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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Inseticidas alternativos


Inseticidas alternativos
Além dos inseticidas químicos propriamente ditos, outros produtos vêm sendo usados no controle de vetores. Eles pertencem, principalmente, aos grupos dos inseticidas biológicos e dos reguladores de crescimento. Como exemplo de inseticidas biológicos, pode-se citar as bactérias patógenas, que têm sido usadas no controle de pragas agrícolas por quase cinco décadas. Somente por volta dos anos 1970, foram descobertas bactérias efetivas contra insetos de importância médica, principalmente mosquitos e simulídeos.
Em 1964, foi descrita uma cepa de Bacillus sphaericus (Bs) com efetividade contra mosquitos.68 Embora seu espectro de ação seja restrito a certos tipos de larvas de mosquito, sua eficácia em águas poluídas tornou-a particularmente útil contra espécies de Culex, vetores de filarioses e de encefalites viróticas. Durante a última década, tem aumentado o uso de Bs em programas de controle de mosquitos que se desenvolvem em águas poluídas, em áreas urbanas.69
Outra bactéria, o Bacillus thuringiensis israelensis (Bti),70 provou ser tão efetiva que, alguns anos depois de sua descoberta, tornou-se um dos principais componentes do Programa de Controle de Oncocercose da África Ocidental e, posteriormente, passou a ser usada como uma alternativa para inseticidas químicos sintéticos em muitos programas de controle de mosquitos.71
Bti e Bs são bactérias entomopatogênicas cujos esporos apresentam cristais, que produzem pró-toxinas. As larvas de culicídeos ingerem os cristais, que são dissolvidos no intestino alcalino do inseto. As proteases digestivas clivam as pró-toxinas presentes nos cristais e ativam seu componente inseticida. Os peptídeos tóxicos resultantes agem sobre o epitélio intestinal das formas imaturas do vetor, promovendo a diminuição do peristaltismo e, conseqüentemente, a interrupção da alimentação e a morte da larva.72,73 Bti é um dos larvicidas recomendados pela OMS para uso em água potável com objetivo de controlar larvas do Ae. aegypti,47 sendo, portanto, um dos substitutos possíveis para o temephos.
Produtos à base de Bti têm sido usados em programas de controle de mosquitos e simulídeos por mais de 20 anos. Apesar disso, até o momento, não houve registro de resistência, provavelmente porque várias proteínas com atividade inseticida estão presentes nesses cristais. No caso de Bs, cujo ingrediente ativo principal é uma única toxina, a resistência já se desenvolveu em algumas populações na Índia, no Brasil e na França. Assim, o potencial para o desenvolvimento de resistência com o uso mais difundido de Bs é alto. Recentes estudos mostraram, no entanto, que essa resistência pode ser alvo de manejo, mediante esquema de rotação de produtos à base de Bs e de produtos à base de Bti ou outros larvicidas.69,71
Os reguladores de crescimento (ou IGR, sigla derivada de Insect Growth Regulator), que atuam no desenvolvimento e na reprodução dos insetos, também são considerados inseticidas alternativos. Os IGR mais utilizados no controle de mosquitos pertencem ao grupo das benzoil-fenil-uréias (BPU, inibidores de síntese de quitina) ou são compostos quimicamente relacionados ao hormônio juvenil natural de insetos, designados como análogos de hormônio juvenil (AHJ).74 Em geral, os IGR apresentam altos níveis de atividade e eficácia no controle de várias espécies de insetos, em diferentes habitat.75
As BPU inibem a síntese de quitina nos insetos,76 resultando em interferência com a formação de cutícula a cada vez que o inseto inicia a muda.77 Isso ocorre porque a cutícula apresenta quitina em sua composição. Entre os inibidores da síntese de quitina mais utilizados, encontram-se o diflubenzuron e o triflumuron, ambos recomendados pela OMS como larvicidas.47 Um inibidor da síntese de quitina foi recentemente aprovado pela OMS para uso em água potável.78
Os AHJ interferem com o sistema endócrino dos insetos. Vale mencionar que os processos de muda, metamorfose, desenvolvimento ovariano e aquisição da capacidade reprodutiva nos insetos são basicamente controlados por um sistema compreendido por três hormônios: o hormônio protoracicotrópico (PTTH), produzido pela corpora cardiaca; a ecdisona, ou 'hormônio da muda', sintetizada pelas glândulas protorácicas nos insetos imaturos (e, nos mosquitos adultos, pelos ovários); e o hormônio juvenil (HJ), sesquiterpenóide produzido na corpora allata.79,80 O papel dos hormônios na fisiologia da muda foi inicialmente descrito por Wigglesworth, na década de 1930.81-84
Nos estágios imaturos, a ecdisona, produzida em resposta ao PTTH, atua na indução da muda, enquanto o HJ confere o caráter juvenil aos estádios subseqüentes. No último estágio larvar, quando apenas a ecdisona está presente, ocorre a metamorfose para o estágio adulto (na ausência de HJ). No adulto, tanto a ecdisona quanto o HJ têm papel na produção dos ovos.80
Os AHJ, ou terpenóides, atuam sobre o desenvolvimento dos insetos, inibindo a emergência dos adultos. 77 Entre os produtos pertencentes a essa classe, a OMS recomenda, para controle de larvas de mosquitos, methoprene e pyriproxifen.47

Methoprene [isopropil (2E, 4E)-11-metoxi-3,7,11- trimetil-2,4-dodecadienoato] foi primeiramente registrado em 1975 e é um dos mais antigos análogos de hormônio juvenil desenvolvidos, sendo um dos produtos recomendados pela OMS para uso em água potável, com propósito de controle do Ae. aegypti.47
Vários estudos demonstraram que a maioria das espécies não-alvo não era afetada pelos AHJ,85-88 embora tenha sido detectado um decréscimo na densidade de populações de Chironomidae e de Psychodidae após aplicação de methoprene.85
Embora os IGR possam ser um importante elemento no manejo da resistência a inseticidas, uma vez que atuam de maneira diferente dos inseticidas tradicionais, já existem registros de resistência a esses compostos. A resistência aos IGR está relacionada às Monooxigenases54,89 e foi detectada, principalmente, na mosca doméstica.90,91
A variedade de inseticidas disponíveis para o controle de vetores de importância médica é reduzida. Aliados a isso, a resistência a produtos convencionais e o potencial desenvolvimento de resistência a reguladores do desenvolvimento de insetos indicam a necessidade de um controle racional de vetores que considere os diferentes componentes do controle integrado. Nesse contexto, a utilização de inseticidas deve ser vista como uma ferramenta complementar à vigilância e às ações de redução de criadouros. Ademais, o levantamento de dados relativos à resistência das populações de vetores e de seus mecanismos é importante para que a aplicação de inseticidas no campo tenha a melhor relação custo-benefício.

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