre deste ano na Casa, assim como as mudanças na legislação trabalhista.


Em fevereiro, quando os parlamentares voltarão do recesso, será instalada a comissão especial que analisará a Proposta de Emenda à Constituição, colegiado onde a medida poderá sofrer alterações. Maia repetiu que a reforma é essencial para a retomada do crescimento econômico e disse que em qualquer posição que estiver na Casa, seja como presidente ou como mero deputado, vai ajudar na aprovação das reformas de interesse do governo. Por uma "escadinha" Ele disse que, pessoalmente, é defensor da criação de uma "escadinha" nas regras de transição da Reforma da Previdência para não criar "injustiças". Essa "escadinha" seria uma forma de atenuar as exigências rígidas que constam do regime de transição na proposta.


"É apenas uma opinião minha, mas posso ser convencido pelo (Marcelo) Caetano ou pelo Mansueto (de Almeida) que minha tese inicial está errada, porque eles conhecem muito mais do que eu a questão das contas públicas e do sistema previdenciário", afirmou, citando o secretário da Previdência Social do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, e o secretário de Acompanhamento Econômico da Fazenda, Mansueto Almeida. O parlamentar voltou a citar o Rio de Janeiro como exemplo de excesso na concessão de benefícios, o que gerou a crise financeira que vive atualmente o Estado. Rodrigo Maia lembrou que tal política provocou hoje a situação onde servidores precisam de "vaquinha" para sobreviver. "Essa reforma não vem para tirar direitos", insistiu. O deputado pregou que haja seriedade no debate e que ele ocorra para não passar a impressão de que o governo encaminhou uma proposta que tira direitos adquiridos do cidadão.


"Se a gente tiver muita clareza nesse debate, a gente no final vai sair desse debate, pela primeira vez, mostrando exemplos de que a irresponsabilidade não gera benefícios, gera na verdade os prejuízos que a gente está vendo", finalizou Maia dando como exemplo os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.


O QUE PODE MUDAR


Só base para negociar.


CONCESSÕES JÁ PREVISTAS


As regras da reforma enviada ao Congresso são tão severas que os parlamentares interpretam o texto como apenas uma base para negociações futuras. O governo propôs o máximo - os chamados "bodes" - sabendo que o Congresso procuraria atenuar o projeto e, assim, poderá dosar as concessões.


O primeiro ponto alvo de uma negociação é a idade mínima de 65 anos para que o beneficiário passe a receber aposentadoria. A regra valeria tanto para homens quanto para mulheres que tiverem menos de 50 anos quando a lei for aprovada. O teto deve mudar e se retomará o padrão de exigir idade menor para as mulheres.


Também mudaria a exigência de que, para conseguir o benefício integral, será preciso trabalhar e contribuir por 49 anos. A aposentadoria com o mínimo de 25 anos de contribuição dará direito a apenas 76% do valor total, e essa taxa aumentaria um ponto percentual a cada ano adicional de contribuição. Isso tudo mudaria.


Haveria também nova regra de transição, hoje para homens com idade acima dos 50 anos e mulheres com mais de 45 anos que ainda não cumpram todos os requisitos. Comissão sob controle do Planalto.


Os próximos passos da reforma da Previdência deverão estar sob controle do governo. O Planalto acompanha de perto a composição da comissão especial que analisará a PEC da reforma da Previdência na Câmara. Já teve sua admissibilidade aprovada, em tempo recorde, pela Comissão de Constituição e Justiça. A comissão especial, que se manifesta sobre o mérito, deve começar a funcionar em fevereiro. A estratégia do Planalto é emplacar deputados que estejam dispostos a acelerar a tramitação da proposta. Os titulares e os suplentes das comissões são indicados pelos líderes dos partidos. Hoje, o governo Temer tem ampla maioria entre os líderes.

Na própria comissão especial, porém, devem surgir as primeiras negociações sobre modificações no texto enviado pelo governo. Os próprios líderes já terão feito sondagens sobre a posição dos parlamentares e conhecerão melhor as resistências. Com isso, ganha especial relevância o papel dos relatores, na comissão especial e eventualmente no plenário, assim como nos líderes que encaminharão as votações. Há precedentes nas reformas da Previdência feitas pelos governos Fernando Henrique e Lula. Fernando Henrique sofreu derrotas sérias, como a recusa do Congresso a aceitar idade mínima para aposentadoria no setor privado, o que levou à criação do fator previdenciário.

Greves Se Alastram No Setor Público

Correio Braziliense     -     06/01/2017



Funcionários públicos lideram os movimentos grevistas no país, que vêm crescendo desde o início da década de 2000. Apenas no primeiro semestre de 2016, das 1.136 paralisações ocorridas no Brasil, 626 (55%) foram do funcionalismo, que representa 12% da força de trabalho.


Os servidores também passaram mais tempo de braços cruzados: 52,8 mil horas, três vezes mais que os trabalhadores do setor privado, que foram responsáveis por 17,5 mil horas paradas e 507 greves (45% do total).


As principais motivações dos protestos foram distintas. Enquanto para os servidores a prioridade foi reajuste salarial (45,5%), os trabalhadores da iniciativa privada lutaram, principalmente, por pagamento de salário em atraso (48,3%), segundo dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sociais (Dieese).


Greves no serviço público tiveram impacto relevante na atividade econômica, principalmente as de carreiras de Estado, ligadas a regulação, segurança e fiscalização.


Para o especialista em contas públicas Roberto Piscitelli, o rombo fiscal de R$ 170 bilhões, previsto para 2016, poderia ter sido pelo menos5%menor se essas categorias executassem suas funções dentro da normalidade.


"Não precisaríamos ter chegado a esse ponto. Afinal, são cerca de R$ 8,5 bilhões que poderiam ser investidos em áreas prioritárias", destacou Piscitelli. Parte da responsabilidade, disse, é do governo, que cedeu a pressões de auditores fiscais da Receita Federal, de advogados da União e de peritos do INSS e agravou outro problema: a expansão da folha de salários com pagamento de bônus, honorários e compensações.


No entender de Geraldo Biasoto, ex-coordenador de política fiscal do Ministério da Fazenda, a junção do direito à estabilidade com a falta de regras para greves no serviço público teve um resultado explosivo. "Chama a atenção a força das corporações e a falta de instrumentos para impedir abusos. A economia padece com o precário desembaraço aduaneiro e com a sonegação de impostos", afirmou.


Biasoto lembrou que o próprio Sindicato Nacional dos Auditores da Receita (Sindifisco) revelou que a arrecadação, que somou R$ 110 bilhões em agosto de 2014, caiu para R$ 90,1 bilhões no mesmo mês de 2016. E, em apenas um mês, entre julho e agosto de 2015, no Porto de Santos, foi registrado adiamento na arrecadação de R$ 1,8 bilhão em impostos de Importação e de Exportação.


Pelo levantamento do Dieese, em2016, o destaque foram as greves nas redes estaduais e municipais de professores do ensino básico e de agentes comunitários.


Na esfera privada, sofreram mais os terceirizados do setor de serviços (transportes coletivos, turismo e hospitalidade, saúde privada, bancos e vigilantes), muitos deles de empresas contratadas por órgãos públicos, reivindicando cumprimento de direitos.

(Vera Batista)