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quarta-feira, 9 de março de 2011

Imitadores hormonais

Imitadores hormonais




Inimigos dentro e fora de casa
Uma das questões mais intrigantes no que diz respeito ao estudo da ecologia, e de como o ser humano vem interferindo no meio ambiente é o tema dos imitadores hormonais.
São chamados de imitadores, ou mais precisamente, disruptores hormonais um heterogêneo grupo de substâncias que se comporta como hormônios dentro dos organismos vivos. O mais importante tipo de imitador hormonal é denominado genericamente de xeno-estrogênio, pois se tem ação semelhante ao principal hormônio feminizante: o estradiol . Em princípio essas substâncias são consideradas substâncias de comportamento estrogênico não intencional. Ou seja, não foram produzidos com a intenção de reproduzir um comportamento hormonal. Mas o que importa é que assim o fazem. Esse tipo de produto inclui muito dos integrantes de um famoso grupo químico conhecido como POPs – poluentes orgânicos persistentes.
Quando se pergunta para pessoas mais velhas porque ficou proibido produzir DDT nos anos 70, muitas respondem que foi porque esse agrotóxico poderia gerar mal formações ou câncer. Poucas respondem que muito pior era o fato desse tipo de produto se fixar nos tecidos gordurosos dos animais, e do homem, e ali ficarem, por um prazo indefinido. Ao fixar nos tecidos, esses produtos entram na cadeia alimentar e vão participar da vida de qualquer ser vivo na Terra. Uma das provas desse triste predicado, foi a verificação em 1992, da presença de um grupo de substâncias, os PCBs (bifenilos policlorados) na gordura de ursos do pólo norte, que moram a milhares de quilômetros de fontes de produção industrial (a Monsanto produzia PCB no Alabama, EEUU). Na verdade pesquisas mostram quantias variáveis de PCB em organismo vivos, inclusive humanos, em qualquer local do planeta. Tais produtos interferem na capacidade reprodutiva de muitas espécies animais e pode estar relacionado com a diminuição das populações de focas, ursos, peixes e outras espécies animais.
Os enganos de um aparente sucesso da mente humana: os PCBs.
Foram lançados em 1929, e considerados, inicialmente, desprovidos de qualidades negativas. Compõem uma família de 209 compostos muito estáveis e não inflamáveis. Foi largamente usado na indústria elétrica (dentro de transformadores), como lubrificantes, fluidos hidráulicos, fluidos para resfriamento em equipamentos industriais. Entrou dentro dos lares tornando a madeira e o plástico não inflamáveis, protegendo reboco contra umidade, sendo ingrediente de tintas, vernizes, venenos domésticos e agrotóxicos, chegando a ser usado pela indústria do papel para cópias sem carbono. Seu estrondoso sucesso de consumo foi o melhor aliado para torná-lo um dos mais perigosos e difundidos poluentes do planeta que se têm notícia!

O DDT foi descoberto em 1938 por Paul Muller, que receberia um prêmio Nobel por tal feito em 1948. Um recente documentário (The Corporation) comenta que na verdade a ação hormonal do DDT não seria fruto do acaso. Produzir um veneno que atuasse no sistema reprodutor de agentes tidos como nocivos aos interesses da agricultura industrial, e que ficasse atuando por tempo indefinido no ciclo de vida desses seres vivos poderia ser o objetivo inicial da criação de um veneno com custos mais reduzidos como o DDT (a redução de custos seria baseada no fato de se diminuir a freqüência necessária do uso nas lavouras, por exemplo). Lamentavelmente, o criador tornou a criatura mais poderosa e fora de controle do que a mente humana inicialmente imaginava. Um dano perpétuo foi iniciado.


Outro grupo muito comum de substâncias que têm sido classificadas como disruptores endócrinos e que podem também ter um comportamento similar ao estradiol é composto pelas dioxinas. Há um e-mail muito mal traduzido e mal fundamentado que fala da associação de dioxina com câncer, que têm circulado pela Internet. Mas há, nele, uma verdade: as dioxinas são os produtos venenosos e cancerígenos mais poderosos jamais criados. São perigosos em qualquer quantia, e fogem da regra de que relaciona dose com potencial agressivo à vida. Em doses tradicionalmente consideradas como diluições homeopáticas, na ordem de 1/1000000, ainda mantêm ação daninha. Existe um consistente material que relaciona a endometriose com a presença de dioxina no organismo da mulher afetada. Pela sua atuação incondicional junto ao sistema endócrino a dioxina pode ser um fragilizador importante do sistema de defesa imunológico e afetar o comportamento de células hormônio-dependentes no que diz respeito à sua capacidade de multiplicação e crescimento.


Dioxinas - em todo lugar, sempre perigosas!

As dioxinas não são produtos naturais. São frutos genuínos da mente progressista do ser humano, que como crianças inconseqüentes, primeiro toma uma atitude e depois reconhece que as conseqüências podem estar além do seu controle. As dioxinas fazem parte de uma classe de produtos aromáticos (com anel de benzeno) com cloro em sua constituição. Compõe um grupo de 75 congêneres. A maior parte é produto não intencional de vários processos industriais que envolvem o cloro. As principais são: a produção de agrotóxicos e o branqueamento de papel e celulose. Além disso, virtualmente todos os processos de combustão podem produzir dioxinas, principalmente a incineração de lixo e resíduos industriais e a queima de combustível pelos veículos automotores. (As dioxinas eram componentes do agente laranja, veneno lançado criminosamente pelo exército americano na guerra do Vietnã, entre 1962 e 1971. Foram despejados mais de 19 milhões de galões sobre 14 milhões de quilômetros quadrados de florestas do sudeste asiático. Suas conseqüências são encontradas na população até os dias de hoje). As dioxinas, como os PCBs, são, virtualmente, encontrados em todos os locais do planeta.
Mas o mais surpreendente agente estrogênico da atualidade pertence a um grupo muito mais familiar de produtos da sociedade de consumo: os plásticos. Essa trágica particularidade foi descoberta relativamente há pouco tempo, pela estudiosa Ana Soto, em 1989, quando ela fazia estudos com células de câncer de mama. Suas pesquisas foram subitamente prejudicadas, apesar de todos os seus cuidados, por um agente invasor, que se comportava como estrogênio, induzindo as colônias celulares à intensa multiplicação. Depois de incansáveis investigações o inimigo foi descoberto: nonilfenol, um agente químico que fazia parte da resina de plástico que entrava na composição dos tubos de ensaio! Esse tipo de substância é usado como antioxidante no processo de fabricação de produtos de uso muito popular como o poliestireno e o PVC (é um agente que torna o plástico mais estável e menos quebradiço). Outro tipo de plástico, o policarbonato libera outro imitador hormonal, o bisfenol-A, principalmente quando exposto ao calor. Daí vem um conhecimento relativamente difundido entre os consumidores de que não se deve consumir alimentos quentes ou aquecidos em recipientes plásticos. Algumas rotisserias, dentro de supermercados, estão vendendo seus alimentos quentes em embalagens de isopor! Os famigerados copinhos descartáveis com café aquecido! Embalagens para a aquecer e descongelar alimentos dentro dos aparelhos de microondas! Provavelmente está na hora de você rever com sabedoria seus hábitos domésticos! Por medida de segurança o melhor mesmo é banir todos os utensílios de plástico de sua casa. (Os produtos de limpeza que tenham em sua composição tensoativos não iônicos também podem ser incluídos nesta lista).


Nomes químicos podem ser chatos, mas suas atividades são muito piores.
Bisfenil-A, nonilfenóis, são nomes exdrúxulos, mas que infelizmente fazem parte de nossas vidas sem nosso conhecimento. Estão nos plásticos que utilizamos, em preservativos, em produtos de higiene íntima ou detergentes domésticos e muitos outros produtos. Suas ações são de alta relevância nos organismos vivos. Não basta apenas sabermos de que se trata de poluentes do meio ambiente. Não basta sabermos que são produtos que se grudam nos tecidos gordurosos dos animais. São substâncias que se comportam como estrogênio, de fraca, mas praticamente eterna atividade fisiológica. Isso pode estar afetando a capacidade reprodutiva de inúmeras espécies de seres vivos, (por exemplo: diminuindo a contagem de espermatozóides dos homens) e levando ao aparecimento de inúmeros problemas de saúde, incluindo o câncer e malformações.


O estudo dos disruptores endócrinos é um dos mais novos temas de pesquisa da atualidade. Está deixando de ser um ponto desagradável do assunto de ecologistas para se transformar num tema comum de preocupação de muitas pessoas atentas aos problemas de saúde que estão se tornando comum ao nosso redor. O aumento da incidência de inúmeros problemas de saúde da mulher, como a endometriose e o câncer de mama ou o câncer de próstata no homem, começam a fazer as pessoas pesquisarem mais o funcionamento do corpo humano, que acabam ultrapassando o conhecimento médico comum que insiste em fazer de conta que esse tema é um capricho de pessoas que questionam os rumos dos progressos da sociedade de consumo.


Foi difícil parar com a produção do DDT. Custou muito tempo para que se parasse com o insano uso do dietilbestrol em mulheres grávidas entre os anos 50 e 70 (remédio para prevenir abortos, porém um poderoso agente estrogênico que trouxe terríveis efeitos os filhos das usuárias). A informação foi o início de um conjunto de atitudes saudáveis da sociedade. Não devemos temer o conhecimento. Por mais árduo que isso possa parecer! Por mais desmoralizador da virtuosidade do nosso festejado progresso tecnológico que a informação possa desnudar!

Disruptores hormonais também existem na natureza
A natureza também disponibiliza substâncias que se comportam como imitadores hormonais. No reino vegetal temos os fitoestrogênios. Muitas pessoas acreditam que isso não pode ser mais do que uma benção dos vegetais para a raça humana. Na verdade se trata de um pretensioso jeito de compreender as plantas. Ao contrário do que os "vegans" imaginam, a presença de fitohormônios no reino vegetal muito mais provavelmente se trata de uma interessante forma de proteção de seres vivos desprovidos de outras técnicas de defesa frente aos seus predadores - entre eles os seres humanos. Liberam substâncias que imitam estrogênio e assim limitam a fecundidade de quem deles se alimentam. O excesso de exposição aos fitoestrogênios que algumas crianças podem ser submetidas pelo consumo de leite de soja, por exemplo, pode ser altamente deletéria às suas funções reprodutivas, entre outros problemas.


José Carlos Brasil Peixoto (300406)
Não deixa de conhecer o site:


http://www.nossofuturoroubado.com.br/
onde se pode encontrar farto material sobre todos os disruptores hormonais! Imperdível!

Referências:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101999000500014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
http://www.brasilpnuma.org.br/pordentro/artigos_003.htm
Livro fundamental:
Colborn, T; Dumanoski, D; Myers, J P; “O futuro roubado” – Ed. L&PM, 2002.



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