http://www.canoticias.com/portal/noticias/conceicao-do-araguaia/574-ddt-mal-silencioso.html
No dia 19 de Julho de 2011 21:13 ORB .“ Faleceu mais um Trabalhador Funcionário da Ex. Sucam contaminado pelo inseticida”, Alberto Reatiques, do município de Brasiléia, localizado na região de fronteira com os países andinos.
Semana antes, Mais dois funcionario da Ex Sucam Osmar Sacho Barbosa e Robervaldo Porfírio Soares, que estavam contaminados com o DDT, (diclorofeniltricloroetano), não resistiram aos problemas de saúde e faleceram.
Em entrevista a imprensa acreana, Aldo Moura da Silva revelou que mais 12 colegas estão nas últimas, internados nos leitos dos hospitais da rede pública. Além de mais 180 ex-guardas da Sucam, estarem sendo acompanhados pela Secretaria de saúde do Estado.
Em decorrência da contaminação muitos apresentam problema de câncer, insuficiência renal, cardíaca, pulmonar e complicações neurológicas. “O Alberto teve complicações cardíacas”, lamentou Moura, que cobra do poder público uma indenização, para todos os trabalhadores, que foram contaminados pelo inseticida, usado na região da Amazônia Ocidental, no combate ao mosquito anófeles, responsável pela transmissão da malária.
Os números não oficiais, segundo o professor Emir Mendonça, já são 119 os agentes públicos que perderam suas vidas. Apesar da agonia dos ex-guardas da Sucam, o Governo Federal ainda não tomou nenhuma atitude para ajudar os enfermos e nem reparar financeiramente, os danos que causou para seus funcionários que estão aposentados.
Um trabalho científico de Conclusão do Curso de Pós-Graduação de Auditoria em Serviços de Saúde, revela que “os pesticidas organoclorados, entre os quais se inclui o DDT, atuam sobre o sistema nervoso central, particularmente alterando a homeostasia dos íons sódio e potássio nas membranas dos neurônios, provocando impulsos constantes, que resultam em alterações de comportamento, do equilíbrio, distúrbios sensoriais, atividade involuntária da musculatura e depressão dos centros vitais, particularmente, da respiração (Brasil, 1997)”.
Mas a intoxicação aguda nos seres humanos, conforme a análise de Mendonça, caracteriza-se por cloracnes, na pele, e por sintomas inespecíficos, como dor de cabeça, tontura, convulsões e insuficiência respiratória. Mas no estágio crônico, provoca aplasia medular, lesões hepáticas com alterações das enzimas, transaminases e fosfatasse alcalina, lesões renais e arritmias.
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