Governo suspende tratamento a vítimas do DDT e mais duas pessoas morrem
Ter, 22 de Maio de 2012 Ana Paula Batalha, Do Site Agazeta.net Mais dois trabalhadores da antiga Superintendência de Combate à Malária (Sucam), vítimas do DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano), morreram entre janeiro e maio deste ano, após o governo do Estado suspender o tratamento que tinha concedido a eles. Uma das vítimas morreu nesta segunda-feira, 21.
A suspensão foi pedida pelo Ministério Público Estadual (MPE) junto a Justiça Federal, em janeiro deste ano. A alegação é de que as vítimas do DDT vinham recebendo tratamento diferenciado dos demais pacientes da rede SUS.
“Não é verdade. Nosso tratamento vinha sendo igual. O que nos beneficiava era um posto de atendimento de assistência social onde as consultas eram agendas, porém os pacientes esperavam de 30 a 60 dias”, disse o presidente da Associação DDT Luta pela Vida, Aldo Moura.
Ele ressalta ainda que nos processos o promotor alega que os trabalhadores não tinham conseqüência nenhuma em relação ao DDT. “No entendimento dele o DDT era benéfico”, disse.
Aldo comentou não ter recorrido ainda da decisão por não ter mais ninguém a quem recorrer. Ele diz ter feito um pedido ao Ministério Público Federal (MPF) que está recorrendo da ação. “Enquanto o recurso demora, as pessoas vão morrendo”, comentou.
O deputado Eduardo Farias (PCdoB) foi procurado pelos trabalhadores para intermediar junto ao governo do estado uma audiência com a comissão DDT Luta pela Vida para voltar a funcionar o posto de atendimento. “Confio em nossas autoridades e acima de tudo em Deus”, concluiu.
Desde 2000, segundo Aldo Moura, 74 trabalhadores morreram no estado vítimas de contaminação.
Última atualização em Ter, 22 de Maio de 2012 22:46
Ter, 22 de Maio de 2012 Ana Paula Batalha, Do Site Agazeta.net Mais dois trabalhadores da antiga Superintendência de Combate à Malária (Sucam), vítimas do DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano), morreram entre janeiro e maio deste ano, após o governo do Estado suspender o tratamento que tinha concedido a eles. Uma das vítimas morreu nesta segunda-feira, 21.
A suspensão foi pedida pelo Ministério Público Estadual (MPE) junto a Justiça Federal, em janeiro deste ano. A alegação é de que as vítimas do DDT vinham recebendo tratamento diferenciado dos demais pacientes da rede SUS.
“Não é verdade. Nosso tratamento vinha sendo igual. O que nos beneficiava era um posto de atendimento de assistência social onde as consultas eram agendas, porém os pacientes esperavam de 30 a 60 dias”, disse o presidente da Associação DDT Luta pela Vida, Aldo Moura.
Ele ressalta ainda que nos processos o promotor alega que os trabalhadores não tinham conseqüência nenhuma em relação ao DDT. “No entendimento dele o DDT era benéfico”, disse.
Aldo comentou não ter recorrido ainda da decisão por não ter mais ninguém a quem recorrer. Ele diz ter feito um pedido ao Ministério Público Federal (MPF) que está recorrendo da ação. “Enquanto o recurso demora, as pessoas vão morrendo”, comentou.
O deputado Eduardo Farias (PCdoB) foi procurado pelos trabalhadores para intermediar junto ao governo do estado uma audiência com a comissão DDT Luta pela Vida para voltar a funcionar o posto de atendimento. “Confio em nossas autoridades e acima de tudo em Deus”, concluiu.
Desde 2000, segundo Aldo Moura, 74 trabalhadores morreram no estado vítimas de contaminação.
Última atualização em Ter, 22 de Maio de 2012 22:46
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