PARALISAÇÃO I
O Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia (SINDSEF), realizou no último dia 08 uma Assembleia Geral com os servidores federais para discutir e encaminhar a questão da greve nacional contra a ausência de política salarial por parte do governo federal. Depois de exaustivas discussões dos filiados e coordenadores de vários municípios, foi encaminhado e decidido um dia de paralisação de todos os servidores do estado no próximo dia 15 de agosto com a participação de caravanas do interior do estado.
DESCASO
A entidade juntamente com outros representantes sindicais tentou de várias maneiras junto ao governo DILMA discutirem o percentual de aumento para a categoria, mas, foi tudo em vão. O governo marcou e desmarcou várias vezes as reuniões e anúncios, sem nada a acrescentar para os servidores. Além disso, sinaliza com projetos que congelam o salário da categoria por 10 anos. Em todo o país se discute essa paralisação e a Condsef está reunindo condições para deflagrar uma greve geral.
BANCADA FOI
Nessa Assembleia foi convidada a bancada federal, mas quem participou foi o senador Valdir Raupp, representando a deputada Marinha Raupp, deputado Mauro Nazif e o representante do deputado padre Ton. Todos foram unânimes em dizer que ficam à disposição do sindicato e seus dirigentes para enfrentar juntos a questão do aumento salarial que ainda dá tempo para incluir no Orçamento Geral da União que tem prazo para o último dia do mês de agosto. Resta agora, o empenho pessoal da bancada federal de Rondônia.
ORGANIZAÇÃO
As dificuldades estão colocadas. A cada dia o governo tem enviado recados aos servidores através da mídia. A crise e a necessidade de barrar “gastos” têm sido a tônica dos discursos do governo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega aparece como principal porta-voz dos recados aos servidores. É o que precisam para preparar o terreno e inviabilizar o atendimento de demandas urgentes que vem sendo exaustivamente negociadas com diversas categorias no Ministério do Planejamento. Lá, o discurso é outro; o de que contas estão sendo feitas para atender prioridades do funcionalismo. Se contas estão sendo feitas, dinheiro há. O que não há ainda é proposta concreta para apresentar aos setores. Entre muito diálogo e pouco avanço prático, a necessidade de mobilização dos servidores grita. É hora de pressionar o governo com toda a força. Para isso, entidades filiadas a Condsef organizaram a categoria nos estados para uma grande e forte paralisação nesta segunda, 15. A data, aprovada na última plenária da Condsef que contou com participação de 23 estados e 25 entidades filiadas, coincidirá com mais uma reunião que a Condsef tem agendada no Ministério do Planejamento. É preciso pressionar pela apresentação imediata de propostas concretas.
SOBRA DINHEIRO
O problema não pode ser financeiro. Contando com mais de R$ 300 bilhões de reserva para proteger o capital especulativo da crise econômica mundial, o governo tem nas mãos a decisão política de assegurar o atendimento de reivindicações mínimas e urgentes da maioria dos servidores do Executivo Federal. Demandas mínimas, se comparadas ainda aos mais de R$ 24,5 bilhões que o governo concedeu, só este ano, ao empresariado em anistia de impostos. Mínimas se considerar que a proposta do governo para desonerar a folha de pagamentos isenta empresários e patrões do pagamento de mais de R$ 92 bilhões em encargos previdenciários, segundo dados do Dieese. Algo que pode agravar o famigerado déficit da Previdência que o governo insiste em cobrar também dos servidores públicos. Um governo que alega dificuldades financeiras não poderia, em tese, abrir mão de impostos devidos à União por empresários. Enquanto isso, a população continua pagando altos impostos e ajudando a Receita Federal a bater sucessivos recordes de arrecadação. Somando a isso, aumentam denúncias do mau uso de dinheiro público que desviam bilhões em recursos. Para que o dinheiro público passe a ser investido na melhoria de condições de trabalho para os servidores e melhores serviços públicos para a população, segunda-feira, 15 é dia de protesto.
PEC/AGU
A Confederação esteve no Ministério do Planejamento na última quarta-feira para mais uma rodada de negociações que buscam a consolidação de tabela remuneratória para servidores administrativos da AGU. Foi mostrado levantamento com as diversas tabelas existentes no quadro da AGU, entre elas, PCCTAE, PGPE, PST, PCC, SST e PUCRE. A busca pela extensão da Lei 12.277/10 também foi citada. Diante dos diversos quadros remuneratórios que geram distorções salariais entre os servidores, a entidade cobrou a construção de uma tabela única dentro do PEC/AGU. A SRH informou que é objetivo do governo organizar as tabelas, mas que neste momento não haveria como atender a demanda de uma só vez e estão sendo feitos estudos para ver o que é possível ser feito neste momento.
CONVOCAÇÃO
O SINDSEF convoca os seus filiados para participarem de um dia de paralisação, a partir das 8:30h, em frente à praça Getúlio Vargas, com participação de várias caravanas do interior do Estado.
Autor: Assessoria de Imprensa SINDSEF
Fonte: www.SINDSEF-RO.org.br
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