JOSÉ MARIA DOS SANTOS (J.M.S). Ex funcionario da ex,Sucam do Distrito da cidade de Varginha MG, também sou mais uma vitima do B.H.C. 30%. Trabalhei na extinta S.U.C.A.M no ano de 1983 a 1988. tenho amigos que trabalharam comigo na sucam e que ja faleceram, um foi de cancer na coluna servical o outro de infarto os dois morreram muito novos.venho comentar também de muita Humilhação que sofremos com os famigerados inspetores de área como inspetores gerais. Trabalhei no 8* DISTRITO DA CIDADE DE VARGINHA MG. Tinhamos que fazer continencia para os Inspetores ou então seriamos castigados como por exemplo ; corte do ponto,ou seriamos rebaixados para o guarda de mais baixo nivel, sendo que todos nós eramos e somos muito grande por fazer o que faziamos, sempre nos trataram como lixo, sempre eramos a escória para eles ,nunca ninguém fez nada por nós,e, passavamos fome ,eramos proibidos ate de pegar carona,tinhamos que andar com uma carga nas costas debaixo de sol ou chuva,carga de aproximado 40 quilos mais a bomba costal. hoje estou lhes relatando só um pouco das maldades que sofriamos,sofro de muitas dores nas costas ,sempre estou indo ao fisioterapeuta, a neurologista, para que eu possa conseguir me deitar , pois ja passei até dois meses, dormindo sentado de tanta dor nas costas, braços ,pescoço etc...qual procedimento para conseguir na justiça alguma coisa reparatória, como aposentadoria especial, alguma indenizaçao, pois tudo fica dificil quando pedimos apenas para contagem de tempo de serviço, um pouco a mais daquilo que trabalhamos , com os restos desse pó quimico AGENTE LARANJA,D.D.T OU B.H.C 30% DA GRANDE 2* GUERRA MUNDIAL , QUE SEI ,FOI ESCONDIDO DA SOCIEDADE O QUE USAVAMOS DENTRO DAS CASAS, DOMICILIOS E EM TUDO QUE ERA OU NÃO HABITADO. Tanto que nesta época que usamos este veneno mortal foi escondido da sociedade até de mortes e intoxicações em muitas cidades em que trabalhamos,tanto de animais como de gente,principalmente de crianças que eram mais fracas . Este é meu desabafo e também meu pedido de socorro para autoridades ,deputados, ministros e a todos que puderem ajudar a ésta causa, somos todos pais de familia e ainda poucos teem coragem de falar sobre a época que para mim foi uma parte do holocausto vivido pelos chamados malaeiros, nós combatíamos o inseto BARBEIRO. |
Durante mais de 50 anos, o Brasil usou o inseticida DDT no combate ao mosquito da malária. Na borrifação das casas, cuidados para preservar os moradores e até mesmo os animais domésticos. Mas um segmento da cadeia ficou sem proteção: exatamente quem estava na linha de frente na luta contra a doença - os guardas da da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam). Atualmente, centenas desses trabalhadores tentam provar, na Justiça, que estão intoxicados por DDT.
O drama desses trabalhadores é tema de série especial da TV Câmara. Nesta reportagem, Cláudia Brasil mostra a posição da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) diante do problema, e a opinião de especialistas sobre a situação dos ex-guardas da Sucam.
A Funasa, que incorporou os guardas da extinta Sucam, não aceita os laudos médicos apresentados por eles. Em 2001, a fundação criou um Grupo de Trabalho para avaliar, diagnosticar e tratar funcionários com suspeita de intoxicação pelo DDT. Especialistas avaliaram servidores de Marabá e Conceição do Araguaia (PA) envolvidos diretamente no combate à malária, mas o resultado frustrou os trabalhadores: dos 119 analisados, apenas um teve o diagnóstico confirmado de intoxicação pelo DDT. O médico toxicologista Celso Paiva, consultor da Funasa, fez parte do Grupo de Trabalho e afirma que sintomas comuns a
várias doenças foram confundidos com os relacionados à intoxicação pelo DDT.
Diante da resistência da Funasa em reconhecer a intoxicação pelo DDT, 600 trabalhadores de Rondônia, Tocantins, Acre, Pará e Mato Grosso recorreram à Justiça desde 1994. Em 400 casos, a Funasa foi obrigada a pagar o tratamento de saúde, mas estas decisões são provisórias e muitas já foram revogadas.
A diretora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro discorda. Ela é neurotoxicologista, e defende a união entre Governo, trabalhadores e universidades para avaliar o mais rápido possível todos os funcionários da extinta Sucam expostos ao DDT.
O deputado Zequinha Marinho (PMDB-PA) pede num projeto de lei uma pensão mensal especial vitalícia de R$ 2 mil para cada trabalhador intoxicado pelo DDT.
A malária atinge milhares de brasileiros, todos os anos. Em 2007, foram registrados 458 mil casos, 99% deles na área da Amazônia legal. Além de ser um grave problema de saúde pública, a malária é um transtorno na vida dos pacientes e de quem combate a doença, uma luta que já dura mais de um século.
A TV Câmara vem mostrando o drama de exguardas da Sucam que dizem sofrer os efeitos do inseticida DDT, manipulado por eles no trabalho de prevenção à doença. Na última reportagem da série, Cláudia Brasil mostra o outro lado deste drama. Você vai ver por que o produto, mesmo cercado de tanta desconfiança, precisou ser usado durante tanto tempo.
Os diversos produtos que substituíram o DDT, a partir de 1998, também são substâncias tóxicas.
Na região amazônica, enfrentando a mata e a correnteza dos rios, os ex-guardas da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam) passaram anos no combate ao mosquito da malária. Hoje, depois de tanto tempo dedicado à saúde pública, centenas desses profissionais estão doentes e reclamam na Justiça um tratamento mais adequado por parte do Governo.
O pedido de socorro dos ex-guardas da Sucam é tema de uma série de três reportagens especiais da TV Câmara. Nesta primeira, a repórter Cláudia Brasil mostra a extensão dos danos supostamente causados por um inseticida na vida de brasileiros tão comuns quanto indefesos.
Francisco, Genival, Arnaldo, Raimundo, Antônio, Sebastião, João... a história deles é bem parecida. Ontem, guardas da extinta Sucam, defendiam a população contra a malária. Hoje, lutam para recuperar a própria saúde. Como centenas de outros ex-guardas da Sucam, eles se dizem vítimas de intoxicação pelo DDT, o inseticida usado no Brasil por 50 anos para matar o mosquito transmissor da malária.
Os sintomas que eles têm manifestado são basicamente os mesmos e estão descritos no manual que era distribuído aos inspetores das equipes de guardas da Sucam há mais de 30 anos. Os ex-guardas contam que a borrifação do inseticida obedecia a normas muito rígidas, já a manipulação e o preparo do DDT não. Para os ex-guardas da Sucam, o contato constante e prolongado com o inseticida, e sem qualquer proteção abriu caminho para a intoxicação. Eles mostram exames que comprovariam os vários problemas de saúde.
Em Marabá (PA) e em Rio Branco (AC) os ex-guardas reclamam da falta de assistência. Eles se sentem esquecidos pelo poder público, principalmente depois do fim da Sucam quando passaram a fazer parte da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Os combatentes da malária se organizaram. No Pará, uniram-se ao Sindicato dos Servidores Públicos Federais. No Acre, fundaram a Associação DDT e a Luta pela Vida. As ações são separadas mas o objetivo é o mesmo: recuperar a saúde e a dignidade dos ex-guardas da Sucam
Crédito: TV Câmara.
Já passaram tantos anos
ResponderExcluirMas continua o tormento
Os que estão trabalhando
Estão jogados ao relento
Tratados como excluidos
Melhor os tempos sofridos
Vividos em outros momentos.
Inspetores maltratavam
Por não ter conhecimento
Foi erança de outras eras
Ignorantes lamento
Quem fez tando no passado
Hoje vive desprasado
Tratados como escrementos.
A Paraiba hoje passa
Por esse drama terrível
Servidores no estado
Tem um tratamento horrível
Mas por eles ninguém fala
Ninguem grita todos cala
Esses pobres deprezíveis.
Companheiros temos história
Bonitas para contar
Desses heróis a bravura
Nas campanhas a trabalhar
Mas tem passado lamento
Com lágrimas de sofrimento
Que as vezes é melor calar.
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//Anizio