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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Aumento a 9 carreiras vai custar R$ 5,15 bilhões

BSPF     -     19/10/2016



Caso seja aprovado no Congresso, reajuste de nove carreiras de Estado vão onerar mais a folha do funcionalismo, em 2017, do que os aumentos concedidos a 90% dos servidores federais, que será de R$ 265 milhões. Comissão Especial da Câmara analisa projetos de correção para Receita e Polícia Federal e das Polícias Federal e Rodoviária Federal


A polêmica que envolve o reajuste dos servidores públicos federais se arrasta há meses. Desde que assumiu o governo depois do impeachment de Dilma Rousseff, Michel Temer e a equipe econômica batem na mesma tecla: corte de gastos para reequilíbrio das contas públicas e retomada do crescimento. A pressão do funcionalismo por aumentos, no entanto, não cessaram. Pelas contas de analistas de mercado, o rombo deste ano, previsto em R$ 170,5 bilhões, poderia ser menor em R$ 5,626 bilhões, caso o reajuste de 90% dos servidores federais não tivessem sido concedidos.


O crescimento dos gastos com a categoria, entretanto, está longe do fim. Ainda existem nove carreiras de Estado esperando aprovação de aumentos pelo Congresso Nacional. São servidores da Polícia Federal e da Receita, entre outros, que representam 10% do funcionalismo federal (86.225), mas cujos reajustes elevariam a folha, só em 2017, em R$ 5,152 bilhões. O impacto financeiro total seria de R$ 11,686 bilhões, em 2019. O aumento do gasto federal com o reajuste já concedido a 1.140.775 servidores, no ano que vem é de apenas R$ 265 milhões.


Atualmente, dois projetos de lei, os PLs nº 5.864/2016 e nº 5.865/2016, são defendidos com unhas e dentes pelos que estão inseridos neles. No primeiro, são contempladas as carreiras do Fisco (auditor fiscal e analista tributário. E no segundo, as da Polícia Federal (delegado; perito criminal; agente, escrivão e papiloscopista), da Polícia Rodoviário Federal, além de perito federal agrário, perito de desenvolvimento de políticas sociais e o pessoal do plano especial de cargos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).


“Como apenas nove carreiras têm tanto espaço no orçamento? Como conseguiram tamanha proeza de causar um suposto constrangimento entre (Michel) Temer e (Henrique) Meirelles — o presidente e o ministro da Fazenda teriam se desentendido sobre a concessão de reajuste a essas categorias — logo de início? Porque têm mais poder de pressão e se aproveitam disso. É lamentável”, explicou o economista Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas.


Ele lembrou que um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que há no país cerca de 9,4 milhões de servidores públicos pagos pelos governos federal, estaduais e municipais. As despesas com pessoal nas três esferas representam 14% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). “Se não houver controle, será um caos”, reforçou Castello Branco.


Ontem, deveria ter sido votado pela Comissão Especial da Câmara, o texto dos policiais. Eles lotaram as galerias e fizeram muito barulho. Mas a votação do relatório foi transferido para hoje, às 14h. Isso porque, o relator deputado Laerte Bessa (PR-DF) aceitou o pedido para que os reajustes dos policiais civis da Capital aconteça na mesma data dos colegas da PF. O remendo desagradou as categorias beneficiadas pelo projeto, porque tentam evitar que o enxerto de “penduricalhos” no PL, atrase ainda mais a tramitação da matéria. “O problema é que as emendas, caso sejam rejeitadas no Senado, obrigam o projeto a retornar para a Câmara, e atrasam a aprovação”, explicou marcos Firme, diretor parlamentar da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).


O PL que trata da correção salarial da Receita também será discutido hoje e promete ser um barril de pólvora. Porque há uma briga histórica interna por poder entre as duas principais carreiras do Fisco e entre ativos e aposentados. Auditores e analistas ficam parados por três dias — o protesto começou ontem — para um trabalho de convencimento dos parlamentares no Congresso. “Vamos mostrar que a Receita caminha para uma ingovernabilidade total”, assinalou Claudio Damasceno, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores (Sindifisco).


Segundo Damasceno, até os integrantes da segunda sessão do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) aderiram. “Estamos aguardando o resultado da comissão. Se o PL continuar desfigurado — o texto trata analistas também com autoridades —, entraremos em greve geral por tempo indeterminado”, complementou. Uma paralisação nessas proporções, para o economista Roberto Piscitelli, pode significar “um tiro no pé”. “Guerra fratricida não leva a nada. A arrecadação está caindo e vai piorar. Com menos dinheiro em caixa, não restará outra opção ao governo, senão anular todos os reajustes e controlar a inflação e os juros”, ironizou.


No mês passado, a arrecadação federal somou R$ 91,8 bilhões, queda real (descontada a inflação) de 10,12% frente ao mesmo mês de 2015. Foi o pior agosto desde 2009. Em relação a 2014, a queda foi de 18,2%. Para Piscitelli, embora outros fatores tenham contribuído para o resultado, como a fraca atividade econômica, “não é vantagem alguma, nesse momento de recessão, dizer que, após mais de um ano em movimentos pontuais de protesto e mantendo apenas 30% do efetivo trabalhando, os servidores tiveram participação nessa queda”, destacou.



Fonte: Blog do Servidor

Votação de reajuste da PF e de outras carreiras é adiada para terça-feira


Agência Câmara Notícias     -     19/10/2016



Emenda que prevê aumento para policiais civis do DF causou polêmica na comissão que analisa a proposta


Após pedido de vista do deputado Mauro Pereira (PMDB-RS), o projeto (PL 5865/16) que reajusta os vencimentos da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, de perito federal agrário, da carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) terá que aguardar até terça-feira (25) para voltar à pauta. A previsão foi dada pelo presidente da comissão especial que analisa a proposta, deputado João Campos (PRB-GO).


O relatório sobre o projeto, do deputado Laerte Bessa (PR-DF), já está pronto para ser votado. Bessa é favorável aos aumentos. Ele ainda incorporou ao relatório uma emenda que inclui, entre os beneficiados, a Polícia Civil do Distrito Federal. A decisão gerou bate-boca na comissão. Segundo os policiais federais, a inclusão pode acabar comprometendo a aprovação de todo o projeto porque haveria vício de iniciativa. Segundo a PF, somente o governador do Distrito Federal tem competência para propor aumento para a Polícia Civil do DF.


“O problema não é em relação ao mérito. Todas as categorias que já foram contempladas defendem um aumento também para a Polícia Civil do DF. O problema é na forma como isso foi feito. Uma emenda proposta por um parlamentar com este objetivo já vem eivada do vício da iniciativa. Então, não tem como nós acreditarmos que vai ser um processo de votação célere contendo este tipo de erro”, afirmou o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luis Boudens.


Já a Polícia Civil do DF nega que exista vício de competência. “A emenda não coloca o Congresso Nacional como propositor de um reajuste de salário para os policiais civis do DF. Ela apenas diz que as polícias civis e federais que são regidas pela Lei 4.878/65 terão reajustes na mesma data”, argumentou o representante do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol), Paulo Roberto.


A Polícia Federal também teme que a polêmica possa atrasar a votação e fazer com que o projeto só seja analisado depois da aprovação da proposta do governo que cria o teto de gastos no serviço público (PEC 241/16), impedindo a concessão de novos aumentos a servidores públicos. 


Parecer favorável


O relator Laerte Bessa afirmou que a inclusão da Polícia Civil por meio de emenda na comissão veio para suprir uma ausência do governador do Distrito Federal, que estaria se recusando a enviar uma mensagem ao Congresso solicitando aumento para os policiais civis do DF. Ele nega que exista vício na proposta.



“A colocação desta emenda foi muito bem analisada pela assessoria da Casa. Os técnicos entenderam que a emenda não é inconstitucional e que não atrapalha em nada o projeto em si e não tem motivo algum para ser recusada. Mesmo porque, nós temos aqui na Casa grandes juristas que, diante de 32 emendas, acataram uma justamente porque ela está de acordo com a lei maior”, declarou Bessa.

Câmara desobriga servidor que tem filho com deficiência de compensar horário


Agência Câmara Notícias     -     19/10/2016

Proposta do Senado foi aprovada pela CCJ e deve seguir para sanção presidencial


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou proposta do Senado que estende o direito a horário especial - sem a exigência de compensação de horário - ao servidor público federal que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência (PL 3330/15). O texto também garante ao servidor remuneração integral.


Atualmente, a Lei 8.112/90 garante tratamento distinto aos servidores com deficiência e aos servidores que têm parente próximo (cônjuge ou filho) ou dependente com deficiência. No primeiro caso, a lei assegura horário especial de trabalho independentemente de compensação de horário; já no segundo, é exigido que o horário seja compensado, caso contrário poderá perder parte da remuneração diária.


O relator da proposta, deputado Hugo Leal (PSB-RJ), apoiou a medida e recomendou sua aprovação.



Como a proposta já havia sido aprovada pelo Senado, pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara, e tramita em caráter conclusivo, seguirá para sanção da presidência da República.

Servidor: Reajuste é vetado e greve pode voltar

O Dia     -     19/10/2016





De acordo com o texto da proposta, o salário do defensor público geral passaria de R$ 31.090 para R$ R$ 31.557,21 e garantiria aumento de 67% para a categoria


Rio - O Congresso Nacional manteve ontem o veto total ao Projeto de Lei 2.747/15 que concedia reajuste salarial ao defensor público geral da União com incidência sobre as demais categorias da carreira de defensor público federal.


De acordo com o texto da proposta, o salário do defensor público geral passaria de R$ 31.090 para R$ R$ 31.557,21 e garantiria aumento de 67% para a categoria. A derrubada do veto precisaria de 257 votos para se concretizar, mas apenas 225 deputados federais se posicionaram a favor da medida.


Para barrar a proposta, o governo apontou que os percentuais são considerados maiores em relação aos demais reajustes concedidos para o restante do funcionalismo e ficaria acima da inflação.


O resultado dessa votação frustrou a categoria. Os servidores que estavam em greve retornam ao trabalho hoje mas já com uma convocação para deliberar sobre continuidade da paralisação que deverá ser definida até o fim desta semana, segundo adiantou a presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (Anadef), Michelle Leite.


“O último reajuste dos defensores foi em 2012. O veto atinge a todos os defensores”, comentou. Ela lamenta que a Defensoria Pública ainda seja vista como “carreira de transição”.


Baixa presença


A presidente da Anadef lamentou também que os servidores da Defensoria Pública não continuam nos cargos mesmo após pouco tempo aprovados em concurso. Para ela, a área precisa ser mais valorizada por parte do governo. “Temos presença em apenas 28% das seções judiciárias federais e esse percentual, já baixo, vai diminuir”, avisou.


Veto a novos cargos


Além do veto ao reajuste aos defensores públicos, o Congresso Nacional também manteve ontem, com 225 votos a favor, o veto presidencial à criação de novos cargos efetivos na administração pública federal, conforme Projeto de Lei 13.328/16. Com isso, fica impedida por parte da União, a contratação de novos servidores para diversos órgãos.

Comissão especial pode votar proposta de reajuste para a polícia federal



Agência Câmara Notícias - 19/10/2016


A comissão especial que analisa proposta de reajuste para carreiras da Polícia Federal e outras categorias de servidores públicos (PL 5865/16) reúne-se hoje para discutir e votar o parecer do deputado Laerte Bessa (PR-DF). O relator recomenda a aprovação do projeto. A apreciação do relatório estava inicialmente prevista para ontem (18), mas devido ao início da Ordem do Dia do Plenário, a reunião foi encerrada.


O texto, enviado em junho pelo Poder Executivo, altera a remuneração de cinco carreiras de servidores públicos e estabelece regras de incorporação de gratificação de desempenho a aposentadorias e pensões. A proposta prevê aumento salarial para cargos das carreiras de Policial Federal; de Policial Rodoviário Federal; de Perito Federal Agrário; de Desenvolvimento de Políticas Sociais; e do departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).



O debate será realizado às 14 horas, no plenário 12.

Congresso veta reajustes e novos cargos

Jornal Extra     -     19/10/2016



Ontem, o Congresso Federal realizou uma sessão para avaliar vetos do presidente Michel Temer a projetos que foram aprovados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. Dois temas relacionados ao funcionalismo foram abordados. O primeiro tratou do veto de Temer à criação de novos cargos ligados ao Executivo. O surgimento de uma carreira ligada à área de Tecnologia da Informação foi considerada desnecessária neste momento. Outro tema debatido foi o veto do presidente ao aumento salarial aprovado para os defensores públicos federais. 


Deputados e senadores não conseguiram derrubá-lo. Temer justificou a rejeição ao reajuste em função dos percentuais apresentados na proposta. O salário do defensor público-geral federal, por exemplo, passaria de R$ 31.090 para R$ 31.557, retroativo a julho de 2016. Desde o fim de setembro, os defensores públicos federais estão parados, como forma de protesto pelo veto da Presidência. Ontem, os auditores fiscais da Receita Federal também entraram em greve.

Parecer sobre reestruturação da carreira da Receita Federal será discutido hoje


Agência Câmara Notícias - 19/10/2016



A comissão especial que analisa o projeto de lei que reestrutura a carreira da Receita Federal (PL 5864/16) reúne-se nesta quarta-feira (19) para discussão e votação do parecer do relator, deputado Wellington Roberto (PR-PB).


A proposta recebeu mais de 150 emendas. Na semana passada, o relator apresentou parecer favorável ao projeto na forma de substitutivo, acolhendo a maioria das emendas.



A reunião ocorrerá às 9h30, no plenário 2 das comissões.

Votação de reajuste para PF e outras carreiras é adiada para quarta-feira


BSPF     -     18/10/2016



A votação do projeto que prevê o reajuste para servidores da Polícia Federal e outras categorias foi adiada para esta quarta-feira, 19. A decisão foi anunciada nesta terça-feira, 18, pelo presidente da Comissão Especial que trata sobre a proposta, deputado João Campos (PRB-GO), após o início da sessão do Congresso Nacional.


Caso seja aprovado e se não houver apresentação de recursos, o texto segue direto para o Senado, em razão de tramitar em caráter terminativo. De acordo com o projeto encaminhado ao Congresso, no último dia 26 de julho, ainda pelo governo Dilma, o impacto previsto para os cofres da União é da ordem de R$ 2 bilhões em 2017, de R$ 548 milhões em 2018 e de R$ 546 milhões, em 2019.


Entre os contemplados estão as carreiras de Policial Federal e Policial Rodoviário Federal; Perito Federal Agrário; de Desenvolvimento de Políticas Sociais; e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).


Antes do adiamento das discussões no colegiado, o relator da proposta, Laerte Bessa (PR-DF), apresentou parecer que deverá ser colocado em votação amanhã. No texto, Bessa contemplou apenas uma das emendas (sugestão de mudanças no projeto), de um total de 31 apresentadas pelos deputados.


De autoria do líder do PSD, Rogério Rosso (DF), a emenda determina que a discussão do reajuste da PF também contemple a Polícia Civil do Distrito Federal. "Sendo os integrantes dessas instituições regidos pelo mesmo regime, é admissível que as propostas de reajustes sejam encaminhadas concomitantemente à Câmara dos Deputados evitando discrepâncias no tratamento dado às instituições, cujos servidores são remunerados igualmente pela União", justifica Rosso.


Segundo o relator da proposta, a emenda é constitucional e não representaria impacto no Orçamento da União. Apesar das alegações de Bessa, a iniciativa foi reprovada pela maioria dos integrantes da comissão e por dezenas de servidores que acompanharam a sessão, que defenderam a aprovação da proposta sem emendas.


"A saída é esperar o governador do Distrito Federal buscar cumprir a Lei que prevê que a Polícia Civil do DF sempre caminhe Junto com a Polícia Federal. E não trazer para dentro da comissão, como está sendo feito, um problema que não é nosso", afirmou o deputado Fernando Francischini (SD/PR).


Diante de diversas intervenções dos integrantes da Comissão, Laerte Bessa sinalizou um possível recuou e a apresentação de um novo texto, sem emendas, como defende os representantes das categorias contempladas no projeto. "Acredito que agora à tarde vamos achar uma saída para esse problema, que nós temos que encerrar amanhã", disse o relator.


Corpo-a-corpo


Na véspera da discussão da proposta na comissão, o diretor-geral da PF, Leandro Daiello, fez corpo-a-corpo com deputados na busca de apoio ao reajuste para a categoria. Entre os gabinetes visitados esteve o do líder do governo, André Moura (PSC-SE). "Ele veio preocupado para saber se iriam ou não acatar emendas. Eu disse que a tendência é não alterar o texto original", afirmou Moura ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.


Questionado se não seria um contrassenso votar reajuste para servidores no mesmo momento em que o governo tenta impor um teto para os gastos públicos, o líder respondeu: "Está se cumprindo um acordo feito desde o governo Dilma. Vamos aguardar o relatório. O governo encaminhou a mensagem do Executivo, vamos aguardar o relatório do Laerte. Ele disse que a tendência é não acatar a emenda e manter o texto original."



Fonte: ISTOÉ DINHEIRO (Estadão Conteúdo)

Servidor: Reajuste do plano é limitado a 20%

O Dia - 18/10/2016



A mudança atende a uma ação ajuizada pela Associação Nacional dos Servidores da Previdência
Rio - O juiz Itagiba Catta Preta Neto, 4ª Vara da Seção Judiciária Federal, em Brasília, alterou decisão anterior e limitou a 20% o reajuste do plano de saúde Geap, dos servidores federais. A mudança atende a uma ação ajuizada pela Associação Nacional dos Servidores da Previdência (Anasps), devido ao aumento previsto anteriormente, que era de 37,55%.


A decisão considerou a correção anterior abusiva e ressaltou a dificuldades em manter os associados no plano caso o aumento fosse concedido. “Há grande probabilidade do reajuste implementado pela operadora em questão, acabar por inviabilizar a permanência de inúmeros segurados, que, aparentemente pode caracterizar um reajuste abusivo. Além disso, merece destaque a informação trazida pela autoria consubstanciada no fato de que apenas a contribuição paga pelos segurados, foi reajustada em índices tão elevados enquanto a cota custeada pela administração sofreu um aumento bem inferior”, registrou o magistrado em sua decisão.



A sentença beneficia os associados na segunda ação, que não pagarão o aumento imposto pelo Conselho de Administração da Geap. Quanto ao primeiro grupo, permanece decisão da 22ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, que limitou o reajuste em 20%.

Câmara mantém veto a reajuste de defensores públicos federais

Agência Câmara Notícias     -     18/10/2016



Veto a proposta que garantia aumento salarial de até 67% para a categoria foi mantido por insuficiência de votos


A Câmara dos Deputados manteve, por insuficiência de votos, o veto total ao Projeto de Lei 2747/15, da Defensoria Pública da União (DPU), que aumentava o salário do defensor público-geral federal de R$ 31.090 para R$ R$ 31.557,21 a partir de 1º de julho de 2016. Houve 225 votos pela derrubada do veto, mas eram necessários 257. Outros 127 deputados votaram a favor do veto.


Pelo texto, o reajuste teria impacto também nas demais categorias que compõem a carreira de defensor público federal — defensor de 2ª categoria (início de carreira), de 1ª categoria (intermediário) e especial (final) — que têm faixas salariais com diferenças de 5% entre elas.


O maior índice de reajuste (67,03%) foi aplicado à remuneração da segunda categoria, aumentando o respectivo subsídio de R$ 17.330,33 para R$ 28.947,55 a partir de 2018.

O Executivo argumentou que os percentuais aplicados pelo projeto são “muito superiores aos demais reajustes praticados para o conjunto dos servidores públicos federais”, em total acima da inflação projetada para o período.

Câmara vota hoje reajuste dos Policiais Federais

BSPF     -     18/10/2016




A proposta de reajuste salarial dos servidores da Polícia Federal será votada hoje, 18, pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o Projeto de Lei n° 5865/2016 do Poder Executivo. O projeto trata ainda do reajuste categorias de servidores.


A reunião deliberativa da Comissão Especial está marcada para às 12h no anexo II, plenário 13 da Câmara dos Deputados. Na ocasião será discutido e votado o parecer que será oferecido pelo relator, deputado Laerte Bessa (PR-DF).


Além da participação da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), estarão presentes também os presidentes dos sindicatos dos policiais federais de todo o Brasil.


O reajuste a ser votado refere-se a termo de acordo com o Governo anterior para repor as perdas inflacionárias desde 2007 cujas negociações se arrastaram por anos e que mesmo assim não devolveu aos policiais federais as perdas da inflação do período.


Durante todo o mês a Fenapef faz articulações políticas para que o texto seja aprovado sem nenhuma emenda para que siga de forma célere para votação no Senado Federal.



Fonte: Agência Fenapef

Abertas inscrições para capacitação sobre sistema de diárias e passagens do governo federal


BSPF     -     18/10/2016


Público-alvo são servidores públicos dos três poderes e das três esferas de governo
Os interessados em participar do curso de capacitação sobre o Sistema de Concessão de Diárias e Passagens (SCDP) têm até o dia 10 de novembro para realizar a inscrição. O curso “Regras e Fundamentos do SCDP” acontece no período de 15 de novembro a 12 de dezembro e será gratuito, na modalidade a distância e sem tutoria. Cidadãos interessados sobre o tema também podem participar. A inscrição está disponível no site da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).


Os treinamentos terão como foco a utilização das funcionalidades do SCDP – sistema de utilização obrigatória pelos órgãos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. O SCDP integra as atividades de concessão, registro, acompanhamento, gestão e controle das diárias e passagens, decorrentes de viagens em território nacional ou estrangeiro. Além disso, o sistema permite a emissão de arquivos de informações referentes ao controle de diárias e passagens solicitadas pelo Portal da Transparência do Governo Federal.


SERVIÇO


Nome do curso: Regras e Fundamentos do SCDP
Modalidade: Educação a distância, gratuito, sem tutoria e turma aberta
Período de inscrição: até 10 de novembro
Período do curso: 15 de novembro a 12 de dezembro





Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Reforma nas regras previdenciárias para servidores públicos é criticada na CDH


BSPF     -     18/10/2016


Em audiência pública nesta segunda-feira (17) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), representantes de sindicatos de servidores públicos federais criticaram as propostas de reforma da Previdência Social e alertaram para a perda de direitos consolidados da categoria.


A reunião foi presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e contou com a presença de quatro membros da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). Além da reforma da Previdência, eles criticaram a PEC que limita o crescimento dos gastos públicos por 20 anos, que está em análise na Câmara dos Deputados.


Paula Ávila Poli, da assessoria jurídica da Fenasps, afirmou que, além da oposição política à reforma, existe a possibilidade de uma contestação jurídica das eventuais medidas aprovadas. Segundo ela, os servidores públicos, especialmente os aposentados, são historicamente prejudicados por alterações promovidas pelo governo federal em seu regime de previdência.


— Se não conseguirmos essa luta política, não nos restará outra via senão a judicial. Não é possível admitir mais este problema. Os servidores públicos federais têm tido, ano a ano, direitos suprimidos. Quando chegam ao momento da aposentadoria, não raras vezes encontram surpresas muito desagradáveis — afirmou.


Para Moacir Lopes, diretor da Secretaria de Administração e Finanças da Fenasps, o setor público virou “caso de polícia” nos últimos anos, devido a alterações promovidas nos planos de carreira dos servidores que ele considera abusivas e danosas. Ele disse acreditar na existência de uma campanha orquestrada de enfraquecimento dos servidores com o objetivo de promover um “desmonte” do Estado.


— Há um pacto entre setores da burguesia e do capital e a grande mídia de que os trabalhadores do setor público têm que ter uma redução de salário. Seria a nossa cota para o ajuste fiscal. Esse acordo pressupõe um ataque sem trégua a qualquer ação que venha minorar as perdas dos trabalhadores. Para eles, não importa a nossa necessidade, importa cumprir a tarefa de vender o Estado — defendeu.


Retrospectiva


Paula Poli fez uma retrospectiva das alterações promovidas nas regras de aposentadoria dos servidores públicos federais desde a promulgação da Constituição federal, em 1988. As regras constitucionais originais incluíam a paridade de benefícios entre servidores ativos, aposentados e pensionistas, o valor da aposentadoria calculado com base na última remuneração em atividade, e a concessão de aposentadoria integral após contribuição por 30 anos (para mulheres) ou 35 anos (para homens). Não havia requisito de idade mínima.


A primeira grande alteração, segundo explicou a assessora jurídica, veio com a Emenda Constitucional 20, de 1998, que instituiu as idades mínimas de 48 anos (mulheres) e 53 anos (homens), além do critério de 5 anos no cargo e 10 anos no serviço público para aposentadoria integral dos servidores. As demais regras foram mantidas.


Posteriormente, a Emenda Constitucional 41, de 2003, promoveu a alteração mais prejudicial, na opinião de Poli. Ela retirou a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, o que, na opinião dos representantes da Fenasps, representa perdas certas para os aposentados com a inflação ao longo dos anos. A Emenda também retirou a possibilidade de aposentadoria com a integralidade da última remuneração, alterando o valor para uma média de 80% das maiores contribuições à Previdência nos últimos dez anos.


Outra das últimas alterações foi a elevação das idades mínimas para a aposentadoria com proventos máximos para 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens), com os requisitos de 5 anos no cargo (mantido), 10 anos na carreira (criado) e 20 anos no serviço público (aumentado).


A paridade foi recuperada com a Emenda Constitucional 47, de 2005, e também a aposentadoria integral, porém, foi excluída do cálculo a Gratificação de Desempenho, que compõe grande parte da remuneração dos servidores públicos federais. Paula Poli destacou, no entanto, que a paridade está novamente ameaçada pela reforma da Previdência que se quer implementar.


Dívida pública


Alguns participantes da audiência, como Moacir Santos, acreditam que o objetivo da reforma da Previdência é retirar direitos dos trabalhadores para garantir recursos para o pagamento da dívida, que, em sua opinião, não existe de fato.


Maria Lúcia Fattorelli, coordenadora do grupo Auditoria Cidadã da Dívida Pública, também se manifestou contrariamente à priorização do pagamento da dívida, e disse que há “terrorismo” do governo e da imprensa sobre o tema para garantir a continuidade de pagamentos de juros.


Após a audiência, foi exibido um vídeo, produzido pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência, sobre a atual situação da Previdência Social brasileira. O argumento do vídeo é que, ao contrário do que afirma o governo federal, a Previdência é superavitária e não precisa ser reformada da forma como o governo defende.


Participantes


Além de Paula Ávila Poli, Moacir Lopes e Maria Lúcia Fattorelli, participaram da audiência Ana Luísa Dal Lago, diretora da secretaria de Aposentados da Fenasps, e Cleuza Maria Faustino do Nascimento, diretora da secretaria de Seguridade Social da Fenasps.



Fonte: Agência Senado

Reforma da Previdência de servidores sofre críticas

Jornal do Senado     -     18/10/2016




Principal queixa dos participantes de audiência na Comissão de Direitos Humanos diz respeito à possível perda de direitos dos funcionários públicos federais, caso alterações sejam aprovadas


Em audiência pública ontem na Comissão de Direitos Humanos (CDH), representantes de sindicatos de servidores federais criticaram as propostas de reforma da Previdência Social e alertaram para a perda de direitos consolidados da categoria. A reunião foi presidida por Paulo Paim (PT-RS) e contou com membros da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). Diretor da Secretaria de Administração e Finanças da Fenasps, Moacir Lopes, disse acreditar na existência de uma campanha orquestrada de enfraquecimento dos servidores com o objetivo de promover um “desmonte” do Estado.


— Não importa a nossa necessidade, importa cumprir a tarefa de vender o Estado. Assessora jurídica da Fenasps, Paula Ávila Poli fez uma retrospectiva das alterações nas regras de aposentadoria dos servidores federais desde a Constituição de 1988. Para Paula, a Emenda Constitucional 41 /2003 promoveu a alteração mais prejudicial. Ela retirou a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas e também a possibilidade de aposentadoria com a integralidade da última remuneração, alterando o valor para uma média de 80% das maiores contribuições à Previdência nos últimos dez anos. Outra alteração foi a elevação das idades mínimas para a aposentadoria com proventos máximos para 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens), com os requisitos de 5 anos no cargo (mantido), 10 anos na carreira (criado) e 20 anos no serviço público (aumentado).



A paridade foi recuperada com a Emenda Constitucional 47/2005 e também com a aposentadoria integral. Porém, foi excluída do cálculo a Gratificação de Desempenho, que compõe boa parte da remuneração dos servidores federais. A coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, disse que há “terrorismo” do governo e da imprensa sobre o tema para garantir a continuidade de pagamentos de juros. Também participaram Ana Luísa Dal Lago, da Secretaria de Aposentados da Fenasps, e Cleuza Maria Faustino do Nascimento, da Secretaria de Seguridade Social da Fenasps.

Servidores reclamam de aumento em plano de saúde


Jornal do Senado - 18/10/2016

Representantes da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) protestaram ontem, em audiência na Comissão de Direitos Humanos (CDH), contra o aumento abusivo das contribuições cobradas pela Geap Autogestão em Saúde, a operadora de plano de saúde mais comum entre os servidores públicos federais. Eles também criticaram a ingerência e a indicação política de pessoas incapacitadas para assumir cargos dentro da operadora de planos de saúde. Diretora da Secretaria de Seguridade Social da Fenasps, Cleuza Maria Faustino, afirmou que o governo vem demitindo todos os gerentes regionais da empresa para empregar apadrinhados políticos.


— A Geap acabou com o controle social nos estados. Tínhamos conselhos regionais que contribuíam para levar as reivindicações dos assistidos até a empresa — explicou. Diretora da Secretaria de Aposentados da Fenasps, Ana Luísa Dal Lago afirmou que os trabalhadores não podem permitir que a Geap faça novo reajuste e que expulse do plano o restante dos contribuintes. Ela afirmou que, se não houvesse corrupção e desvio de verba, não seria necessário um reajuste tão alto como o que foi feito em 2016. — Pedimos ajuda tanto na questão do aumento quanto para acabar com a ingerência dos governos dentro da Geap.


Representando a operadora, Adilson Moraes da Costa, afirmou que a Geap luta diariamente para oferecer o menor reajuste de preço. Ele explicou que a entidade não tem fins lucrativos e o que arrecada é para pagar os custos assistenciais. Segundo Costa, em 2016 os beneficiários tiveram que arcar com reajuste maior da contribuição em função da própria inflação dos custos médicos, multas e ações judiciais. A diretora de Controle de Qualidade da Geap, Luciana Carvalho, ressaltou que 49% dos beneficiários estão na faixa etária acima de 59 anos, o que aumenta os custos.

Nova vitória da Anasps contra a Geap

BSPF     -     17/10/2016


Decisão da Justiça Federal em Brasília suspende o reajuste da Geap, maior operadora de planos de saúde, para os associados incluídos na 2º ação judicial.


O juiz da 4ª vara da seção judiciária federal, reformou o entendimento anterior para firmar a competência da Justiça Federal, para julgar a ação e reconhecer o interesse e a legitimidade da União, na segunda ação judicial movida pela Anasps contra o aumento de 37,55% do plano de saúde.


Ademais, determinou a imediata suspensão do reajuste até a decisão posterior por considerar que, “no caso, há grande probabilidade do reajuste implementado pela operadora em questão, acabar por inviabilizar a permanência de inúmeros segurados, que, aparentemente, pode caracterizar um reajuste abusivo. Além disso, merece destaque a informação trazida pela autora consubstanciada


no fato de que apenas a contribuição paga pelos segurados foi reajustada em índices tão elevados enquanto a cota custeada pela Administração sofreu um aumento bem inferior”.


A decisão beneficia os associados da Anasps na segunda ação, que não pagarão o aumento de mais de 37,55% imposto pelo Conselho de Administração da Geap, o qual inclusive já foi notificado da determinação judicial, devendo cumpri-la imediatamente.


Quanto ao Primeiro Grupo, permanece a decisão da 22ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, que limitou o reajuste do plano de saúde em 20%, informou a Anasps.

Fonte: Blog do Servidor

Parecer sobre reestruturação da carreira da Receita Federal será discutido na quarta

Agência Câmara Notícias     -     17/10/2016



A comissão especial que analisa o projeto de lei que reestrutua a carreira da Receita Federal (PL 5864/16) reúne-se na quarta-feira (19) para discussão e votação do parecer do relator, deputado Wellington Roberto (PR-PB). O parlamentar apresentou um substitutivo ao projeto.



A reunião ocorrerá às 9h30, em local a ser definido.

Comissão especial pode votar proposta de reajuste para a polícia federal


Agência Câmara Notícias - 17/10/2016



A Comissão Especial que analisa proposta de reajuste para carreiras da Polícia Federal e outras categorias de servidores públicos (PL 5865/16) reúne-se nesta terça-feira (18), para discutir e votar o parecer que será oferecido pelo relator, deputado Laerte Bessa (PR-DF).


O texto, enviado em junho pelo Poder Executivo, que altera a remuneração de cinco carreiras de servidores públicos e estabelece regras de incorporação de gratificação de desempenho a aposentadorias e pensões. A proposta prevê aumento salarial para cargos das carreiras de Policial Federal; de Policial Rodoviário Federal; de Perito Federal Agrário; de Desenvolvimento de Políticas Sociais; e do departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).


Os reajustes, que chegam a 37%, serão pagos em três parcelas até 2019. No caso de delegados, o salário no topo da carreira, que hoje é de R$ 22.805,00 passará a ser de R$ 30.936,91. Para o policial rodoviário federal, a remuneração, que hoje é de R$ 12.206,09 no final da carreira, chegará a R$ 16.552,34 em 2019. O Projeto de Lei com os reajustes foi assinado em junho.


De acordo com o governo, o custo da recomposição remuneratória das carreiras terá impacto de mais de R$ 2 bilhões em 2017 (R$ 2.010.400.498,00), mais de R$ 500 milhões em 2018 (R$ 548.206.868,00) e mais de R$ 500 milhões em 2019 (R$ 546.660.923,00).



O debate será realizado às 12 horas, no plenário 13.

Projeto prevê aumento para policiais federais, peritos agrários e outras carreiras do Executivo

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

VOCÊ ESTÁ SENDO ROUBADO PELA PEC 241

VOCÊ ESTÁ SENDO ROUBADO PELA PEC 241

Maria Lucia Fattorelli
18/10/2016


O governo e setores da grande mídia estão instalando um clima de terrorismo no país e fazendo uma tremenda lavagem cerebral na população, afirmando que se a PEC 241 não for aprovada o Brasil “quebra”, usando ainda o óbvio discurso de que é necessário controlar gastos. Óbvio! Afinal, quem seria contra controlar gastos?


As questões que não enfrentam são: O que está “quebrando” o Brasil? Que gastos estão de fato precisando ser controlados? O que a PEC 241 pretende fazer? O que está por trás dessa PEC 241? Por que não são enfrentadas as amarras que impedem que o Brasil, o país da abundância, garanta vida digna para todas as pessoas? É disso que vamos tratar nesse breve artigo.


O que está “quebrando” o Brasil?


O Brasil tem sido violentamente roubado pelo Sistema da Dívida.


Todos os anos, centenas de bilhões são subtraídos do orçamento federal para o inconstitucional pagamento de grande parte dos juros nominais – os mais elevados do mundo – e sequer sabemos quem são os credores, pois essa informação é sigilosa.


Mais algumas centenas de bilhões de reais vazam do orçamento para remunerar a sobra de caixa dos bancos, nas questionáveis operações denominadas “compromissadas” que já superam R$ 1 trilhão. Também não são revelados os beneficiários dessa despesa estimada em quase R$ 200 bilhões em 2015.


Outras centenas de bilhões de reais do orçamento federal se destinaram a cobrir prejuízos da política monetária suicida do Banco Central, tais como as bilionárias perdas com a farra dos contratos de swap cambial nos últimos anos (cujos beneficiários também são sigilosos); os prejuízos escandalosos de R$ 147,7 bilhões em 2009; R$48,5 bilhões em 2010, entre outros. Todos esses prejuízos do BC são transformados em “dívida pública”!


Também foram transformados em “dívidas públicas” montantes bilionários de dívidas privadas, dívidas prescritas e até passivos de bancos. Adicionalmente, diversas ilegalidades, ilegitimidades e até fraudes comprovadas inclusive por Comissões do Congresso Nacional fazem parte da chamada dívida pública desde a década de 70, passando por sucessivos governos desde então.


Esses mecanismos perversos e obscuros que “geram dívida pública” constituem a principal causa da crise fiscal que estamos enfrentando no país, pois a partir do momento em que a dívida é gerada, sobre ela passam a incidir os juros mais elevados do planeta, que são arbitrados pelo Banco Central.


O gasto com o Sistema da Dívida tem consumido quase a metade do orçamento federal anualmente, conforme dados oficiais. Em 2015, foram destinados 42,43% do Orçamento Geral da União, ou seja, R$ 962.210.391.323,00 para juros e amortizações:


Orçamento Geral da União 2015 (Executado) Total = R$ 2,268 trilhão



Fonte: SIAFI Elaboração: AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA


Grande parte desse pagamento é inconstitucional, pois decorre de manobra que contabiliza expressiva parcela dos juros nominais como se fosse “amortização”, burlando o disposto no art. 167, inciso III, da Constituição Federal, conforme denunciado pela CPI da Dívida Pública desde 2010 .


Apesar dessa sangria, a dívida vem aumentando continuamente. Em 2015, por exemplo, a dívida pública federal interna aumentou R$ 732 bilhões, saltando de R$3,204 trilhões para R$3,937 trilhões em apenas 11 meses (31/01 a 31/12), conforme publicado pelo Banco Central .


Esse crescimento brutal da dívida não teve contrapartida alguma em investimentos efetivos, que ficaram restritos a apenas R$ 9,6 bilhões em 2015.


Toda a economia real encolheu em 2015. Passamos por preocupante processo de desindustrialização; queda no comércio; desemprego recorde, arrocho salarial e até o PIB do país diminuiu 3,8%, porém, os lucros dos bancos cresceram como nunca, conforme dados do próprio Banco Central:






Os bancos auferiram lucros de R$96 bilhões em 2015, ou seja, 20% a mais do que haviam lucrado em 2014, e esse lucro teria sido 300% maior se não tivessem feito a “reserva para créditos duvidosos” de R$183,7 bilhões:




O estratosférico lucro dos bancos quando toda a economia do país despenca é uma evidência de que está ocorrendo uma transferência de renda para o setor financeiro privado. A engrenagem que promove isso é o Sistema da Dívida, ou seja, a utilização do endividamento público às avessas; em vez de representar ingresso de recursos para investimentos geradores de desenvolvimento socioeconômico, tem servido para alimentar os mecanismos de política monetária suicida do Banco Central que, ao mesmo tempo, transferem bilhões aos bancos privados e geram dívida pública para toda a sociedade pagar…


Assim, o que está “quebrando” o Brasil é essa contínua sangria de quase metade do orçamento federal, anualmente, para o pagamento de juros extorsivos ao setor financeiro e a sigilosos investidores, incidentes sobre “dívidas” geradas sem contrapartida alguma, fruto de transformação de centenas de bilhões de reais de prejuízos da política monetária do Banco Central em “dívida pública”, além de outras operações ilegais e ilegítimas.


Nessa circunstância, surge a PEC 241, cujo objetivo explícito, mascarado de controle de gastos, é sacrificar todas as demais rubricas orçamentárias para destinar mais recursos ainda para essa chamada “dívida pública”, que nunca foi objeto de uma auditoria, como manda a Constituição Federal.


O que a PEC 241 pretende fazer?


Usando o óbvio discurso de que é necessário controlar gastos, a PEC 241 libera recursos à vontade, sem teto e sem limite, para o Sistema da Dívida.


A causa da explosão da dívida pública não tem sido, de forma alguma, um suposto exagero dos investimentos sociais (previdência, pessoal, saúde, educação, etc.), mas sim, a incidência de juros abusivos e a prática de questionáveis operações financeiras que beneficiam somente aos sigilosos investidores privados, gerando dívida pública sem contrapartida ao país.


Cabe registrar que no período de 2003 a 2015, acumulamos “superávit primário” de R$ 824 bilhões , ou seja, as receitas “primárias” (constituídas principalmente pela arrecadação de tributos) foram muito superiores aos gastos sociais, tendo essa montanha de dinheiro sido reservada para o pagamento da questionável dívida pública. Apesar do contínuo corte de investimentos sociais imprescindíveis à população, a dívida pública se multiplicou, no mesmo período, de R$ 839 bilhões ao final de 2002 para quase R$ 4 TRILHÕES ao final de 2015 .


O relator da PEC 241/2016 “assinala que a Dívida Bruta do Governo Geral aumentou de 51,7% do PIB em 2013 para 67,5% do PIB em abril de 2016”, porém, não menciona as razões desse aumento, que não teve absolutamente nada a ver com os gastos sociais que essa PEC vai congelar por 20 anos, mas sim com o que ela deixa de controlar: os juros abusivos e os mecanismos financeiros ilegais que estão gerando dívida pública.


A PEC 241 pretende:


• Agravar ainda mais o privilégio da chamada “dívida pública” no orçamento federal, na medida em pretende congelar a destinação de recursos para todas as demais rubricas orçamentárias por 20 anos(!) para que tais recursos destinem-se à dívida pública;

• Amarrar todas as possibilidades de desenvolvimento socioeconômico do Brasil, devido ao aprofundamento do cenário de escassez de recursos para investimentos, ao mesmo tempo em que aumentará a transferência de recursos para o setor financeiro;

• “Legalizar” a burla que vem sendo praticada desde o Plano Real ao art. 167, inciso III, da Constituição Federal , na medida em que permitirá a destinação de toda e qualquer parcela de recursos para a chamada dívida pública;

• Deteriorar fortemente o atendimento aos direitos sociais no Brasil, 9a economia mundial que já amarga a vergonhosa 75a posição no ranking dos direitos humanos, segundo o IDH medido pela ONU;

• Privilegiar esquema fraudulento que está sendo implantado no país, mascarado da falsa propaganda de venda de créditos incobráveis (como a Dívida Ativa) que na realidade não saem do lugar e continuam sendo cobrados pelos órgãos competentes, tendo em vista que essa PEC 241 deixa fora do congelamento a destinação de recursos para “empresas estatais não dependentes” que operam esquema semelhante ao que quebrou a Grécia;

• Manter a gastança irresponsável com os maiores juros do mundo, incidentes sobre dívidas ilegais, ilegítimas e até fraudes denunciadas por diversas comissões do Congresso Nacional, e que nunca foram submetidas à auditoria prevista na Constituição.


A PEC 241 não irá resolver o problema do país, mas representará privilégio brutal para o setor financeiro privado e investidores sigilosos. É evidente que o gasto que precisa ser controlado no Brasil é o gasto com essa chamada “dívida pública”. Mas a PEC 241 faz o contrário.


O que está por trás dessa PEC 241?


Além de privilegiar a chamada “dívida pública” e continuar alimentando cada vez mais o Sistema da Dívida às custas do sacrifício de todas as demais rubricas orçamentárias, a PEC 241 privilegia esquema fraudulento semelhante ao que quebrou a Grécia .


Bem escondido no texto proposto pela PEC 241/2016 para o Art. 102, inciso V, parágrafo 6o, inciso IV do ADCT, encontra-se o privilégio de recursos, à vontade, sem teto e sem limite, para “empresas estatais não dependentes”.


Enquanto as empresas estatais estratégicas e lucrativas vêm sendo privatizadas há 20 anos no Brasil, estão sendo criadas em diversos estados e municípios, “empresas estatais não dependentes” que emitem debêntures com desconto brutal e pagam juros estratosféricos, com garantia estatal.


A empresa PBH ATIVOS S/A, por exemplo, foi criada por lei votada na Câmara de Vereadores de Belo Horizonte , com um capital autorizado de R$100.000,00. No entanto, R$100.000,00 corresponde ao valor de cada uma das debêntures emitidas por essa empresa, como demonstra informação extraída de sua página na internet:






Essas “empresas estatais não dependentes” são pessoas jurídicas de direito privado e operam escandaloso esquema de transferência de recursos públicos para o setor financeiro privado, tendo em vista que vendem, a investidores privilegiados, com desconto que pode chegar a 60%, debêntures com garantia real (dada pelos entes federados), pagando juros estratosféricos que podem ultrapassar 20% ao ano.


O rombo será enorme e, por tratar-se de empresas estatais, os entes federados serão chamados a honrar a garantia dada, gerando assim grandes volumes de obrigações onerosas que configuram dívida pública. Assim, esse mecanismo abusivo e inconstitucional gera dívida pública sem contrapartida alguma.


Esse esquema está mascarado por sedutora propaganda de que entes federados poderiam “vender”, “ceder” ou “novar” direitos de créditos de Dívida Ativa de difícil arrecadação.


Na prática, tais créditos continuam sendo cobrados por órgãos competentes (Procuradorias de Fazenda), e o que está sendo cedido de fato, pelos entes federados a “empresas estatais não dependentes”, é meramente uma garantia onerosíssima, sem contrapartida alguma, o que é ilegal! Os projetos de lei PLS 204/2016, PLP 181/2015 e PL 3337/2015 que tramitam no Congresso Nacional visam “legalizar” esse esquema, que irá provocar um enorme rombo nas contas públicas.


Esse negócio entrou no país por meio de consultorias especializadas, como a ABBA Consultoria e Treinamento por exemplo. O Sr. Edson Ronaldo Nascimento, responsável da ABBA, é também assistente consultor do FMI, Presidente da PBH Ativos S/A (empresa estatal não dependente de Belo Horizonte); Superintendente Executivo da Secretaria de Fazenda do Estado de Goiás; Secretário de Fazenda do Estado de Tocantins, entre outros cargos estratégicos ocupados no Distrito Federal e Secretaria do Tesouro Nacional. Assim o esquema ilegal se alastra.


É infame que a mesma PEC que engessa por 20 anos investimentos sociais em saúde, educação, assistência etc. privilegie a destinação de recursos à vontade, sem limite e sem teto algum, para alimentar esse esquema ilegal que gera dívida pública sem contrapartida, semelhante ao que quebrou a Grécia.


Por que não são enfrentadas as amarras que impedem que o Brasil, o país da abundância, garanta vida digna para todas as pessoas?


O Brasil é atualmente a 9a maior economia mundial e nossa realidade é de extrema abundância. O Brasil detém, por exemplo:

– A maior reserva de nióbio do mundo, mineral estratégico, empregado em aeronaves, satélites espaciais, usinas nucleares e equipamentos de última geração. O Canadá possui apenas 2% das reservas mundiais de nióbio e, com esse recurso, garante saúde e educação pública, gratuita e de excelente qualidade para a sua população. O Brasil possui 98% das reservas. A exploração atual é feita principalmente em Minas Gerais de maneira totalmente opaca, por empresa particular, embora a Constituição Federal estabeleça que os minerais são bens da União ;

– A terceira maior reserva de petróleo;

– A maior reserva de água potável;

– A maior área agriculturável e clima favorável, permitindo a produção de alimentos durante os 12 meses do ano;

– Riquezas minerais diversas e Terras Raras que só existem em nosso País;

– Riquezas biológicas: fauna e flora de incontáveis espécies;

– Extensão territorial continental, com a população plenamente integrada, pois falamos o mesmo idioma;

– Potencial energético, industrial e comercial;

– Imensa riqueza humana e cultural.


Possuímos também riquezas financeiras: Reservas Internacionais de US$ 375 bilhões; montante de R$1 trilhão esterilizado no Banco Central (operações compromissadas), e sobra de R$ 480 bilhões em 2015 …


Nossa realidade de abundância nada tem a ver com o escandaloso cenário de escassez a que temos sido submetidos, com desemprego recorde, falta de recursos para o atendimento às necessidades sociais básicas e desarranjo econômico que tem levado ao encolhimento do PIB do gigante Brasil.


Esse cenário de escassez tem sido sustentado pelo modelo econômico concentrador de renda e riqueza que favorece atores privilegiados instalados no sistema financeiro privado e grandes corporações por meio de vários esquemas, como o Sistema da Dívida, o modelo tributário regressivo, a predatória exploração ambiental e ecológica, a desordenada política agrícola, sem falar nas brechas para o avanço dos lucros na exploração privada dos serviços de saúde, educação e previdência à medida em que tais serviços são sucateados por falta de recursos na rede pública.


Em vez de desmontar esse cenário de escassez e corrigir as distorções que tornam o gigante Brasil um dos países mais injustos do mundo, a PEC 241 aprofundará fortemente esse inaceitável cenário, inserindo no texto constitucional, por 20 anos, o favorecimento ainda mais escandaloso aos interesses sigilosos que usurpam nossas riquezas e impedem o nosso desenvolvimento socioeconômico.


A PEC 241 está roubando você e o país que você poderia e deveria ter. É urgente denunciar esse verdadeiro crime de lesa Pátria, enfrentar essas amarras que impedem o nosso desenvolvimento socioeconômico, a fim de garantir vida digna para todas as pessoas.


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Contratos celebrados pelo Banco Central, sem transparência alguma: não se sabe quem são os beneficiários, como estão sendo contabilizadas as perdas e os valores efetivamente envolvidos na garantia, a secretos investidores privilegiados, da cobertura da variação cambial. Só se sabe que o prejuízo é brutal e está fazendo a dívida interna explodir. Operações de swap cambial já forma consideradas ilegais, conforme TC-012.015/2003-0: “Não há, na Lei n.º 4.595/64 ou em outra legislação, dispositivo que autorize o Banco Central a atuar no ramo de seguros ou que o autorize a assumir posições de agente segurador de capital, muito menos a especular com variações cambiais, assumindo posições que podem dar muito lucro ou muito prejuízo.”

Ver Relatório Específico da Auditoria Cidadã da Dívida no 1/2013, disponível emhttp://www.auditoriacidada.org.br/wp-content/uploads/2013/11/Parecer-ACD-1-Vers%C3%A3o-29-5-2013-com-anexos.pdf

Quadro XXXVI – Títulos Públicos Federais, disponível em http://www.bcb.gov.br/



Ver também:

• Artigo “PEC 241: teto para investimentos sociais essenciais e garantia de recurso para esquema fraudulento que o PLS 204/2016 o PLP 181/2015 e PL 3337/2015 visam “legalizar””, disponível em goo.gl/YmMe8m

• Folheto disponível em goo.gl/gmVu5P

• Esquema Fraudulento – Animação disponível emhttps://www.youtube.com/watch?v=xwpZ1B0cvCw

Lei Municipal n° 10.003 de 25/11/2010


Art. 20 da Constituição Federal

Artigo “Sobraram R$480 bilhões no caixa do governo em 2015”, disponível emhttp://www.auditoriacidada.org.br/blog/2016/07/25/sobraram-r-480-bilhoes-no-caixa-do-governo-em-2015/