ENQUANTO A DENGUE E A MALÁRIA ASSOLAM O PAÍS, 500 MILHÕES SÃO DESVIADOS DA FUNASA
Começou a segunda parte do jogo. De agora por diante, brasileiros e brasileiras, não se surpreendam pois tudo é possível. Acabou o falso Brasil: Vejamos um breve resumo da situação: a) Parlamentares se auto-premiam com reajustes salariais imensos enquanto milhões de brasileiros ganham R$ 540,00 b). Volta das Invasões do MST; c) Ministro Fernando Bezerra e o terreno de 310.000 reais em Petrolina, d) Pedro Novais e os 2.156 reais em Motel pago com dinheiro público, e) Ideli Salvatti e os 4.000 reais em hospedagem irregular. f) Desvios de 500 milhões na FUNASA enquanto centenas de trabalhadores do órgão imploram auxílio à saúde pra tratar de intoxicação por DDT, o que lhes é negado, ocasionando morte de dezenas de servidores. g) Mortes anunciadas de centenas de brasileiros por falta de aplicação de infra-estrutura nos Estados, enquanto bilhões do dinheiro público é dado a outros países. Será este “UM PAÍS DE TOLOS E DE TOLAS”?. NÃO É ESSE O PAÍS QUE QUEREMOS. NÃO QUEREMOS UM PAÍS QUE SOMENTE APLIQUE A LEI AOS MAIS FRACOS E SEM POSSES. QUEREMOS UM PAÍS JUSTO, DOS BRASILEIROS.
Transcrevemos abaixo texto da folha.com, com referência à FUNASA.
HERCLUS COELHO
Presidente do SINDSEF/RO
Desvios na Funasa chegam a R$ 500 milhões, diz CGU
BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO
Auditorias concluídas nos últimos quatro anos pela CGU (Controladoria Geral da União) revelam que a Funasa foi vítima de desvios que podem ultrapassar a cifra de meio bilhão de reais.
O órgão está sob comando do PMDB desde 2005 e é o principal alvo do partido na guerra por cargos no segundo escalão do governo Dilma.
Levantamento feito pela Folha mostra que a CGU pediu a devolução de R$ 488,5 milhões aos cofres da Funasa entre 2007 e 2010. O prejuízo ainda deve subir após novos cálculos do TCU (Tribunal de Contas da União), que atualiza os valores ao julgar cada processo.
De acordo com os relatórios, o dinheiro teria sumido entre convênios irregulares, contratações viciadas e repasses a Estados e prefeituras sem a prestação de contas exigida por lei.
A pesquisa somou as quantias cobradas em 948 tomadas de contas especiais instauradas nos últimos quatro anos. As investigações começaram no Ministério da Saúde, ao qual a Funasa é subordinada, e foram referendadas pela CGU.
O volume de irregularidades que se repetem atrasa a tentativa de recuperar o dinheiro, e os processos não têm prazo para ser julgados pelos ministros do TCU.
Além das auditorias, balanço feito pela controladoria a pedido da reportagem aponta a existência de 62 processos simultâneos contra a direção da Funasa.
Outros seis apuram supostas irregularidades cometidas por dirigentes e servidores, e podem culminar em punições como a demissão e a proibição de exercer novos cargos públicos.
Em 2009, o ex-presidente Paulo Lustosa, o primeiro indicado ao cargo pelo PMDB, foi banido da administração federal por cinco anos.
A CGU o responsabilizou pelo superfaturamento de contratos de R$ 14,3 milhões da TV Funasa. Em parecer, ele foi acusado de exibir "verdadeiro desprezo e desapego" aos recursos públicos.
No mesmo ano, a Polícia Federal deflagrou a Operação Covil, contra pagamentos de propina em Tocantins, e a Operação Fumaça, que desarticulou um esquema de desvio de repasses da Funasa a prefeituras do Ceará. As investigações constataram desvios de R$ 6,2 milhões.
Apesar dos escândalos, os peemedebistas mantêm o controle sobre a Funasa. Em 2008, o então ministro José Gomes Temporão (Saúde) quase perdeu o cargo após apontar "corrupção" e "baixa qualidade" no órgão.
Ele tentou demitir o presidente Danilo Forte, mas reação comandada pelo líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), manteve Forte, que em abril de 2010 passou o cargo a Faustino Lins, outro afilhado de Alves, para se eleger deputado pelo PMDB-CE.
OUTRO LADO
O presidente da Funasa, Faustino Lins, informou que não daria entrevista. Sua assessoria disse que o órgão apura denúncias de supostas irregularidades e colabora com a fiscalização da CGU.
A reportagem deixou recado no escritório político de Danilo Forte, mas ele não ligou de volta. Paulo Lustosa não foi localizado.
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/861386-desvios-na-funasa-chegam-a-r-500-milhoes-diz-cgu.shtml
Autor: Assessoria de Imprensa SINDSEF
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Começou a segunda parte do jogo. De agora por diante, brasileiros e brasileiras, não se surpreendam pois tudo é possível. Acabou o falso Brasil: Vejamos um breve resumo da situação: a) Parlamentares se auto-premiam com reajustes salariais imensos enquanto milhões de brasileiros ganham R$ 540,00 b). Volta das Invasões do MST; c) Ministro Fernando Bezerra e o terreno de 310.000 reais em Petrolina, d) Pedro Novais e os 2.156 reais em Motel pago com dinheiro público, e) Ideli Salvatti e os 4.000 reais em hospedagem irregular. f) Desvios de 500 milhões na FUNASA enquanto centenas de trabalhadores do órgão imploram auxílio à saúde pra tratar de intoxicação por DDT, o que lhes é negado, ocasionando morte de dezenas de servidores. g) Mortes anunciadas de centenas de brasileiros por falta de aplicação de infra-estrutura nos Estados, enquanto bilhões do dinheiro público é dado a outros países. Será este “UM PAÍS DE TOLOS E DE TOLAS”?. NÃO É ESSE O PAÍS QUE QUEREMOS. NÃO QUEREMOS UM PAÍS QUE SOMENTE APLIQUE A LEI AOS MAIS FRACOS E SEM POSSES. QUEREMOS UM PAÍS JUSTO, DOS BRASILEIROS.
Transcrevemos abaixo texto da folha.com, com referência à FUNASA.
HERCLUS COELHO
Presidente do SINDSEF/RO
Desvios na Funasa chegam a R$ 500 milhões, diz CGU
BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO
Auditorias concluídas nos últimos quatro anos pela CGU (Controladoria Geral da União) revelam que a Funasa foi vítima de desvios que podem ultrapassar a cifra de meio bilhão de reais.
O órgão está sob comando do PMDB desde 2005 e é o principal alvo do partido na guerra por cargos no segundo escalão do governo Dilma.
Levantamento feito pela Folha mostra que a CGU pediu a devolução de R$ 488,5 milhões aos cofres da Funasa entre 2007 e 2010. O prejuízo ainda deve subir após novos cálculos do TCU (Tribunal de Contas da União), que atualiza os valores ao julgar cada processo.
De acordo com os relatórios, o dinheiro teria sumido entre convênios irregulares, contratações viciadas e repasses a Estados e prefeituras sem a prestação de contas exigida por lei.
A pesquisa somou as quantias cobradas em 948 tomadas de contas especiais instauradas nos últimos quatro anos. As investigações começaram no Ministério da Saúde, ao qual a Funasa é subordinada, e foram referendadas pela CGU.
O volume de irregularidades que se repetem atrasa a tentativa de recuperar o dinheiro, e os processos não têm prazo para ser julgados pelos ministros do TCU.
Além das auditorias, balanço feito pela controladoria a pedido da reportagem aponta a existência de 62 processos simultâneos contra a direção da Funasa.
Outros seis apuram supostas irregularidades cometidas por dirigentes e servidores, e podem culminar em punições como a demissão e a proibição de exercer novos cargos públicos.
Em 2009, o ex-presidente Paulo Lustosa, o primeiro indicado ao cargo pelo PMDB, foi banido da administração federal por cinco anos.
A CGU o responsabilizou pelo superfaturamento de contratos de R$ 14,3 milhões da TV Funasa. Em parecer, ele foi acusado de exibir "verdadeiro desprezo e desapego" aos recursos públicos.
No mesmo ano, a Polícia Federal deflagrou a Operação Covil, contra pagamentos de propina em Tocantins, e a Operação Fumaça, que desarticulou um esquema de desvio de repasses da Funasa a prefeituras do Ceará. As investigações constataram desvios de R$ 6,2 milhões.
Apesar dos escândalos, os peemedebistas mantêm o controle sobre a Funasa. Em 2008, o então ministro José Gomes Temporão (Saúde) quase perdeu o cargo após apontar "corrupção" e "baixa qualidade" no órgão.
Ele tentou demitir o presidente Danilo Forte, mas reação comandada pelo líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), manteve Forte, que em abril de 2010 passou o cargo a Faustino Lins, outro afilhado de Alves, para se eleger deputado pelo PMDB-CE.
OUTRO LADO
O presidente da Funasa, Faustino Lins, informou que não daria entrevista. Sua assessoria disse que o órgão apura denúncias de supostas irregularidades e colabora com a fiscalização da CGU.
A reportagem deixou recado no escritório político de Danilo Forte, mas ele não ligou de volta. Paulo Lustosa não foi localizado.
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/861386-desvios-na-funasa-chegam-a-r-500-milhoes-diz-cgu.shtml
Autor: Assessoria de Imprensa SINDSEF
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