O governo federal quer desenterrar a proposta que limita o aumento acima da inflação dos gastos com o funcionalismo (União, Legislativo e Judiciário) e deverá tratá-la como uma das prioridades no primeiro ano de mandato.
Segundo a reportagem apurou, o número ainda não está fechado, mas já se fala em impor um teto de 2% ao ano, além da inflação.
O percentual discutido hoje no Planalto é maior que o proposto pelo Ministério da Fazenda em 2007 (1,5%), porém, menor que os 2,5% a serem aplicados até 2019, já aprovados no Senado.
Em São Paulo, há 84.171 servidores públicos federais, entre ativos e aposentados.
A medida representa uma guinada. Dados mostram que o crescimento das despesas com pessoal na União chegou a 9,8% _descontada a inflação, entre 2009 e 2010.
O Executivo ainda não decidiu se vai mandar uma nova proposta ou recuperar a que está no Legislativo. Sabe, porém, que enfrentará resistência da categoria, tradicional base de apoio
eleitoral do PT.
No passado, o ex-presidente Lula concedeu aumentos generosos, apesar de recomendações contrárias.
Logo que assumiu, Dilma Rousseff (PT) determinou à sua equipe rigor nas despesas e prometeu um bloqueio "duro" e "realista" no Orçamento Geral da União. Teme não ter dinheiro para investir por conta do compromisso fiscal que terá de honrar este ano.
De acordo com negociação em curso, o governo analisa corte orçamentário de R$ 40 bilhões a R$ 50 bilhões, sendo este último valor considerado alto demais pela presidente. E o mercado aguarda o posicionamento final de Dilma.
Hoje, há 2,02 milhões de servidores, entre ativos e aposentados, segundo dados federais, com uma conta robusta de R$ 166 bilhões para pagar.
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