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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

AGU confirma na Justiça que contas de natureza salarial de advogados públicos federais são impenhoráveis





AGU - 08/10/2012



A Advocacia-Geral da União assegurou, na Justiça Federal, o desbloqueio de contas pessoais de advogados públicos lotados na Consultoria Jurídica do Ministério das Cidades. O órgão demonstrou que as verbas de agentes públicos são de natureza salarial e, por isso, impenhoráveis, conforme prevê o Código de Processo Civil.





Inicialmente a Justiça Federal de Lages (SC) determinou o bloqueio dos ativos financeiros dos advogados para assegurar o pagamento de valores supostamente devidos pelo Ministério das Cidades ao município catarinense.





Atuando no caso, a Procuradoria da União em Santa Catarina (PU/SC) e a Procuradoria Regional da União na 4ª Região (PRU4) recorreram da decisão defendendo que os valores depositados em contas pessoais dos advogados públicos são impenhoráveis por serem de caráter salarial. Segundo as unidades, o bloqueio priva os agentes dos recursos necessários para sua sobrevivência, gerando danos graves e irreparáveis.





Os advogados da União ressaltaram ainda que a decisão inviabiliza a prestação dos relevantes e essenciais serviços realizados por esses advogados públicos, previstos também na Constituição. Além disso, os agentes não têm acesso a recursos federais e, por isso, não podem ser responsabilizados pessoalmente pelo cumprimento de decisões judiciais.





O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) acolheu os argumentos da AGU e determinou o desbloqueio dos valores depositados nas contas pessoais dos advogados públicos federais.





A PU/SC e a PRU4 são unidades da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.

Lei para conter fraudes em concursos chega ao Senado

Lei para conter fraudes em concursos chega ao Senado




O DIA - 08/10/2012



Proposta de emenda constitucional tem como objetivo uniformizar seleções públicas





Rio - O senador Gim Argello (PTB-DF) vai apresentar Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Senado para permitir elaboração de Lei Geral de Concursos Públicos. A medida tem como objetivo uniformizar e moralizar seleções, evitando possíveis fraudes. A PEC é inspirada em proposta apresentada pela Associação Nacional dos Concurseiros (Andacon), que tramita desde junho na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).





A iniciativa é motivada por alto índice de fraudes registradas em concursos, principalmente nos municípios menores. Segundo informações do Senado, a Constituição concede a cada ente da Federação — União, estados e municípios — autonomia para regular a forma de admissão em cargos públicos de sua estrutura administrativa.





“É urgente a aprovação de uma lei nacional para os concursos públicos que estabeleça regras gerais e que não deixe ao alvedrio ( à vontade) dos órgãos e bancas examinadoras estabelecer por completo e, na maioria das vezes, arbitrariamente, regras dos certames públicos”, argumenta a Andacon.





Para o advogado Sergio Camargo, a medida resolveria boa parte dos problemas relacionados a concursos. “Há parco regramento para as seleções. Em sua maioria, o que existem são normas editadas pelo Poder Executivo, mas nada que se aproxime da complexidade que uma lei traria. Isso representaria enorme ganho a concurseiros, que teriam regras claras a serem reproduzidas pelos editais”.





Concurseiros apoiam iniciativa de legislação específica





Candidatos que participaram da seleção para o Ministério Público da União (MPU) em 2010 se dizem prejudicados pela falta de uma lei específica para os certames públicos.





“Somos vítimas da ausência de uma lei que regule os concursos”, afirma Alice Veridiana de Sousa, primeira colocada da Academia do Concurso no MPU 2010. “Nós que nos preparamos, embarcando em uma maratona de estudos, abdicando de diversas coisas, endividando-nos para pagar cursos e comprar material, torcemos para que essa lei seja aprovada o quanto antes”, completa.





A estudante não se conforma: “A sensação é de sermos vítima de um jogo bem sórdido. Uma lei evitaria que órgãos fizessem concursos indiscriminadamente para cadastro de reserva”.





“Muito dinheiro é arrecadado com as inscrições. No funcionalismo público ainda existem muitos funcionários requisitados e terceirizados, tirando o lugar dos legitimamente concursados”, reclama Fábio Nascimento, aprovado em 5º lugar no MPU 2010.





SERGIO CAMARGO, ADVOGADO: 'Seleções têm fundo arrecadatório'





É frequente a reclamação de concurseiros que alegam terem sido injustiçados por arbitrariedades na contratação das seleções. Muitas vezes, o candidato é aprovado dentro da quantidade de vagas disponibilizadas, mas não chega a ser chamado. Para Sergio Camargo, esse problema só será evitado com a criação de uma lei específica para concursos.





“Muitas seleções têm fundo arrecadatório. É a forma que os municípios pequenos têm de arrecadar dinheiro”, explica o advogado. “Por isso há tantos concursos para formação de cadastro de reserva nos quais ninguém é chamado”, completa.





“Problemas como o de profissionais terceirizados ocupando o lugar de concursados só acabarão se houver uma lei. Enquanto isso, o que nos resta é pedir orientação do Poder Judiciário”.

Regras para a greve até 2015

Regras para a greve até 2015




Vera Batista e Antonio Temóteo

Correio Braziliense - 07/10/2012


Depois de enfrentar os servidores nas negociações, secretário pretende regulamentar o direito de manifestação por reajuste salarial



Até dia 15, o governo vai repor os salários cortados dos 18.566 servidores grevistas do Executivo que aceitaram a proposta de reajuste de 15,8% em três anos e que apresentaram plano de reposição dos dias parados. A promessa é do secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.



Ele joga água fria nos planos das lideranças sindicais que ainda lutam por reajustes salariais maiores, pela via do Congresso Nacional, ainda em 2012. E deixa claro que quem não aceitou a oferta do governo, até 31 de agosto, terá, daqui para frente, aumentos ainda menores.



“A nossa proposta não é de arrocho. Apenas não é viável, depois de tudo que foi feito em nove anos, continuar metendo o pé no acelerador. É absolutamente fora da realidade uma pauta de reajuste de 30% a 40%, em um país com estabilidade inflacionária e diante de uma crise internacional”, assinala.



Terminadas as paralisações, o governo começa a alinhavar o projeto de lei de greve para os servidores, que deverá ser talhado não apenas para a União, mas também para estados e municípios.



O prazo estabelecido por Mendonça é 2015, além do atual mandato da presidente Dilma Rousseff. “Eu diria que temos que ter racionalidade máxima e frieza para fazer uma proposta equilibrada. Acho que, na sociedade, o debate não está maduro ainda. Nossa responsabilidade é pensar um projeto”, argumenta.



Dias parados



Acho que houve um problema de comunicação. Dissemos que as entidades declarariam o término do movimento e imediatamente o governo providenciaria, em folha ordinária ou normal, a reposição dos 50% descontados em cima de um plano de reposição do trabalho de comum acordo entre o Ministério do Planejamento, o órgão específico ou a autarquia, ou as entidades sindicais. Ainda estamos fechando com vários órgãos. Só depois da assinatura de todos, vamos providenciar (o pagamento). A disposição do governo foi fazer uma folha suplementar. E agora, em 15 de outubro, se tudo correr bem, encerraremos a segunda parcela da devolução.



Imediatismo



As entidades acharam que, ao propor um termo (de reposição), imediatamente se pagaria. O governo achou por bem devolver dessa forma: 50% ao fim, pela declaração do final da greve, e outros 50% em função dos planos de reposição do trabalho. E não se trata de uma punição. É muito estranho imaginar uma greve sem desconto. É dinheiro público. Mas se repõe o trabalho, tem direito ao salário. Muita gente perguntou: é justo? Não seria o caso de não devolver tudo? Essa é uma discussão em aberto, inclusive para regulamentação futura.



Reajuste no Congresso



Em todas as situações que conheço, o governo veta a tentativa. Constitucionalmente, só quem pode tomar essa iniciativa é o Executivo. Não dá para o Congresso, por mais justo que considere o pleito, colocar um pouco aqui, outro ali. Se colocar, o governo veta.



Sem acordo



No ano que vem, vamos discutir com quem não fez acordo, como Banco Central, CVM, Susep, agências reguladoras, auditores fiscais da Receita e do trabalho, analistas de infraestrutura, Incra e Polícia Federal. No caso do Judiciário, é diferente. Dadas as conversas, o governo encaminhou o montante no PLOA (Projeto de Lei de Orçamento Anual), que são os 5%, em 2013. Se o Judiciário encaminhar valor superior a esse, entra em outra regra. Ele tem autonomia e portanto não depende do Executivo. Aí, faz um acordo com o Congresso e amplia o Orçamento. Só que tem que apontar onde está a receita para pagar despesa adicional.



Polícia Federal



Pelas diretrizes que trabalhamos na mesa, a porta não está fechada. Só que qualquer acordo ficará para depois. Não terá impacto em 2013: já perderam 5%. O que eu posso antecipar, conceitualmente, é que é muito pouco provável que qualquer acordo de 2013 possa ser superior a tudo que aconteceu em 2012. Do contrário, teríamos que reabrir praticamente todas as discussões. Mas isso não exclui a hipótese de o governo resolver, unilateralmente, em função de uma visão de Estado, mudar um órgão qualquer .



De fato, esse movimento mostrou que é preciso ter regras claras. Não é tolher o direito de greve, que é constitucional. Mas as coisas caminham juntas: as responsabilidades sobre a greve, o direito dos servidores, os direitos da sociedade, o papel dos gestores e da administração e o diálogo”

Sérgio Mendonça, secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento



Resultado



O governo se dá por satisfeito. Negociação é isso. Não tem quem ganha, quem perde. Você não entra em uma negociação levando tudo que quer. As entidades entraram com uma pauta e saíram com esses acordos possíveis. O governo talvez tivesse outra visão do processo. Mas também foi mudando de posição. Da nossa parte, o saldo foi positivo. Temos convicção de tudo o que foi feito nos oito anos dos dois governos de Lula e no primeiro ano do governo Dilma, com a enorme recuperação dos salários de todas as categorias do Executivo civil.



Limitação



Não é apertar. No contexto internacional que vivemos, o governo preservou o poder aquisitivo, até 2015, do servidor público que tem estabilidade. Por isso, é preciso chegar a um entendimento sobre um novo patamar. A nossa proposta não é de arrocho. Apenas não é viável, depois de tudo que foi feito em nove anos, continuar metendo o pé no acelerador. É absolutamente fora da realidade uma pauta de reajuste de 30% a 40%, em um país com estabilidade inflacionária e diante de uma crise mundial.



Reposição da inflação



Temos as contas. É um problema de cálculo. Não temos dúvidas de que todos tiveram reposição. Alguns, até ganhos superiores à inflação de 2003 para cá. Às vezes, dizem que, se voltar lá atrás, ao governo de Fernando Henrique, não teve reposição total. De fato. Não dá para um governo fazer a política do outro. Fernando Henrique fez outras opções, que eu respeito, porque ele foi eleito para isso.



Direito de greve



A determinação da presidente é que preparemos um projeto de regulamentação do direito de greve e negociação coletiva, aproveitando tudo que foi feito até aqui, levando em consideração a experiência de nove anos. De fato, esse movimento mostrou que é preciso, mais do que nunca, ter regras claras. Não é tolher o direito de greve, que é constitucional. Mas as coisas caminham juntas: as responsabilidades sobre a greve, o direito dos servidores, os direitos da sociedade, o papel dos gestores e da administração e o diálogo.



Prazo



Estamos empenhados em fazer muito rápido. Entretanto, temos que apostar que esse tão rápido não comprometa a qualidade do debate. São cinco áreas trabalhando: Ministério do Planejamento, do Trabalho, a Secretaria-Geral da Presidência, a Casa Civil e a AGU. Se, no limite, não tiver consenso, a presidente vai arbitrar e pronto. Depois, temos que conversar com as centrais sindicais e as entidades representativas dos servidores. Temos que seguir, dialogar, tentar construir uma pauta comum nessa área. Depois, vamos conversar com estados e municípios. Eventualmente, até com os outros Poderes.



Efetivo



Temos 11 milhões de servidores públicos no Brasil. No Executivo civil, mais militar, mais aposentados, são dois milhões. Nove milhões estão em outros lugares. Portanto, a opinião de Estados e Municípios é decisiva, se quisermos aprovar uma lei de impacto nacional. O governo federal tem força, mas não manda. Esse assunto exige tranquilidade. Lei de greve do serviço público é um assunto muito polêmico. Acho que até 2015 já teremos uma legislação, tanto para negociação quanto para regulamentação da greve.

INSTRUÇÃO NORMATIVA REGULAMENTA PRODUÇÃO DE CARTÕES DE VISITA INSTITUCIONAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA REGULAMENTA PRODUÇÃO DE CARTÕES DE VISITA INSTITUCIONAIS




BSPF - 06/10/2012



Brasília – Para normatizar a confecção de cartões de visita institucionais para os servidores públicos, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) publicou nesta quinta-feira, 4, a Instrução Normativa nº 9. A norma foi expedida para regulamentar o artigo 22 do Decreto nº 99.188, de 17 de março de 1990, que dispõe sobre contenção de despesas na Administração Pública Federal.



De acordo com a instrução, os cartões não podem ser considerados de natureza pessoal e devem ser utilizados somente como instrumento de identificação dos agentes públicos no exercício de suas atribuições. A norma define ainda que eles devem ser confeccionados sem o intuito de promoção pessoal, em obediência aos princípios da moralidade e impessoalidade.



No cartão deve constar apenas o nome e cargo do agente público, nome do órgão ou entidade pública, endereços, e-mails e telefones institucionais. Estão proibidas a impressão de slogans, fotos, nome de partido político, número de candidato ou outras informações relacionadas aos pleitos eleitorais.



A instrução normativa define também para quais servidores públicos os cartões de visita serão custeados pela Administração. Entre eles estão os ocupantes de cargo de Natureza Especial; os dirigentes máximos das autarquias e fundações da administração pública federal; e também os ocupantes de cargo do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS), nível 4, 5 e 6, ou equivalentes, por exemplo.



Natureza pessoal



A nova norma também veda a realização de despesas com recursos provenientes de dotações orçamentárias para a confecção de cartões, brindes, convites e outros dispêndios de natureza pessoal. Também está proibida a aquisição ou assinaturas de revistas, jornais e periódicos, salvo os de natureza estritamente técnica e os considerados necessários para o serviço.



Fonte: MPOG







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Apesar da greve, Polícia Federal no Rio vai trabalhar com todo o efetivo durante eleições



Agência Brasil - 06/10/2012









Rio de Janeiro - A Polícia Federal (PF) vai atuar com 600 homens nas eleições de amanhã (7) – 467 agentes somente na capital fluminense. Apesar da greve dos escrivães, papiloscopistas e agentes federais já durar mais de 60 dias, a categoria decidiu colocar todo o efetivo na rua, cumprindo acordo assumido com a presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, de manter os trabalhos da PF durante as eleições.



Em greve desde o dia 7 de agosto, a categoria negocia com o governo federal o reconhecimento legal das atribuições dos escrivães, papiloscopistas e agentes. Eles reivindicam ainda a reestruturação da carreira de nível superior e a inclusão dessas mudanças no organograma da instituição.



Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Telmo Correa, as três categorias exigem nível superior e todos atuam em atividades complexas dentro da Polícia Federal. "Mas suas atribuições não possuem qualquer tipo de reconhecimento legal", disse.



Há pouco mais de 15 dias, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a legitimidade da greve dos policiais federais, mas fixou a necessidade de manutenção de cotas mínimas de servidores em algumas áreas de trabalho. O tribunal determinou ainda que, nas eleições, - assim como em portos e aeroportos - fosse empregado 100% do efetivo.



Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensifica, a partir de hoje (6), a fiscalização em todas as rodovias federais de acesso ao Rio, em virtude das eleições de amanhã (7). O objetivo dos patrulheiros é facilitar o deslocamento dos eleitores e garantir a segurança dos usuários, devido ao grande movimento, principalmente, na Via Dutra, Rio-Petrópolis e Rio-Teresópolis.



Os crimes eleitorais também serão fiscalizados. Situações como propaganda irregular e transporte de eleitores sem a devida autorização serão coibidas pelas equipes. Nos casos em que haja detenção de cabos eleitorais de candidatos às prefeituras e câmaras municipais, os envolvidos serão encaminhados aos juízes eleitorais

Governo federal estabelece regras para cartões de visita dos servidores




Djalma Oliveira

Jornal Extra - 06/10/2012



O Ministério do Planejamento publicou uma instrução normativa com o objetivo de regulamentar a confecção de cartões de visita institucionais para os servidores federais.



Segundo a norma, somente dirigentes máximos de autarquias e fundações e ocupantes de cargos do grupo Direção e Assessoramento Superiores (DAS), níveis 4, 5 e 6, podem ter os cartões custeados pelo poder público.



Além disso, foi criada uma padronização. Os cartões devem mostrar apenas o nome e o cargo do agente público, o nome do órgão ou da entidade pública, os endereços, os e-mails e os telefones institucionais.



Fica proibida a impressão de slogans, fotos, nomes de partidos políticos e números de candidatos. A instrução normativa veta ainda o uso dos cartões para promoção pessoal.



Eles devem ser distribuídos pelos funcionários apenas durante o exercício de suas atribuições.







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Assessores de Dilma ganham menos que os do Congresso



BSPF - 06/10/2012









Os assessores do gabinete da presidente Dilma tem uma remuneração, em média, três vezes inferior à recebida pelo staff do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e em média duas vezes menor que a dos assessores do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).



A discrepância foi constatada em levantamento feito pela Folha a partir de informações recém-divulgadas pela Câmara e pelo Senado.



Na Câmara, os 43 servidores da presidência da Casa recebem, em média, R$ 25,8 mil brutos, pouco abaixo do teto constitucional de R$ 26,7 mil.



No Senado, 39 assessores servem Sarney. Eles recebem, em média, R$ 13,3 mil. Já no gabinete pessoal da Presidência 78 servidores têm remuneração média de R$ 6.000.



Essa discrepância deve-se ao fato de o gabinete de Dilma ser composto só por comissionados --não existe concurso para cargos na Presidência-- e pelos seguidos aumentos concedidos pelos parlamentares a servidores.



A Folha só conseguiu acesso aos dados após liminar judicial que impedia a divulgação dos nomes dos servidores e seus salários ser derrubada.



(BRENO COSTA E DIMMI AMORA)



Fonte: Folha de S. Paulo

Procuradorias impedem intervenção de conselho de medicina do RS sobre médicos-peritos do INSS






AGU - 05/10/2012



A Advocacia-Geral da União (AGU) evitou, na Justiça, que o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) interfira na administração da perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ação demonstra a inexistência de relação jurídica entre o Conselho e a autarquia previdenciária.



A Procuradoria Regional Federal da 4ª Região (PRF4) e a Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto (PFE/INSS) esclareceram que as atividades previdenciárias não podem sofrer intervenção do conselho profissional. Os procuradores federais ressaltaram que cada autarquia possui competência própria e não se pode aceitar interferência por parte do Cremers.



As unidades da AGU ressaltaram que a Câmara Técnica do Cremers expediu pareceres sobre procedimentos adotados em perícias médicas que invadiam esfera privativa da administração pública previdenciária.



Segundo as procuradorias, ocorreram tentativas de condução e organização dos serviços de perícia médica do INSS por parte do Conselho, além de interferência no agendamento de perícias e na atuação dos chefes das seções de saúde do trabalhador.



Diante disso, os procuradores federais solicitaram a suspensão de qualquer interferência ou fiscalização do Cremers sobre o INSS e destacaram a completa autonomia que a autarquia possui perante os médicos-peritos.



A 2ª Vara Federal de Porto Alegre acolheu os argumentos da AGU e determinou que o Cremers se abstenha de expedir atos que imponham ou tracem diretrizes de conduta aos peritos médicos do INSS, de forma a garantir que as perícias sejam feitas de acordo com as normas éticas e regulamentação administrativa.



A PRF4 e a PFE/INSS são unidades da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU.

Ampliação de gastos com pessoal em proposta orçamentária não é obrigatória, diz consultoria





Agência Senado - 05/10/2012


Nota técnica conjunta divulgada pelas Consultorias de Orçamento do Senado Federal e da Câmara dos Deputados avalia que não há a obrigatoriedade de serem incluídas, no projeto e na lei orçamentária de 2013, as propostas de ampliação dos gastos com pessoal e encargos sociais encaminhadas pelos Poderes Legislativo e Judiciário e pelo Ministério Público da União.





O texto, que analisa aspectos técnicos e jurídicos, tem base nas disposições constitucionais e legais sobre o tema, em especial na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2013.





Cabe à LDO, em face da Constituição, estabelecer parâmetros e prazos para o envio das propostas orçamentárias dos demais Poderes e MPU. Assim, a proposta orçamentária para 2013 encaminhada pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional relativa ao Legislativo, ao Judiciário e ao MPU observou, nos termos do art. 70 da LDO 2013, os limites exigidos pela Constituição.





“Autorização genérica”





A nota explica que a Lei de Diretrizes Orçamentárias da União fixa parâmetros para a elaboração dos orçamentos quanto aos grupos de natureza de despesas correntes, investimentos e inversões financeiras. Em relação às despesas com pessoal, as disposições da LDO 2013 estabelecem piso para os gastos já comprometidos, com base na folha de pagamento de março de 2012, acrescido da legislação vigente.





Quanto às alterações dos gastos com pessoal – aumentos, alteração de estrutura de carreira, criação de cargos e funções –, não há, por falta de acordo à época de sua aprovação, dispositivo taxativo na LDO 2013 que estabeleça montante ou fixe parâmetro quantitativo específico para balizar as propostas orçamentárias dos demais Poderes e MPU, ainda que tenha havido uma autorização genérica, nos termos dos artigos 75 e 76.





A nota técnica conclui, portanto, que a LDO 2013, assim como as anteriores, deixou à discricionariedade do Poder Executivo a inclusão e a quantificação das dotações destinadas às alterações de gastos com pessoal na proposta orçamentária. O Congresso Nacional poderá, nos termos constitucionais, ampliar as referidas dotações, até os montantes previstos nas proposições em tramitação, apesar das dificuldades de fontes de recursos, observa o documento.





Mandado de Segurança





No último dia 14, o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, impetrou mandado de segurança contra ato da presidente da República, Dilma Rousseff, que, ao consolidar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para 2013, deixou de incluir valores referentes aos gastos com pessoal do Ministério Público da União.





No dia 17, mandado de segurança coletivo, com pedido de liminar, foi impetrado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) contra o ato da presidente da República. Preventivamente, o mandado pede que se determine ao Congresso Nacional que se abstenha de analisar e votar o PLOA 2013 enquanto Dilma não encaminhar a integralidade da proposta pretendida.





A nota técnica lembra que a questão é recorrente, uma vez que as propostas de aumento da remuneração do Poder Judiciário e do MPU não foram incluídas no projeto de lei orçamentária para 2012, enviado pelo Poder Executivo ao Congresso em agosto de 2011.





Separação de Poderes





A nota técnica avalia que a autonomia orçamentária e financeira dos Poderes Legislativo e Judiciário e do MPU, novidade da Constituição de 1988, é elemento estrutural e necessário à preservação do equilíbrio e da separação de Poderes. Ressalta ainda que os arts. 51, inciso IV; 52, inciso XIII; 99, parágrafo 1º; e 127, parágrafo 3º da Carta Magna atribuem às leis de diretrizes orçamentárias a competência para fixar limite para a elaboração das propostas orçamentárias dos demais Poderes e MPU.





Essa autonomia, segue a nota técnica, é reforçada ainda na Constituição pelo artigo 168, que determina a obrigatoriedade do repasse dos recursos financeiros, correspondentes às dotações constantes do Orçamento até o dia 20 de cada mês.





O estudo observa ainda que os dispositivos constitucionais circunscrevem a autonomia orçamentária e financeira dos Poderes e MPU aos limites estipulados em conjunto na LDO. A garantia constitucional exigiria, então, uma atuação conjunta dos Poderes, depreendendo-se daí que as respectivas propostas tenham ampla discussão e participação quando da aprovação da LDO.





Assinada pelo diretor da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara, Ricardo Volpe, e pelo consultor-geral de Orçamento e Fiscalização e Controle do Senado, Orlando Cavalcante Neto, a nota técnica foi elaborada por solicitação do presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

Apresentação do maestro João Carlos Martins abre comemorações do Dia do Servidor





Agência Senado - 05/10/2012


O Senado Federal promove na segunda-feira (8) a palestra “Superando obstáculos: A música venceu”, com o pianista e maestro João Carlos Martins. Fundador da Bachiana Filarmônica Sesi-SP e conhecido como um dos melhores intérpretes da obra de Johann Sebastian Bach, ele falará sobre a sua experiência e sobre como a paixão pela música é capaz de ajudar as pessoas a superar as dificuldades. O evento abre uma série de ações em homenagem ao Dia do Servidor Público, comemorado em 28 de outubro.





Em seguida, o músico tocará acompanhado por um quinteto de Brasília. No repertório, estarão peças de Bach e Tom Jobim. O evento será realizado no auditório Petrônio Portela, no Senado, a partir da 16h. A entrada é franca e sem restrição de idade.





Música para Crianças





No mesmo auditório, na terça-feira (9), haverá apresentações do grupo Tambores de Responsa – Projeto Social Fábrica da Cidadania, e do projeto Música para Crianças, da Universidade de Brasília (UnB).





Criado há dois anos, o Tambores de Responsa, desenvolvido pelo Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (IECAP), é formado por 400 crianças e adolescentes que aprendem a fazer os próprios instrumentos musicais e a tocar os diferentes estilos de música brasileira, como afroreggae e maracatu.





O Música para Crianças é desenvolvido há 10 anos pela UnB e atende aproximadamente 1.000 alunos, desde os primeiros meses de vida até os dez anos de idade. Por meio da iniciativa, as crianças e os seus familiares integram atividades lúdicas e pedagógicas, que possibilitam o desenvolvimento imaginativo, artístico e social dos participantes.





Exposição





No dia 10, será inaugurada a exposição “Era uma vez... 85 anos de direitos garantidos para as crianças”, com 12 painéis que narram a evolução do direito da infância no Brasil. Serão distribuídos álbuns de figurinhas com esse tema, exemplares do Estatuto da Criança e do Adolescente em quadrinhos, de autoria do cartunista Maurício de Souza, e pipas personalizadas com os dizeres “Meu Direito de Brincar”.





Além dos eventos abertos, serão realizadas atividades voltadas especificamente para o público interno, como um café da manhã para os novos servidores e homenagens aos antigos, previstas para o dia 15.





Durante todo o mês, haverá palestras sobre administração, acessibilidade, saúde e bem-estar e a apresentação de um grupo de samba. Em parceria com a Associação de Servidores do Senado (Asefe), ocorrerá ainda o 1º Torneio Esportivo do Legislativo, com as modalidades futebol, natação, sinuca e xadrez.





As comemorações se encerram no dia 31, com uma apresentação do Coral do Senado, quando será lançada a Campanha de Natal

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Executivo não garante recursos para aumento de 120 mil servidores, mas judiciário garantiria o restante


Djalma Oliveira

Jornal Extra -
Os recursos necessários para o aumento da Gratificação Judiciária (GAJ) de 50% para 100% do vencimento básico dos cerca de 120 mil servidores federais do Poder Judiciário não estão totalmente garantidos no Orçamento da União de 2013. No entanto, o Judiciário entraria com o restante do dinheiro, fazendo uma mudança na estrutura dos cargos comissionados.





Essa garantia está no projeto de lei que altera o valor da GAJ. O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, afirmou que aumentos acima do limite de 15,8% — válido para os funcionários de todos os poderes e negociado com os sindicatos — teriam que ter indicação de onde sairia o dinheiro.





Pelo projeto, o reajuste da GAJ será pago em três anos, entre 2013 e 2015, com o repasse das parcelas previsto sempre para o pagamento referente ao mês de janeiro.

Reajuste de servidores em 2013 já provoca preocupação na Comissão de Orçamento




Agência Câmara de Notícias - 03/10/2012
Nota técnica das consultorias de Orçamento do Congresso diz que Executivo não é obrigado a incluir propostas de aumento dos demais poderes e do Ministério Público.





Os acordos fechados pelo governo em agosto para reajuste de servidores públicos não foram suficientes para evitar que a Comissão Mista de Orçamento fosse contaminada pelo tema dos aumentos salariais em 2013. Uma nota técnica preparada pelas consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado, divulgada esta semana, avalia que o governo não é obrigado a incluir, no projeto orçamentário, as propostas de aumento salarial enviadas pelos demais poderes (Legislativo e Judiciário) e Ministério Público da União (MPU), em tramitação no Congresso.



A nota técnica foi encomendada pelo presidente da comissão, deputado Paulo Pimenta (PT-RS). A iniciativa do deputado tem um propósito preventivo: ele está preocupado com o desenrolar de um mandado de segurança impetrado em setembro pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no Supremo Tribunal Federal (STF).



O mandado, que tem pedido de liminar, tem o objetivo de obrigar o Executivo a incluir na proposta orçamentária os reajustes previstos em seis projetos de lei em tramitação na Câmara que beneficiam os servidores, os procuradores e os integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), com impacto de R$ 874,2 milhões no próximo ano, abrangendo ativos e inativos. “Solicitei o estudo para que possamos ter uma orientação adequada, para que no momento oportuno já tenhamos uma posição bastante clara a respeito da matéria. O Legislativo não pode ser ausente nessa discussão”, disse Pimenta.



Autonomia



Segundo Paulo Pimenta, a situação é complicada porque a Constituição não é clara sobre a extensão da autonomia orçamentária e financeira dos demais poderes. No caso do Judiciário, o texto constitucional afirma que as propostas orçamentárias dos tribunais serão definidas “conjuntamente com os demais Poderes” na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Para o MPU, a redação é ainda mais sucinta, outorgando apenas a autonomia com base nos limites estabelecidos nas LDOs. Não há, portanto, um dispositivo obrigando explicitamente o Executivo a acatar integralmente a proposta orçamentária dos outros poderes.



Para dificultar mais a situação, a LDO em vigor (Lei 12.708/12) também não traz dispositivo estabelecendo recursos específicos para balizar as propostas orçamentárias dos demais poderes e do MPU. A norma determina apenas que a projeção de despesa para o ano seguinte será calculada com base na folha de pagamento de março deste ano, compatibilizada com eventuais acréscimos previstos em leis sancionadas depois de março.



Existe ainda um artigo genérico autorizando a inclusão de recursos na proposta orçamentária para reajustes ao funcionalismo público da União, mas sem efeito prático.



Na opinião dos consultores de Orçamento do Congresso, as disposições constitucionais e legais sobre o tema deixam “à discricionariedade do Poder Executivo a inclusão e a quantificação das dotações destinadas às alterações de gastos com pessoal na proposta orçamentária”.



Judicialização



A decisão sobre o mandado de segurança impetrado pela PGR caberá ao ministro do STF Joaquim Barbosa, que já solicitou o posicionamento da Advocacia-Geral da União (AGU).



Este é o segundo ano consecutivo em que a definição de gastos com pessoal dos demais poderes acaba no STF. No ano passado, a Associação Nacional dos Agentes de Segurança do Poder Judiciário ajuizou uma ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO) contra o Executivo, exigindo que o Orçamento em tramitação no Congresso incluísse o reajuste previsto para os servidores no Projeto de Lei 6613/09. A ação ainda aguarda julgamento.



Nos dois casos, o governo agiu do mesmo modo. No ano passado, enviou à Comissão de Orçamento a reivindicação do Judiciário, mas com a ressalva de que não havia recursos para atendê-la. Neste ano, enviou o pleito do MPU e do Judiciário, mas novamente não se comprometeu em cumprir as demandas.



Segundo o texto, que é assinado pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, as propostas de elevação de salários reivindicadas somariam R$ 8,3 bilhões em 2013. O acordo de reajuste fechado pelo ministério com o Judiciário e o MPU prevê um impacto bem menor: R$ 1,1 bilhão

Greves federais, o que falta fazer







Roberto Macedo

O Estado de S. Paulo - 04/10/2012

Não vi mais notícias de greves de servidores federais. A presidente Dilma Rousseff resistiu a reivindicações descabidas, atendeu uma ou outra em que viu justas razões, deu um reajuste salarial geral por conta da inflação futura, fechou o Orçamento de 2013 e o movimento se diluiu. Mas em 2014 pode vir outra temporada grevista marcada pelos mesmos abusos observados na encerrada.





Assim, é o momento de o governo federal se antecipar e trabalhar para reverter esse cenário, sem colocar o assunto na prateleira. Entre o que resolver está a necessidade de legislar sobre as greves de funcionários públicos e de reexaminar as escalas salariais dos servidores. Vou-me limitar aqui ao caso do Poder Executivo.





Quanto às greves, de novo se evidenciou a necessidade de uma lei que regule adequadamente o direito dos servidores públicos de fazê-las. Caso contrário, serão novamente atropelados os direitos dos cidadãos em geral, que sofrem as consequências desses abusos.





Professores deixaram de lecionar, fiscais não cumpriram suas obrigações, portos, aeroportos e até rodovias tiveram seu funcionamento prejudicado. Tudo isso causou aborrecimentos à população e houve também prejuízos econômicos para as empresas e pessoas mais afetadas.





Entre os abusos está o caso de funcionários recorrerem à tal "operação-padrão". Na realidade, ela é a antítese do que de fato é o padrão operacional, pois significa a desnecessária interrupção ou morosidade de serviços, como o do tráfego em estradas ou a chegada de passageiros ao País, a pretexto de uma fiscalização ampliada. Mas esse não é o padrão aqui nem internacionalmente. Padrão mesmo é a fiscalização por amostragem e/ou por suspeição de irregularidades. Assim, não cabe aumentar arbitrariamente o tamanho da amostra ou, pior ainda, estender o procedimento a todos os que passam por serviços como esses.





Outra ação absurda é a dos piquetes e outros constrangimentos que impedem servidores de trabalhar mesmo quando dispostos a tanto. Afinal, tão ou mais sagrado que o direito de greve é o de trabalhar.





Um piquete deve ter suas atividades de convencimento - mas não de impedimento - respeitadas e as portas do local de trabalho devem estar abertas a quem queira adentrá-las. Impedimento físico é caso de polícia.





Outro absurdo é a frouxidão governamental quanto ao pagamento de dias não trabalhados. Enquanto a greve se desenrolava, de modo geral os salários eram pagos, e é admissível que o assunto da reposição dos dias parados integre uma pauta de negociações. Mas, com os salários já pagos, o governo começa essa negociação fragilizado.





Assim, é preciso que este leve ao Congresso Nacional e empurre dentro dele um projeto de lei que coíba com rigor esses e outros abusos. Em outras palavras, cabe à presidente Dilma a iniciativa de uma "faxina processual" para coibi-los e tornar as greves de servidores mais civilizadas, e também respeitosas aos direitos dos cidadãos, que arcam com as inconveniências e os prejuízos que elas trazem.





Quanto às reivindicações salariais em si, há também muito a fazer. Como venho insistindo neste espaço, elas são exacerbadas por distorções nas escalas salariais dos servidores. Tais distorções de novo se evidenciaram numa reunião do Conselho de Economia da Associação Comercial de São Paulo, quando, no dia 24 de setembro, o economista e professor Nelson Marconi, da Fundação Getúlio Vargas, realizou uma apresentação sobre o assunto.





Entre outros méritos, Marconi é um dos raríssimos economistas que o conhecem bem, no qual tem também experiência prática, pois já trabalhou no governo federal como diretor de Carreiras e de Remunerações do extinto Ministério da Administração e Reforma do Estado.





Entre outros aspectos da apresentação, destacaram-se: 1) A despesa com pessoal federal subiu bem mais que a inflação desde o governo Lula; 2) com base em dados de 2008, verificou-se que os salários do governo federal eram cerca de 100% superiores aos pagos pelo setor privado quando examinados trabalhadores com nível educacional e experiência equivalentes, e sem contar os maiores benefícios atribuídos aos servidores públicos, como estabilidade no emprego e aposentadoria integral; 3) na minha avaliação, é provável que essa diferença se tenha agravado depois de 2008; 4) também desde o governo Lula, os diferentes salários iniciais de várias carreiras subiram bem mais que os salários finais, encurtando muito os horizontes de remuneração dessas carreiras, o que reduz inventivos para o progresso nelas.





Quanto a esta última constatação, uma tabela apresentada mostrou seis carreiras de nível superior com salários iniciais entre R$ 12.900 e R$ 14.900, que, na minha avaliação, representam cerca de três vezes o valor pago a jovens egressos desse nível de ensino contratados pelo setor privado.





Não há necessidade de remunerações desse porte para atrair profissionais competentes nas fases iniciais de carreiras. Por que o governo os remunera tão bem? Uma das razões é por ser um gestor incompetente da enormidade de recursos que arrecada dos cidadãos. Trata esses recursos como se não fosse de sua responsabilidade resguardar o interesse público.





Nessa linha sucumbe, às vezes gostosamente, como no governo Lula, às pressões políticas de segmentos fortes da burocracia governamental. E quando estes conseguem vantagens adicionais, os grupos mais fracos, mas que não são bobos, correm atrás desses ganhos erguendo a bandeira da isonomia, numa corrida em que também pontificam as que ornamentam as greves dos servidores.





Em síntese, se a presidente Dilma quiser encará-las com coragem à altura de suas responsabilidades, será preciso ir muito além de virar, como virou, apenas mais uma página da história desses movimentos.

Proposta institui indenização para policiais e auditores em exercício nas fronteiras







Agência Câmara de Notícias - 04/10/2012
A Câmara analisa o Projeto de Lei 4264/12, do Poder Executivo, que institui indenização para policiais federais, policiais rodoviários federais e auditores da Receita Federal em exercício em localidades estratégicas para a prevenção, controle, fiscalização e repressão de delitos transfronteiriços.





Pela proposta, a indenização será de R$ 91 por dia de efetivo de trabalho nas delegacias, postos e unidades situadas em localidades estratégicas, definidas em ato do Poder Executivo. Ela também valerá para o servidor público federal ocupante dos Planos Especiais de Cargos da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério da Fazenda.





O objetivo do projeto é oferecer compensação pecuniária capaz de minimizar a evasão de servidores de regiões consideradas vitais para a política de segurança nacional. “A situação atual, que se deseja combater com a presente medida, é de baixa fixação de pessoal nessas localidades”, explica a justificativa da proposta. “Dado à dificuldade de permanência nesses postos de trabalho, geralmente inóspitos e isolados, os servidores acabam se movimentando, judicial ou administrativamente, para outras regiões do País”, complementa.





Considerando o efetivo atual dos Departamentos de Polícia e da Secretaria da Receita Federal, o governo estima que as indenizações serão concedidas a um quantitativo de 4.787 servidores no exercício de 2013 e terão um custo total da ordem de R$ 115 milhões. Segundo o governo, o Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2013 deverá contemplar reserva suficiente para suportar as despesas previstas.





Tramitação

De caráter conclusivo, o projeto será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Juízes param por salários





Antonio Temóteo

Correio Braziliense - 04/10/2012



Magistrados decidem fazer greve durante 48 horas, em novembro, reivindicando reajuste de 28%



Insatisfeitos com o reajuste de 15,8%, dividido em três parcelas, oferecido pelo Executivo, juízes federais e desembargadores paralisarão os trabalhos nos tribunais em 21 e 22 de novembro. Os magistrados argumentam que o índice não cobre as perdas inflacionárias dos últimos três anos, período em que não receberam aumento salarial. De acordo com a categoria, a defasagem nos contracheques é de 28,86%, percentual considerado essencial para a devida recomposição dos vencimentos.





Nos dias em que as atividades estiverem suspensas nos tribunais, não haverá despachos nem julgamentos. Apenas pareceres liminares ou urgentes serão concedidos. A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) também decidiu, em votação convocada na última segunda-feira, que nenhum magistrado participará da Semana de Conciliação, que ocorre entre 7 e 14 do próximo mês.





Prejuízos

O Correio procurou o Conselho Nacional de Justiça, órgão responsável por organizar o evento, para comentar o caso, mas até o fechamento desta edição não recebeu resposta. Somente no ano passado, os cinco tribunais da Justiça Federal realizaram 23.619 audiências de conciliação e fecharam 16.385 acordos.





De acordo com o presidente da Ajufe, Nino Oliveira Toldo, os juízes e os desembargadores associados estão desanimados e insatisfeitos com o descaso com que vêm sendo tratados. Ele conta que a carreira é desvalorizada pelo Palácio do Planalto e pela sociedade e que a questão salarial é preponderante no momento. “Os juízes assumem funções extraordinárias sem reconhecimento e remuneração (extra). Sempre preferi buscar o diálogo e o consenso. Mas a insatisfação é crescente em vista da última posição do governo em conceder 5% ( de aumento, ao ano, parcelado em três vezes), sem levar em conta qualquer característica peculiar à magistratura.”

Procuradorias conseguem condenação por improbidade administrativa de professor da UFPA que acumulou cargos públicos








AGU - 04/10/2012



A Advocacia-Geral da União (AGU) garantiu, na Justiça, a condenação por improbidade administrativa de professor da Universidade Federal do Pará (UFPA) que recebia aposentadoria por invalidez ao mesmo tempo em que ocupava cargo na Universidade do Estado do Pará (UEPA).





Na ação, o Ministério Público Federal e a instituição de ensino questionavam a acumulação indevida de cargos públicos ativos e inativos e pediam o ressarcimento pelos danos causados aos cofres públicos.





A Procuradoria-Regional Federal da 1ª Região (PRF1), a Procuradoria Federal no Estado do Pará (PF/PA) e a Procuradoria Federal junto à Universidade (PF/UFPA) informaram que o servidor estava aposentado por invalidez pela UFPA, no período de 1997 a 2007, e recebia aposentadoria pela Reserva Remunerada da Polícia Militar do Estado do Pará desde 1989, e como médico perito do Centro de Perícias Técnicas "Renato Chaves" desde 2005. As procuradorias destacaram que, além disso, ele trabalhou na UEPA entre 1980 e 2006.





Diante disso, os procuradores federais argumentaram que o servidor não poderia exercer outros cargos, visto que se encontrava impossibilitado de trabalhar na UFPA devido à invalidez. Esclareceram, ainda, que o recebimento simultâneo de proventos e vencimentos é inconstitucional, conforme estabelecido pelo artigo 37 da Constituição Federal.





As unidades da AGU esclareceram que o professor foi exonerado do cargo público federal e que foi pedida a devolução dos valores pagos pela UFPA referentes à aposentadoria por invalidez.





A 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Pará acolheu os argumentos defendidos pela AGU e determinou o ressarcimento ao erário, destacando que "a concessão de aposentadoria por invalidez faz pressupor a incapacidade física para o trabalho, não podendo o servidor cumulá-la com outra atividade remunerada na ativa, visto que ninguém pode ser ao mesmo tempo incapaz e capaz para o exercício de atividades laborais".





O servidor entrou com ação no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) tentando reverter a condenação, mas teve o pedido negado pela Terceira Turma. Os magistrados entenderam que o professor devia ter optado pelo recebimento de um único benefício, evitando dano ao erário.





A PRF1, a PF/PA e a PF/UFPA são unidades da Procuradoria-Geral Federal, órgão da Advocacia-Geral da União.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Gim Argello vai apresentar PEC para permitir elaboração de Lei Geral de Concursos Públicos





Agência Senado - 03/10/2012

A Constituição poderá estabelecer a competência concorrente da União, de estados e do Distrito Federal para legislar sobre concursos públicos. A iniciativa abriria caminho para a elaboração de uma Lei Geral de Concursos Públicos (LGCP), fixando uma orientação nacional para todas as seleções de ingresso no serviço público.





Desde junho, tramita na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) a Sugestão 6/2012, apresentada pela Associação Nacional dos Concurseiros (Andacon). O relator da matéria, senador Gim Argello (PTB-DF), já decidiu encampar a ideia e vai começar a colher assinaturas de apoio no próximo esforço concentrado de votações – a partir de 16 de outubro – para transformá-la em proposta de emenda à Constituição (PEC).





– É necessária a edição dessa lei geral. O Congresso está sensível a isso e vai regularizar a situação de uma vez por todas – disse Gim Argello em entrevista à Agência Senado.





Iniciativa parlamentar





Para viabilizar a edição da LGCP, a proposta da Andacon também introduz na Constituição a possibilidade de o Poder Legislativo propor projeto de lei nacional sobre o assunto. Como não há unanimidade no Supremo Tribunal Federal (STF) quanto à constitucionalidade de iniciativa parlamentar para uma lei geral sobre concursos públicos, a definição da questão via PEC garantiria a necessária segurança jurídica.





“Em que pesem as inúmeras propostas que atualmente tramitam no Congresso Nacional, ainda não foi aprovada uma lei abrangente sobre o tema. É urgente a aprovação de uma lei nacional para os concursos públicos que estabeleça regras gerais e que não deixe ao alvedrio dos órgãos e bancas examinadoras estabelecer por completo e, na maioria das vezes, arbitrariamente, as regras dos certames públicos”, argumenta a Andacon na justificativa da Sugestão 6/2012.





Fraudes





O registro de fraudes em concursos públicos, principalmente nos realizados por municípios, motivou a entidade a encaminhar essa proposta ao Senado. Atualmente, a Constituição concede a cada ente da Federação (União, estados e municípios) competência e autonomia para regular a forma de admissão em cargos e empregos públicos de sua estrutura administrativa.





Como o tema dos concursos públicos não consta das competências concorrentes dos três entes federados, a União não tem permissão constitucional para estabelecer normas gerais disciplinando a seleção de servidores para órgãos federais, estaduais e municipais.





Moralização





Ainda na justificativa da Sugestão 6/2012, a Andacon assinala que as mudanças constitucionais defendidas não vão anular a participação de estados e municípios na regulamentação dos concursos. Os demais entes continuarão a legislar sobre normas específicas na área, para atender a peculiaridades de suas seleções.

“Apenas se permitirá que a União estabeleça normais gerais sobre a matéria, uniformizando e moralizando os concursos públicos em todo o país”, explica a entidade.





A PEC inspirada nessa proposta deverá começar sua tramitação pela CDH, passando em seguida pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) até ser submetida a dois turnos de votação no Plenário do Senado. Se passar por essas etapas, será enviada à Câmara dos Deputados.

Servidores do Poder Judiciário podem ficar sem aumento em gratificação





Jornal Extra -
Os cerca de 120 mil servidores do Poder Judiciário Federal podem ficar sem o aumento na Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) de 50% para 100%. Segundo Sérgio Mendonça, secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, não há recursos previstos no Orçamento da União de 2013 para esse reajuste, mas apenas para uma melhoria salarial de 15,8% em três anos.





Em entrevista ao jornal “Correio Braziliense”, Mendonça disse que a presidente Dilma Rousseff poderia vetar o aumento na GAJ. “Não faz sentido ultrapassar o que foi negociado. Senão, teríamos que voltar a conversar com todo mundo”, afirmou.

Servidores que fizerem greve poderão ficar sem parte do salário, mesmo repondo dias parados






Djalma Oliveira

Jornal Extra
A lei para regulamentar as greves no serviço público pode deixar os servidores que aderirem ao movimento sem parte de seus salários, mesmo que eles trabalhem mais para compensar os dias parados. Atualmente, os funcionários recebem de volta todo o dinheiro descontado mediante a compensação dos dias de greve, seja aumentando o expediente durante a semana ou aos sábados e domingos.





- Não acho que esse seja necessariamente o único modelo. Você poderia devolver tudo ou, então, ter um deságio por causa dos prejuízos causados - afirmou o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.





Ele não estimou, no entanto, de quanto seria a redução. Segundo Mendonça, esse é um dos temas que ainda serão discutidos para elaborar o projeto de lei sobre as paralisações, que também vai criar regras para a negociação coletiva entre governo e sindicatos de servidores e vem sendo chamada pela União de Lei de Relações do Trabalho.





- Precisamos fazer um debate de qualidade, envolvendo todas as partes interessadas. Vale a pena investir tempo nesse debate, para que a tramitação no Congresso Nacional seja mais tranquila. Se não fizermos isso, poderemos ter vários questionamentos jurídicos - analisou.





Por entender que ainda há muito a conversar antes da preparação do projeto, Sérgio Mendonça não quis arriscar um prazo para o envio do mesmo ao Congresso, mas ressaltou que o trabalho está sendo feito para fechar a proposta o mais rapidamente possível. Somente do lado da União, estão envolvidos cinco órgãos: os ministérios do Planejamento e do Trabalho, a Casa Civil, a Secretaria-Geral da Presidência da República e a Advocacia-Geral da União (AGU).





O secretário de Relações do Trabalho do Planejamento admitiu que a última onda de greves no serviço público, em julho, despertou novamente no governo federal a certeza sobre a necessidade de regulamentar as paralisações no funcionalismo.





De acordo com Sérgio Mendonça, a ideia é que a lei de greve valha para todos os servidores estatutários civis federais, estaduais e municipais. O assunto ainda será debatido com os representantes dessas unidades da federação.





- É um assunto complexo. Não é à toa que está esse tempo todo sem regulamentação - disse.

O efetivo mínimo de servidores trabalhando durante uma greve, que estará presente na regulamentação, deve variar de acordo com o setor.





- Não faz sentido ter um percentual único. Claramente, você não pode ter apenas 30% trabalhando numa UTI, mas não é uma ciência exata - avaliou Sérgio Mendonça.

Relator não vê risco de veto a reajuste de servidores do Judiciário






Agência Câmara de Notícias - 03/10/2012




Já a proposta de aumento salarial para magistrados ainda enfrenta polêmica.





O relator da proposta de reajuste dos servidores do Judiciário (PL 4363/12), deputado Policarpo (PT-DF), pretende apresentar seu parecer à Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público após as eleições municipais. Ele afirmou que o projeto vai tramitar em regime de urgência e não deve enfrentar riscos de veto presidencial.





O texto, encaminhado pelo Judiciário, é resultado do acordo que permitiu o fim da recente greve dos servidores da Justiça e tem previsão de recursos na proposta Orçamentária de 2013, encaminhada pelo Executivo. A base do acordo é o reajuste escalonado da gratificação judiciária, a GAJ, de 50% para 100% até 2015.





Esse aumento está dentro da previsão do Ministério do Planejamento de que os reajustes de todas as categorias federais tenham impacto máximo de 15,8% na folha de pagamento da União ao longo dos próximos três anos.





Policarpo afirmou ter se reunido com o secretário de Relações do Trabalho do Mininstério do Planejamento, Sérgio Mendonça. “Obtive a seguinte informação: se o Judiciário tiver condições de bancar essa parte da complementação, não tem problema algum”, contou. “O Judiciário disse que tem condições."





Magistrados

Já a proposta de reajuste de 7,12% nos salários dos magistrados (PL 4360/12) enfrenta resistência. O projeto eleva o subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que serve de teto salarial para o funcionalismo da União, para R$ 34.400. Porém, o Executivo não incluiu a previsão desses recursos no Orçamento da União para 2013.





As entidades que representam os magistrados entraram com mandado de segurança no STF, pedindo, inclusive, a paralisação da tramitação do projeto de lei orçamentária no Congresso enquanto o caso não for julgado.





Para Policarpo, a polêmica envolvendo os magistrados não deve atrapalhar o acordo em torno do reajuste dos servidores. "A discussão dos magistrados é uma outra discussão, que não pode atrapalhar a discussão dos servidores", ressaltou.





Tramitação

Depois da Comissão de Trabalho, a proposta de reajuste dos servidores do Judiciário será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), em caráter conclusivo.





Já o projeto de reajuste dos magistrados foi apensado ao PL 7749/10, que já foi aprovado na Comissão de Trabalho e agora será votado na Comissão de Finanças – o relator é o deputado Antônio Andrade (PMDB-MG), Depois, a proposta ainda passará pela CCJ e pelo Plenário.

Insatisfação na PF



Vera Batista

Correio Braziliense - 03/10/2012




Os delegados da Polícia Federal estão se sentindo desprestigiados pelo governo e reclamam que as funções de segurança pública, que deveriam ser exercidas por servidores da corporação, vêm sendo sorrateiramente ocupadas por funcionários das Forças Armadas. A maior queixa é que os militares têm pleiteado, e conseguido, uma atuação mais ampla nos grandes eventos que o país deve receber pelos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.





Para piorar, durante as negociações por reajustes salariais em 2012, foram contemplados com oferta de 30%, bem superior aos 15,8%, em três parcelas, ofertados pela equipe da presidente Dilma Rousseff às demais categorias. Ontem, Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), distribuiu críticas para todos os lados, e, sobretudo, à atuação das Forças Armadas. "A falta de um marco regulatório para as polícias permite essa confusão.



Enquanto não tiver uma Lei Orgânica, abre-se espaço para conflitos", ressaltou Ribeiro.





A lacuna legal facilita distorções, disse. Segundo ele, por ser um departamento do Ministério da Justiça e ser subordinada ao Poder Executivo, a Polícia Federal se submete ao humor do ministro de plantão — atualmente, José Eduardo Cardozo — e às decisões vindas de cima sobre o orçamento. "Não queremos uma Polícia sem controle, mas também não podemos depender da velocidade de uma canetada de ministro", disparou.





De acordo com Ribeiro, o PL nº 6.493 — que dispõe sobre a organização e o funcionamento da PF — está emperrado em uma comissão especial da Câmara desde que foi apresentado, em 2009. Outra questão pendente é a falta de pessoal.





O último concurso, que destinava 600 vagas para escrivão, perito criminal e delegado, foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por falta de reserva de vagas a pessoas com deficiência.





O presidente da ADPF defende que, no caso das seleções, a instauração de novo concurso público seja um processo automático logo que percebida a demanda. Cerca de 1,7 mil delegados fazem parte dos quadros da Polícia Federal, número considerado insuficiente pela ADPF para realização dos trabalhos da corporação.





Gestão ruim





Além de mergulhados nesse pé de guerra, os delegados da PF estão descontentes com a gestão da direção da corporação, aponta a pesquisa CNT/Sensus, divulgada ontem, pela ADPF, sobre o perfil da categoria. Dos 695 servidores entrevistados, entre ativos e aposentados, 54,7% consideram inadequadas as diretrizes existentes na Corregedoria da Polícia Federal.





O estudo também indica que 60,1% dos delegados consideram injusta a política de transferência de servidores para outras praças, uma vez que essa é uma decisão administrativa. A Associação defende que para se ter direito a mudança de cidade deveria ser obrigatório passar por concurso.





Outro ponto de discórdia está relacionado à falta de critérios estabelecidos para a escolha de dirigentes que integrarão missões diplomáticas. Entre os ouvidos, 55,3% disseram que o processo não é adequado já que depende apenas de uma canetada de superiores.

TCU quer substituição de terceirizados




O Globo - 03/10/2012



Petrobras tem até novembro para enviar plano de troca



BRASÍLIA - Termina em 30 de novembro o prazo dado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para as estatais federais, com exceção de Furnas, entregarem um plano detalhado de substituição de terceirizados irregulares. O documento deverá ser entregue ao Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) no Ministério do Planejamento, que o repassará ao TCU. Se não cumprir o prazo, as estatais, inclusive a Petrobras, poderão pagar multas.





Segundo o TCU, o prazo pode ser prorrogado, mas, para isso, é necessária "solicitação justificada do interessado, que poderá ou não ser acatada pelo tribunal". O número de funcionários terceirizados ainda precisa ser levantado em detalhes, conforme exigência do acórdão 2303/2012 do TCU.



Cinco anos para concurso



De acordo com relatório anterior, de 2010, só na Petrobras eram cerca de 57 mil terceirizações, "com risco de se mostrarem irregulares (considerando-se apenas a existência de habitualidade nas relações de trabalho), sendo este, em princípio, o número aproximado de postos de trabalho que poderiam ser preenchidos, hoje, após a realização de concurso público pela estatal para contratação de novos empregados".





Ainda de acordo com o TCU, a substituição deverá ocorrer no prazo de cinco anos para todos os terceirizados que estiverem exercendo atividade-fim por empregados aprovados em concurso público, aos poucos, para não prejudicar o trabalho das empresas. Procurada pelo GLOBO, a Petrobras não comentou o assunto.



Nepotismo no Judiciário

Nepotismo no Judiciário





Lauro Jardim

Veja - Radar on-line - 03/10/2012



Na sessão de ontem do CNJ o corregedor Francisco Falcão pediu vista nos procedimentos que tratavam da flexibilização do nepotismo no Judiciário.





Não fosse isso, o afrouxamento da norma teria grande chance de se tornar a posição vitoriosa no colegiado.





Já votaram pela flexibilização Tourinho Neto, Neves Amorim, Ney José de Freitas e o ex-presidente do colegiado – que mantém computado seu voto no caso – Cezar Peluso.





Silvio Luís Ferreira da Rocha e Carlos Alberto Reis de Paula, por sua vez, entendem que casos já julgados pelo CNJ, que flexibilizaram a norma, não devem ser alterados. Permitem, na prática, que alguns servidores sigam nos seus cargos.





Realmente contra a flexibilização foram os votos do relator Jorge Hélio e de Jefferson Kravchychyn.





Quem ainda não votou, mas está no grupo contra a flexibilização, são os conselheiros Bruno Dantas, Gilberto Valente Martins e o próprio Falcão.





A dúvida – e o perigo – reside nos votos de Wellington Saraiva, Emmanoel Campelo, Vasi Werner e José Lúcio Munhoz.

FICHA LIMPA PARA TODOS







Jornal de Brasília - 03/10/2012
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reiterou que os servidores públicos demitidos e juízes excluídos do cargo também são alvos da Lei da Ficha Limpa. Magistrados, funcionários, militares, integrantes do Ministério Público, médicos, advogados e profissionais de várias categorias também podem ficar inelegíveis pelo prazo de oito anos se cometerem desvios éticos, administrativos ou profissionais.





Os servidores demitidos em decorrência de processo administrativo ou judicial ficarão automaticamente inelegíveis desde a data da decisão.





A inelegibilidade atinge magistrados e membros do Ministério Público punidos com aposentadoria compulsória, perda de cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária durante o trâmite de processo administrativo disciplinar.





Oficiais militares também se tornam inelegíveis se forem declarados incompatíveis com as atividades do oficialato. Em todos esses casos, o prazo de inelegibilidade é oito anos, contados da decisão que os condena ao afastamento do cargo.

Juízes podem parar




Correio Braziliense - 03/10/2012



Os juízes federais podem cruzar os braços entre 21 e 22 de novembro, em protesto ao reajuste de 15,8% oferecido pelo Executivo. Os magistrados consideram a proposta inferior às perdas inflacionárias acumuladas nos últimos três anos e querem aumento de 28%. Alegam que, desde de 2009, não receberam recomposição nos vencimentos e que, por isso, o percentual proposto pelo Palácio do Planalto seria apenas uma correção nos ganhos mensais.





A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) chegou a perguntar à categoria, em consulta realizada em 29 de agosto, se concordava com a proposição. Dos 1.616 associados, 611 se manifestaram. Desse total, 84,8% votaram contra a aceitação do reajuste. Após a negativa, uma assembleia foi agendada para a última segunda-feira, desde quando os juízes têm de decidir se param nos dois dias em novembro ou se apenas não participam da Semana da Conciliação, que acontece no mesmo mês.





A votação foi encerrada ontem, mas o resultado só será divulgado no fim da manhã de hoje. Para que os juizes federais cruzem os braços, 50%, ou seja, 808 dos associados, precisam concordar com a ação. O Executivo tem acompanhado os pleitos do Judiciário e já se posicionou contrário a qualquer elevação salarial que extrapole os 15,8%.





De acordo com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, caso uma proposta superior seja aprovada no Congresso, poderá ser vetada pela presidente da República, Dilma Rousseff. (AT)

PLANEJAMENTO AUTORIZA A NOMEAÇÃO DE 40 APROVADOS EM CONCURSO DA ABIN

PLANEJAMENTO AUTORIZA A NOMEAÇÃO DE 40 APROVADOS EM CONCURSO DA ABIN






MPOG - 03/10/2012


Brasília - O Ministério do Planejamento autorizou hoje, por intermédio da Portaria nº 467, publicada no Diário Oficial da União, a nomeação de 40 candidatos aprovados no concurso público da Agência Brasileira de Inteligência – Abin autorizado em 2010 pela portaria nº 85. Serão convocados 25 Oficiais Técnicos de Inteligência e 15 Agentes Técnicos de Inteligência.

PORTARIA No -467, DE 2 DE OUTUBRO DE 2012

A MINISTRA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, OR-

ÇAMENTO E GESTÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista

a delegação de competência prevista no art. 10 do Decreto nº 6.944,

de 21 de agosto de 2009, resolve:

Art. 1º Autorizar o provimento de quarenta cargos do Plano

de Carreira e Cargos da Agência Brasileira de Inteligência - ABIN,

do concurso público autorizado pela Portaria MP nº 85, de 2 de

março de 2010, conforme discriminado no Anexo.

Parágrafo único. O provimento dos cargos deverá ocorrer a

partir de janeiro de 2013, e está condicionado:

I - à existência de vagas na data de nomeação; e

II - à declaração do respectivo ordenador de despesa sobre a

adequação orçamentária e financeira da nova despesa à Lei Orça-

mentária Anual e sua compatibilidade com a Lei de Diretrizes Or-

çamentárias, demonstrando a origem dos recursos a serem utilizados.

Art. 2º A responsabilidade pela verificação prévia das con-

dições para a nomeação dos candidatos aprovados no concurso pú-

blico referido no art. 1º será do Diretor-Geral da ABIN, a quem

caberá baixar as respectivas normas, mediante a publicação de editais,

portarias ou outros atos administrativos.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-

blicação.

MIRIAM BELCHIOR

ANEXO

C a rg o Nível Va g a s


Oficial Técnico de Inteligência NS 25

Agente Técnico de Inteligência NI 15

To t a l 40
A autorização para fazer as nomeações foi dada com base no Decreto nº 6.944, que autoriza o Ministério a ultrapassar em até 50% o quantitativo original de vagas durante o período de validade do concurso público.



A responsabilidade pela nomeação será do diretor-geral da Abin, que deverá baixar as respectivas normas, mediante publicação de portarias ou outros atos administrativos necessários.

AGU evita pagamento indevido de R$ 7 milhões a anistiados da extinta Petromisa







AGU - 03/10/2012


A Advocacia-Geral da União (AGU) evitou, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que a União fosse condenada a pagar R$ 7 milhões em salários retroativos para funcionários da antiga Petrobrás Mineração S.A (Petromisa), relativos ao período em que ficaram afastados do serviço.





Em 2009, ex-empregados da Petromisa ganharam ação onde reivindicavam o pagamento dos atrasados. Somados, os valores chegaram a R$ 7.227.622,86, incluídos a multa imposta pelo STJ pelo suposta inobservância de pagamento e da obrigação de reintegração imediata dos funcionários anistiados.





A AGU recorreu alegando que o acórdão proferido não continha nenhuma determinação para reintegração imediata dos ex-funcionários. Apenas reconhecia a sua condição de anistiados. Os advogados da União também destacaram que não havia comando para pagamento de valores retroativos . A Advocacia-Geral citou o art. 6º da Lei n.º 8.878/94, que proíbe o pagamento de parcelas passadas.





O caso foi analisado pela 1ª Seção do STJ que concordou com os argumentos da AGU e optou extinguir a ação dos ex-funcionários da Petromisa. Os ministros salientaram que a multa era descabida por causa da ausência de inadimplência da União. Para o Tribunal, o mero reconhecimento da condição de anistiado não gera o direito à imediata reintegração, que deve seguir requisitos como a disponibilidade orçamentária

terça-feira, 2 de outubro de 2012

SEM TRANSPOSIÇÃO



Jornal de Brasília - 02/10/2012


A Advocacia-Geral da União (AGU) evitou, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a transposição indevida de servidores estatais para as carreiras da AGU. Os advogados da União demonstraram a validade do parecer que traçou diretrizes para o exame dos pedidos de anistia com base na Lei 8.878/94, bem como a reintegração, enquadramento e demais situações correlatas dos anistiados. Após o reconhecimento da condição de anistiados (pela Lei 8.878/94), os servidores, celetistas das extintas estatais Portobrás e EBTU, foram equivocadamente enquadrados no Regime Jurídico Único. Porém, o Parecer JT-01/2007, aprovado pelo Presidente da República, considerou inválido o enquadramento de anistiados celetistas no Regime e determinou a revisão dos enquadramentos ilegais.



JURISPRUDÊNCIA


Com objetivo de manter esse enquadramento, os anistiados entraram com ação para afastar os efeitos do parecer. Nas demandas, exigiam sua manutenção no referido regime e, por serem bacharéis em Direito, buscavam também a transposição aos quadros da Advocacia-Geral da União. A AGU, porém, demonstrou que a jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de que a Lei 8.878/94 determina que o retorno ao serviço público dos anistiados deve se dar no mesmo regime jurídico a que estavam submetidos antes da demissão ou dispensa. Por isso, segundo o departamento, é indevida a transposição para o Regime Jurídico Único Federal.

ENTENDA A LEI 12.403/11, SANCIONADA PELA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF

ENTENDA A LEI 12.403/11, SANCIONADA PELA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF




No dia 4 de maio DE 2011, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.403/11, que altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 do Código de Processo Penal (CPP), relativos à prisão processual, fiança, liberdade provisória, demais medidas cautelares.

Para quem não é da área jurídica, a aprovação da lei significa que crimes como homicídio simples, roubo à mão armada, lesão corporal gravíssima, uso de armas restritas (fuzil, pistola 9 mm, dentre outras), desvio de dinheiro público, corrupção passiva, peculato, extorsão, dificilmente admitirão a prisão preventiva ou a manutenção da prisão em flagrante, pois em todos esses casos será cabível a conversão da prisão em uma das nove Medidas Cautelares.



Portanto, não se assuste ao avistarem criminosos de várias espécies transitando tranquilamente pelas ruas, mesmo depois de terem cometido delitos graves. A lei dá brechas para que isso ocorra, caso o juiz responsável pelo processo decida adotar uma medida cautelar para criminosos condenados abaixo de quatro anos de reclusão.


Segundo consta, a nova lei estendeu a fiança para crimes punidos com até quatro anos de prisão, coisa que não era permitida desde 1940 pelo Código de Processo Penal. Agora, nos crimes de porte de arma de fogo, disparo de arma de fogo, furto simples, receptação, apropriação indébita, homicídio culposo no trânsito, cárcere privado, corrupção de menores, formação de quadrilha, contrabando, armazenamento e transmissão de foto pornográfica de criança, assédio de criança para fins libidinosos, destruição de bem público, comercialização de produto agrotóxico sem origem, emissão de duplicada falsa, e vários outros crimes punidos com até 4 anos de prisão ninguém permanece preso (só se for reincidente). Em todos esses casos o delegado irá arbitrar fiança diretamente, sem análise de promotor ou juiz. Salvo em crimes gravíssimos, com a entrada em vigor das novas regras, quase ninguém ficará preso após cometer vários tipos de crimes que afetam diariamente a sociedade. (Base da pesquisa Uol)



RESUMINDO: "Não se assuste se você encontrar na rua o assaltante que entrou armado em sua casa, o ladrão que roubou seu carro, o criminoso que desviou milhões de reais dos cofres públicos, o bandido que estava circulando armado em via pública, o estuprador, o pedófilo e por aí vai. Legalmente, eles terão os mesmos direitos de ocupar o mesmo espaço do homem de bem."





Matéria:comando190.com.br/FLS



Pagamento da dívida dos 28,86% aos militares vai custar R$ 5,9 bilhões



POR Marco Aurelio Reis

Rio - O Ministério do Planejamento trata com cautela e sigilo a proposta de pagamento da dívida dos 28,86% aos militares das Forças Armadas. O pedido de quitação das diferenças para praças e oficiais até o posto de capitão de corveta/major, feito pelos Comandos Militares, tramitou semana passada, e parou na Assessoria da Secretaria Executiva do Planejamento. Mas qualquer informação do pagamento só tem saído mesmo de forma extraoficial.

Arte: O DiaO esqueleto é da ordem de R$ 5,9 bilhões, dinheiro necessário para pagar percentuais não creditados entre 1º de janeiro de 1993 e 29 de dezembro de 2000. Nesse período quem servia como soldado tem direito a valores entre 20,80% a 10,18% dos vencimentos recebido à época. Sargentos a suboficiais, a percentuais entre 4,88% a 5,03%. Já dos tenentes a majores, os valores vão de 0,46% a 2,27% (confira ao lado o percentual por posto e graduação).

O principal entrave é como pagar quem era militar temporário, como cabos, entre 1993 e 2000. Obstáculo superado é como quitar a dívida de quem recebeu promoção nesse período. A saída será aplicar percentuais diferentes, um para cada posto ou graduação, no período previsto. Definida está a correção dos atrasados. Será pela antiga URV (de 93 a 94) e pelo índice oficial de inflação, o IPCA, entre 1994 e 2000.

Quem já recebeu parte da dívida, por meio de ação judicial, será incluído no pagamento, mas o valor já pago será descontado da dívida após atualização. Com isso, muitos terão valores baixos a receber.

PALAVRA OFICIAL

O valor elevado da dívida faz o governo pisar em ovos quando o assunto é a dívida dos 28,86%. Abordado pela Coluna, o Planejamento sublinhou o que vem dizendo a quem o procura pelo Sistema Acesso à Informação (SAI).

SÓ PARA ALGUNS

O SAI da Controladoria Geral da União vem informando que a decisão do Supremo Tribunal, que reconhece a possibilidade de pagamento de diferenças dos 28,86%, “produz efeitos apenas em relação às partes (litigantes) do processo.”

SEM DATA PARA PAGAR

A resposta evasiva se completa com a informação segundo a qual “não há, no momento, previsão de quando haverá uma definição sobre a extensão do percentual aos militares que não participaram da ação judicial”.


https://twitter.com/servidorpf


STF – Reposição salarial com base na inflação





Blog do AFR - 01/10/2012


O Supremo Tribunal Federal admitiu a repercussão geral da matéria e o ministro relator, Marco Aurélio, proferiu decisão monocrática no sentido de que é assegurada aos servidores, em janeiro de cada ano, a reposição, com base na inflação oficial do período anterior, sendo, portanto, devida a indenização. Na prática, se o RE tiver decisão favorável ao servidor, em razão da repercussão geral, os demais processos que tramitam com esse objeto serão julgados em conformidade com o entendimento do STF, que vinculará todo o Poder Judiciário.



O tema em debate possui repercussão ímpar ante a inércia do Poder Público considerado o ditame constitucional. Haveria risco na admissão indeterminada de terceiros, das inúmeras entidades sindicais e associativas de servidores. Ficaria comprometido o próprio julgamento, mas este foi iniciado, já foram feitas as sustentações da tribuna, seguindo-se ao voto que proferi, no sentido do provimento do recurso, o pedido de vista da Ministra Cármen Lúcia. O terceiro, assistente de uma das partes, recebe o processo no estágio em que se encontra.” (20/09/12)  

Mais detalhes


http://redir.stf.jus.br/estfvisualizadorpub/jsp/consultarprocessoeletronico/ConsultarProcessoEletronico.jsf?seqobjetoincidente=2561880


http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=2561880

No dia 9/6/11, após o voto do relator ministro, Marco Aurélio, que votou pelo reconhecendo do direito dos autores do Recurso, um pedido de vista da ministra Carmem Lúcia, suspendeu o julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 565089, interposto por servidores públicos civil do estado de São Paulo, que requerem o direito de serem indenizados por não terem recebido revisão geral anual em seus vencimentos.



RE/565089

Relator: MIN. MARCO AURÉLIO

Assunto: Revisão Geral Anual (Mora do Executivo – inciso X, art. 37, CF 1988) , Responsabilidade da Administração



Pleno - Julgamento sobre análise de indenização por falta de revisão anual em vencimentos

Salários de presidentes da Câmara e do Senado são semelhantes





Iara Lemos

G1 -

José Sarney e Marco Maia receberam R$ 19,5 mil e R$ 19,8 em setembro.

Senado e Câmara divulgaram salário nominal de servidores nesta segunda.



Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS) e o presidente do Senado, JoséSarney (PMDB-AP), recebem salários semelhantes. No mês de setembro, a diferença entre uma remuneração líquida (já considerados os descontos) e outra foi de R$ 301,37: Sarney recebeu R$ 19.517,12 e Marco Maia, R$ 19.818,49.



A divulgação da relação nominal e individual dos salários dos servidores efetivos e comissionados das casas começou a ser feita nesta segunda-feira (1) pela Câmara e pelo Senado. A divulgação é feita com base na Lei de Acesso à Informação, mas a forma de apresentar os salários foi definida pelas Casas.



Em ambas as Casas, é preciso preencher uma ficha com nome completo, número de CPF, endereço completo e CEP residencial antes de acessar os dados de cada um dos servidores.



Depois de colocar os dados, o acesso a uma página nos formatos PDF ou CSV que contém os dados dos servidores é liberado. Na Câmara, os dados só são disponibilizados se o nome completo do servidor da Casa for digitado no sistema de busca.



A diretora-geral da Casa, Doris Marize Romariz Peixoto recebeu em setembro R$ 22.647,67, após os descontos obrigatórios. Já a secretária-geral da Mesa, Cláudia Lyra, recebeu R$ 24.778,85 em setembro, após os descontos obrigatórios.



O diretor-geral da Câmara, Rogério Ventura Teixeira, recebeu salário líquido de R$ 23.524,97 no mês de setembro. Já o secretário-geral da Mesa da Câmara, Sérgio Sampoio Contreiras de Almeida recebeu remuneração de R$ 22.689,64.



Decisão



A publicação dos nomes começou a ser feita apenas nesta segunda-feira após o Tribunal Regional Federal da Primeira Região suspender uma liminar conquistada pelo Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) impedindo a divulgação nominal dos salários. Do dia 31 de julho até esta segunda, a divulgação dos salários estava sendo feita somente por meio de cargos e salários.



O G1 entrou em contato com o sindicato para se manifestar sobre o assunto, mas os responsáveis pela entidade não foram localizados.



Ato



Um ato do Senado, assinado pelo primeiro secretário do Senado, Cícero Lucena (PSDB-PB) e publicado no final de julho determinava as regras para a publicação dos salários dos servidores da Casa. Pelo ato, a divulgação constaria de dados funcionais como nome, categoria, padrão, cargo ou função comissionada, além de ano de admissão.



O ato também determinava que seriam publicadas informações como vencimento, gratificação de atividade legislativa, gratificação de representação, de desempenho e abonos. Vantagens pessoais como tempo de serviço e adicional de especialização também estão no ato. Com a liminar cassada, o ato pode ser implementado.



“Com a suspensão da liminar, a divulgação atende, agora, integralmente, o Ato 10/2012, de 31 de maio, pelo qual a Comissão Diretora determinou que será implementada no Portal da Transparência do Senado Federal, em 31 de julho de 2012, seção específica para a divulgação das informações relativas à remuneração e subsídio recebidos por parlamentares e servidores efetivos e comissionados, de maneira individualizada, conforme ato do Primeiro-Secretário”, diz nota divulgada pela Diretoria Geral do Senado.



Mais altos



Pela lista publicada no final de julho, três servidores do Senado recebem remuneração líquida acima do teto salarial dos servidores, que é de R$ 26.723,13. Na lista divulgada nesta segunda-feira, não é possível fazer a busca por meio dos maiores salários, apenas pelo nome dos servidores.



O maior salário de julho do Senado é de um técnico legislativo que atua no processo industrial gráfico: R$ 32.872, se considerados os descontos. O Senado tem 6.453 servidores.



Segundo a assessoria de imprensa do Senado, o técnico atua em orientação, controle, execução na gráfica do Senado, o que inclui o manuseio de máquinas.



Para o cargo de técnico, não é necessário curso superior - somente a conclusão do ensino médio.



O segundo maior salário do servidor do Senado é de um consultor legislativo, que assessora a mesa diretora, as comissões e os senadores.



Em julho, esse consultor recebeu R$ 27.116, com os descontos. A terceira remuneração que ultrapassa por centavos o teto salarial é a de um analista do processo legislativo, que coordena, supervisiona, entre outras coisas, o trabalho legislativo. Ele recebeu R$ 26.723,38. Os dois cargos exigem nível superior.



Dados da Diretoria Legislativa da Câmara dos Deputados mostram que 170 servidores da Casa - 140 aposentados e 30 que estão ativa - possuem rendimentos que ultrapassam o valor de R$ 26,7 mil, teto salarial permitido aos servidores públicos. O salário líquido dos funcionários, com os descontos abatidos, chega a R$ 32 mil

Congresso abre contracheques





Leandro Kleber

Estado de Minas - 02/10/2012


Senado e Câmara passam a divulgar os salários de servidores e parlamentares nominalmente


Brasília – Quatro meses depois que a regulamentação da Lei de Acesso à Informação obrigou os órgãos públicos a divulgar os salários dos servidores na internet, nominalmente, o Congresso Nacional finalmente fez a sua parte. Ontem, a remuneração dos cerca de 25 mil servidores, comissionados e parlamentares do Senado e da Câmara começou a ser publicada nos dois sites. As duas Casas, que já gastaram mais de R$ 4,3 bilhões com pessoal e encargos sociais neste ano, foram as últimas a cumprir a regra entre todas as instituições dos três poderes. O valor previsto para a folha de pagamento representa 80% dos quase R$ 8 bilhões do orçamento do Legislativo federal.





O sistema de consulta, diferentemente do padrão adotado pelas demais instituições dos outros poderes – e até do Tribunal de Contas da União (TCU), também do Legislativo –, obriga o cidadão a se cadastrar para ver as informações. A explicação oficial é que "o direito de acesso à informação de dados salariais e remuneratórios dos cidadãos servidores e agentes públicos, por envolver notórios riscos à sua própria segurança e à de seus familiares, deve ter a contrapartida da identificação daqueles que acessaram as referidas informações, para o caso de seu uso indevido".





Para ter acesso à relação completa dos servidores ou fazer uma consulta individual, o usuário precisa inserir todos os dados solicitados, como CPF, e-mail, endereço e CEP, toda vez que clicar no nome de um funcionário. Também não é possível fazer download da tabela que possibilita o cruzamento das informações.





ALÉM DO TETO São mais de 2 mil os funcionários que receberam acima do teto constitucional em julho.





Isso acontece pelo acúmulo de benefícios. Até 1997, os servidores incorporavam gratificações após cinco anos de trabalho. De acordo com a assessoria de imprensa da Câmara, tudo que é pago pela Casa tem respaldo legal. Funcionários que se aposentam ganhando muito mais, por exemplo, podem ter acumulado licença prêmio durante o período trabalhado – regra que também valia até o fim dos anos 1990.





A divulgação das remunerações dos senadores e deputados que se lançaram candidatos a algum cargo nas eleições deste ano também mostra que eles estão recebendo os salários integralmente. Como os que não se licenciaram conseguem marcar presença em plenário nos dias de sessão, eles têm direito à remuneração. Quem falta tem descontado o valor

Veto ao reajuste do Poder Judiciário







Vera Batista

Correio Braziliense - 02/10/2012


No que depender do apoio do Executivo, os servidores do Judiciário não conseguirão elevar os seus salários. Ainda que a articulação da categoria com parlamentares seja eficiente, a presidente Dilma Rousseff usará o poder do veto. O recado foi dado ontem pelo secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. “O Judiciário tem autonomia. Mas as negociações (de todos os Poderes) seguem a mesma regra. (Eventuais mudanças) Terão que especificar as receitas para cobrir as despesas. (Do contrário,) à presidente cabe o veto”, afirmou. Sérgio Mendonça disse ainda que, após os acordos fechados com as lideranças sindicais em 31 de agosto, novos aumentos tenham índices inferiores de reajuste. “Não faz sentido ultrapassar o que foi negociado. Senão, teríamos que voltar a conversar com todo mundo”, afirmou Mendonça.





Por outro lado, o deputado Policarpo (PT/DF), relator do PL 4.363/2012 — que propõe revisão da Gratificação Judiciária (GAJ), de 50% para 100%, nos próximos três anos — prometeu dar seu parecer até o fim do mês. O parlamentar, inclusive, já sinalizou ser favorável ao reajuste. “Depois da apreciação e dos trâmites normais do projeto, vou conversar com o presidente Marco Maia (da Câmara dos Deputados) para que a Casa aprove o documento com celeridade, de forma que o reajuste comece a valer já a partir de janeiro de 2013”, afirmou. Se a proposta do PL entrar em vigor, o aumento total aos servidores do Judiciário chegará a 33%, em três anos, bem acima do concedido aos funcionários do Executivo, de 15,8%, no mesmo período. Isso porque, mesmo sem acordo, o Palácio do Planalto os incluiu compulsoriamente entre os beneficiados

Ânimos acirrados na PF





A liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que obriga escrivães, papiloscopistas e agentes da Polícia Federal a trabalhar com o total do efetivo nas eleições — a despeito da greve que entra no 53º dia — acirrou mais as divergências com os delegados da corporação.





A Associação Nacional dos Delegados encaminhou ofícios à Direção Geral da PF e ao Ministério da Justiça solicitando orientações “para observância por todos os servidores da PF, a fim de evitar desentendimentos”.



Para Paulo Paes, diretor da Federação Nacional dos Policiais Federais, a preocupação é desnecessária. “Se a liminar impõe 100% dos servidores de plantão, então, (todos) terão que trabalhar, como acontece em todas as eleições”, disse