ARTA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2009
Audiência pública discutirá caso de intoxicação dos servidores da ex-Sucam
'Esta luta dos servidores por indenização já dura mais de 10 anos', afirmou o deputado estadual titular da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor, Arnaldo Jordy (PPS). Ele será o coordenador da audiência pública que irá discutir, na manhã desta quinta-feira (28), no auditório João Batista, da Assembléia Legislativa do Pará, a situação dos trabalhadores da ex-Sucam, atual Funasa, contaminados por agentes tóxicos durante campanhas de combate a endemias organizadas pelo órgão.Participarão da audiência a Funasa (Fundação Nacional da Saúde), o Ministério Público, a SDDH (Sociedade Paraense em Defesa dos Direitos Humanos), o Sindicato dos trabalhadores em Saúde, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos. O evento contará também com a presença da presidente da Comissão de Intoxicados da Amazônia, Janete Capiberipe, e outros órgãos.
O caso aconteceu há 13 anos, quando servidores da ex-Sucam foram designados a combater pesticidas como a dengue, febre amarela e malária, borrifando, sem nenhum tipo de proteção, o DDT (Dicloro Difenil Tricloroentano), um agente químico altamente tóxico. Por conta do contato prolongado, a maioria dos servidores possui algum afeito colateral do produto.
Segundo a coordenadora geral do o Sintsep/PA (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Pará), Neide Solimões, no Pará, cerca de 300 trabalhadores fizeram exames e entraram na justiça para pedir tratamento e indenização por danos morais e materiais, mas, desde 1996, não obtiveram resposta.
'A Funasa diz que os servidores não ficaram doentes por causa do DDT, mesmo depois de ter sido sancionada a lei federal 11.936, que determina a extinção do produto no prazo de 30 dias, se dentro de um mês, não acabar a quantidade desse veneno, haverá incineração dele, com os devidos cuidados. Se o DDT não faz mal à saúde, como afirma a Funasa, por que então que ele está sendo banido do país por medida de segurança?', indaga.
Consequências do DDT - O produto é absorvido pelo organismo do indivíduo, ficando alojado na camada de gordura. Depois de um tempo de absorção, a camada perde a capacidade de reter o veneno, que, então, segue para a corrente sanguínea e atinge todos os sistemas do infectado, começando pelo nervoso, causando, inicialmente, insônia, impaciência excessiva, podendo evoluir para graves problemas mentais.
'O DDT demora em média 30 anos para ser expelido pelo organismo humano, mas neste período há muito estragos e as pessoas ficam altamente debilitadas', informa.
No Pará - Cerca de 300 trabalhadores já entraram com uma petição na justiça para garantirem o direito de fazer o tratamento, que custa R$ 200 e só é oferecido em Brasília.
Redação Portal ORM
O caso aconteceu há 13 anos, quando servidores da ex-Sucam foram designados a combater pesticidas como a dengue, febre amarela e malária, borrifando, sem nenhum tipo de proteção, o DDT (Dicloro Difenil Tricloroentano), um agente químico altamente tóxico. Por conta do contato prolongado, a maioria dos servidores possui algum afeito colateral do produto.
Segundo a coordenadora geral do o Sintsep/PA (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Pará), Neide Solimões, no Pará, cerca de 300 trabalhadores fizeram exames e entraram na justiça para pedir tratamento e indenização por danos morais e materiais, mas, desde 1996, não obtiveram resposta.
'A Funasa diz que os servidores não ficaram doentes por causa do DDT, mesmo depois de ter sido sancionada a lei federal 11.936, que determina a extinção do produto no prazo de 30 dias, se dentro de um mês, não acabar a quantidade desse veneno, haverá incineração dele, com os devidos cuidados. Se o DDT não faz mal à saúde, como afirma a Funasa, por que então que ele está sendo banido do país por medida de segurança?', indaga.
Consequências do DDT - O produto é absorvido pelo organismo do indivíduo, ficando alojado na camada de gordura. Depois de um tempo de absorção, a camada perde a capacidade de reter o veneno, que, então, segue para a corrente sanguínea e atinge todos os sistemas do infectado, começando pelo nervoso, causando, inicialmente, insônia, impaciência excessiva, podendo evoluir para graves problemas mentais.
'O DDT demora em média 30 anos para ser expelido pelo organismo humano, mas neste período há muito estragos e as pessoas ficam altamente debilitadas', informa.
No Pará - Cerca de 300 trabalhadores já entraram com uma petição na justiça para garantirem o direito de fazer o tratamento, que custa R$ 200 e só é oferecido em Brasília.
Redação Portal ORM
meu esposo ex funcionari da sucam morreu e de ram a causa da morte cancer de pulmão mas acho que foi essa subistañcia uma vez que ele apresentava esses sintomas
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