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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ex-servidores da Sucam podem receber pensão vitalícia



Agência Câmara de Notícias - 29/10/2012

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 3525/12, do Senado, que concede pensão mensal de R$ 2,5 mil para os ex-servidores da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam) que contraíram doenças graves em decorrência de contaminação pelo pesticida DDT (nome comercial do dicloro-difenil-tricloroetano).


O veneno era usado pelos empregados do órgão no controle de insetos causadores de doenças, como malária e leishmaniose. A pensão pode ser estendida aos dependentes dos ex-funcionários falecidos.


Correção da pensão


Segundo o projeto, o valor da pensão será corrigido nas mesmas datas e pelos mesmos índices aplicados aos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A pessoa que tiver direito à pensão não poderá acumulá-la com rendimentos ou indenizações que venham a ser pagas futuramente pela União.



Entre as décadas de 1950 a 1970, o DDT foi largamente consumido no mundo no combate a insetos vetores de doenças humanas e pragas da agricultura. Seu uso passou a ser descontinuado depois que estudos mostraram que o composto podia causar câncer e afetar o ecossistema.


No Brasil, a Sucam, principal órgão de sanitarismo público entre 1970 e 1990, utilizou o produto, que era borrifado nas residências. O uso prejudicou a saúde de centenas de trabalhadores, que hoje possuem ações na justiça contra a União.


Tramitação


O projeto tramita nas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo e em regime de prioridade

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA


PROJETO DE LEI No

3.525, DE 2012

Concede pensão especial aos ex-

servidores da extinta Superintendência de

Campanhas de Saúde Pública, afetados por

doença grave em decorrência de

contaminação pelo dicloro-difenil-

tricloroetano.

Autor: SENADO FEDERAL

Relator: Deputado VITOR PAULO

I – RELATÓRIO

O Projeto de Lei em análise, oriundo do Senado Federal,

de autoria do Ilustre Senador Marcelo Crivella, propõe a concessão de pensão

vitalícia, a título de indenização especial, no valor mensal de R$ 2.500,00 (dois

mil e quinhentos reais), aos ex-servidores da extinta Superintendência de

Campanhas de Saúde Pública – SUCAM, portadores de doenças graves em

decorrência de contaminação pelo dicloro-difenil-tricloroetano – DDT, ocorrida

no exercício da função.

A pensão referida estender-se-á aos dependentes dos

ex-servidores falecidos em consequência da contaminação pelo produto

mencionado, observado o disposto no art. 77 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de

1991, que trata da pensão por morte no Regime Geral de Previdência Social. A

pensão, ressalvado o direito de opção, não é acumulável com rendimento ou

indenização que, a qualquer título, venha a ser paga pela União a seus

beneficiários. A despesa decorrente da proposta será atendida com recursos

alocados no Orçamento da União. Os procedimentos para aferir a

comprovação dos danos de que trata o art. 1º serão definidos em regulamento. 2

Em sua Justificação, o nobre Autor alega que o Estado

brasileiro possui uma grande dívida para com os indivíduos que exerceram

missão tão importante na SUCAM. A ação danosa do pesticida DDT já causou

a morte de inúmeros funcionários, além de sequelas graves que levaram a

invalidez para o trabalho e deixou seus dependentes no desamparo. Entende

ser obrigação de o Estado promover a compensação aos brasileiros vitimados

em suas atividades laborais, por não contar com a necessária proteção e

segurança.

A proposição foi distribuída às Comissões de Seguridade

Social e Família, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de

Cidadania.

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas à

proposição nesta Comissão de Seguridade Social e Família.

É o Relatório.

II - VOTO DO RELATOR

O Estado deve estar atento à injustiça cometida contra os

agentes de saúde contaminados pelo inseticida DDT quando realizavam

trabalho de campo no combate à dengue, à malária, à febre amarela e a outras

doenças endêmicas da Região Amazônica, nas décadas de 80 e 90. Os

agentes atualmente trabalham na Fundação Nacional de Saúde – Funasa,

mas, no passado, eram da extinta SUCAM. O manuseio de inseticidas ocorria

em caráter habitual e permanente, não dispondo os funcionários de

treinamento para a prevenção de danos à saúde e à segurança do trabalho,

nem de equipamentos de proteção coletivo e individual, ou mesmo de

esclarecimentos acerca da toxicidade dos produtos usados.

O DDT (diclorodifeniltricloretano) é um potente inseticida

da classe dos organoclorados utilizado para o controle de pragas e endemias.

Pode ser absorvido pelas vias cutânea, respiratória e digestiva e, devido à sua

lipossolubilidade, acumula-se no tecido adiposo humano, o que determina a

sua lenta degradação, com capacidade de acumulação no meio ambiente e em

seres vivos, contaminando o homem diretamente ou por intermédio da cadeia

alimentar. Apresenta efeito cancerígeno em animais. Na intoxicação aguda

grave, atua principalmente no sistema nervoso central provocando inquietação, 3

desorientação, parestesias, alterações do equilíbrio, ataxia, fotofobia,

escotomas, cefaléia intensa e persistente, fraqueza, vertigem, convulsões

tônico-clônicas, depressão do centro respiratório, coma e morte. A inalação

pode causar sintomas como tosse, rinorréia, rouquidão, irritação

laringotraqueal, edema pulmonar e bradipnéia. Quando ingeridos, produzem

também náuseas, vômitos, diarréia e cólicas abdominais. Manifestações

crônicas descritas são perda de peso, anorexia, anemia leve, tremores,

hiperexcitabilidade, ansiedade, cefaléia, insônia, fraqueza muscular e

dermatoses (cloracne). Por todos esses efeitos, o DDT não pode ser usado em

lavouras brasileiras desde 1985, e seu uso já foi proibido há muitos anos em

outros países.

Os funcionários da antiga SUCAM , que trabalharam sem

proteção durante quase 20 anos borrifando casas pelo interior do país, na

árdua missão de combater doenças endêmicas graves como a dengue, febre

amarela e malária, sofrem hoje as consequências do envenenamento pelo

pesticida DDT. Sendo assim, é mais do que justo o resgate dessa dívida social

e a garantia de um mínimo de dignidade aos servidores ainda vivos, que foram

vítimas de doença profissional e se encontram atualmente abandonados e

entregues à própria sorte, além de seus dependentes deixados ao desamparo.

A proposição prevê, ainda, o reajuste anual do valor da

pensão especial, nas mesmas datas e pelos mesmos índices aplicados aos

benefícios do Regime Geral de Previdência Social, de modo a preservar o

poder aquisitivo do beneficiário e protegê-lo de eventuais defasagens no valor

de sua renda.

A adoção da proposição em tela representará uma

conquista alcançada pelas vítimas da contaminação pelo DDT, muitas delas

com sequelas graves, e seus dependentes.

Diante do exposto, nosso voto é pela aprovação do

Projeto de Lei nº 3.525, de 2012.

Sala da Comissão, em de de 2012.

Deputado VITOR PAULO

Relator    
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

PROJETO DE LEI No

3.525, DE 2012

Concede pensão especial aos ex-

servidores da extinta Superintendência de

Campanhas de Saúde Pública, afetados por

doença grave em decorrência de

contaminação pelo dicloro-difenil-

tricloroetano.

Autor: SENADO FEDERAL

Relator: Deputado VITOR PAULO

I – RELATÓRIO

O Projeto de Lei em análise, oriundo do Senado Federal,

de autoria do Ilustre Senador Marcelo Crivella, propõe a concessão de pensão

vitalícia, a título de indenização especial, no valor mensal de R$ 2.500,00 (dois

mil e quinhentos reais), aos ex-servidores da extinta Superintendência de

Campanhas de Saúde Pública – SUCAM, portadores de doenças graves em

decorrência de contaminação pelo dicloro-difenil-tricloroetano – DDT, ocorrida

no exercício da função.

A pensão referida estender-se-á aos dependentes dos

ex-servidores falecidos em consequência da contaminação pelo produto

mencionado, observado o disposto no art. 77 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de

1991, que trata da pensão por morte no Regime Geral de Previdência Social. A

pensão, ressalvado o direito de opção, não é acumulável com rendimento ou

indenização que, a qualquer título, venha a ser paga pela União a seus

beneficiários. A despesa decorrente da proposta será atendida com recursos

alocados no Orçamento da União. Os procedimentos para aferir a

comprovação dos danos de que trata o art. 1º serão definidos em regulamento. 2

Em sua Justificação, o nobre Autor alega que o Estado

brasileiro possui uma grande dívida para com os indivíduos que exerceram

missão tão importante na SUCAM. A ação danosa do pesticida DDT já causou

a morte de inúmeros funcionários, além de sequelas graves que levaram a

invalidez para o trabalho e deixou seus dependentes no desamparo. Entende

ser obrigação de o Estado promover a compensação aos brasileiros vitimados

em suas atividades laborais, por não contar com a necessária proteção e

segurança.

A proposição foi distribuída às Comissões de Seguridade

Social e Família, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de

Cidadania.

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas à

proposição nesta Comissão de Seguridade Social e Família.

É o Relatório.

II - VOTO DO RELATOR

O Estado deve estar atento à injustiça cometida contra os

agentes de saúde contaminados pelo inseticida DDT quando realizavam

trabalho de campo no combate à dengue, à malária, à febre amarela e a outras

doenças endêmicas da Região Amazônica, nas décadas de 80 e 90. Os

agentes atualmente trabalham na Fundação Nacional de Saúde – Funasa,

mas, no passado, eram da extinta SUCAM. O manuseio de inseticidas ocorria

em caráter habitual e permanente, não dispondo os funcionários de

treinamento para a prevenção de danos à saúde e à segurança do trabalho,

nem de equipamentos de proteção coletivo e individual, ou mesmo de

esclarecimentos acerca da toxicidade dos produtos usados.

O DDT (diclorodifeniltricloretano) é um potente inseticida

da classe dos organoclorados utilizado para o controle de pragas e endemias.

Pode ser absorvido pelas vias cutânea, respiratória e digestiva e, devido à sua

lipossolubilidade, acumula-se no tecido adiposo humano, o que determina a

sua lenta degradação, com capacidade de acumulação no meio ambiente e em

seres vivos, contaminando o homem diretamente ou por intermédio da cadeia

alimentar. Apresenta efeito cancerígeno em animais. Na intoxicação aguda

grave, atua principalmente no sistema nervoso central provocando inquietação, 3

desorientação, parestesias, alterações do equilíbrio, ataxia, fotofobia,

escotomas, cefaléia intensa e persistente, fraqueza, vertigem, convulsões

tônico-clônicas, depressão do centro respiratório, coma e morte. A inalação

pode causar sintomas como tosse, rinorréia, rouquidão, irritação

laringotraqueal, edema pulmonar e bradipnéia. Quando ingeridos, produzem

também náuseas, vômitos, diarréia e cólicas abdominais. Manifestações

crônicas descritas são perda de peso, anorexia, anemia leve, tremores,

hiperexcitabilidade, ansiedade, cefaléia, insônia, fraqueza muscular e

dermatoses (cloracne). Por todos esses efeitos, o DDT não pode ser usado em

lavouras brasileiras desde 1985, e seu uso já foi proibido há muitos anos em

outros países.

Os funcionários da antiga SUCAM , que trabalharam sem

proteção durante quase 20 anos borrifando casas pelo interior do país, na

árdua missão de combater doenças endêmicas graves como a dengue, febre

amarela e malária, sofrem hoje as consequências do envenenamento pelo

pesticida DDT. Sendo assim, é mais do que justo o resgate dessa dívida social

e a garantia de um mínimo de dignidade aos servidores ainda vivos, que foram

vítimas de doença profissional e se encontram atualmente abandonados e

entregues à própria sorte, além de seus dependentes deixados ao desamparo.

A proposição prevê, ainda, o reajuste anual do valor da

pensão especial, nas mesmas datas e pelos mesmos índices aplicados aos

benefícios do Regime Geral de Previdência Social, de modo a preservar o

poder aquisitivo do beneficiário e protegê-lo de eventuais defasagens no valor

de sua renda.

A adoção da proposição em tela representará uma

conquista alcançada pelas vítimas da contaminação pelo DDT, muitas delas

com sequelas graves, e seus dependentes.

Diante do exposto, nosso voto é pela aprovação do

Projeto de Lei nº 3.525, de 2012.

Sala da Comissão, em de de 2012.

Deputado VITOR PAULO

Relator  

Mozarildo parabeniza servidores públicos brasileiros



Agência Senado - 29/10/2012


O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) congratulou todos os servidores públicos brasileiros em virtude da comemoração do Dia do Servidor Público (28 de outubro). O parlamentar fez ainda homenagem especial aos servidores de Roraima.

- Quero cumprimentar os servidores públicos de todo o Brasil, especialmente aqui os do Senado, uma Casa que tem servidores da alta qualificação e dedicação, mas quero me dirigir de maneira muito especial ao meu estado de Roraima – declarou.


Mozarildo disse que é servidor público de Roraima desde quando o atual estado ainda era território federal, primeiro como estatístico, depois como médico. Depois, acrescentou o senador, foi eleito deputado federal, aposentou-se como médico do serviço público e passou no concurso para a Universidade Federal de Roraima, onde leciona Anatomia. Atualmente, está no segundo mandato de senador.

O senador afirmou que os servidores públicos de Roraima são tratados de maneira displicente pelo governo estadual. Segundo Mozarildo, o governo trata com descaso servidores públicos da saúde, educação, segurança pública, entre outras áreas.


- O pior: esses funcionários, tantos os efetivos quantos os comissionados, são usados como massa de manobra para questão eleitoral do governador, que assumiu em 2007, pressionando, coagindo, ameaçando. De fato, os funcionários públicos do meu estado têm, como se diz no popular, sofrido todo tipo de coação, comendo o pão que o diabo amassou – afirmou.

Mozarildo pediu mais valorização dos servidores públicos e disse que órgãos como Ministérios Públicos, Tribunais de Contas e Assembleias Legislativas têm obrigação de ajudar nesse sentido.


- Se estou falando, hoje aqui, em homenagem aos servidores públicos, é uma homenagem ao heroísmo, ao sacrifício com que esses servidores públicos das diversas categorias exercem o seu trabalho – disse

Cancelada reunião sobre alteração do horário de trabalho na Anatel



Agência Câmara de Notícias - 29/10/2012




A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público cancelou a audiência pública que faria na quarta-feira (31), às 14h30, para discutir a alteração do horário de trabalho dos servidores da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A comissão ainda não marcou nova data para a audiência.


Neste ano, a Anatel publicou uma portaria (461/12) anulando a adoção da jornada de trabalho flexível, devido a uma determinação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O horário flexível havia sido introduzido na Anatel em 2009, permitindo que os servidores cumprissem jornada de sete horas ininterruptas. Com a portaria, os servidores passaram a cumprir jornada de 8h às 18h, com duas horas de almoço.


A Câmara já analisa uma proposta que anula os efeitos dessa decisão e retoma o horário flexível. O Projeto de Decreto Legislativo 583/12 foi apresentado pelo deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), que sugeriu a audiência

Projeto altera regras para concursos do Poder Executivo





Agência Câmara de Notícias - 29/10/2012


Em análise na Câmara, o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 710/12 altera as regras vigentes para a realização de concursos públicos para o Executivo. Atualmente, o Decreto 6.944/09 traz a proporção de candidatos que podem ser classificados de acordo com o número de vagas em disputa. O PDC, da deputada Andreia Zito (PSDB-RJ), revoga esse dispositivo. Assim, caso aprovado o projeto, haverá a homologação do resultado final com todos os candidatos que atingiram as condições para serem considerados aptos.

Na opinião da deputada, o critério adotado atualmente contraria o princípio da racionalidade e até da moralidade no serviço público. Antes da vigência do atual decreto, segundo Andreia Zito, os concursos tinham validade de um ano, prorrogável por igual período. Além disso, todos os candidatos que atingissem os requisitos mínimos exigidos eram classificados e poderiam ser aproveitados pelo órgão realizador do exame.


Regras vigentes


Atualmente, o número de classificados decresce com o aumento do número de vagas. Assim, se houver apenas um lugar em disputa, podem ser aprovados até nove concorrentes. Já para concursos com oferta superior a 30 vagas, podem ser classificados apenas dois candidatos para cada uma delas – 60 classificados. O prazo de validade também pode ser apenas de alguns dias, conforme Andreia Zito.


A parlamentar afirma que até a publicação do atual decreto era “ato mais que rotineiro uma instituição federal de ensino, por questões de economicidade, aproveitar candidatos aprovados num concurso realizado por uma coirmã”. Hoje, segundo sustenta, esse procedimento não é mais possível.


Tramitação


O projeto será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, será votado pelo Plenário.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

AGU vê obstáculos para anistia a ex-servidores que aderiram ao PDV

AGU vê obstáculos para anistia a ex-servidores que aderiram ao PDV




Leonardo Prado
A audiência da Comissão de Finanças e Tributação contou com a participação de diversos ex-servidores.O advogado-geral da União substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria, ressaltou que uma série de questões jurídicas deverão ser examinadas antes da concessão de anistia aos ex-servidores que participaram de programas de demissão voluntária.
Fernando Luiz participou nesta terça-feira (16) de audiência pública, promovida pela Comissão de Finanças e Tributação, para debater o Projeto de Lei 4293/08, que concede anistia aos ex-servidores da administração pública direta, autárquica e fundacional, exonerados em virtude de adesão, a partir de 21 de novembro de 1996, do Programa de Desligamento Voluntário (PDV).
Entre os questionamentos, de acordo com Fernando Luiz, está o da possibilidade de ter havido ato ilícito. Outro ponto que deverá ser objeto de análise da Advocacia-Geral da União (AGU), é se o projeto de anistia deveria ser de iniciativa do governo federal. Além disso, o advogado indaga se o projeto for aprovado, em qual o regime de previdência vão ingressar e se os aposentados vão poder se desaposentar. Em caso afirmativo, se deverão devolver o valor da aposentadoria.
“Além da Advocacia-Geral da União, que vai fazer uma análise jurídica do projeto, outros órgãos do Executivo também vão analisar o mérito desse projeto de anistia. Também vai ser analisada a oportunidade de conveniência, inclusive o alcance orçamentário e financeiro da anistia”, acrescentou Fernando Luiz.


Cláusulas não cumpridas

Na opinião do autor do projeto 4293/08, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), o PDV deve ser revisto em razão de algumas cláusulas que não terem sido cumpridas.


Leonardo Prado


Jorge Godoy defendeu a criação de uma CPI para saber quem saiu ganhando com o PDV.O representante da Associação Nacional dos Ex-Servidores Públicos Federais, Jorge Wilson Lara Godoy, defendeu a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para saber quem saiu ganhando com o PDV. “Nós acreditávamos que iríamos ter uma vida melhor, mas o governo não cumpriu a sua parte”, protestou.
Para o procurador do Trabalho e coordenador da Coordenadoria Nacional de Combate às irregularidades Trabalhistas na Administração Pública/Conap, representante do Ministério Público do Trabalho, Alpiniano do Prado Lopes, o projeto vai corrigir uma injustiça, pois o governo prometeu linhas de financiamento e treinamento para os ex-servidores e não cumpriu. Segundo ele, se uma pessoa não receber treinamento para ser empreendedor certamente fracassará.


Devolução de dinheiro

Lopes salientou que, ao ser reintegrado, o servidor poderá devolver o dinheiro que recebeu do PDV. Ele sugeriu que se estabelecesse um percentual de 10% do salário. O PDV previa a concessão de um salário por ano de trabalho para o servidor que aderisse ao plano.
Lopes ressaltou ainda que todos os servidores são concursados. “Não se está criando nenhum trem da alegria”, afirmou.

Autor do requerimento para realização dos debates, o deputado Zequinha Marinho (PSC-PA) afirmou que se trata de uma causa justa. “Eu e outros parlamentares da comissão vamos trabalhar para sensibilizar o relator. Ele deve estar com o relatório pré-pronto vindo do Palácio do Governo, mas a gente vai fazer o máximo para que ele se sensibilize”, disse.



Íntegra da proposta:

PL-4293/2008

Reportagem - Oscar Telles

Edição – Regina Céli Assumpção



A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'



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Comentáriosjorgeluiz
23/10/2012 17:39

Senhores deputados sò queremos nossos direitos usurpado pelo governo, que nao quer reconhecer o seu erro, nosso representante diante do governo legitimado sao voces, confiamos esta tarefa a voces e queremos que mostrem a força que depositamos em voçes atravéís de nossos votos. obrigado.

ANTONIO ALMEIDA
22/10/2012 11:55

SENHORES DEPUTADOS TODOS VOCÊS SABEM QUE FOMOS ENGANADOS C ÊSSE MALDITO PDV,POR FAVOR AJUDE- NÓS À VOLTAR PARA O NOSSO TRABALHO TEMOS FAMILIA E ESTAMOS PASSANDO POR VARIAS DIFICULDADES E QUE DEUS ABENÇOE VOEÊS.

Paulo Raimundo De Toledo Alves
19/10/2012 18:03

Por favor, parem de postergar a aprovação destes projetos com detalhes que a AGU está levantando apenas para adiar a votação, a maneira como foi imposto o PDV foi vergonhosa e V. Excias, tem a oportunidade de reparar esta injustiça que afeta até hoje milhares de famílias.




Comissão debate anistia aos ex-servidores da administração pública

 
A Comissão de Finanças e Tributação realiza hoje (16) audiência pública para debater o Projeto de Lei 4293/08, que concede anistia aos ex-servidores da administração pública direta, autárquica e fundacional, exonerados em virtude de adesão, a partir de 21 de novembro de 1996, a programas de desligamento voluntário.
O deputado Zequinha Marinho (PSC-PA) solicitou a audiência. O parlamentar explica que os envolvidos tiveram suas esperanças cristalizadas na concessão de incentivos como treinamento para reinserção no mercado de trabalho e acesso a linhas de financiamentos, de modo que os servidores optantes pelo desligamento voluntário pudessem se reestruturar economicamente.


Foram convidados:

- o procurador do Trabalho e coordenador da Coordenadoria Nacional de Combate às irregularidades Trabalhistas na Administração Pública/Conap, representando o Ministério Público do Trabalho, Alpiniano do Prado Lopes;

- o advogado-geral da União substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria;

- um representante do Ministério da Justiça;

- um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e

Gestão; e

- a presidente da Associação Nacional dos Ex-Servidores Públicos Federais

(AESP), Raquel Alves Bezerra.


A reunião está marcada para as 14h30, no Plenário 4.




Presidenta Dilma presta homenagem aos servidores públicos


No Dia do Servidor Público, hoje, 28 de outubro, a presidenta Dilma Rousseff divulgou mensagem cumprimentando os servidores e agradecendo o trabalho desenvolvido em prol do país. Ela cita que o trabalho dos servidores na gestão pública deve ser pautado pela ética e pela eficiência em benefício de um Brasil que, segundo ela, está em transformação com estabilidade econômica e crescimento do emprego e da renda.
“São mais de seiscentos mil profissionais que se dedicam, diariamente, à construção de um Estado que seja, cada vez mais, instrumento decisivo à garantia dos direitos dos cidadãos. O Brasil é hoje um país em transformação. Estabilidade econômica, crescimento do emprego e da renda, avanços sociais, são marcas de uma nova sociedade que está sendo construída por todos nós”, diz a presidenta da mensagem.
A presidenta cita que o atendimento às demandas da população exige uma gestão de excelência, com servidores públicos empenhados, competentes e comprometidos. “Persistir no atendimento das justas e legítimas demandas de todos brasileiros e brasileiras exige uma gestão pública de excelência, pautada pela ética e pela eficiência”. expressa.


Dilma encerra a mensagem acrescentando que o Brasil sabe que pode contar com seus servidores públicos para “manter sua caminhada em direção a uma sociedade mais justa e inclusiva” e para continuar servindo a nação brasileira com “talento, ética e dedicação”.


Texto extraído de: Agência Brasil

sábado, 27 de outubro de 2012

Juiz acolhe ação de servidor da AGU que contesta o próprio órgão em que trabalha


Felipe
Bächtold

Folha de S. Paulo     -     27/10/2012




PORTO ALEGRE - O autor da ação que suspendeu jetons pagos a ministros é procurador
federal da AGU (Advocacia-Geral da União) e questionou a própria instituição em
que trabalha.

Marcelo Roberto Zeni, 40, é filiado ao PSOL de Passo Fundo (a 284 km de Porto Alegre) e
diz que procurou a Justiça como "cidadão", por uma questão de
moralidade.

Anteontem, um juiz federal do Rio Grande do Sul determinou em liminar a suspensão das
verbas extras que 11 ministros recebem por participarem de conselhos de estatais
e de órgãos públicos.

A Justiça Federal considerou irregular o recebimento de remuneração acima do teto
constitucional, hoje fixado em R$ 26,7 mil.

O superior de Zeni na AGU, o ministro Luís Inácio Adams, foi incluído na ação.
Adams, segundo o processo, recebe jetons por integrar o conselho da Brasil
Cap.


Além de Adams, estão na ação os ministros Guido Mantega (Fazenda), Miriam Belchior
(Planejamento) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e
Comércio).

A AGU disse, por meio de sua assessoria, que vai recorrer na próxima
semana.

Para
órgão, a ação proposta por Zeni não tem relação com a atuação dele como
procurador federal. Os outros ministros listados na ação ainda não se
manifestaram.

Mensalão pode derrubar reforma previdenciária

 



ALINE
SALGADO

O DIA     -     27/10/2012





Aposentados do INSS se unem a servidores para cobrar também suspensão do
fator

Rio -  A Federação dos Aposentados e Pensionistas do Rio (Faaperj) vai entrar na
briga com os sindicatos dos servidores públicos para pedir ao Supremo Tribunal
Federal (STF) a suspensão da Reforma da Previdência de 2003. A entidade, no
entanto, pretende ir além e exigir o cancelamento dos efeitos da lei que criou o
fator previdenciário.


O argumento usado para entrar com ação de inconstitucionalidade das medidas são as
recentes decisões dos ministros do STF no julgamento do mensalão — Ação Penal
470.


Nas últimas semanas, o Supremo encontrou indícios de que parlamentares de partidos
da base do governo receberam
apoio
financeiro no período de votações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que
criou a Reforma de 2003.

Fator
previdenciário


Assessor jurídico da Faaperj, João Gilberto Pontes esclarece que os próprios ministros,
em especial Marco Aurélio Mello, afirmaram que há sinais de que o esquema
fraudulento tem suas raízes no governo de Fernando Henrique Cardoso e,
diretamente, com a votação do fator previdenciário, em 1999.


“Está mais do que provado que o mensalão foi usado pelo governo para aprovar o fator
previdenciário e a Reforma de 2003. Não podemos pactuar com essa sujeira. Conto
com o compromisso do ministro Marco Aurélio, que já declarou que se o pedido de
suspensão dos efeitos das medidas caírem em suas mãos ele reformará tudo”,
afirma João Gilberto.


Frente
parlamentar pede ação


Um dos deputados que integram a frente parlamentar a favor da suspensão dos efeitos
da Reforma da Previdência de 2003, Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) antecipou que a
estratégia será esperar a publicação do acórdão do Supremo, com as declarações
dos ministros, para então o sindicato dos servidores entrar com ação de
inconstitucionalidade (Adin) no STF.


“Precisamos adicionar à Adin as declarações dos próprios ministros, que revelaram que houve
a
compra
de votos. Saber quais partidos atuaram no esquema é irrelevante diante do fato
que toda a votação foi viciada”, afirma o parlamentar.


A reforma da Previdência de 2003

SERVIDORES


Só puderam se aposentar pelo último salário (integralidade) à época aqueles que
tinham 60 anos de idade (homem) e 55 (mulher), com 35 anos de contribuição
(homem) e 30 anos (mulher), além de 20 anos de efetivo exercício no
serviço
público, sendo 10 na carreira e cinco no cargo.


INATIVOS


Aposentados e pensionistas do serviço público passaram a contribuir com 11% sobre o que
excedia de R$1.200 (teto do município e estado) e R$1.440
(federal).


CORTE
DE PENSÕES


Até o valor de R$ 2.400, as novas pensões passaram a ser integrais. O valor que
superasse esse limite sofria corte de 30%. Uma lei ordinária definiu como as
novas pensões seriam corrigidas monetariamente.


INICIATIVA
PRIVADA


Para trabalhadores, o limite do salário de contribuição para o INSS subiu de R$1.869
para R$ 2.400. O
desconto
máximo também foi elevado, de R$ 205,62 para R$ 264.


TETO
PREVIDENCIÁRIO


Os funcionários públicos ficaram impedidos de ter salários acima dos vencimentos de
um ministro do Supremo Tribunal Federal (na época em R$ 17.343). Foram criados
três subtetos nos estados e um em cada município. Nos estados e municípios, os
salários do governador e do prefeito se tornaram o limite para servidores do
Executivo. No Legislativo estadual, o funcionalismo teve vencimentos limitados
aos dos deputados.


No Judiciário dos estados, o salário máximo permitido passou a corresponder a
90,25% do que recebia um ministro do STF. Teto e subtetos passaram a valer para
os militares das Forças Armadas, Polícia Militar e Corpo de
Bombeiros.

Servidor: inscrição até dia 31 para receber gratificação de R$ 2.625

 



ALESSANDRA
HORTO

O DIA     -     27/10/2012





Rio -  Os servidores públicos federais do Poder Executivo, com Nível Superior
completo, têm até a próxima quarta-feira, dia 31 de outubro, para se candidatar
para receber R$2.625 referentes a Gratificação Temporária das Unidades dos
Sistemas Estruturadores da
Administração
Pública Federal (Gsiste).


O edital para o processo seletivo público simplificado para a concessão do bônus
foi publicado pela Secretaria de
Gestão
Pública do Ministério do Planejamento.


O processo seletivo é destinado aos servidores públicos civis efetivos
(concursados), que serão avaliados mediante apresentação de currículo e
entrevista. De acordo com o Ministério do
Planejamento,
atualmente, a Gsiste tem o valor de R$ 2.500 e a partir de 1º janeiro de 2012
será reajustada em 5%, passando a R$2.625, após a aprovação do Projeto de Lei
4.369/12.


Todos os aprovados vão atuar na Segep/MP, onde vão atuar no Projeto Sigepe.gov
(Sistema de Gestão de Pessoas do Governo Federal), que vai substituir o atual
Siape (Sistema Integrado de Administração de
Recursos
Humanos) do governo.


Os critérios de seleção e a documentação necessária estão no edital que pode ser
consultado pelos interessados nos sites www.planejamento.gov.br,
www.sipec.gov.br, www.siapenet.gov.br e www.servidor.gov.br.


Os currículos devem ser enviados, digitalizados e com a assinatura do servidor
federal, para o endereço eletrônico sigepe.segep@planejamento.gov.br

AGU recorrerá contra suspensão de verba para ministros

 




Vannildo
Mendes

O
Estado de S. Paulo     -     26/10/2012





Justiça do Rio Grande do Sul determinou a suspensão da remuneração acima de R$ 26,7
mil


BRASÍLIA - A Advocacia-Geral da União (AGU) recorrerá da decisão da Justiça Federal do
Rio Grande do Sul, que determinou a suspensão da remuneração acima do teto
salarial do funcionalismo, de R$ 26,7 mil, que é paga a 11 ministros do governo
da presidente Dilma Rousseff.


Entre os ministros atingidos, estão Guido Mantega (Fazenda), Miriam Belchior
(Planejamento) e Celso Amorim (Defesa), cujas remunerações chegam a até R$ 40
mil mensais em razão de participarem de conselhos de empresas
estatais.


Para a AGU, a atividade exercida por agente público em conselho deliberativo, de
administração e fiscal nessas estatais "não se configura contratual, mas de
caráter representativo". Portanto, acrescenta o órgão, essas atividades não se
inserem na vedação prevista no Artigo 37 da Constituição Federal, que instituiu
como maior remuneração pública o salário de ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF).


Segundo a AGU, as verbas de caráter indenizatório previstas em lei, o que inclui os
jetons dos conselheiros, estão isentas da regra em face da natureza da
atividade. A decisão da Justiça Federal gaúcha foi adotada, em caráter liminar,
pelo juiz Nórton Luís Benites, da Comarca de Passo Fundo, com parecer favorável
do Ministério Público Federal (MPF).


O juiz entendeu que ser conselheiro de estatal "é função pública "lato sensu" e os
detentores desses cargos são agentes públicos". Ele deu dez dias para que a
União corte a remuneração que exceder o teto e advertiu que os ministros podem
ser obrigados a ter que devolver os valores indevidos. A decisão cabe
recurso.


Os demais ministros atingidos foram Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Helena
Chagas (Comunicação de Governo), Marco Raupp (Ciência e Tecnologia), Paulo
Bernardo (Comunicações), Paulo Sérgio Passos (Transportes), Tereza Campello
(Combate à Fome) e Wagner Bittencourt (Aviação Civil), além do próprio chefe da
AGU, Luiz Inácio Adams.


Todos eles, conforme a ação, estariam acumulando indevidamente os cargos exercidos no governo federal com funções consultivas em sociedades controladas pelo poder
público

Comissão discutirá anistia a ex-servidores da administração pública

 


Agência
Câmara de Notícias      -     26/10/2012



A Comissão de Finanças e Tributação realizará audiência pública para debater o
Projeto de Lei
7546/10,
de autoria da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, que
concede anistia aos ex-empregados de Empresas Públicas e Sociedades de Economia
Mista demitidos em virtude de adesão a programas de incentivo ou desligamento
voluntário, os chamados PDVs. Ainda não há data para a reunião.

Segundo do deputado Zequinha Marinho (PSC-PA), autor do requerimento, os envolvidos tiveram suas esperanças cristalizadas na concessão de incentivos como
treinamento para reinserção no mercado de trabalho e acesso a linhas de
financiamentos, de modo que os servidores optantes pelo desligamento voluntário
pudessem se reestruturar economicamente.

Audiência
anterior

Em audiência realizada pela comissão na terça-feira da semana passada, o
advogado-geral da União (AGU) substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria,
ressaltou que uma série de questões jurídicas deverão ser examinadas antes da
concessão de anistia a esses ex-servidores.

Entre os questionamentos, de acordo com Fernando Luiz, está o da possibilidade de ter
havido ato ilícito. Outro ponto que deverá ser objeto de análise da
Advocacia-Geral da União é se o projeto de anistia deveria ser de iniciativa do
governo federal.

Além disso, o advogado indaga se o projeto for aprovado, em qual o regime de
previdência vão ingressar e se os aposentados vão poder se desaposentar. Em caso
afirmativo, se deverão devolver o valor da aposentadoria. “Além da
Advocacia-Geral da União, que vai fazer uma análise jurídica do projeto, outros
órgãos do Executivo também vão analisar o mérito desse projeto de anistia. Ainda
tem de ser analisada a oportunidade de conveniência, inclusive o alcance
orçamentário e financeiro da anistia”, acrescentou Fernando Luiz.

O
deputado argumentou que no último debate não foi discutido o PL 7546/10, que
trata especificamente dos ex-funcionários de estatais. Em razão do número de
convidados, Marinho solicitou que a audiência seja realizada no auditório Nereu
Ramos.

Serão
convidados para o debate:


a ministra do Tribunal Superior do Trabalho Maria Cristina Peduzzi;

-
a diretora do Sindicato dos Petroleiros do Estado do rio de Janeiro
(SindipetroRJ/FNP), Fabíola Mônica da Câmara Diniz Gonçalves;

-
o diretor do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte
(SindipetroRN/FUP), Márcio de Azevedo Dias;


a presidente do Sindicato dos Servidores Federais do Rio de Janeiro, Maria
Helena Sene Brito;

-
o presidente da Federação Nacional dos Portuários, Eduardo Lirio
Guterra;

-
o presidente do Sindicato Portuário do Rio de Janeiro, Sergio Magalhaes
Jeanetto,

-
o presidente da Associação da Guarda Portuária do Rio de Janeiro, Dejacir da
Conceição;

-
o presidente Sindicato dos Servidores Públicos Federais, Oto Neves
Pereira;

-
a diretora de Estudos Socioeconômico e Empresas Públicas do Sindsep-DF, Jô
Queiroz;

e o diretor Sindical dos Portuários de Santos, Luiz Roberto Gomes;

Também
serão convidados os deputados Andréa Zito (PSDB-RJ); Chico Lopes (PCdoB-CE),
Cleber Verde (PRB-MA), Erica Kokay (PT-DF), Mauro Nasif (PSB-RO), Policarpo
(PT-DF) e Sebastião Bala Rocha (PDT-AP).

Juiz suspende gratificações acima do teto constitucional


Felipe Bächtold

Folha de S. Paulo - 26/10/2012

Ministros Mantega e Miriam Belchior receberam em maio R$ 36 mil líquidos

Advocacia-Geral da União deve apresentar recurso na próxima semana defendendo a legalidade dos jetons

PORTO ALEGRE - A Justiça Federal do Rio Grande do Sul determinou a suspensão imediata de remunerações que ultrapassam o teto constitucional concedidas a 11 ministros do governo Dilma Rousseff.

A decisão, expedida ontem, é liminar e foi tomada em ação popular ajuizada em Passo Fundo (norte do Rio Grande do Sul).

Ministros como Celso Amorim (Defesa), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Paulo Bernardo (Comunicações) recebem verba extra porque integram os conselhos de administração de órgãos ou empresas estatais.

Há três meses, a Folha informou que Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento), ambos incluídos na ação, receberam em maio R$ 36 mil líquidos cada um devido à inclusão dos jetons por participações em reuniões da Petrobras.

O teto do funcionalismo está atualmente em R$ 26,7 mil.

O Ministério Público Federal foi ouvido no processo, concordou com o pedido da ação e classificou os pagamentos de "imoralidade".

O juiz responsável pela decisão, Nórton Benites, criticou a acumulação de pagamentos e escreveu que a situação "ofende as regras da boa administração pública" e a ideia de igualdade.

Para o magistrado, se o pagamento continuasse sendo feito, poderia haver prejuízo aos cofres públicos.

Algumas da estatais que têm ministros no conselho são Correios, BNDES, Eletrobras e Brasprev.

Há casos em que não há relação direta entre as funções dos ministros e as áreas de atuação das companhias. Celso Amorim consta na ação como membro do conselho da hidrelétrica de Itaipu.

RECURSO
O autor da ação é um político do PSOL de Passo Fundo, Marcelo Roberto Zeni, que concorreu a prefeito na cidade neste ano.

Procurada, a AGU (Advocacia-Geral da União) informou que está analisando a decisão do juiz e que vai apresentar recurso na próxima semana defendendo a legalidade do pagamento dos jetons aos ministros.

No processo, consta que a defesa da União afirmou que a retirada da remuneração impactaria os réus no "atendimento de suas necessidades básicas".

Também diz que uma eventual retomada dos pagamentos não seria capaz de reestabelecer a normalidade financeira e "psicológica" deles, diante das privações sofridas.

Na liminar, o juiz dá um prazo de dez dias para cumprimento da medida

AUTORIZADO CONCURSO PARA ANALISTA DE TI E NOMEAÇÕES PARA SUPRIR CARGOS VAGOS



MPOG -     25/10/2012




Brasília – O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou hoje, por meio da Portaria nº 513 ,
publicada no Diário Oficial da União, a realização de concurso público para o
preenchimento de 51 cargos de Analista em Tecnologia da Informação. As vagas são
para o quadro de pessoal do Ministério do Planejamento.


O cargo de analista de TI, de nível superior, integra o Plano Geral de Cargos do
Poder Executivo (PGPE) e tem como principais atribuições as atividades de
planejamento, supervisão, coordenação e controle dos recursos de tecnologia da
informação relativos ao funcionamento da Administração Pública
Federal.


Embora integre o PGPE, a carreira de analista de TI tem características de
transversalidade, ou seja, seus integrantes podem ser designados para qualquer
ministério onde haja atividades relativas à competência do
cargo.


O Analista em Tecnologia da Informação terá remuneração inicial de R$ 3.714,22. Em
pouco mais de um ano no exercício do cargo esse valor pode subir para R$
4.145,22, em razão dos critérios de pontuação da avaliação de desempenho, que
variam de 80 a 100 pontos.


O valor total da remuneração do servidor da área de Tecnologia da Informação ainda
pode ser acrescido da gratificação de exercício GSISP (Gratificação Temporária
do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação), no valor
de R$ 3.200.


A Secretária-Executiva do Ministério do Planejamento será responsável pela
realização do concurso, que deverá ter edital publicado dentro de seis meses. O
provimento dos cargos dependerá de autorização posterior, com base em prévia
confirmação da existência de vagas e das condições
orçamentárias.


Nomeações


Também no Diário Oficial da União de hoje, a Portaria nº 514 do Ministério do Planejamento autoriza o provimento de 325 cargos em 13 órgãos
públicos federais. As nomeações de candidatos aprovados têm a finalidade de
suprir vacâncias e desistências de concursos já realizados, ocorridas a partir
de 1º de março de 2011. Os cargos a serem preenchidos são das vagas originais
previstas nos editais desses certames.

Senado realiza última solenidade de posse de servidores em 2012

 

Agência
Senado     -     25/10/2012


Com a posse de mais 15 técnicos e analistas legislativos, o Senado praticamente
concluiu nesta quinta-feira (25) o preenchimento das 246 vagas previstas nos
editais do concurso público realizado no primeiro semestre. Apenas três
candidatos não puderam participar da quinta e última solenidade com esse fim e
serão empossados individualmente.

Os novos servidores foram recebidos pelo diretor-geral adjunto da Casa, Walter
Valente, e por diretores e outros representantes das áreas onde serão lotados.
Eles assumem os cargos de analista legislativo, que exige nível superior, nas
áreas de administração, psicologia, processo legislativo, contabilidade e
comunicação social; e técnico legislativo, com exigência de ensino médio, nas
áreas de processo legislativo, administração e processo industrial
gráfico.

A partir do próximo dia 30, os servidores participarão de um programa de
integração. A programação de três dias inclui um curso de ambientação sobre os
setores e serviços desenvolvidos na Casa e visitação pelas
instalações.

Concurso

Realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com editais publicados em 2011 e provas
aplicadas em 2012, o concurso previa o preenchimento de nove vagas para
consultor, 133 para analista, 79 para técnico e 25 para policial
legislativo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: Ministro Garibaldi Filho abre Congresso dos Fundos de Pensão destacando a Funpresp

 


BSPF - 25/10/2012

Para Garibaldi Filho, a criação da Fundação representa avanço para o setor e para o País

São Paulo – “Hoje temos um País mais justo e menos desigual”, foi dessa forma que o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, abriu o 33º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão na manhã desta quarta-feira (24), em São Paulo (SP). A afirmação faz referência à criação da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), sancionada pela presidenta Dilma Rouseff em abril deste ano.

De acordo com o ministro Garibaldi, a criação do fundo de pensão para o funcionalismo federal vai permitir o estancamento de um déficit crescente, que só no ano de 2011 chegou a R$ 60 bilhões “Esses recursos, que saem todos os anos do Orçamento da União, poderiam estar sendo investidos hoje em áreas como saúde, educação e segurança pública. A criação da Funpresp é uma grande conquista”, afirmou o ministro no discurso de abertura.

No ano passado, o regime de previdência dos servidores da União acumulou um déficit orçamentário de R$ 60 bilhões para custear a aposentadoria de 960 mil servidores. O valor é superior ao déficit provocado para custear os 29 milhões de benefícios do Regime Geral, que em 2011 foi de R$ 36 bilhões. Para o ministro Garibaldi a criação da Funpresp representa o primeiro passo para que essa distorção seja revertida.

O ministro destacou ainda o estímulo que a aprovação da Funpresp representa para a expansão do regime de previdência complementar brasileiro, que hoje beneficia três milhões de participantes e assistidos. Só o quadro de funcionários da União possui hoje 1,1 milhão de servidores na ativa, sendo que desses cerca de 500 mil ganham acima do teto da Previdência, hoje R$ 3.916, 20. Segundo dados do Ministério do Planejamento, nos próximos cinco anos, 40% desses servidores adquirem condições para se aposentar.

O ministro Garibaldi finalizou sua fala defendendo mudanças nas regras de concessão e manutenção de pensões, que para ele são consideradas frágeis. De acordo com o ministro, são essas mudanças, pelas quais a Previdência passa hoje, que vão garantir a segurança e sustentabilidade do regime nos próximos anos .

Evento - O Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão é o maior evento do setor de previdência complementar do País, promovido anualmente pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Em 2012, o Congresso traz como tema “Inovação para um novo tempo” e segue até a próxima sexta-feira (26) no Transamerica Expo Center, na capital paulista. A iniciativa reúne as principais autoridades, empresários, financistas e dirigentes ligados ao setor. Mais de três mil pessoas participam do evento.

Fonte: Ministério da Previdência Social

Projeto prevê aumento de gratificação para servidores do Ministério Público

 


Agência Câmara de Notícias - 25/10/2012

A Câmara analisa o Projeto de Lei 4362/12, da Procuradoria- Geral da República, que prevê aumento de 50% para 100% da Gratificação de Atividade do Ministério Público da União (Gampu), incidente sobre o vencimento básico dos servidores. Pela proposta, a recomposição deverá ser feita em três parcelas: 72,5% a partir de janeiro do ano que vem; 86,25%, em janeiro de 2014; e 100% a partir de janeiro de 2015.

A Procuradoria-Geral da República argumenta que o reajuste é necessário para recompor perdas provocadas pela inflação.

Hoje, a Lei 11.415/06, que regulamenta a carreira e a remuneração dos servidores do Ministério Público da União determina que a Gampu deve ser calculada mediante a aplicação do percentual de 50% incidente sobre o vencimento básico.

Tramitação
A proposta tramita em regime de prioridade e será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania

Atuação como mesário poderá ser critério de desempate em concurso federal

 


Agência
Câmara de Notícias     -     25/10/2012



A Câmara analisa proposta que fixa como primeiro critério de desempate em
concursos públicos federais a atuação como mesário em eleições. A medida está
prevista no Projeto de Lei 4250/12, da deputada Alice Portugal
(PCdoB-BA).


De acordo com a proposta, o candidato deverá apresentar um comprovante, emitido
pela Justiça Eleitoral, do período em que atuou como mesário no momento da
inscrição no concurso público. O comprovante não poderá ser apresentado após a
divulgação das notas dos exames.


Para a autora da proposta, a medida vai estimular a participação de eleitores na
organização das eleições.


“Isso deverá induzir um número expressivo de participantes, principalmente os
estudantes universitários e recém-formados, sem experiência profissional
anterior e em busca do primeiro emprego, a atender com mais presteza às
convocações cívicas para a prestação de serviços à Justiça Eleitoral. A medida
contribuirá, assim, para o fortalecimento do nosso sistema democrático”,
argumenta a deputada.


Tramitação


O projeto tramita em conjunto com o PL 2474/11.
As propostas têm caráter conclusivo e serão analisadas pelas comissões de
Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; e
de Constituição e Justiça e de Cidadania

Senado realiza última solenidade de posse de servidores em 2012

 


Agência
Senado     -     25/10/2012


Com a posse de mais 15 técnicos e analistas legislativos, o Senado praticamente
concluiu nesta quinta-feira (25) o preenchimento das 246 vagas previstas nos
editais do concurso público realizado no primeiro semestre. Apenas três
candidatos não puderam participar da quinta e última solenidade com esse fim e
serão empossados individualmente.

Os novos servidores foram recebidos pelo diretor-geral adjunto da Casa, Walter
Valente, e por diretores e outros representantes das áreas onde serão lotados.
Eles assumem os cargos de analista legislativo, que exige nível superior, nas
áreas de administração, psicologia, processo legislativo, contabilidade e
comunicação social; e técnico legislativo, com exigência de ensino médio, nas
áreas de processo legislativo, administração e processo industrial
gráfico.

A partir do próximo dia 30, os servidores participarão de um programa de
integração. A programação de três dias inclui um curso de ambientação sobre os
setores e serviços desenvolvidos na Casa e visitação pelas
instalações.

Concurso

Realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com editais publicados em 2011 e provas
aplicadas em 2012, o concurso previa o preenchimento de nove vagas para
consultor, 133 para analista, 79 para técnico e 25 para policial
legislativo.