O Antagonista - 20/08/2019
Rogério Marinho, ao defender hoje a reforma da Previdência no Senado, destacou que as mudanças no subsídio à aposentadoria de diferentes classes reduz privilégios.
“O subsídio que é pago hoje no Brasil àqueles que recebem um salário mínimo durante toda a sua vida –que é uma média de 15 anos e se aposentam com 65–, trazidos ao valor presente e acrescido o valor de contribuição da área patronal a 20%, levando em consideração a sobrevida que eu falei anteriormente até os 82 ou 83 anos, esse indivíduo no nosso sistema é financiado pela sociedade brasileira na razão de R$ 152,9 mil. Com a mudança que nós impusemos, que foram votadas na Câmara, esse subsídio vai aumentar para R$ 153 mil. Praticamente não muda.”
E comparou com as mudanças que devem ocorrer com o subsídio aos servidores públicos:
“Um funcionário público federal que ganha em média R$ 25 mil e se aposenta entre 55 e 56 anos, em média, o que ele contribui durante a sua vida, trazido a valor presente e acrescida a questão patronal, levando em consideração a sobrevida que afirmei lá atrás, ele é subsidiado hoje pela sociedade brasileira na proporção de R$ 4,4 milhões por indivíduo. E, com as modificações que foram feitas na Câmara, isso baixa para R$ 1,5 milhão. Ainda é muito, mas é um terço do que era.”
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