SINTSEP-PA FAZ VISITA PARA SERVIDORES INTOXICADOS DA FUNASA
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O advogado do SINTSEP-PA, o coordenador Cedício e dois funcionários do Sindicato fizeram visita aos servidores da FUNASA que se encontram no Hotel Luna em Belém para realização de tratamento médico. Na ocasião foram feitas reclamações por parte dos servidores a respeito do tratamento como falta de atendimento com especialistas, demora ou mesmo falta do medicamento recomendado pelo médico, falta de transportes e para o deslocamento até aeroporto. È importante ressaltar que esses servidores todos se encontram em Belém para tratamento da saúde ocupacional . O sintesep-pa através de sua diretoria junto a assessoria jurídica da pede a regularização do fornecimento dos medicamentos assim como,os exames e especialistas que não estão sendo atendidos pela junta médica da funasa.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
SINTSEP-PA FAZ VISITA PARA SERVIDORES INTOXICADOS DA FUNASA
SINDSEF: sindicato denuncia mais um caso de intoxicação por DDT
22/09/2009
RO
Porto Velho
URL:
http://nahoraonline.com.br/lendo.asp?id=1150
SINDSEF: sindicato denuncia mais um caso de intoxicação por DDT
Funasa estaria exigindo mandato judicial para que trabalhador receba assitência médica
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia (SINDSEF), Herclus Coelho, declarou que mais um caso de trabalhador da Funasa vítima de intoxicação por DDT foi divulgado na última quarta-feira (16), no Estado do Pará. Segundo o Sintsep (Sindicato dos Servidores Públicos Federais), o funcionário Arquelau Ruiz, de Santarém, encontra-se em estado grave, com perda da coordenação motora e dificuldades de
deglutição e locomoção.
O caso já foi comunicado à Funasa, mas a fundação exige um mandato judicial para que o trabalhador receba assistência médica. Arquelau trabalha desde os anos 80 como guarda de endemia, responsável pela borrifagem do químico DDT contra os vetores da malária, dengue e febre amarela.
Herclus foi informado que de acordo com Regina Brito, diretora de política do Sintsep, a situação é preocupante. ‘Ele está afastado desde outubro do ano passado, mas agora ele piorou. Há três meses a situação não era tão grave. Hoje ele está na casa dele, se movimentando em cadeiras de rodas. Arquelau tem dificuldade para comer, para falar, não consegue escrever mais nada, perdeu movimentos das mãos. O estado dele é terrível, a família está desesperada’, conta Regina.
Regina denuncia o descaso da Funasa com a saúde do trabalhador. ‘Em março, Arquelau chegou a vir a Belém, mas não recebeu medicamentos e assistência médica adequada. Não compraram nenhum medicamento para ele. O único que ele toma é um remédio para a pressão, porque é hipertenso. E agora a fundação afirma que ou ele deve procurar assistência no SUS ou entrar com um mandato judicial para ele poder vir a capital receber o tratamento. Ou seja, a Justiça precisa obrigar a Funasa a prestar assistência ao trabalhador, o que é um absurdo’, declara.
Segundo o sindicato, em Santarém para se conseguir neurologista pelo SUS (Sistema Único de Saúde) espera-se de três a seis meses. Já o plano de assistência médica fornecido aos trabalhadores da Funasa no município não possui essa especialidade.
Oitenta por cento dos casos de malária são concentrados na Amazônia. ‘Os guardas de endemias são fundamentais para o combate desse vetor. Mas isso não é reconhecido e os funcionários têm o serviço de saúde negligenciado’, diz Francisco Lopes, assessor do sindicato.
Dados - De acordo com o sindicato, em setembro seis trabalhadores já foram mortos por intoxicação pelo uso do DDT. ‘Se fizermos uma comparação com os outros órgãos, isso é uma anomalia. É um dado alarmante, que tem afetado o lado emocional de todos os trabalhadores’, analisa Francisco.
Reunião
Ainda essa semana deve ocorrer uma reunião entre sindicato e os trabalhadores vítimas de intoxicação. ‘Essa reunião é para discutir outro problema que enfrentamos. Alguns trabalhadores da Funasa estão sendo notificados para vir a Belém receber tratamento, mas não é o que acontece, eles vem para cá, mas somente passam por perícias’, revela Francisco.
O caso de intoxicados já foi denunciado pelo Portal ORM. Até agora a Funasa não se pronunciou. Em Rondônia, o Sindsef teve que pagar pelos exames porque a Funasa se negou a fazê-lo. Herclus disse que o descaso com os servidores é muito grande e o governo Lula precisa urgentemente tomar uma providência para não deixar essas famílias desamparadas e sem assistência.
Autor: Carlos Terceiro
Coluna semanal Sindsef - 27 de dezembro a 02 de janeiro 2010
Sindicato dos Servidores Federais do Estado de Rondônia
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