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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Greve dos peritos do INSS completa um mês

BSPF     -     02/10/2015


A greve dos médicos peritos do INSS completa um mês neste final de semana. Apesar do fim da paralisação dos servidores, as perícias estão sendo realizadas com apenas 30% do efetivo. O eletricista Sebastião Fagundes procurou uma agência em Brasília e teve que remarcar o atendimento.


A categoria pede aumento salarial de 27%, 30 horas semanais de trabalho, reestruturação da carreira e fim da terceirização.


Segundo informações da Associação dos Médicos Peritos, mais de 350 mil procedimentos deixaram de ser feitos em todo o país desde o início da greve, no dia quatro de setembro.


Por meio de nota, o INSS informou que quem não for atendido terá que remarcar o serviço. Os segurados que agendaram perícia médica devem ligar para a Central Telefônica 135 antes de ir à uma agência da previdência social.


Também em nota, o Ministério do Planejamento declarou que os médicos peritos foram recebidos na mesa de negociação em agosto e recusaram a proposta de 21% de reajuste em quatro anos. O órgão informou que o Governo está fechando acordos com cerca de 700 mil servidores, e que voltará a conversar, na próxima semana, com as categorias que não assinaram acordo.



Fonte: Radioagência Nacional

Câmara mantém adesão automática de novo servidor ao Funpresp

BSPF     -     02/10/2015



O Plenário rejeitou o destaque do PSDB à Medida Provisória 676/15 e manteve, no texto da MP, a adesão automática dos ingressantes no serviço público da União ao fundo de previdência complementar dos servidores federais (Funpresp).


Os deputados aprovaram o projeto de lei de conversão da comissão especial da MP, que permite, até 2018, a aposentadoria no Regime Geral da Previdência Social pela regra alternativa conhecida como 85/95.


Essa regra permite que o trabalhador se aposente sem a redução salarial aplicada pelo fator previdenciário, criado em 2000 para desestimular a aposentadoria antes dos 60 anos (homem) ou 55 anos (mulher).


Segundo a nova regra, a mulher que tiver, no mínimo, 30 anos de contribuição para a Previdência Social poderá se aposentar sem a redução provocada pelo fator se a soma da contribuição e da idade atingir 85. No caso do homem, os 35 anos de contribuição somados à idade deverão atingir 95, no mínimo.


O texto aprovado, do deputado Afonso Florence (PT-BA), suavizou o aumento dessa soma proposto pela MP original, que passou a ser mais estendida ao longo do tempo, subindo um ponto a cada dois anos. Assim, a regra passa a exigir 86/96 em 2019; 87/97 em 2021; 88/98 em 2023; 89/99 em 2025; e 90/100 de 2027 em diante.



Fonte: Agência Câmara Notícias

Atendimento do INSS volta ao normal, mas perícias atrasam

Agência Brasil     -     02/10/2015


O atendimento nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltou ao normal após 85 dias de greve. Os segurados que precisam fazer perícia, porém, encontram dificuldades, pois os médicos peritos mantiveram a paralisação. A categoria está em greve desde o início de setembro.


Segundo o presidente da Associação de Médicos Peritos, Francisco Eduardo, 400 mil perícias em todo o país deixaram de ser feitas desde o início da greve. No estado de São Paulo, 122 mil perícias deixaram de ser feitas: 50% na Grande São Paulo e o restante nas cidades do interior.


O acordo que encerrou a greve prevê aumento salarial de 5,5% em 2016 e de 5% em 2017 e a incorporação da média da gratificação em três parcelas iguais, a partir de 2017.


Na manhã de hoje (2), a agência da cidade de Osasco tinha movimento tranquilo, embora alguns beneficiários tenham reclamado da demora no atendimento. Vagner Soriano Cândido, de 41 anos, era ajudante de carga e descarga antes de ser atropelado, ficar com o pé direito menor, desenvolver artrose e andar com muita dificuldade. Afastado do trabalho há cinco anos, ele faz reabilitação e conta que foi avisado sobre a remarcação da sua perícia. “Ligaram me avisando que era para desmarcar a perícia durante a greve.”


A costureira Jandira de Jesus Alves, de 58 anos, conseguiu passar pela perícia no dia 20 do mês passado, apesar da paralisação. “Recebo auxílio-doença. Hoje vim pegar um documento da perícia. Se a perícia fosse hoje, talvez não conseguisse.” O ajudante de motorista João Alessandro Lopes, de 34 anos, que faz reabilitação profissional e precisa comparecer a um posto do INSS a cada dois meses, disse que, mesmo durante a greve, foi atendido no setor de assistência social.


Para evitar mais transtornos e deslocamentos desnecessários, o INSS informou que os cidadãos devem buscar informações sobre os serviços disponíveis pelo telefone 135 ou pela internet e agendar o atendimento antes de se dirigir às agências. Além disso, a autarquia adianta que vai considerar a data originalmente agendada como o dia de entrada do requerimento.



Quanto às perícias médicas marcadas, o INSS informou que o segurado deve ligar previamente para o 135 e consultar a situação na agência em que foi feito o agendamento. De acordo com nota divulgada pelo instituto, quem não for atendido por causa da paralisação dos peritos terá a data de atendimento remarcada.

Dilma anuncia corte de 3 mil cargos comissionados e reduz salários de ministros


Agência Brasil     -     02/10/2015

A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (2) um conjunto de medidas administrativas para diminuir os gastos do governo, como a redução de 30 secretarias nacionais em todos os ministérios, a criação de um limite de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias, o corte de 10% na remuneração dos ministros e a revisão de todos os contratos de aluguel e de prestação de serviço.


A presidenta informou ainda que serão definidas metas de eficiência no uso de água e energia e o corte de 3 mil cargos em comissão. Outro anúncio foi a redução em até 20% dos gastos de custeio e de contratação de serviços terceirizados, tornando obrigatória a criação de uma central de automóveis com o intuito de reduzir e otimizar a frota que atende aos ministérios.


“Com essas iniciativas, que terão que ser reforçadas permanentemente, queremos contribuir para que o Brasil saia mais rapidamente da crise, crescendo, gerando emprego e renda. Essa reforma vai nos ajudar a efetivar as medidas já tomadas para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em andamento", disse a presidenta.



"Vai propiciar, portanto, o reequilíbrio fiscal, o controle da inflação e consolidar a estabilidade macroeconômica, aumentando a confiança na economia”, completou.

Auditores armados


Radar On-line     -     02/10/2015



Graças a uma medida provisória publicada na quarta-feira, os auditores fiscais da Receita Federal agora podem andar armados, mesmo fora do horário de trabalho. A permissão é uma antiga reivindicação da classe, sobretudo dos auditores que fazem trabalhos externos e integram operações contra tráfico de drogas e contrabando, entre outras.

De fora da negociação

BSPF     -     02/10/2015



Por meio de nota, o Planejamento informou que o governo está finalizando primeiro os acordos com entidades com negociações mais adiantadas. “Terminado esse ciclo, serão retomadas as demais, inclusive com as carreiras de estado.”


As carreiras típicas de Estado, apesar do poder de pressão que exercem sobre o governo e sociedade, perderam o rumo nas negociações salariais de 2015. Enquanto os servidores do chamado “carreirão”, diante da conjuntura de crise do país, aceitaram os 10,8% de aumento em dois anos, a elite do funcionalismo federal sequer foi chamada para uma nova proposta. Desde junho, o Ministério do Planejamento bate na mesma tecla com elas: 21,3%, em quatro parcelas.


“Aguardamos, ansiosos, a retomada do diálogo. Acordos já estão sendo celebrados e ainda não conseguimos voltar à mesa de negociação”, reclamou Daro Piffer, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal).


Para Pedro Cavalcanti, que comanda a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), a oferta, a partir de agora, terá que ser diferente. “As propostas (de quatro ou duas parcelas) foram recusadas pela categoria. Esperamos que o governo cumpra a promessa de chamar as carreiras individualmente e atender as pautas específicas”, ressaltou.


Já o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Agropecuários (Anffa Sindical) destacou que as discussões vão além dos percentuais. “Mais importantes são a regulamentação da meritocracia, do concurso de remoção e do adicional de fronteira, e a mudança de nomenclatura para fiscal federal agropecuário”, destacou.


Por meio de nota, o Planejamento informou que o governo está finalizando primeiro os acordos com entidades com negociações mais adiantadas. “Terminado esse ciclo, serão retomadas as demais, inclusive com as carreiras de Estado.”



Com informações do Correio Braziliense

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Aécio quer limitar número de cargos em comissão na administração pública

Agência Senado     -     01/10/2015


Está na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) a Proposta de Emenda à Constituição do senador Aécio Neves (PSDB-MG) que restringe a quantidade de cargos em comissão na administração pública e estabelece que o preenchimento desses cargos terá que acontecer por processo seletivo público, com critérios baseados em conhecimentos técnicos, capacidades e habilidades específicas.


Somente o governo federal tem hoje cerca de 23 mil cargos de comissão, boa parte ocupado por pessoas que não prestaram concurso público. Nos estados, são mais de 100 mil.


Pela PEC 110/2015, que faz parte da Agenda Brasil, os cargos em comissão não poderão superar 1/10 (um décimo) dos cargos efetivos de cada órgão e pelo menos a metade desses cargos em comissão caberá a ocupantes de cargo efetivo, ressalvados em ambos os casos o assessoramento direto aos detentores de mandato eletivo, aos Ministros de Estado e aos Secretários de Estado, do Distrito Federal e de Municípios.


De acordo com a proposta, o novo percentual previsto para cargos em comissão deverá ser atingido gradualmente. No primeiro ano após sua vigência, o percentual de cargos em comissão atingirá, no máximo, 30% do total de cargos efetivos do órgão ou entidade. No segundo ano o número deverá cair para 20% e no terceiro ano a nova quantidade prevista na Constituição de 10% deverá ser atendida totalmente.


Na justificativa da PEC, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) destaca especialmente a pródiga multiplicação de cargos em comissão na estrutura pública e as relações que essa situação mantém com o incremento da corrupção.


— A proposta vem ao encontro da [vontade da] sociedade brasileira, de buscar mais eficiência e menos influência político-partidária no serviço público — disse.


Em relatório favorável à proposta, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), afirma que a PEC recupera “um mínimo de decência constitucional e administrativa a um cenário que, hoje, fugiu de todos os controles”.

Projeto beneficia servidor com familiar deficiente


Jornal do Senado     -     01/10/2015

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, em decisão terminativa (sem necessidade da posterior aprovação do Plenário), o PLS 68/2015, que permite horário especial, sem exigência de compensação de jornada, ao servidor público federal que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência. O projeto é de Romário (PSB-RJ).


O relator, Sérgio Petecão (PSD-AC), agregou ao texto duas emendas de Paulo Paim (PT-RS) já aprovadas pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). — Incumbe à União cuidar da proteção e garantia das pessoas com deficiência. A exigência de compensação de horários, em vigor na atualidade, dirige-se contra o próprio deficiente, seja cônjuge, filho ou dependente do servidor — argumenta Petecão. De acordo com o relator, a pessoa com deficiência reclama tratamento multiprofissional personalizado, o que torna imprescindível a assistência direta do servidor para que seja assegurado o atendimento demandado por seu familiar deficiente.



A proposta original restringe a medida aos servidores federais com cônjuge, filho ou dependente com deficiência física. Essa limitação já existe no Regime Jurídico Único dos servidores federais (Lei 8.112/1990). As duas emendas de Paim corrigem o equívoco, segundo Petecão. Além de ajustar a proposta aos termos da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que tem status de emenda constitucional, as modificações estendem o direito aos servidores federais que são pais, cônjuges ou responsáveis por pessoas com qualquer tipo de deficiência. Se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado, o PLS 68/2015 será enviado para a Câmara dos Deputados.

Gastos com abono de permanência somam quase R$ 1 bilhão neste ano


Contas Abertas     -     01/10/2015


Entre as medidas do governo federal para conter o rombo no orçamento de 2016 está a eliminação do chamado abono de permanência. O benefício é pago a servidores que já atingiram idade para se aposentar, mas permanecem na função. Neste ano, os pagamentos para esse tipo de despesa já somaram R$ 912,6 milhões.


De acordo com o governo, a extinção do benefício tem que ser feita por proposta de emenda à Constituição. “Vamos eliminar o abono de permanência. A previsão é que mais 123 mil servidores adquirirão nos próximos anos. No próximo ano, os gastos com o abono serão de R$ 1,2 bilhão de reais”, disse o ministro Planejamento, Nelson Barbosa. A maior parcela do montante é desembolsada pelo Ministério da Educação: R$ 230,8 milhões. Ao todo, 142 unidades orçamentárias da Pasta desembolsam esse tipo de recurso. A Universidade Federal do Rio de Janeiro pagou R$ 16,7 milhões. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade Federal Fluminense desembolsaram R$ 8,6 milhões e R$ 8,4 milhões, respectivamente.


Logo atrás do Ministério da Educação está a Pasta da Saúde. O órgão já desembolsou R$ 133 milhões para servidores que permanecem na função mesmo já podendo aposentar. A Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas é responsável por R$ 102,5 milhões com o abono de permanência. A Fundação Nacional de Saúde é outra unidade orçamentária que desembolsa relevantes recursos com o benefício. Neste ano, R$ 14,4 milhões forma pagos por meio dessas despesas. Já Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) destinou R$ 11,8 milhões para o benefício.

O objetivo da FioCruz é promover a saúde e o desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico, ser um agente da cidadania. O próprio Ministério da Previdência Social vem em seguida com R$ 90,3 bilhões em gastos com abono permanência. Para completar os cinco primeiros órgãos que mais pagam o benefício ainda precisam ser listados o ministério da Fazenda e a Justiça do Trabalho que desembolsaram R$ 83,8 milhões e R$ 53,5 milhões, respectivamente.


Para o consultor legislativo do Senado, Rafael Silveira, a medida resolve o problema do governo federal no curto prazo, mas pode gerar esvaziamento dos órgãos públicos e aumento de aposentadorias nos próximos anos. “O fim do abono de permanência pode provocar um desmonte em órgão importantes, como o Ministério da Educação, onde a experiência de professores mais antigos podem fazer falta”, explica. Silveira afirma que pode ser difícil para o serviço público substituir esses profissionais, o que pode ter um custo social elevado. “É inegável que a necessidade do governo é enorme, de forma a ser compreensível a atitude radical. No entanto, tenho dúvidas se eles conseguiram mensurar o problema futuro que pode causar”.



O consultor também lembrou que a aprovação do fim do abono depende de uma emenda constitucional que pode não passar no Congresso Nacional. Para ele, o debate será bastante polêmico nas Casas. No último dia 16, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Benjamin Zymler criticou, durante sessão da corte, a decisão do governo federal de acabar com o abono permanência exatamento por ser uma medida “tapa buraco”.

Segundo Zymler, a extinção do benefício, pago a servidores que já atingiram a idade para se aposentar e que permanecem na função, fará com que entre 80% e 90% das pessoas solicitem o benefício da aposentadoria. “Isso vai significar um impacto imediato, sem dúvida. Em nome de uma economia de curtíssimo prazo, que é não pagar o abono permanência, eles [o governo] vão, obviamente, aumentar o déficit previdenciário”, afirmou. “Que pacote fiscal em sã consciência pode propor uma economia dessas?”, questionou.

Votação de veto sobre reajuste do Judiciário é adiada

Pâmela Oliveira

Jornal Extra     -     01/10/2015
A sessão conjunta do Congresso Nacional que votaria os vetos da presidente Dilma, marcada para ontem, foi adiada para terça-feira. A votação, que analisaria o veto ao reajuste dos servidores da Justiça Federal, entre outros tópicos, ocorreria às 11h30m, mas foi obstruída pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). Ele convocou sessões extraordinárias na Casa durante a manhã, ocupando o plenário, pois defendia que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), incluísse na pauta o veto das doações empresariais nas campanhas.

Planejamento já assinou acordo com dezesseis categorias do funcionalismo federal


BSPF      -     01/10/2015

O Ministério do Planejamento já assinou acordo com dezesseis categorias do funcionalismo federal, que garantiram 10,8% de aumento em dois anos —agosto de 2016 e janeiro de 2017 — e também a correção de benefícios a partir de janeiro do próximo ano.


Entre as carreiras que oficializaram o acordo está a do PGPE (Plano Geral de Cargos do Poder Executivo), que também assegurou as mudanças de regra que garantem a média dos últimos cinco anos do valor da gratificação de desempenho para fins de aposentadoria. A incorporação será entre 2017 e 2019.

De acordo com a Condsef, além do PGPE, estão contemplados pelo termo firmado os administrativos da Advocacia Geral da União, administrativos fazendários (Pecfaz), Hospital das Forças Armadas, Imprensa Nacional, Embratur, administrativos da Polícia Rodoviária Federal, Funai, Arquivo Nacional, agentes de combate a endemias, SPU, anistiados, médicos do PGPE, cargos criados pela Lei 12.277/10, Denasus e carreiras de leis específicas que podem ser conferidas no termo. Hoje, os servidores do INSS retomam o atendimento ao público nas agências após 80 dias de greve. A ordem é promover um mutirão para agilizar os atendimentos.



Com informações O Dia

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Funcionalismo será obrigado a fazer plano de previdência complementar


O Dia     -     01/10/2015

Câmara aprova aumento da progressividade da Fórmula 85/95 e a desaposentadoria


Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira uma série de medidas que alteram as regras de aposentadoria. São elas a proposta que aumenta a progressividade da Fórmula 85/95 — criada pela Medida Provisória (MP) 676 e que considera a soma da idade do trabalhador com o tempo de contribuição — e a desaposentação — revisão do benefício aos segurados que voltaram a trabalhar e a contribuir para o INSS há pelo menos cinco anos. As propostas ainda têm que passar por aprovação no Senado para, depois, seguir para veto ou sanção da presidenta Dilma Roussef.



A 85/95 funciona em sistema de pontos e é uma alternativa para o trabalhador que quiser se aposentar antes da idade mínima (de 60 anos para mulher e 65 para homem) e fugir do fator previdenciário — cálculo que reduz benefícios desses segurados.


Com a primeira fórmula, uma mulher que somasse 85 pontos até o fim de 2016 poderia se aposentar sem o fator. Agora, com o novo cálculo, esse benefício se estende até 30 de dezembro de 2018.


Autor da emenda que criou a 85/95, o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB - SP) destacou que o novo cálculo é mais benéfico tanto para os trabalhadores como para o governo.
“Muitos vão deixar de se aposentar até 2018 para conseguir o benefício integral. E, com isso, o governo tem uma folga e arrecada mais esses três anos”, opinou o parlamentar, lembrando o compromisso do governo em não vetar a proposta.


Diretor do Instituto de Estudos Previdenciários, Luiz Veríssimo reiterou a posição do deputado: “O governo vai arrecadar mais nesse tempo. É bom a curto prazo”.


Fundo de pensão será obrigatório


Servidores públicos da União passarão a aderir automaticamente ao Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Federais (Funpresp). A medida foi definida ontem no plenário da Câmara, que manteve a adesão automática no texto da Medida Provisória 676/15.


O PSDB havia apresentado um destaque que modificava o texto, mas a medida foi rejeitada. Os deputados aprovaram o projeto de lei de conversão da comissão especial da MP, que permite, até 2018, a aposentadoria no Regime Geral da Previdência Social pela regra alternativa conhecida como 85/95.


O servidor público que ingressou no Poder Executivo após 4 de fevereiro de 2013 e que recebem acima do teto do INSS têm como alternativa a contribuição complementar para a Funpresp. Isto significa que a cada real contribuído, a União também contribuirá com o mesmo valor. Portanto, caso a contribuição seja de R$500, o patrocinador (União) repassará mais R$500 para o seu plano de benefícios, totalizando a arrecadação em R$ 1 mil no mês.


Existem três alíquotas de contribuição, que podem ser de 7,5%, 8% ou 8,5% sobre o salário de participação. Este valor é calculado sobre a diferença da remuneração subtraindo o valor do teto do INSS (R$ 4.663,75 até dezembro de 2014).


No início do ano, a Funpresp-Exe tinha patrimônio de R$ 110 milhões, com arrecadação em torno de R$ 4,1 milhões por mês. A fundação conta com 205 patrocinadores, 202 do Executivo (administração direta, autarquias e fundações) e três do Legislativo (Câmara dos Deputados, Senado Federal e o Tribunal de Contas da União).


Desaposentação


Outra proposta que beneficiaria segurados prejudicados pelo fator previdenciário, a desaposentação — criada em emenda à MP 676 — permite o recálculo da aposentadoria de quem voltou a trabalhar e contribuir para a Previdência. Atualmente, esse recurso não é reconhecido por lei e segurados acabam recorrendo à Justiça. Já são 123 mil ações no Supremo Tribunal Federal. No entanto, o caso de repercussão geral — que vai definir o assunto — ainda será julgado e não há data prevista.


O governo não se comprometeu a aprovar a medida, que, segundo parlamentares, será vetada por Dilma. Além disso, a Advocacia Geral da União alega que a desaposentação geraria prejuízo de R$ 70 bilhões aos cofres públicos em 20 anos.



Autor da emenda, o deputado de oposição, Rubens Bueno (PPS-PR), rebate: “Só neste ano, o governo apresentou quatro números diferentes do orçamento”. Para o parlamentar, a desaposentação é uma vitória contra o fator previdenciário. “A medida não geraria prejuízo. Muitos segurados voltaram a contribuir para o INSS e têm direito de revisão do benefício e de ganhar mais. O governo pode vetar e nós também podemos derrubar o veto”.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

#18 A besta do apocalipse - Apocalipse o fim revelado

#19 A segunda besta do Apocalipse - Apocalipse o fim revelado

Aloysio Nunes cobra votação sobre greve no funcionalismo

Jornal do Senado     -     30/09/2015



Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) apresentou requerimento cobrando a tramitação do PLS 710/2011, que regulamenta o direito de greve do servidor público. Ele disse que a proposta está parada na Comissão de Direitos Humanos (CDH), sob a relatoria de Paulo Paim (PT-RS).


— O senador Paulo Paim chegou a dizer em audiência pública e cito notas taquigráficas: “Consegui segurar o maldito projeto”. Paim se comprometeu a colocar a proposta em votação na CDH.

Atendimento em agências do INSS volta ao normal amanhã; peritos mantêm greve


Agência Brasil     -     30/09/2015


O atendimento nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em todo o país voltará ao normal a partir de amanhã (1º), em todo o país, informou a autarquia. Ontem (29), governo e entidades sindicais que representam os servidores do INSS assinaram acordo, encerrando a greve iniciada julho.


Segundo o INSS, nesta quarta-feira (30), parte das agências estava fechada para o público porque os servidores faziam trabalhos internos. Já o atendimento na área de perícias médicas deve continuar restrito, porque a categoria está em greve desde o início de setembro.


O vigilante Tobias Oliveira, que quebrou o pé há um mês, no trabalho, foi a uma agência do INSS em Brasília, mas não conseguiu atendimento. “Eles disseram que tem alguns médicos trabalhando, mas, como tem muita gente marcada e o efetivo não está completo, pediram para eu voltar outro dia”, disse Tobias. Os que tinham marcado outros serviços, como pedido de aposentadoria, foram atendidos.


Para evitar mais transtornos e deslocamentos desnecessários, o INSS informou que os cidadãos devem buscar informações sobre os serviços disponíveis pelo telefone 135 ou pela internet e agendar o atendimento antes de se dirigir às agências. Além disso, a autarquia adianta que vai considerar a data originalmente agendada como o dia de entrada do requerimento.


Quanto às perícias médicas marcadas, o INSS informou que o segurado deve ligar previamente para o 135 e consultar a situação na agência em que foi feito o agendamento. De acordo com nota divulgada pelo instituto, quem não for atendido por causa da paralisação dos peritos terá a data de atendimento remarcada.



O acordo assinado entre o governo e as entidades sindicais prevê aumento salarial de 5,5% em 2016 e de 5% em 2017 e a incorporação da média da gratificação em três parcelas iguais, a partir de 2017.

Adiada votação sobre fim de 'efeito cascata' para salários de políticos e juízes

Agência Senado     -     30/09/2015



Pedido de vista coletiva adiou, nesta quarta-feira (30), a votação de projeto de lei (PLS 62/2015) da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) que derruba a vinculação automática entre subsídios (termo técnico para os vencimentos mensais) recebidos por agentes públicos, como parlamentares e ministros dos tribunais superiores. A proposta impede o “efeito cascata” no reajuste dessas remunerações e conta com parecer favorável do relator, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), junto à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).


“A proposição oferece uma resposta objetiva a essa distorção, vedando, diretamente, as vinculações remuneratórias automáticas. Assim, por recuperar a moralidade do sistema e devolver o modelo ao seu curso original, nossa inclinação é favorável à aprovação”, argumentou Randolfe no relatório.


Antes do adiamento da votação, Randolfe informou ter sido procurado por entidades ligadas à magistratura e ao Ministério Público defendendo alterações na proposta. Sua disposição é de debater com estes representantes e, eventualmente, aceitar sugestões de mudança.


Gleisi também realçou a importância de se discutir o fim do “efeito cascata” para agentes públicos remunerados por subsídio.


— A Constituição Federal é clara. O dever (do Congresso) é estabelecer a remuneração dos ministros do Supremo (Tribunal Federal) e dos demais ministros dos tribunais superiores. O que esse projeto faz é não permitir que esse aumento seja automático (para estados e municípios). As Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores também terão de fazer essa discussão e levar em consideração a realidade das finanças de cada ente federado — argumentou Gleisi.



Em reforço às ponderações da petista, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) considerou “fundamental que os agentes públicos tenham a responsabilidade de adotar leis específicas” nessa área.

PEC poderá modificar regulamentação de teto salarial de servidores federais


Agência Senado     -     30/09/2015

Após rejeitar por inconstitucionalidade o projeto de lei (PLS) 3/2011 da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que regulamentava o teto salarial dos agentes públicos, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou parecer do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) recomendando que o assunto fosse tratado por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC). A iniciativa será analisada, agora, pelo Plenário do Senado.


Por sugestão de Randolfe, relator do PLS 3/2011, a PEC deverá prever a edição de uma lei federal — a ser proposta pelo Poder Executivo — fixando regras gerais sobre a aplicação do teto salarial dos agentes públicos.


“No caso do acúmulo de remunerações, proventos ou pensões pagos por entes distintos da Federação, a edição de lei nacional reguladora do tema nos parece inafastável, ante a possibilidade sempre presente do surgimento de conflitos federativos”, considerou Randolfe no parecer ao PLS 3/2011.


Ao discutir o projeto, Gleisi reconheceu ter consciência de sua inconstitucionalidade. Mas resolveu mantê-lo em tramitação para levantar o debate sobre uma questão que considera importante.


— O Executivo é o único Poder que exerce o teto remuneratório estabelecido pela Constituição Federal. Fico feliz que, entre as medidas de ajuste fiscal [propostas pelo governo], esteja a discussão sobre o teto de remuneração dos servidores federais — comentou.


O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) reconheceu a existência de dúvidas sobre o alcance do teto remuneratório no serviço público, louvando não só o projeto de Gleisi, como também a solução recomendada por Randolfe.

Servidor em licença para tratamento de saúde pode ser exonerado de cargo comissionado


BSPF     -     30/09/2015

A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou mandado de segurança impetrado por ex-assessor jurídico que ocupava cargo comissionado e foi exonerado durante licença para tratamento de saúde.


No período de licença, o servidor comissionado completou 70 anos, idade para a aposentadoria compulsória de servidores públicos, motivo pelo qual foi exonerado.


No mandado de segurança, o ex-assessor alegou que, como os ocupantes de cargos em comissão vinculam-se ao regime geral de previdência social (artigo 40, parágrafo 13 da Constituição) na condição de segurado empregado, ele não poderia ter sido exonerado no curso da licença para tratamento de saúde.


Ad nutum


O relator, desembargador convocado Ericson Maranho, votou pela denegação da segurança. Segundo ele, a jurisprudência do STJ é pacífica em relação à legitimidade da exoneração ad nutum (por livre vontade da administração) de servidor ocupante de cargo comissionado, em virtude da precariedade do ato de designação para o exercício da função pública.


Maranho citou precedentes do STJ nos quais foi aplicado o entendimento de que “é possível a exoneração de servidor designado em caráter precário no curso de licença para tratamento de saúde, com base no disposto no artigo 37, II, da Constituição Federal, na redação dada pela Emenda Constitucional 19/98”.


Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ

Contra veto, servidores do Judiciário fazem ato no gramado do Congresso


G1     -     30/09/2015  

Organizadores estimavam em 3 mil número de manifestantes às 12h. Eles querem que Congresso derrube veto de Dilma a reajuste de até 78%.



Servidores do Judiciário de todo o país realizam um ato no gramado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, desde a manhã desta quarta-feira para pressionar parlamentares a derrubarem o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste salarial de até 78% à categoria. O tema deve ser analisado pela Casa em sessão conjunta nesta quarta (30).


Com um carro de som, faixas e cornetas, o grupo começou a se mobilizar no gramado por volta das 10h, mas a expectativa dos organizadores é de que a manifestação se estenda ao longo de todo o dia. Segundo a organização, cerca de 3 mil pessoas participavam do protesto às 12h. A PM não deu estimativa até a publicação desta reportagem.


Coordenador geral da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), Adilson dos Santos afirmou que a categoria está com o salário congelado há nove anos.


"Estamos com data-base desrespeitada pela presidente Dilma. Há uma disputa no Congresso pelo presidente da Câmara que está tripudiando a nossa categoria. Ele quer chantagear e buscar que inclua na pauta o veto de proibição de financiamento de campanha pelas empresas", disse. Santos falou que nesta quarta o grupo quer que o Congresso instale a sessão para apreciar e derrubar o veto 26. "Já são 116 dias de greve nos vários órgãos do Judiciário e por isso já passou na hora de resolver essa questão e fazer justiça com os servidores."



A técnica do Judiciário Gisele Machado, de 52 anos, afirmou que somente 14 servidores vão receber 78% de reajuste. "É um absurdo a gente se expor dessa forma, se o governo cumprisse a lei a gente não estaria aqui, não queríamos estar aqui", declarou. "O nosso reajuste médio é de 56% de reposição inflacionaria para pagar nos próximos três anos. O governo fala que são R$ 25 bilhões de impacto no orçamento de 2016, mas é mentira porque esse montante é dividido até 2018."



O veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste do Judiciário foi publicado no "Diário Oficial da União" no dia 22 de julho. Na justificativa para o veto, a presidente escreveu que o projeto geraria impacto de R$ 25 bilhões para os próximos quatro anos e não indicava de onde sairia a receita. Segundo ela, "um impacto dessa magnitude é contrário aos esforços necessários para o equilíbrio fiscal na gestão de recursos públicos".

Aprovado aumento para 35% no limite do crédito consignado


Jornal do Senado     -     30/09/2015


Senado aprovou medida que amplia de 30% para 35% do salário o teto para endividamento com débito direto na folha. Os 5 pontos percentuais a mais só podem ser usados para dívidas com cartão


O limite máximo de endividamento com empréstimo consignado deve subir. O Senado aprovou a medida provisória (MP 681/2015) que amplia de 30% para 35% do salário o teto para esse tipo de empréstimo, cobrado diretamente na folha de pagamento. A MP segue para sanção presidencial.


Os cinco pontos percentuais extras, no entanto, apenas podem ser usados para quitar dívidas com cartão de crédito, inclusive em saques nesse tipo de cartão.


O limite é válido para trabalhadores com contrato regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para aposentados e pensionistas do INSS e para servidores públicos federais. O governo federal alegou, ao editar a MP, que o mercado de crédito está em um momento de “contração relevante”. Diante disso, o aumento no limite do crédito consignado para cartões de crédito é, segundo o Palácio do Planalto, uma opção interessante, pois não traz riscos para as instituições financeiras nem onera muito os tomadores. O relator da MP, Valdir Raupp (PMDB-RO), reconheceu o mérito da proposta. — A mudança é positiva, pois o crédito consignado é um dos mais baratos — afirmou.


Diferença


Segundo o senador, enquanto no crédito pessoal a média dos juros gira em torno de 6,50% e, nos cartões de crédito, 13,50% ao mês, o crédito consignado tem média de juros de 2% e 3% para trabalhadores regidos pela CLT. Os servidores públicos pagam juros que variam de 1,7% a 3,3% e para os aposentados e pensionistas do INSS as taxas são de 2,14% a 3,06%. A presidente Dilma Rousseff vetou, em maio, o aumento de 30% para 40% do teto do crédito consignado, quando sancionou a Lei 13.126/2015, decorrente da MP 661/2014.


Inflação



O argumento do governo para derrubar a mudança foi que poderia comprometer a renda das famílias além do desejável e levar ao aumento da inadimplência, comprometendo o esforço do governo federal no combate à inflação. Após o veto, o governo editou a MP 681/2015, que considerou mais razoável do que a anterior.

Servidores terão reajuste de 10,8% em duas parcelas


BSPF     -     30/09/2015


Serviço público. Categoria conclui negociação aberta em abril e fecha acordo com o Ministério do Planejamento de aumento salarial pelos próximos dois anos e reajuste de benefícios


Após cinco meses de negociação, o governo e os servidores públicos selaram ontem um acordo que garante um reajuste salarial nos próximos dois anos. O índice será de 10,8% que serão pagos em duas parcelas até 2017. O valor deve incidir sobre a remuneração básica, atingir os vencimentos de servidores da ativa, aposentados e pensionistas. A proposta atende a 500 mil servidores da ativa representados pela Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal).
O Ministério do Planejamento informou ser impossível fazer estimativas do impacto do reajuste aos cofres públicos.


Durante as negociações, a categoria também conseguiu incluir reajuste como auxílio-alimentação, assistência à saúde e auxílio-creche. O novo valor começa a ser pago em janeiro. Alguns benefícios não eram reajustados desde 1995. Somente com essas despesas, o impacto será de R$ 1,3 bilhão aos cofres públicos.


Negociação difícil


Com as contas públicas comprometidas e ajuste fiscal em curso, o Ministério do Planejamento trabalhava com uma proposta única: 21,3% em quatro parcelas, de 2016 até 2019. Os sindicatos não aceitaram o índice e ameaçaram promover uma greve geral, forçando o governo a ceder. Os servidores, porém, cederam e aceitaram o adiamento em seis meses da vigência do reajuste.


Ajuste fiscal


Os servidores federais irão trabalhar contra PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que acaba com o abono de permanência, um benefício pago aos servidores com idade para se aposentar, mas que continuam trabalhando. Parte do ajuste fiscal, a proposta prevê uma economia de R$ 1,2 bilhão.


"O abono corresponde a 11% do salário do servidor que continua sendo descontado como contribuição previdenciária mesmo depois de sua aposentadoria. Diante da realidade vivida hoje no setor público, somada a outra medida anunciada pelo governo - a suspensão de concursos públicos - seria um péssimo negócio para o país se o Congresso aprovasse projeto para abrir mão dessa força de trabalho extremamente necessária para garantir o mínimo de atendimento", afirmou o Condsef, em nota.


Com informações do Jornal Metro Brasília

Servidor ganha 5 anos para sair na compulsória


Antonio Temóteo
Correio Braziliense     -     30/09/2015


Medida que eleva para 75 anos a idade obrigatória de aposentadoria no serviço público vai a sanção presidencial. Senado mantém alterações feitas na Câmara


O Senado Federal aprovou ontem, com 65 votos favoráveis, um projeto de lei que aumenta de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória de servidores públicos. A medida vale para empregados da União, de estados, de municípios, do Poder Judiciário, do Ministério Público, das Defensorias Públicas, dos membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas e do Legislativo. A matéria segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.


Em maio, o Congresso Nacional aprovou uma emenda à Constituição, conhecida como PEC da Bengala, que ampliou de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória de ministros de tribunais superiores, como o Supremo Tribunal Federal (STF), e do Tribunal de Contas da União. A medida, porém, não atingia os demais servidores públicos. Os senadores mantiveram as duas alterações feitas pela Câmara: uma que beneficia os policiais civis, incluindo-os na mesma regra, e outra criando uma regra de transição para os diplomatas.



A emenda que beneficia os policiais foi apresentada na Câmara pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). Pela proposta é revogado o dispositivo de Lei Complementar nº 51, de 1985, que estabelecia que o servidor público policial se aposentaria compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 65 anos de idade, qualquer que fosse a natureza dos serviços prestados. A outra, que favorece os diplomatas e integrantes do Itamaraty foi apresentada, pela deputada Jô Moraes (PCdoB-MG). Prevê uma regra de transição: a cada dois anos, o limite atual de 70 anos sofrerá o acréscimo de um ano até que se chegue aos 75 anos.

Servidores federais terão 10,8% de reajuste em duas parcelas


Agência Brasil     -     30/09/2015

A proposta que prevê reajuste salarial de 10,8%, dividido em duas parcelas, aos servidores do Executivo foi assinada nessa terça-feira (29). O acordo foi firmado entre a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Ministério do Planejamento.


A Condsef, que representa 80% da categoria, informou que cerca de 500 mil trabalhadores devem ser contemplados. O reajuste será 5,5% em agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017 . O secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo da Silva, considerou o acordo positivo.


Além do reajuste, o auxílio-alimentação passa para R$ 458 e o auxílio creche para R$ 321.


A expectativa agora é de que algumas categorias que estavam em greve voltem ao trabalho.



Os trabalhadores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e do Ministério da Cultura rejeitaram a proposta do governo e anunciaram que vão continuar negociando um novo acordo.

PGPE e mais 15 carreiras firmam acordo hoje no Planejamento

BSPF     -     29/09/2015


A Condsef e a CUT firmaram no Ministério do Planejamento, nesta terça-feira, termo de acordo autorizado pela maioria dos servidores do Executivo. No termo fica garantida reposição de 10,8% em dois anos (ago/2016 e jan/2017), além de reajustes em benefícios a partir de janeiro do próximo ano e mudanças de regra que garantem a média dos últimos cinco anos do valor da gratificação de desempenho para fins de aposentadoria. Os movimentos para alterar essa regra acontecerão entre 2017 e 2019. Todas as tabelas citadas no acordo serão encaminhadas pelo Planejamento até esta quarta, 30, e divulgadas aqui em nossa página assim que recebidas pela Confederação.


Além do PGPE, estão contempladas pelo termo firmado hoje os administrativos da AGU, administrativos fazendários (Pecfaz), HFA, Imprensa Nacional, Embratur, administrativos da Polícia Rodoviária Federal, Funai, Arquivo Nacional, Agentes de Combate a Endemias, SPU, anistiados, médicos do PGPE, cargos criados pela Lei 12.277/10, Denasus e carreiras de leis específicas que podem ser conferidas no termo. Amanhã, às 15 horas, Condsef e CUT voltam ao Planejamento onde será firmado termo que garante mesmos moldes aos servidores da Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho (CPST).


O Planejamento também deve confirmar para a próxima semana reuniões onde serão firmados acordos específicos de outros setores da base da Confederação que autorizaram a entidade a assinar seus termos. Entre eles estão servidores da Area Ambiental (Ibama, Instituto Chico Mendes, MMA), Dnit, Ciência e Tecnologia, Inep, FNDE, Abin, INPI, Inmetro, Tecnologia Militar (PCCTM), Agências Reguladoras, DNPM e Instituto Evandro Chagas/Primatas. Servidores do PGPE que atuam em órgãos militares vão ter sua situação citada no termo que vai tratar dos servidores do PCCTM.


Da base da Condsef apenas Incra e Cultura determinaram em fóruns específicos que vão rejeitar proposta do governo e seguir buscando atendimento de pauta específica. O espaço de diálogo vai continuar sendo buscado pela Condsef. No entanto, nas diversas reuniões ocorridas na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), ao longo desse processo de negociações, foi informado que nenhuma categoria deve receber tratamento diferenciado por parte do governo em relação aos percentuais de reposição apresentados (10,8% em 2 anos).


Negociação coletiva


A regulamentação da negociação coletiva no setor público também está incluída no acordo com o governo. Esse é um passo considerado fundamental para assegurar critérios e regras a esse processo de diálogo por atendimento de reivindicações e em busca de consensos. Com a garantia desse direito, a expectativa é continuar os diálogos na tentativa de avançar em diversos temas de interesse dos servidores federais e que seguem pendentes. Critérios e regras claros ao processo de negociações entre servidores e governo devem evitar, inclusive, situações como a desse momento em que o governo deliberadamente promoveu um recuo na proposta onde sinalizava reposição de inflação a partir de 1º de janeiro de 2016 e numa decisão para promover um ajuste fiscal utilizando novamente o sacrifício da classe trabalhadora, impôs adiar esse prazo para agosto.


Abono de permanência


Uma luta que vai continuar sendo encampada pela Condsef visa impedir a intenção do governo de por fim ao abono de permanência. Está no Congresso Nacional a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 139/2015 (veja aqui) que trata da extinção do abono de permanência e pode tirar da ativa mais de 100 mil servidores essenciais à manutenção do atendimento à população que depende de serviços públicos. A Condsef, em conjunto com outras entidades que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef), já esteve na Câmara dos Deputados promovendo um trabalho de força tarefa e buscando apoio de parlamentares para a derrubada dessa PEC.


O abono de permanência é um incentivo para que o servidor continue em atividade. Ele corresponde a 11% do salário do servidor que continua sendo descontado como contribuição previdenciária mesmo depois de sua aposentadoria. Diante da realidade vivida hoje no setor público, somada a outra medida anunciada pelo governo – a suspensão de concursos públicos – seria um péssimo negócio para o país se o Congresso aprovasse projeto para abrir mão dessa força de trabalho extremamente necessária para garantir o mínimo de atendimento à população. Os servidores entregaram um documento a parlamentares (leia aqui). O deputado federal Chico Alencar chegou a se pronunciar na Câmara dos Deputados em defesa dos apelos da categoria. O documento também foi enviado aos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.


Com informações da Condsef

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Funcionalismo: acordo será assinado hoje

BSPF     -     29/09/2015



A campanha salarial 2015 terminou e, nesta terça-feira, 29/09, o acordo será assinado pela Condsef. A proposta final ficou da seguinte forma: reajuste dos benefícios sociais em janeiro de 2016, e o aumento dos salários de 10,8%, será somente em agosto de 2016 (5,5%) e Janeiro de 2017 (5%) .


Segundo debate realizado nas plenárias nacionais da Condsef os percentuais devem incidir sobre o Vencimento Básico (VB), garantindo nesse cenário a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas. Da base do Executivo, somente Incra e Cultura determinaram em fóruns específicos rejeitar a proposta do governo e seguir buscando atendimento de pauta específica.



Novos valores em benefícios a partir de janeiro
Para o conjunto dos servidores do Executivo está previsto reajuste em benefícios que deve vigorar a partir de janeiro de 2016. O auxílio-alimentação passará dos atuais R$ 373 para R$ 458, enquanto valor per capita médio de assistência à saúde sairá de R$ 117,78 para R$ 145 e o auxílio creche passa de R$ 73 para R$ 321.


Essencialmente, esta é a mesma proposta que também será firmada com servidores do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), anistiados, administrativos da AGU, Pecfaz, servidores do HFA, Imprensa Nacional, Embratur, administrativos da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal de leis específicas, Funai, SPU e agentes de combate a endemias.

Senador faz apelo contra 'tentativa de destruição' da CGU

Agência Senado     -     29/09/2015



O senador João Capiberibe (PSB-AP) dirigiu um apelo à presidente da República, Dilma Rousseff, para que a Controladoria-Geral da União (CGU) seja preservada na reforma ministerial.


Capiberibe ressaltou nesta terça-feira (29), em Plenário, que a divisão da CGU não será boa para o país e que a instituição deve continuar com a mesma estrutura, independência e autonomia. A Controladoria Geral da União, lembrou o senador, teve sua origem no governo FHC, em 2001 e, desde então, é um dos principais órgãos de combate à corrupção do país.


Capiberibe explicou que a CGU previne e combate corrupção, desvios, irregularidades e desperdícios no governo, fiscalizando o patrimônio público e as transferências financeiras da União para estados e municípios.


Ele ressaltou que a CGU realizou mais de 7 mil auditorias em 2014, recuperando R$ 7,5 bilhões para os cofres públicos, além de ter capacitado mais de 13 mil servidores públicos em todo o país em temas ligados ao controle interno.


Para Capiberibe, se a reforma ministerial de Dilma fatiar ou dividir a CGU, isso significará um grande retrocesso no combate à corrupção, pois a instituição terá menos força para investigar ministérios e outros órgãos federais.


— Como autor da Lei da Transparência, da Lei Complementar 131/2009, não posso assistir calado à tentativa de destruição da CGU. Durante 14 anos, a CGU demonstrou-se um órgão íntegro, prestando dignamente os serviços públicos de sua competência à população do país.

MPOG apresenta Estratégia de Governança Digital a servidores públicos


Canal Aberto Brasil     -     29/09/2015


O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG apresentou a Estratégia de Governança Digital – EGD a servidores públicos durante o Fórum Gestão da Estratégia no Setor Público, realizado na segunda-feira, 28. Uma das metas do evento é promover o debate acerca da superação de desafios de natureza cultural, sistêmica e de processos internos em entidades da Administração Pública Federal. O documento, elaborado pelo MPOG, foi detalhado pelo secretário adjunto de Logística e Tecnologia da Informação, Fernando Siqueira.


A EGD tem como objetivo a promoção de um movimento aprimoramento na prestação de serviços e melhoria da eficiência na gestão pública. A ação está alinhada ao Decreto nº 8.414, de 26 de fevereiro de 2015, que instituiu o Programa Bem Mais Simples Brasil, com intuito de desburocratizar procedimentos. A EGD foi compilada em um documento para buscar garantir o acesso à informação, promover melhores serviços eletrônicos e ampliar a participação social.


Uma das estratégias apresentadas pelo secretário adjunto para modernizar a gestão pública a partir da EGD foi o Processo Eletrônico Nacional – PEN. “O projeto, que elimina o uso de papel no trâmite de documentos na administração, já conta com mais de 100 órgãos envolvidos. Estamos em fase de expansão do PEN para as instituições de ensino superior”, disse Siqueira.


Caminho para consolidação da Estratégia


A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação – SLTI se debruça sobre a construção da EGD desde o mês de maio. Para coleta de informações foram realizados um seminário, três oficinas e uma consulta pública no Portal da Participação Social (Participa.br). Este momento de debate com a sociedade originou 1.194 contribuições de gestores, servidores, acadêmicos e da sociedade civil.



O novo documento substituirá a antiga Estratégia Geral de Tecnologia da Informação e Comunicações –EGTIC, instrumento anteriormente utilizado para alinhar as iniciativas de TIC às estratégias do governo federal. A estratégia deve ser lançada até o final do mês outubro e passará a vigorar entre 2016 e 2019.

Decisão concede licença maternidade de 120 dias a servidora que adotou criança com 10 anos de idade


BSPF     -     29/09/2015



Juíza federal declarou ilegal qualquer escalonamento de licença baseado na idade da criança


O Juizado Especial Federal de Dourados determinou a concessão de licença-maternidade de 120 dias prorrogável por mais 60 dias a servidora da Fundação Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) que adotou uma criança com 10 anos de idade. A Universidade havia concedido apenas 30 dias de licença-maternidade e prorrogado o prazo por mais 15 dias. 


Após esse período, a mãe solicitou a prorrogação da licença-maternidade por mais 135 dias, o que foi negado pela administração. Ela, então, ingressou com um processo na Justiça Federal e a Universidade foi condenada ao pagamento de indenização por danos materiais e morais. 


A juíza federal Marilaine Almeida Santos explicou que a legislação não autoriza distinção entre a maternidade biológica, registral e afetiva, nem permite a utilização de critérios diferenciados para regular as garantias da maternidade do setor privado ou público, uma vez que o objetivo é idêntico: garantir o convívio, o aprofundamento de laços familiares e a construção das bases da relação materno-filial. 


Ela afirmou que o inciso XVIII, do artigo 7º, da Constituição da República, institui “licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias” e, por força do §3º do artigo 39, esse benefício é estendido às servidoras públicas. 


“Diante de tais disposições, o entendimento que maximiza a proteção à maternidade, sob a ótica do direito à igualdade, autoriza a extensão da licença-maternidade também aos casos de adoção ou guarda, seja no setor privado, seja no serviço público”, afirmou a magistrada. 


Segundo a juíza federal, a Lei nº 10.873/2013 alterou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e permitiu a licença maternidade à empregada adotante ou que obtiver guarda judicial, afastando prazo variável em função da idade da criança, adolescente ou jovem adotado ou sob guarda. 


Para a magistrada, estabelecer tratamento diferenciado no serviço público implicaria tratamento discriminatório injustificado e ilegítimo, “em prejuízo da pessoa que se disponibiliza a um gesto de generosidade, como acolher alguém em desamparo, havendo, ainda, tratamento detrimentoso em relação à criança, ao adolescente ou ao jovem que seja adotado ou colocado sob guarda de servidores públicos”, afirmou. 


A decisão ressalta que quanto mais avançada a idade da criança, menores são suas chances de ser acolhidos por família substituta, especialmente através de adoção, pois a preferência normalmente incide sobre crianças de menor idade. “A norma restritiva em questão labora apenas em desfavor daqueles que compõem o grupo mais rejeitado pelos pretendentes à adoção ou guarda, devendo, ao contrário, ser incentivada”, completou a juíza. 


Ela destacou ainda que a licença-maternidade não pode ser compreendida tão somente como período de recuperação biológica da mulher após o parto, sendo evidente a necessidade de estabelecimento de vínculo afetivo entre adotante e adotado no início do acolhimento familiar, no interesse primordial da criança ou do adolescente.


A magistrada salientou também que a Lei nº 11.770, de 09 de setembro de 2008, instituiu o Programa Empresa Cidadã, autorizando a prorrogação por 60 dias a duração da licença-maternidade, à empregada da pessoa jurídica que aderir ao Programa, garantindo-a, na mesma proporção, também à empregada que adotar ou obtiver guarda judicial. 


“Friso que o texto da lei se refere à prorrogação ‘por 60 (sessenta) dias)’, e não prorrogação ‘por até 60 (sessenta) dias’, o que autorizaria a previsão regulamentar de periodicidades variadas, em casos específicos, até o limite estipulado na lei”, ressaltou a juíza. 


O artigo 2º da Lei nº 11.770/2008 autorizou a administração pública, direta, indireta e fundacional a instituir programa que garanta prorrogação da licença-maternidade para suas servidoras, o que foi regulamentado pelos Decretos nº 6.690/2008 e 7.052/2009. 


Contudo, segundo a magistrada, esses decretos extrapolaram os limites do poder regulamentar, pois fixaram restrições não previstas pela lei regulamentada, ao estabelecerem periodicidade escalonada nos casos de adoção ou guarda judicial, pois a lei garante a mesma proporção para adotantes. 


Assim, a juíza entendeu que a aplicação de restrição temporal ao período de gozo de licença maternidade, em casos de adoção ou guarda judicial, com base em decreto ou outro ato normativo ilegal, configura ato ilícito. 


Ela afirmou que o dano causado à parte autora é evidente, pois, quando deveria estar afastada do trabalho para exercer com êxito as novas demandas da maternidade, sem prejuízo à sua remuneração, foi obrigada a retornar às atividades, ficando impedida de priorizar o início do convívio e o aprofundamento do laço familiar com seu filho.


A sentença condenou a Universidade ao pagamento de indenização por dano material equivalente a 135 dias de trabalho da autora e por danos morais no montante R$ 5 mil reais, valores atualizados com correção monetária e juros de mora desde a data de indeferimento do pedido de prorrogação de licença.

Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF3