Logomarca do portal

Logomarca do portal
Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

SINDSEF RO

SINDSEF RO
SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICO DE RONDÔNIA

NOTÌCIAS DA CONDSEF

NOTÌCIAS DA CONDSEF
CONDSEF BRASIL

GRUPO DE VENDAS DE IMÓVEL

GRUPO DE VENDAS DE IMÓVEL
QUER COMPRAR OU VENDER É AQUI!!

CAPESAUDE/CAPESESP

CAPESAUDE/CAPESESP
FOMULÁRIOS

Fale com a CAPESESP

Fale com a CAPESESP
ATEDIAMENTO VIRTUAR

SELECIONE SEU IDIOMA AQUI.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Campanha de combate à sífilis

Campanha de combate à sífilis


congênita quer atingir público masculino

pe360graus.com – Recife/PE

Foram registrados 354 casos da doença no Estado em 2008; coordenador explica que

mulheres fazem tratamento, mas acabam sendo contaminada de novo pelos parceiros

Começa nesta quarta-feira (14) uma campanha para diminuir os casos de sífilis

congênita em Pernambuco. A doença, que é transmitida da mãe para o bebê durante a

gestação, contabilizou 354 casos no Estado em 2008, de acordo com a Secretaria de

Saúde. A mobilização, que terá como foco o público masculino, vai percorrer praças

públicas, esquinas movimentadas e estádios de futebol.

O pré-natal tem dado cobertura às gestantes, mas os parceiros não fazem o tratamento

da sífilis, o que mantém a cadeia de transmissão para ela, e dela para o bebê, que vai

nascer com a doença, explica o coordenador do Programa Estadual DST-Aids, François

Figueirôa. O objetivo é que o homem se engaje no pré-natal, faça o exame que detecta a

sífilis e, se for o caso, inicie o tratamento em um posto de saúde mais próximo.

A ferida da sífilis não dói nem arde, passa despercebida, é preciso que o exame seja

feito, e ele está disponível na rede pública de saúde. O tratamento também é gratuito,

eficaz, e está disponível em toda a rede básica de saúde, afirma François Figueirôa. A

cura da sífilis, em qualquer estágio, pode ser conseguida em apenas três semanas.

Pernambuco vem registrando uma diminuição nos números de casos de sífilis congênita.

Em 2006, foram 650 confirmações e, em 2007, 584 ocorrências. Apesar da redução, de

acordo com os especialistas o nível permanece alto. Segundo a Organização Mundial de

Saúde, o aceitável é apenas um caso de sífilis congênita para cada mil recém-nascidos.

Na mesma proporção, o Estado tem uma média de quatro casos por mil.

Temporão defende novo imposto para "financiar" a saúde

Núcleo de Comunicação/SVS


Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

16

Temporão defende novo imposto para "financiar" a saúde

A Gazeta – Cuiabá/MT

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem que o País corre o risco de

viver um “apartheid-social” se não aprovar a criação de um novo imposto para financiar a

saúde. “É uma escolha, não do ministro, mas da sociedade brasileira, se nós vamos

tornar o SUS viável para o futuro, ou se vamos fragilizá-lo e permitir que se crie um

apartheid social entre aqueles que têm dinheiro para comprar saúde no mercado e

aqueles que dependem da medicina pública”, afirmou o ministro hoje, no Rio.

O novo imposto, de acordo com o projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados,

seria cobrado sobre a movimentação financeira de quem ganha acima de R$ 3.600. O

valor é de R$ 1 a cada R$ 1.000 movimentados. Essa proposta é um dos itens da

regulamentação da emenda 29, que define o porcentual que União, Estados e municípios

devem destinar à saúde. Além disso, a EC 29 também define o que são os gastos nessa

área, impedindo que alguns Estados contabilizem os investimentos em projetos sociais

como se fossem em saúde.

Para Temporão, a regulamentação da emenda 29 precisa ser aprovada logo, porque a

população acima de 80 anos está cada vez maior e 80% de quem tem acima de 60 anos

só tem acesso ao SUS. “A base de financiamento não suporta essa pressão”, disse o

ministro, depois de participar de cerimônia de inauguração do centro de pesquisas em

imagem molecular do Instituto Nacional do Câncer, no Rio.

Atualmente, a legislação determina que os Estados devem aplicar, no mínimo, 12% de

suas receitas em saúde. Os municípios devem investir 15% e os gastos da União devem

ser iguais ao do ano anterior, corrigidos pela variação nominal do Produto Interno Bruto

(PIB). “Num momento de baixa inflação e baixo crescimento econômico essa fórmula é

muito prejudicial, por isso o congresso concebeu um imposto exclusivo para o SUS. Cerca

de 80 milhões de brasileiros, provavelmente os que mais usam o sistema, não pagariam

um único centavo”, disse Temporão.

ANS

Entidades e movimentos ligados à defesa do consumidor questionam a indicação do

Ministério da Saúde dos nomes de Maurício Ceschin e Leandro Reis Tavares, para a

diretoria da agência. Eles eram funcionários da Qualicorp e da Amil, respectivamente.

Ministro defende retorno da CPMF

Núcleo de Comunicação/SVS

Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

15

Ministro defende retorno da CPMF

Estado de Minas – Belo Horizonte/MG

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, voltou a fazer campanha para criar a

“nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira)”, na manhã de

ontem, no Rio. Para ele, a regulamentação da Emenda Constitucional 29 -- que prevê

novos recursos para a saúde - seria a "salvação" do setor no país.

“O Congresso Nacional concebeu um imposto que é diferente da CPMF, embora o

objetivo seja semelhante. Ele está desde o início voltado exclusivamente para financiar o

Sistema Único de Saúde (SUS), 100% dos seus recursos vão para o Fundo Nacional de

Saúde”, afirmou. “O percentual de brasileiros que não vão pagar um centavo se aproxima

de 80 milhões. Só quem ganha acima de R$ 3,6 mil vai pagar”, disse o ministro durante

inauguração do Centro de Pesquisa em Imagem Molecular, no Instituto Nacional do

Câncer (Inca).

O projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados para regulamentar a Emenda

Constitucional 29 prevê a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), tributo que

é visto como uma nova versão da extinta CPMF.

A contribuição vai incidir sobre as movimentações financeiras e proporcionar a

arrecadação de aproximadamente R$ 12 bilhões anuais para a saúde. Todo o recurso

arrecadado pela CSS será destinado a ações e serviços públicos da área.

“Estamos trabalhando com a ideia de regulamentação da Emenda 29, que tem dois

conteúdos fundamentais. Primeiro, apontamos quais são os gastos da saúde. Muitos

estados contabilizam gastos que não são exatamente da área. Isso faz com que de R$ 2

bilhões a R$ 5 bilhões deixem de entrar no SUS a cada ano. Outro componente

importante é a redefinição da participação do governo federal no financiamento do

sistema”, disse Temporão.

ANS

Durante o evento no Rio, o ministro ainda disse que não se importa de receber críticas de

movimentos sociais e de defesa do consumidor sobre suas indicações para a diretoria da

Agência Nacional de Saúde (ANS). Leandro Reis Tavares e Maurício Ceschin foram

apontados pelo ministro para cargos de alto escalão da entidade, que leva a uma maioria

de diretores ligados a empresas de planos de saúde.

“Não vejo outro enfoque. Acho que ninguém pode ser penalizado ou punido por ter

trabalhado no setor privado. São profissionais com experiência, com currículo. Um deles

já administrou um dos melhores hospitais brasileiros durante um bom período e acho que

o que importa é a política que a ANS vai seguir por determinação do governo e do

Ministério da Saúde. Estou tranquilo em relação a essas indicações”, afirmou Temporão.

Governo quer elevar produção de medicamentos feitos no país

Núcleo de Comunicação/SVS


Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

13

Governo quer elevar produção de medicamentos feitos no país

Valor Econômico – São Paulo/SP

André Vieira, de São Paulo

O Ministério da Saúde deve anunciar até o fim do ano uma série de parcerias

envolvendo os 18 laboratórios públicos e empresas privadas nacionais de forma a

combater a dependência externa no tratamento em determinadas patologias. Segundo

Reinaldo Guimarães, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do

Ministério da Saúde, um dos objetivos das parcerias é garantir mercado aos produtores

nacionais associados aos laboratórios públicos. O objetivo não é só elevar a oferta de

medicamentos produzidos no país, mas também a fabricação de fármacos, os insumos

utilizados na produção de remédios.

A venda da fabricante de genéricos Medley para a francesa Sanofi-Aventis e a

possibilidade de transferência do controle da Neo Química à americana Pfizer preocupam

o Ministério de Saúde e outros órgãos do governo, como o Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “O ministério se preocupa com a possível

desnacionalização do setor, mas é importante ver que o que está existindo é um ataque

especulativo por causa do sucesso do país”, afirmou Guimarães, destacando que o

processo de abertura dos anos de 1990 praticamente varreu a indústria farmoquímica

brasileira do mapa.

O poder de compra do governo tem sido uma das ferramentas usadas pelo ministério na

sua política de saúde. “Não é uma reserva de mercado, olhamos preços e práticas de

mercado”, disse. Segundo Guimarães, as multinacionais também têm lugar nesse

processo. “Faz parte da política do ministério estimular os investimentos das indústrias

multinacionais.”

Recentemente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério de Saúde,

assinou um acordo de quase R$ 4 bilhões para que a inglesa GlaxoSmithKline (GSK)

forneça sua vacina pneumocócica para ser incluída no calendário do programa nacional

de imunização a partir de 2010. Hoje, o programa distribui 130 milhões de doses anuais,

numa cesta de vacinas. Além da transferência de tecnologia, a diferença neste acordo foi

a incorporação de um elemento original ao contrato: a instalação de um centro de

pesquisa e desenvolvimento de tratamentos contra doenças como dengue, malária e

febre amarela. A Glaxo investirá metade do valor exigido, ou seja, cerca de R$ 35

milhões. “Não há investimentos de pesquisas pré-clínicas por parte de multinacionais no

país. Foi um evento. É extremamente importante elas fazerem aqui do que em

Cingapura”, afirmou.

Embora o centro de pesquisas tenha sido um dos fatores que ajudaram na escolha pela

vacina da Glaxo, em detrimento da vacina da Wyeth, ele não foi fundamental para a

decisão, disse o secretário. Pesaram “um somatório de fatores”, como preço, qualidade

da vacina e volume menor de investimento a ser aplicado por Biomanguinhos, a unidade

da Fiocruz, que realizará sua produção. O secretário não entrou em detalhes do acordo,

assinado por Fiocruz, em razão daWyeth ter questionado a escolha judicialmente.

Clipping – 14 de outubro de 2009, quarta-feira

Núcleo de Comunicação/SVS

Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

14

Núcleo de Comunicação/SVS

Núcleo de Comunicação/SVS


Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

12

Não se fala em horizonte temporal para a queixa, mas o tom é de iminência. “Pode

acontecer a qualquer momento”, disse mais de uma fonte. Por se tratar de uma ação

coordenada com a Índia, a definição de como serão as consultas é mais complexa, com

idas e vindas entre as duas delegações. Se as consultas não forem bem definidas,

abrem-se brechas para contestações.

Lobby

A UE têm uma norma que permite às alfândegas dos países-membros apreender

produtos que violem patentes. Não era o caso do losartan retido, já que tanto no Brasil (o

comprador) como a Índia (o vendedor) a comercialização do genérico é legal -o que gera

dúvidas sobre jurisdição.

A expectativa é que o processo se arraste. A questão é espinhosa ainda por tocar em,

além de saúde pública e comércio internacional, propriedade intelectual, tema caro a

europeus e americanos e contaminado pelo ativo lobby farmacêutico.

Na ONU, a aprovação foi celebrada como o início efetivo de uma longa discussão.

“Colocamos o tema na agenda do Conselho. Antes só constava o tratamento de algumas

doenças”, disse João Ernesto Christófolo, da missão brasileira.

Mas a versão inicial da resolução capitaneada pelo Brasil, com apoio de indianos e sulafricanos

sob o Ibas (acrônimo para os três países) e do Egito, foi aguada para conseguir

o consenso e não comprometer posições dos cossignatários.

Por pressão dos EUA, caiu um parágrafo que mencionava medicamentos para doenças

transmissíveis e não transmissíveis (como a hipertensão). Por pressão dos europeus,

ficou de fora uma citação explícita à apreensão em portos.

“O país foi ator relevante nas discussões sobre propriedade intelectual e inovação na

Organização Mundial da Saúde”, disse Marcela Vieira, advogada da Conectas Direitos

Humanos. “Justamente por esse papel histórico é que ficamos muito decepcionados com

a resolução. O texto apresenta recuos significativos em relação à linguagem já

conquistada em outros organizamos.”

Mas o Brasil vendeu como vitória o fato de não haver uma especificação sobre as

doenças, que também permitiria a leitura de inclusão dos males não transmissíveis, o que

amplia o escopo da resolução.

Brasil defende na ONU e na OMC o acesso a genéricos

Núcleo de Comunicação/SVS


Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

11

GERAL

Brasil defende na ONU e na OMC o acesso a genéricos

Folha de S. Paulo – São Paulo/SP

Com ação conjunta nos dois órgãos, governo quer impedir barreiras protecionistas

Apreensão, na Holanda, de uma carga de genéricos indianos comprados pelo Brasil em

janeiro preocupa a diplomacia brasileira

LUCIANA COELHO

DE GENEBRA

O Brasil lançou uma ação casada nas Nações Unidas e na Organização Mundial do

Comércio para preservar o acesso aos medicamentos genéricos. Na ONU, conseguiu

aprovar uma resolução no Conselho de Direitos Humanos. E, na OMC, depois de aventar

a hipótese no início do ano, o país finalmente se mexe para dar início às consultas sobre

a abertura de um painel contra a União Europeia.

A resolução exorta os países-membros “a tomarem medidas que garantam que suas

ações, como membros de organizações internacionais, levem em conta o direito de todos

aos melhores padrões de saúde física e mental”. Faz menção direta à questão das

patentes, cuja "proteção não deve criar barreiras ao comércio legítimo de medicamentos".

O tema está sendo tratado como uma prioridade brasileira em Genebra e Bruxelas. Ecoa

tardiamente a apreensão da carga de genéricos indianos comprados pelo Brasil em um

porto holandês, em janeiro.

Na ocasião, um carregamento de losartan, medicamento genérico contra a hipertensão

desenvolvido pela farmacêutica americana Merck Sharp & Dohme, foi retido dentro de

uma operação para combater medicamentos falsos. Ao todo, 17 embarcações indianas

foram detidas em Roterdã.

A confusão feita pela União Europeia ao definir medicamentos genéricos e falsos deixou

a diplomacia brasileira em alerta. Os genéricos são quase 18% do mercado brasileiro de

remédios e movimentaram R$ 2 bilhões no último semestre.

Na época da apreensão, o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) emitiu um

comunicado com a Índia e prometeu levar a queixa adiante. Mas nada de concreto

aconteceu. Desta vez, no entanto, Amorim disse à Folha durante passagem por Bruxelas

que o Brasil, com a Índia, está pronto para pedir consultas sobre o tema -- o primeiro

passo para a abertura de um painel. “Precisa ver ainda o que os europeus estão

dispostos a fazer”, afirmou.

Mas a avaliação brasileira é que a União Europeia, de janeiro até agora, nada fez para

garantir que casos como o da apreensão do losartan não se repitam. Fontes

familiarizadas com as conversas afirmam que, embora os europeus insistam que o caso

de Roterdã foi isolado, não há movimentos para colocar essa avaliação em lei.

FIQUE POR DENTRO

Núcleo de Comunicação/SVS


Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

10

Para a coordenadora nacional da Pastoral, irmã Vera Altoé, que abre as atividades da

oficina amanhã, a adesão não poderia ser diferente, no sentido de contribuir na

manutenção do controle da doença.

A Pastoral da Criança atua em 2.100 comunidades do Ceará e acompanha cerca de 65

mil crianças menores de seis anos, mais de 50 mil famílias e aproximadamente quatro mil

gestantes. A instituição atua também no combate à desnutrição e à mortalidade infantil e

acompanha o dia a dia das famílias.

FIQUE POR DENTRO

Diagnóstico tardio prejudica recuperação

Além do número de pacientes acometidos pela doença, também preocupa o registro da

moléstia em menores de 15 anos, que apresentam a doença em estágio avançado, com

lesões graves e permanentes, denunciando o diagnóstico tardio.

A hanseníase é conhecida também pelos nomes de Leontíase, Mal de Hansen, Mal de

Lázaro, Morfeia ou Lepra. A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, de evolução

lenta. Ela se manifesta através de lesões de pele apresentadas com diminuição ou

ausência de sensibilidade, sendo que as mais comuns são: manchas pigmentares,

placas, infiltrações, tubérculos e até mesmo nódulos

Hanseníase aumenta 6,4% entre crianças

Núcleo de Comunicação/SVS


Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

9

Hanseníase aumenta 6,4% entre crianças

Diário do Nordeste – Fortaleza/CE

A Sesa firmou, ontem, parceria com a Pastoral da Criança.

O objetivo é formar agentes multiplicadores

No ano passado, foram diagnosticados 2.031 casos novos de hanseníase no Estado. De

acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), de 2007 até 2008, não

houve redução no número de registros. Desse total, 6,4% correspondem a crianças com

menos de 15 anos.

Um dado positivo que mostra a importância da busca ativa dos casos é o diagnóstico

rápido, que possibilita a cura de 80% dos pacientes.

A hanseníase, conhecida biblicamente como a lepra, já foi uma das doenças mais

estigmatizadas. Embora tenha cura, ela volta a preocupar as autoridades sanitárias, em

vistas de novas ocorrências, envolvendo, principalmente, pessoas da faixa etária inferior a

15 anos.

Com o objetivo de formar agentes multiplicadores e aumentar o raio de pessoas que

podem suspeitar dos sintomas da doença, a Secretaria da Saúde do Estado firmou uma

nova parceria: a Pastoral da Criança da Arquidiocese de Fortaleza.

Ontem, representantes da Pastor da Criança de 14 municípios, estiveram com a

coordenação do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, visando a sensibilização

dos participantes, para atuarem na luta contra a doença.

“É claro que iremos formar agentes multiplicadores, não para diagnosticar a doença. No

entanto, a partir da identificação de sintomas, poderão encaminhar os casos suspeitos ao

serviço médico”, disse Gerlânia Martins Soares, articuladora estadual do Programa de

Controle da Hanseníase.

Segundo ela, a doença tem revelado novas ocorrências, sobretudo no Cariri. A

explicação seria porque na região onde há um fluxo muito intenso de romeiros, e alguns

desses estariam transmitindo a enfermidade para as pessoas do lugar.

Em Fortaleza, o Grande Bom Jardim também é apontada como uma das que mais vem

apresentando portadores da doença. Com isso, a Sesa promoveu, pela manhã e a tarde,

a Oficina de Sensibilização em Hanseníase, com o objetivo de capacitar 40 agentes

pastorais a reconhecer os sinais da doença em menores de 15 anos e no

encaminhamento aos serviços de saúde.

De acordo com Gerlânia, o diagnóstico precoce da hanseníase é o caminho mais rápido

e seguro para a cura. Manchas brancas ou avermelhadas na pele, com perda de

sensibilidade, são sinais da doença.

HANSENÍASE

Núcleo de Comunicação/SVS


Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

8

HANSENÍASE

Ação do Exército e do Estado alertam para endemia de Hanseníase

pe360graus.com – Recife/PE

Somente em 2009, a Secretaria Estadual de Saúde registrou

188 casos da doença em pessoas com menos de 15 anos

O Dia das Crianças no Parque Treze de Maio foi marcado por ações de prevenção à

Hanseníase, doença que afeta a pele e os nervos, tem cura e não deixa sequelas se o

tratamento começar cedo.

A hanseníase é caracterizada por manchas que não coçam, nem doem. De acordo com

a Secretaria, é preocupante o número de crianças e adolescentes com menos de 15 anos

infectados pela doença. Somente em 2009, a Secretaria Estadual registrou 188 casos.

“Criança doente é sinônimo de endemia oculta, que é são adultos sem tratamento

transmitindo a doença e jogando grande carga bacilar para o meio ambiente”, explica a

coordenadora do Programa de Prevenção, Rejane Almeida.

A Secretaria de Saúde do Estado, em parceria com o Exército, montou tendas no

Parque para realizar exames e diagnosticar pessoas com a doença. Para atrair a atenção

da criançada, público alvo da campanha, a Secretaria colocou a turma da perna de pau

no evento. Um grupo de panfletagem aproveitou para repassar as informações sobre a

doença.

Uma cabeleireira, que preferiu não se identificar, observou uma mancha na perna e

aproveitou o dia para verificar o que se tratava. “Quando eu fique sabendo fiquei em

estado de pânico. É difícil saber com quem a gente pegou, onde pegou, já disseram que

pega no ar”, comenta.

A vendedora Andreza Alcântara aproveitou a oportunidade e levou a filha de dois anos

para ser examinada. Depois da avaliação da enfermeira, ela voltou para casa mais

tranquila. “Apareceu uma manchinha na pele, comecei a passar pomada, mas não

clareou todo. Resolvi trazer para a enfermeira e fiquei mais tranqüila”, explica.

Saúde mede infestação do Aedes

Núcleo de Comunicação/SVS


Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

7

Saúde mede infestação do Aedes

Tribuna de Minas – Juiz de Fora/MG

Juiz de Fora conhecerá na próxima semana as estatísticas atualizadas de infestação do

mosquito transmissor da dengue em todas as regiões da cidade. Esta é a previsão de

entrega dos resultados do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa),

iniciado ontem pela Secretaria de Saúde. A pesquisa é feita por amostragem e identifica

as áreas, casas e depósitos com maior risco de focos. Cento e trinta profissionais devem

percorrer cerca de sete mil imóveis de 193 bairros da cidade, até a próxima sexta-feira,

caso o tempo permaneça estável.

Este é o terceiro LIRAa realizado este ano. O último, feito em março, apontou uma

média de 3,51% de infestação na cidade - índice mais de três vezes maior que o

classificado como aceitável pela Organização Mundial da Saúde. Em alguns bairros da

Zona Leste, como Manoel Honório, Bonfim e Bairu, os resultados chegaram a 10%. Até

ontem, Juiz de Fora contabilizava 266 confirmações e 432 notificações de dengue em

2009.

DENGUE

Núcleo de Comunicação/SVS


Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

6

DENGUE

Recomendações alertam sobre o risco

que levam à proliferação do mosquito

Jornal de Uberaba – Uberaba/MG

A Secretaria Municipal de Saúde recomenda que se faça uma vistoria geral na casa para

eliminar qualquer foco do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. É que o

inseto costuma se proliferar com o aumento da temperatura e da umidade do ar. Os ovos

podem ficar meses incrustados na parede de algum tipo de recipiente, aguardando

condições mais favoráveis para eclodir.

A secretaria orienta que ralos de quintais, edículas e banheiros desativados devem ser

mantidos telados ou fechados e receber sal grosso ou água sanitária pelo menos uma vez

por semana. Folhas, galhos e outros detritos, que possam impedir a água de correr pelas

calhas, devem ser removidos e não esquecer de tampar as caixas-d'água e latas de lixo.

Segundo a secretaria, na cozinha, o morador deve verificar a bandeja externa da

geladeira. Lavar sempre com água e sabão e despejar um pouco de detergente. As

vasilhas de água e comida dos animais também precisam ser lavadas e esfregadas com

frequência. E, claro, não esquecer de manter os vasinhos de plantas e as garrafas, baldes

e pneus sempre de cabeça para baixo e guardados em local coberto.

CONTAMINAÇÃO POR VENENOS

Núcleo de Comunicação/SVS


Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

5

CONTAMINAÇÃO POR VENENOS

Contaminados pelo DDT em Rondônia

esperam por ajuda da saúde e da justiça

Rondônia Dinâmica – Porto Velho/RO

Os contaminados não recebem amparo do governo

no tratamento de saúde e nem pensão especial

Servidores da Sucam, atual Funasa, contaminados pelos inseticidas DDT e Malathion,

em Rondônia, não recebem amparo do governo no tratamento de saúde e nem pensão

especial, como indenização. As contaminações foram decorrentes das atividades

realizadas no combate à malária, febre amarela, leishmaniose. Por falta de orientações na

época, os servidores não usavam equipamento de proteção.

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais (SINDSEF), na última semana,

protocolizou documento junto ao Ministério Público Federal e Ministério Público do

Trabalho, ratificando e reivindicando providências urgentes para o caso dos intoxicados

da Funasa.

Na terça-feira (6), o Deputado Eduardo Valverde (PT/RO) solicitou ao Ministro da Saúde,

Luiz Gomes Temporão, audiência para tratar sobre controle e combate a endemias nos

municípios de Rondônia e sobre a concessão de pensão especial aos trabalhadores

contaminados pelos inseticidas.

Valverde destaca que o inseticida foi se acumulando no organismo dos trabalhadores e

muitos acabaram adquirindo várias doenças decorrentes do mau uso do produto.

Conforme o deputado é preciso agilizar a aprovação do Projeto de Lei 4485/2008 em

tramitação na Câmara, para que as pensões especiais desses servidores sejam

corrigidas.

A diretoria do Sindsef alega que foi realizada uma audiência com os senadores e

deputados de Rondônia, cobrando uma audiência com o presidente Lula, para sensibilizálo,

chamando a sua atenção para o problema e o encaminhamento da solução definitiva.

Enquanto isso não acontece, a Comissão do sindicato também protocolizou documentos

nos 24 gabinetes dos deputados estaduais, para que realizem uma audiência pública com

a presença das autoridades governamentais que possam equacionar e resolver a

questão.

Inca inaugura o mais moderno centro contra o câncer da América Latina

Núcleo de Comunicação/SVS


Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

4

Inca inaugura o mais moderno centro

contra o câncer da América Latina

G1 – Rio de Janeiro/RJ

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) inaugurou, nesta terça-feira (13), o mais moderno

parque público de diagnóstico por imagem da América Latina: o Centro de Pesquisa em

Imagem Molecular, que custou R$ 8 milhões.

Os principais equipamentos, "PET-CT" e "SPECT-CT" destinam-se ao atendimento de

pacientes com câncer e são ferramentas de pesquisa avançada sobre tumores. Eles

permitirão desenvolver conhecimento para todo o Sistema Único de Saúde (SUS), tendo

como prioridade os tipos da doença mais incidentes entre a população brasileira.

Em graus diferenciados, a "PET-CT" e a "SPECT-CT" mapeiam a morfologia dos

tumores, seu grau de agressividade e malignidade, bem como sua disseminação

(metástase) e um eventual retorno da doença. Esta é a primeira "PET CT" adquirida pelo

SUS.

Um dos principais benefícios do uso desses equipamentos no tratamento de câncer é

que, por meio das imagens geradas, o médico pode definir a melhor terapia para o

paciente, e avaliar o efeito das drogas ministradas.

Assim, poderá aplicar o tratamento mais eficaz. Por exemplo, em alguns casos, a

cirurgia pode ser substituída por uma terapia menos invasiva (como quimio ou

radioterapia), ou as drogas utilizadas em determinado tratamento podem ser modificadas

se o tumor não estiver regredindo.

CÂNCER

Núcleo de Comunicação/SVS


Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br

3

CÂNCER

Inca recebe aparelhos para mapear câncer

Folha de S. Paulo – São Paulo/SP

João Paulo Gondim

O Instituto Nacional do Câncer inaugurou ontem, no Rio, um centro de pesquisa em

imagem molecular. Além de ser aproveitada por pacientes com câncer, a área vai ser

usada no desenvolvimento de estudos sobre tumores no SUS (Sistema Único de Saúde).

Há no setor dois equipamentos -- PET-CT e SPECT-CT --, que captam imagem da célula

cancerígena em ação, até então disponíveis apenas em hospitais particulares.

De acordo com o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini, as novas máquinas mapeiam

o câncer, seu grau de agressividade e malignidade, sua disseminação e permitem

também verificar se ocorre retorno da doença.

sábado, 9 de abril de 2011

Líder do PMDB no senado cobra publicação do decreto de regulamentação da transposição dos funcionários do ex-território de Rondônia

Líder do PMDB no senado cobra publicação do decreto de regulamentação da transposição dos funcionários do ex-território de Rondônia


quinta-feira, 7 de abril de 2011



Após reunião ontem (quarta-feira), em Brasília, com representantes sindicais de Rondônia, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e a deputada federal Marinha Raupp (PMDB-RO) encaminharam ofício assinado por toda bancada de Rondônia, à ministra do planejamento Mirian Belchior, manifestando a concordância com o texto do projeto de decreto que regulamenta a transposição e pedindo agilização na publicação do decreto. Os parlamentares cobram envio do projeto, à Casa Civil, para que Antonio Palocci possa despachar com a Presidente Dilma Roussef.



A deputada federal Marinha Raupp manifestou apoio aos servidores dizendo que a transposição é o primeiro item de três prioridades estabelecidas pela bancada federal para este ano. “Todos os deputados e senadores estão empenhados para concretizar a transposição”.



O presidente do Sindicado dos Servidores do Poder Judiciário (SINJUR), Israel Borges, que também participou da reunião com a bancada federal, diz que houve concordância entre os representantes das entidades sindicais e os parlamentares quanto ao texto do decreto, restando somente sua regulamentação e a publicação.



Segundo Israel Borges a minuta do decreto já tramitou por todos os setores do Ministério do Planejamento, inclusive com pareceres favoráveis. A expectativa, segundo Borges, é que, com apoio da bancada federal e com a cobrança constante das entidades sindicais, aconteça o mais rápido possível a publicação do decreto e se acabe a ansiedade que assola milhares de servidores do estado de Rondônia.



“Estamos otimistas. Nossa conversa com os senadores e deputados foi profícua. Acreditamos que com a mobilização da bancada e dos sindicados, os servidores logo alcançarão a tão esperada transposição”, reitera.



Fonte: Assessoria









sábado, 2 de abril de 2011

TRABALHOS LEGISLATIVOS - Audiência vai discutir Ibama no Pará

TRABALHOS LEGISLATIVOS - Audiência vai discutir Ibama no Pará



A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional aprovou requerimento de Zequinha Marinho (PSC-PA) que convoca audiência pública com autoridades do Ibama, do Ministério Público Federal e da Procuradoria Geral da República. A intenção é obter esclarecimentos sobre a demora de análise de processos de licenciamento.



Segundo o deputado, a lentidão é causada pela falta de recursos humanos no Ibama do Pará, que conta apenas com dois procuradores. “Isso acarreta o atraso excessivo, provocando a ação do Ministério Público, que obtém liminares na Justiça para embargar projetos. Há enorme prejuízo econômico e social para empresários e trabalhadores”, afirmou.



Geral

TRABALHOS LEGISLATIVOS - Comissão debate banda larga com ministro

TRABALHOS LEGISLATIVOS - Reforma agrária

TRABALHOS LEGISLATIVOS - Apoio ao idoso

TRABALHOS LEGISLATIVOS - Mudança na Vale

TRABALHOS LEGISLATIVOS - Trabalho para jovens

TRABALHOS LEGISLATIVOS - Código Florestal

SAÚDE - Comissão quer debater com ministros MP dos hospitais universitários federais

SAÚDE - Deputados criticam terceirização de serviços e apontam “desmonte” do Estado

SAÚDE - Para relator, proposta resolve situação emergencial
 
 
http://www.camara.gov.br/internet/jornalcamara/default.asp?selecao=materia&codMat=62932

Audiência discutirá demora em processos do Ibama no Pará

Audiência discutirá demora em processos do Ibama no Pará




A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional aprovou na quarta-feira (23) a realização de audiência pública para discutir a demora na análise dos processos do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) no Pará. Ainda não há data definida para o debate.



Segundo o deputado Zequinha Marinho (PSC-PA), que propôs a audiência, atualmente apenas dois procuradores federais a serviço do Ibama atuam no estado, o que ocasiona atraso no exame dos processos de interesse da autarquia (como licenças ambientais) e, em consequência, prejuízos a trabalhadores e empresários. O parlamentar lembra que, com a demora excessiva do Ibama, o Ministério Público Federal seção Pará (MPF-PA) tem obtido liminares na Justiça para embargar obras e projetos.



Serão convidados para o debate: o presidente do Ibama, Curt Trennepohl; o superintendente do Ibama no Pará, Sérgio Suzuki; o procurador-geral da República, Roberto Gurgel; e o procurador-chefe do MPF no Pará, Ubiratã Cazetta.



Da Redação/MO



A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'



http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/194866.html

Comissão vai debater aplicação do programa Terra Legal

Comissão vai debater aplicação do programa Terra Legal




A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional vai realizar, no final de abril, audiência pública sobre a execução e a aplicação do programa Terra Legal nos estados pertencentes à área da Amazônia Legal. Também serão discutidas questões de regularização fundiária.



Autor do requerimento para a realização do debate, aprovado na última quarta-feira (23), o deputado Zequinha Marinho (PSC-PA) reclama que inúmeras leis mudam e afetam a vida dos que moram da Amazônia.



O deputado Taumaturgo Lima (PT-AC) afirmou que o programa Terra Legal, implementado em 2003, é travado na sua execução graças à imensa burocracia existente entre os diversos órgãos e governos envolvidos.



Para o deputado Carlos Souza (PP-AM), 1º vice-presidente da comissão, falta à região a realização de um zoneamento econômico ecológico (ZEE) completo para definir quais áreas podem ser destinadas à exploração econômica e quais devem serem mantidas como de preservação ambiental.



Terra Legal

Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, o programa de regularização fundiária tem por objetivo entregar títulos de terras a cerca de 300 mil posseiros que ocupam terras públicas federais não destinadas - que não sejam reservas indígenas, florestas públicas, unidades de conservação, áreas de fronteira, marinha ou reservadas à administração militar. O objetivo, com a segurança jurídica, é impulsionar a criação e o desenvolvimento de modelos de produção sustentável na Amazônia Legal.



A intenção do programa é regularizar as ocupações legítimas, com prioridade aos pequenos produtores e às comunidades locais. A Lei 11.952/09 prevê dispositivos para evitar a regularização de áreas griladas. Outra medida para evitar fraudes é o sistema de divulgação da lista de cadastrados e o recebimento de denúncias pela internet - feitas por qualquer cidadão, inclusive anonimamente.



Convidados

Serão convidados para o evento, ainda sem data definida, o chefe do Programa Terra Legal, Carlos Guedes; e o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart.



Da Redação/ RCA



A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/194861.html



domingo, 27 de março de 2011

Funasa faz entrevista a ex-guardas da Sucam no Vale do Juruá

Funasa faz entrevista a ex-guardas da Sucam no Vale do Juruá


Uma equipe da presidência da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Brasília em cumprimento a uma recomendação do Ministério Público Federal, está nos municípios da região do Juruá, fazendo um levantamento da situação em que se encontram os servidores ativos e inativos e ex-funcionários que tiveram contato com DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano), pesticida usado durante vários anos no combate à malária.
Durante as entrevistas realizadas é preenchido um histórico ocupacional com informações sobre hábitos alimentares, uso de substâncias psicoativas, doenças antecedentes e dados sobre o manuseio do praguicida durante a aplicação. De acordo com a médica do trabalho Maria José Coelho Léda, da presidência da Funasa em Brasília, as informações colhidas são importantes para avaliar a saúde dos servidores e identificar quais as doenças foram contraídas em conseqüência do DDT.

Os mata-mosquitos como eram conhecidos os servidores, estão sendo ouvidos na sede de endemias em Cruzeiro do Sul. Parte da equipe da Funasa está realizando os mesmos procedimentos com os agentes de endemias de Feijó e Tarauacá. De acordo com o gerente de recursos humanos da Funasa-AC, José Ronaldo, o próximo passo será a coleta de material para a realização de exames toxicológicos, para isso, a Funasa junto com a Secretária Estadual de Saúde está verificando as condições estruturais para realizar as coletas em Cruzeiro do Sul. A exemplo dos servidores de Rio Branco, os exames devem ser realizados no Instituto Evandro Chagas em Belém (PA).

Em todos os municípios da região, cerca de 140 servidores e ex-servidores serão ouvidos. A maioria deles se queixa das mesmas doenças quase sempre problemas na visão, tremura, dores nas pernas, tosse, rouquidão e distúrbios mentais. Em Cruzeiro do Sul pelo menos cinco desses agentes de saúde pública morreram nos últimos anos de doenças no fígado, rim, edema pulmonar, câncer, cirrose e doenças cardiovasculares.

A comissão de Direito Humanos da Assembléia Legislativa do Acre também já esteve em Cruzeiro do Sul ouvindo os guardas da extinta Sucam. Os deputados reivindicam indenizações para os servidores e familiares que podem chegar a um milhão de reais pra cada funcionário intoxicado pelo pesticida.


Tribuna do Juruá

http://mais.uol.com.br/view/v1xaxe2lamb3/funasa-no-reconhece-intoxicao-por-ddt-na-sucam-04029A3670D0999366

sábado, 19 de março de 2011

Servidores da ex-Sucam querem indenização por intoxicação

NOTÍCIAS Enviada em 15/03/2011 às 12:23:30


Servidores da ex-Sucam querem indenização por intoxicação

A Comissão dos Intoxicados da ex-Sucam estará realizando amanhã (16), uma audiência pública com todos os servidores ativos e inativos regidos pelo Ministério da Saúde e a população em geral, para discutir assuntos pertinentes ao processo de indenização e pensão vitalícia para servidores e familiares que foram contaminados por produtos tóxicos durante o trabalho no combate e controle de endemias.

Para a audiência pública confirmaram presença o Presidente da Associação dos Intoxicados do Estado do Acre, Aldo Moura e o Diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis do Acre, Francisco Lopes Messias.

Fernando Oliveira disse que os advogados que representam a Comissão dos Intoxicados no Amapá já montou o processo de indenização e pensão vitalícia e deverá encaminhar á Brasília nos próximos dias.

No Amapá existiam 524 servidores da ex-Sucam. Atualmente esse número está reduzido em menos da metade. No Brasil por mais de 50 anos os Guardas da extinta Sucam usaram o (DDT) para combater a malária. Eles manuseavam o produto sem a mínima segurança. Usavam os recipientes para acondicionar alimentos.

O pesticida DDT (sigla de Dicloro-Difenil-Tricloroetano) é sintetizado, barato e altamente eficiente á curto prazo, mas em longo prazo tem efeitos prejudiciais à saúde humana. O veneno acumula-se no organismo dos seres vivos - no caso do homem na glândula tireoide, fígado e rim, causando edema pulmonar, câncer, cirrose, doenças cardiovasculares, distúrbios mentais, tosse, rouquidão dentre outras doenças.



Por Janderson Cantanhede Da redação

http://www.jdia.com.br/m/exibir_not.php?idnoticia=32748


terça-feira, 15 de março de 2011

Todos querem a aposentadoria especial

A Constituição Federal brasileira de 05 de outubro de 1988, em seu texto original, assegurava aposentadoria "após trinta e cinco anos de trabalho, ao homem, e, após trinta, à mulher, ou em tempo inferior, se sujeitos a trabalho sob condições especiais, que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidas em lei"(artigo 202, inciso II, grifos acrescidos).




Observe-se que o exercício do magistério já não se enquadrava no disposto naquele inciso, por merecer inciso próprio, de número III, estabelecendo tempo mínimo de trabalho, para os homens, de 30 anos e, para as professoras, 25 anos de efetivo exercício. Ou seja, apesar de certa semelhança (trabalha-se cinco anos menos), a aposentadoria de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino médio e fundamental (CF/88, art. 201, § 8º., após a EC 20/98) não é dita "aposentadoria especial".



A citada Emenda Constitucional nº. 20, promulgada em 15/12/1998, promoveu uma mudança completa na Seção III do Capítulo II do Título VIII da CF/88 (Da Ordem Social / Da Seguridade Social / Da Previdência Social), inclusive, transportando os dispositivos que tratam da matéria antes abordada no artigo 202 e seus incisos I, II e III para os parágrafos 7º. e 8º. do novo artigo 201. E a Constituição Federal não fala mais, literalmente, em condições especiais.



Entretanto, a lei em vigor dava direito ao benefício àqueles que houvessem exercido por um longo período ("longuíssimo", a meu ver, de no mínimo 15 anos), e de forma continuada, atividades "sob condições especiais consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física" do trabalhador envolvido. Note-se que a lei diz textualmente "segurado", qualquer que seja seu cargo.



Desde 29/4/1995, quando da entrada em vigor da Lei nº. 9.032/95 que alterou a L. 8.213/91, inexiste em nosso ordenamento jurídico aposentadoria especial devido a periculosidade. Hoje, só existe aposentadoria especial por exposição a agentes nocivos (químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física). E esta exposição, bem como a nocividade dos agentes, deve ser comprovada por laudo técnico.



Antes da entrada em vigor da Lei nº. 8.213/91, nosso ordenamento previdenciário era a Lei nº. 3.807/1960. Esta lei, em seu artigo 31, previa a concessão de aposentadoria especial ao segurado que, contando no mínimo 50 (cinqüenta ) anos de idade e 15 (quinze) anos de contribuições, tivesse trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos pelo menos, "conforme a atividade profissional", em serviços, que, para esse efeito, fossem considerados penosos, insalubres ou perigosos, por Decreto do Poder Executivo.



Com a Lei nº. 8.213/91, a expressão "serviços (....) penosos, insalubres ou periculosos" fora substituída por "condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física". Os decretos que regulamentaram a primeira lei (nº. 53.831, de 25 de março de 1964, e nº. 83.080, de 24 de janeiro de 1979), definiam o direito à aposentadoria especial por exposição a agentes e por grupo profissional. Quanto aos grupos profissionais, esses dois decretos tiveram eficácia durante a Lei nº. 8.213/91 até 28/4/95, quando a modificação introduzida pela L. 9.032/95 retirou a possibilidade de aposentadoria especial apenas por pertencer a um grupo profissional, mantendo, no entanto, a possibilidade de obtê-la pela exposição a agentes nocivos sem necessidade de laudo, exceto ruído e calor (que sempre tiveram necessidade de laudo, por exigirem determinação quantitativa). A partir de 06/3/1997, o Decreto nº. 2.172/97 revogou os decretos que regulamentavam a Lei nº. 3.807/60. Grupos profissionais que não constavam explicitamente dos referidos decretos não davam direito ao benefício.. De forma que, em princípio, quem a eles pertencesse não tinha direito à conversão do referido período. Porém, quem sabe, teria direito por exposição a agentes nocivos ao qual estivera exposto, sem laudo (na vigência dos citados decretos) e com laudo após o término da vigência deles.



Hoje, o que determina o direito à aposentadoria especial é o anexo IV ao Decreto nº. 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social). E só a exposição a agentes nocivos é que confere direito à aposentadoria especial, sendo a nocividade confirmada por laudo técnico (não basta a exposição). É necessária a avaliação do risco real na exposição a agentes nocivos a saúde e integridade física caso a caso, normalmente por meio de laudo.



Até então, havia uma listagem de agentes nocivos e, por exemplo, o único considerado periculoso era a eletricidade. O Decreto nº. 2.172/97, a partir de 6/3/1997, retirou a eletricidade do rol de agentes nocivos, revogando neste ponto o Decreto nº. 53.831, de 1964, que tinha a eletricidade como agente que dava direito a aposentadoria especial. O atual Decreto nº. 3.048/99, no anexo IV, repetiu o quadro do Decreto nº. 2.172/97, e a eletricidade não consta do anexo sobre agentes que reconhecem o direito à aposentadoria especial. Outro exemplo é a exposição à umidade, que só enseja direito à aposentadoria especial até 6/3/1997.



Veja-se outro caso curioso: especificamente quanto a grupos profissionais antes de 29/4/1995, existia, na tabela do Decreto nº. 53.831, o código 2.3.3 cujo campo de aplicação era edifícios, barragens, pontes. Englobava serviços e atividades profissionais em edifícios, barragens, pontes e torres, e era considerado serviço perigoso ensejando aposentadoria aos 25 anos. Então, se a pessoa fosse pedreiro e trabalhasse nestas atividades, tudo bem. Mas se o pedreiro trabalhasse em construção de casas somente, não havia presunção de periculosidade tão grande que ensejasse aposentadoria especial. Salvo decisão judicial. No INSS, ele teria de provar que, além de trabalhar como pedreiro, trabalhava em obras de tal magnitude que o risco fosse alto o suficiente para justificar a aposentadoria especial.



Então, pelo anexo IV do Decreto nº. 3.048/99, agora, somente exposição a agentes nocivos que impliquem atividade insalubre pode propiciar aposentadoria especial. Agentes periculosos não mais.



A Constituição determina que o disposto se aplica "nos termos da lei", forma de remeter à legislação infraconstitucional o regramento legal, enquanto a legislação ordinária (em tese, aquela que, segundo a Constituição, é que vai dizer como as coisas são ou devem ser) transfere ao Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o "poder" de estabelecer os critérios do que sejam condições especiais ou do que seja prejudicial à saúde ou à integridade física. Essa, uma interpretação permitida da redação do texto legal ou, pelo menos, a utilizada pelo MPAS e pelo INSS para definir e decidir se concede ou não o benefício. O "direito adquirido" encontra, aí, uma primeira barreira, na esfera administrativa.



Aproveitando-se da "delegação" recebida (uma verdadeira "carta branca"), o MPAS e o INSS, mediante Portaria ou Instrução Normativa, limitaram e continuam limitando o direito àquele tipo de aposentadoria (na verdade, uma espécie da aposentadoria por tempo de serviço, dando direito a 100% do salário-de-benefício) cada vez mais.



Ora, Portarias e Instruções Normativas são Atos Administrativos Normativos cujo objetivo imediato é explicitar a norma legal, ou expressar em minúcia o mandamento abstrato da lei. Por serem de menor hierarquia, não poderiam limitar o que a lei não limitara (nem Decreto poderia fazê-lo; só outra lei). Ademais, desde 29 de abril de 1995, mudaram completamente os critérios que, até a véspera, considerava o tempo trabalhado naquelas tarefas e condições como ensejador de aposentadoria especial.



Há controvérsias na interpretação do texto legal. Minha "lógica" diz que somente quem houvesse trabalhado 25 anos (repito, tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente) em uma tal atividade poderia multiplicar seu tempo de serviço por 1,4 e integralizar, assim, 35 anos (tempo corrigido, digamos); quem trabalhasse 20 anos, poderia multiplicar por 1,3; e para 15 anos, o fator era 1,2. Já li decisões judiciais mandando aplicar o plus ficto de 40% até a períodos inferiores a 15 anos.



Nos dois últimos casos (15 e 20 anos de exercício contínuo e ininterrupto em condições que muitos chamam de "especiais"), pode ser somado o tempo trabalhado em outras condições menos adversas. Por exemplo, 15 anos em condições especiais mais 17 anos em atividade comum, não considerada especial,, somam 15 x 1,2 + 17 = 35; 20 anos "no sacrifício" mais 9 em melhores condições, também soma 35 anos, para fins de aposentadoria "especial" (20 x 1,3 + 9).



Pode-se argumentar que ninguém fica tanto tempo, de forma continuada e permanente, trabalhando nas condições descritas exigidas para a concessão do benefício. Mas, por outro lado, todo o tempo em que você esteja à disposição do empregador é tempo trabalhado, ainda que não produza rigorosamente nada – caso da equipe de plantão que não venha a ser chamada a se deslocar para um atendimento de emergência, por exemplo. Por tal motivo, muitas empresas criam a dita situação de sobreaviso que dá direito à percepção de um adicional menor, em termos de horas extras.



Entendo que o que importava, até 28/04/1995, era que o empregado – fosse ele um técnico ou um engenheiro, um trabalhador de qualquer nível funcional, enfim – estava exercendo atividade(s) que a lei beneficiava com um plus (como constitui um plus o acréscimo no salário de quem trabalha no horário noturno: cada 52min30s trabalhados entre as 22h00 de um dia e as 05h00 do dia seguinte equivalem a 1 h trabalhada; ou seja, há um acréscimo de 20% no cômputo da jornada) e de quem percebe adicional de insalubridade ou de periculosidade (por oportuno, cabe dizer que uma coisa não tem nada a ver com outra: quem faz jus ao adicional de periculosidade ou de insalubridade nem sempre exerce (exercia) atividade nas condições especiais que davam direito àquela aposentadoria especial, e vice-versa).



Registre-se, ainda e por fim, que o trabalho em condições "especiais" é inerente a muitas das tarefas de certas empresas, e nada pode ser feito para excluir ou evitar os riscos ou prejuízos à saúde e integridade física de seus empregados envolvidos nessas tarefas. Portanto, é postura incompreensível da empresa negar o famoso SB-40 (posteriormente, DSS 8030 ou Dirben 8030, e hoje, PPP). Esses empregadores nunca tiveram a incumbência legal de, previamente, procurar impedir que um seu empregado busque aquele benefício – que o INSS nega, na maioria dos casos, pois a análise da documentação que comprove o atendimento aos requisitos legais e normativos é bastante rigorosa –, ao escusar-se a fornecer aquela declaração, ou redigi-la de forma tendenciosa, dúbia, omissiva, com o fito maior de contribuir, na origem, para que o INSS tenha mais e mais fortes argumentos para negar sua concessão. Essas empresas não detêm procuração do INSS para atuar em seu favor e, naquele caso, o fazem graciosamente.



Quem sabe, devido a atitudes que tais, o INSS vez por outra altera a ON que trata da comprovação das ditas condições especiais, que, na origem, prejudiquem a saúde ou a integridade física dos empregados, e, conseqüentemente, a concessão da correspondente aposentadoria por tempo de serviço integral, embora em tempo menor que os 35 anos (30 anos para as mulheres). A que está em vigor é a nº. 11, de setembro de 2006, como que cassando, ou atenuando contratempos dos segurados que são ou eram prejudicados com o expediente adotado pelos empregadores que agem ou agiam daquela forma, a meu ver, abusiva e despropositada.



Nossa doutrina e a jurisprudência,, desde há muito, reconhecem que a lei não distingue que espécie de segurado é que tem direito à aposentadoria especial, o que permite seja ela concedida a qualquer um deles ("a condição fundamental é o trabalho comprovado, em atividade penosa, insalubre ou perigosa, que coloque em risco a saúde e a integridade física do segurado", segundo Sérgio Pinto MARTINS, in Direito da Seguridade Social, ed. Atlas), e já o extinto Tribunal Federal de Recursos, sumulara seu entendimento segundo o qual (Súmula 198), "atendidos os demais requisitos, é devida a aposentadoria especial (.....) a atividade exercida pelo segurado (....) mesmo não inscrita no Regulamento". Posteriormente a 1988, as Cortes Federais continuaram entendendo que "as atividades constantes do regulamento são exemplificativas e não taxativas" e que "provando o segurado que trabalhou em condições perigosa, insalubres ou penosas" deve ter direito ao benefício.

Ex-guardas da Sucam continuam morrendo vítimas de contaminação

O deputado Professor Dantas (PT) disse preciso um urgente posicionamento das autoridades do Governo Federal, e em especial do Ministério da Saúde, com relação ao drama vivenciado pelos ex-guardas da Sucam (organismo que antecedeu a atual Fundação Nacional de Saúde – Funasa), vitimas por contaminação por contato prolongado com o inseticida Dicloro-Difenil-Tricloroetano, que ficou conhecido popularmente como DDT, utilizado no combate a malária por várias décadas.




Em Rondônia, destacou o deputado Professor Dantas que infelizmente já se constata inúmeras ocorrências de morte de ex-guardas da Sucam, enquanto outros se debatem com problemas de saúde e a falta de um apoio efetivo por parte da própria instituição, bem como o justo pagamento de indenização.



“Enquanto este bravos guardas, que já tiveram o reconhecimento público por suas ações, chegando em locais onde nunca o poder público se fazia presente, numa demonstração de comprometimento, responsabilidade e determinação hoje estes servidores figuram numa lista dos ameaçados de morte por contaminação”, declarou o parlamentar.



Informou o deputado que segundo levantamento de uma comissão interna de servidores da Sucam, dezenas de ex-guardas já morreram nos últimos anos contaminados pelo inseticida. “É uma sucessão assustadora, que está provocando preocupação e revolta entre a categoria. Por incrível que pareça, nem essa sucessão de mortes, nem as seqüelas devastadoras e a dor que a contaminação marca os corpos de suas vítimas conseguiram, até agora, despertar e comover as autoridades de Saúde. A rigor, nenhuma providência foi tomada”, ressaltou.



O deputado informou que de acordo com depoimentos de ex-guardas da Sucam e seus familiares, oficialmente as autoridades ignoram o problema, e os casos aumentam com servidores públicos acometidos de doenças como câncer, cirrose, doenças cardiovasculares, distúrbios mentais, problemas no pulmão, tosse, rouquidão, dentre outras, como conseqüência do Dicloro-Difenil-Tricloroetano, o DDT.



Ao fazer um apelo inclusive ao Ministério Público do Trabalho no sentido de se garantir a proteção devida aos ex-guardas da Sucam, o deputado Professor Dantas disse o problema é grave e uma vez que a contaminação se manifesta o corpo vai definhando, até prostrar de vez na cama, de onde não mais se ergue.”É preciso se garantir respeito, apoio e de fato reconhecer a relevância dos serviços prestados por estes heróis e abnegados homens públicos”, finalizou.

Movimento nacional de luta para garantir apoio e indenização aos servidores públicos contaminados por DDT,

Autores: Paulo Ayres/Antonio Pessoa/Alexandre Badra


2010-04-14 - 03:03:00 - Atualizado em 2010-04-14 - 03:03:00
O movimento nacional de luta para garantir apoio e indenização aos servidores públicos contaminados por DDT, produto tóxico utilizado por décadas no combate a malária e outras endemias, recebeu nesta terça-feira (13), apoio dos deputados estaduais por ocasião de audiência pública realizada na Assembléia Legislativa, e que contou com a participação especial da professora Heloisa Pacheco Ferreira, especialista em toxicologia. O encontro foi em acatamento a requerimento de autoria do deputado estadual Professor Dantas (PT) e reuniu representantes da Funasa de vários municípios rondonienses e ate mesmo de outros estados.



Segundo dados do Sindicato dos Servidores Federais em Rondônia – Sindsef, 98% dos “trabalhadores de campo” da Sucam, hoje Funasa, se encontram contaminados. Servidores expuseram várias faixas denunciando casos de intoxicação: “Servidores da Funasa salvando vidas e enfrentando a morte”; “Intoxicados da Funasa sem saúde e condenados a morte”; “Lutar pela vida é lutar por direitos humanos”.



Ao propor a realização desta audiência pública, o deputado Professor Dantas destacou a necessidade de um posicionamento público, através de ampla mobilização de vários segmentos sociais e profissionais, no sentido de se fazer justiça para com estes servidores, que trabalharam por décadas em operações de controle e combate as endemias (malária, febre amarela, leishmaniose, dentre outras), em todos os municípios do Estado de Rondônia, desde a época do então Território Federal.



“São centenas de casos envolvendo servidores de diferentes regiões, que hoje se encontram padecendo em conseqüência do manuseio do DDT (Diclorodifeniltricloretano). Muitos já morreram, outros se encontram sofrendo e precisam de apoio urgente do poder público”, declarou o parlamentar. Após a execução do Hino Nacional Brasileiro, foi dado inicio aos trabalhos.
A professora Heloisa Pacheco Ferreira, especialista em toxicologia (a toxicologia é uma ciência multidisciplinar que tem como objeto de estudo os efeitos adversos das substâncias químicas sobre os organismos) apresentou aos participantes da audiência um minucioso trabalho científico sobre as implicações do uso do DDT.

O deputado Jesualdo Pires (PSB) destacou que o inseticida foi utilizado como arma na segunda guerra mundial. O uso, conforme o parlamentar foi abolido na Suíça em 1932 e, nos Estados Unidos, em 1972. Ele disse não entender porque o produto continuou sendo liberado no Brasil.
Em sua palestra a professora Heloisa Pacheco Ferreira, especialista em toxicologia disse que acompanha há 12 anos funcionários que lidam com o DDT e outros inseticidas e comprovou que há absorção oral, respiratória e dérmica do produto com efeito danoso no organismo humano. Ela criticou o Ministério da Saúde por liberar estas substancias sem um estudo mais aprofundado.
De acordo com a professora Heloisa, a intoxicação depende da relação entre o grau de toxicidade do produto e a condição de saúde e idade dos funcionários. “Mas, independente deste grau, é preciso o imediato afastamento dos servidores que estiveram expostos aos produtos químicos e a imediata aposentadoria por invalidez”.
O deputado Jesualdo Pires propôs a criação de um grupo de trabalho para tratar do problema, sendo apoiado pelo deputado Tiziu Jidalias (PP). O deputado Neri Firigolo (PT) afirmou que é preciso cobrar também do Governo Estadual apoio aos trabalhadores da Funasa. Servidores do órgão também se manifestaram, sempre com criticas a pouca atenção para a saúde dos funcionários.
O coordenador regional da Funasa em Rondônia, engenheiro Josafá Marreiros, durante a audiência, disse que foram realizados exames laboratoriais, que não comprovaram de forma técnica a contaminação por DDT, no entanto, não descartou que agora com o aparecimento de seqüelas, novos resultados sejam obtidos em eventuais exames. Segundo ele, a Funasa não se omite e enfrenta atualmente vários processos judiciais, e destacou a necessidade de se buscar uma solução urgente para os graves problemas de saúde enfrentados por servidores.
A mesa diretora dos trabalhos foi constituída pelas seguintes autoridades e personalidades: deputado estadual Professor Dantas, que presidiu a solenidade; deputado estadual Ribamar Araújo (PT); professora Heloisa Pacheco, docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro e palestrante convidada; Hercules Coelho de Lima, presidente do Sindsef; Daniel Pereira, secretário de Finanças do Sindsef; Everton Gomes Teixeira, assessor da Justiça do Trabalho; deputado federal Lindomar Garçom (PV); deputado federal Mauro Nazif (PSB); e Josafar Marreiros, coordenador estadual da Funasa em Rondônia. Participaram também da audiência os deputados estaduais Neri Firigolo; Wilber Coimbra (PSB); e Jesualdo Pires.
 
http://www.tudorondonia.com/noticias/audiencia-publica-na-assembleia-reune-servidores-da-sucam,15284.shtml

Bocalom e Petecão se reúnem com vítimas do DDT

Bocalom e Petecão se reúnem com vítimas do DDT


O pré-candidato ao governo do Acre pelo PSDB, Tião Bocalom e o pré-candidato ao senado pelo PMN, deputado Sérgio Petecão, se reuniram ontem [5] com os pacientes vítimas de contaminação pelo pesticida DDT e seus familiares.



O encontro aconteceu na chácara de Petecão, na BR 364, durante um almoço oferecido pelo deputado. O assunto tratado foi a situação dos pacientes que até hoje não recebem a atenção devida por parte do Estado, mesmo a justiça federal tendo determinado, com ameaça de prisão dos responsáveis pelo setor saúde e multa de quinhentos reais ao Estado.



Os pacientes e familiares pediram à Bocalom para se eleito governado, olhe com carinho para a situação deles. Os ex guardas da antiga SUCAM, dizem estar passando por muitas dificuldades com suas famílias que, vivem temerosas depois que onze pacientes faleceram do ano de 2009 para 2010. “Acreditamos que o senhor sim tem com a melhoria do setor saúde para nosso povo. Nós conhecemos sua história como administrador. Peço que se o senhor chegarão governo, olhe com carinho para os mais necessitados. Acreditamos muito no senhor e no Deputado Petecão”. Disse um dos pacientes.



Também marcaram presença o deputado estadual Mazinho Serafim PSDB, sua irmã pré-candidata a deputada estadual Marileide Serafim PMN e a vice-prefeita de Senador Guiomard pré-candidata a deputada Federal Solange Pascoal PMN.

Petecão e Bocalom ficaram sensibilizados com a situação dos ex guardas da SUCAM. Eles garantiram que se tornarão parceiros dos pacientes e seus familiares.

http://maykonsales.blogspot.com/2010/06/bocalom-e-petecao-se-reunem-com-vitimas.html

Vacina contra a dengue - Brasil poderá ser o primeiro país do mundo a fazer sua distribuição em massa


Vacina contra a dengue - Brasil poderá ser o primeiro país do mundo a fazer sua distribuição em massa

Matéria publicada: quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Uma vacina contra dengue desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, pode ser disponibilizada no Brasil em poucos anos. A intenção é tornar o Brasil o primeiro país do mundo a ter distribuição em massa da vacina contra dengue, para agilizar esse plano, em março estarão no país a cúpula do laboratório francês para fecharem um acordo com o governo federal que priorize a distribuição da vacina no território nacional.o laboratório Sanofi Pasteur ainda está realizando testes com a nova vacina, só nesse ano mais de 30 mil pessoas deverão participar dos testes, se os órgãos de saúde comprovarem a eficácia do medicamento contra a dengue, em 2013 será feito seu registro e autorização e dois anos depois estará disponível no mercado mundial.Porém, havendo vontade política por parte do governo brasileiro, esse prazo pode ser antecipado. A Fundação Oswaldo Cruz, o Instituto Butantan e a Universidade Estadual do Ceará, estão desenvolvendo vacinas similares contra a dengue, ainda que de modo embrionário essas pesquisas prometem Bons resultados.Segundo o Ministério da Saúde, os dados preliminares apontam uma redução de 56% do número de casos de dengue no Brasil em relação ao mesmo período do ano passado, porém, não está descartada a possibilidade de epidemia da doença, já que, na maior parte do país as chuvas continuam até final de abril. Somente no final do verão é que o ministério divulgará os números completos.Enquanto a vacina não chega, faça sua parte, seja um cidadão consciente, leia nossa página sobre dengue e tire todas as suas dúvidas.Foto: Zanone Fraissat/Futura Press

Leia mais: Vacina contra a dengue - Brasil poderá ser o primeiro país do mundo a fazer sua distribuição em massa http://www.redecol.com.br/2011/02/vacina-contra-dengue-brasil-podera-ser.html#ixzz1Gisu4uRh

Notícias com Credibilidade!! Acesse já: www.redecol.com.br

Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike
 
http://www.redecol.com.br/2011/02/vacina-contra-dengue-brasil-podera-ser.html

SP: Araraquara será a 1ª cidade no mundo avacinar contra a dengue

SÃO PAULO - Araraquara, a 272 km da capital paulista, será a primeira cidade do mundo a fazer uma vacinação em massa contra a dengue. O anúncio foi feito nesta terça-feira por um dos maiores pesquisadores da doença, Donald Francis. A cidade foi escolhida pela qualidade da rede de atendimento na área da saúde e por causa das condições do clima.
- A equipe da Vigilância Epidemiológica já tem uma tecnologia preparada para fazer as pesquisas, ou seja, vacina e faz o controle dos vacinados - disse a secretaria municipal de saúde, Regina Barbieri Ferreira.
A tecnologia da vacina está sendo transferida para o Instituto Butantan pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. O acordo de cooperação permitirá que o Butantan produza o imunizante em pequena escala, em fase piloto, e realize testes clínicos em humanos. A vacina foi testada nos Estados Unidos e apresentou um resultado eficaz em pessoas que nunca contraíram a doença.

Após a instalação da fábrica no Brasil serão feitos testes em São Paulo com pessoas que não tiveram contato com a doença e, posteriormente, em Araraquara, com pessoas que já foram infectadas pelo vírus. Somente depois que a eficácia for confirmada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a vacina deverá ser aplicada em moradores de Araraquara.

- Não é um medicamento, é uma prevenção e caso a pessoa esteja vacinada contra esta doença jamais ficará com dengue - afirmou o epidemiologista Cláudio Amaral.

A vacina vai proteger contra os quatro tipos de dengue existentes e a proposta é que ela seja fornecida pela rede pública de saúde. A previsão é de que em um ano e meio o municipio já ofereça a vacina para a população.

http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/12/15/sp-araraquara-sera-1-cidade-no-mundo-avacinar-contra-dengue-923293448.asp

domingo, 13 de março de 2011

Nota de pesar da Presidenta da República Federativa do Brasil

Falecimento do ex-deputado  federal Eduardo Valverde

Carioca que morava em Rondônia há 20 anos, Valverde atuou firmemente para a consolidação sindical daquele estado, participando diretamente da fundação de vários sindicatos e do Partido dos Trabalhadores, no qual exercia, atualmente, a função de presidente regional do estado de Rondônia. Como auditor fiscal do trabalho e parlamentar, lutou pelas causas sociais, pela erradicação do trabalho escravo e contra a exploração do trabalho de crianças e adolescentes.

Neste momento de dor, quero transmitir meus sentimentos a todos da sua família, parentes, amigos e correligionários, extensivos à família de Ely Bezerra, secretário estadual de Organização do PT de Rondônia, que também faleceu no acidente.



Dilma Rousseff

Presidenta da República Federativa do Brasil



sábado, 12 de março de 2011

Jesualdo defende Código Florestal e fala sobre possível candidatura a prefeito de Ji-Paraná


O Deputado Estadual Jesualdo Pires (PSDB) participou nesta sexta-feira do programa Fala Rondônia da Rede TV e respondeu diversos questionamentos da população.

Entre os assuntos mais pautados o tão questionado Código Florestal ganhou destaque.

O Código Florestal, trata das florestas em território brasileiro e demais formas de vegetação, define a Amazônia Legal, os direitos de propriedade e restrições de uso para algumas regiões que compreendem estas formações vegetais e os critérios para supressão e exploração da vegetação nativa. A lei vem criando polêmica depois que a Câmara propôs uma reforma afim de aliar o aumento da produção agropecuária com a preservação ambiental.

Para Jesualdo, que esteve na comissão que visitou a bancada federal em Brasília, a iniciativa é válida já que concilia aspectos importantes da ecologia e do produtor rural.

“Antes quando os produtores chegavam aqui , eram obrigados a derrubar , era assim que funcionava, quem derrubava mais as vezes ganhava até outro lote, mas as regras mudaram e temos que dar segurança para este produtor porque ele é o esteio do estado e não pode ser tratado como criminoso” , lembrou Jesualdo.

O Deputado mostrou também certo incômodo com as ações de ONGs internacionais que tentam interferir na alteração do código, segundo Pires existe um interesse por trás da preoucupação.

“ Existe essa preocupação sim com ONGs internacionais que são contra, porque querem defender os subsídios de seus países, eles não querem concorrência porque sabem que com a aprovação o Brasil poderá entrar de forma mais tranqüila no mercado”.

ELEIÇÕES 2012

Mesmo após ser eleito Deputado Estadual, o cenário político foi tomado por vários boatos de que o Deputado iria sair candidato a Prefeito do município de Ji-Paraná em 2012. Indagado sobre a questão, Jesualdo não se esquivou mas também não foi preciso em sua resposta dando margem à várias interpretações.

“ Sobre este assunto eu tenho dito que é um sonho que levo comigo, eu estou me preparando para isto. Política não se aprende só nas teorias em livros, é dia-a-dia, e tenho aprendido muito. Claro que irei participar do processo eleitoral ano que vem, seja articulando , seja como for, mas meu objetivo neste momento é outro, estou focado no meu mandato de Deputado e quero trabalhar muito para honrar todos aqueles que votaram em mim ”, finalizou Jesualdo.







quarta-feira, 9 de março de 2011

Uso de BHC e DDT em Bibliotecas Incidência de Câncer em Cartorários



Contaminação Tóxica em Bibliotecas

Outros títulos são adequados para esse post:


Uso de

Inseticidas

em Livros.

Uso de BHC e DDT em Bibliotecas.

Efeitos da Ignorância nos Acervos Culturais.

Incidência de Câncer em Cartorários.

Todos seriam necessários para atrair a atenção dos administradores de acervos públicos e donos de biblioteca para um problema grave e de conseqüências letais para a saúde.



Fui alertado para a incidência desse problema por Deolinda Taveira, que é conservadora e restauradora de bens culturais em Goiás. Antes disso, tive uma desagradável experiência comprovada quando restaurava os livros do Registro de Imóveis de Paranaguá, sentindo efeitos de intoxicação ao manusear aquele material. Em outros acervos onde atuei, sempre examino o ambiente onde estão guardados à procura de indícios de pesticidas, mas apenas desconfio que alguns podiam estar contaminados, pois os efeitos foram mínimos. Por trazer os livros ao atelier, não me exponho ao ambiente geral onde estão armazenados.



Pois Deolinda me convoca para contribuir na solução do dilema de livros contaminados por BHC e DDT, pesticidas largamente usados entres os anos 50 e 70 para combate às pragas na lavoura, na criação animal e até mesmo no ambiente doméstico. Era tido como produto químico salvador e panacéia para todas as pragas. Porém, revelou-se extremamente tóxico e altamente cancerígeno.



Expor-se a ele superficialmente, causa irritação de mucosas, na pele, com dores de cabeça e vômito.



Exposição prolongada causa destruição dos tecidos e câncer.



O BHC, DDT e agrotóxicos podem determinar três tipos de intoxicação: aguda, subaguda e crônica. A intoxicação aguda é aquela na qual os sintomas surgem rapidamente, algumas horas após a exposição excessiva, por curto período, a produtos extremamente ou altamente tóxicos. Pode ocorrer de forma leve, moderada ou grave, dependerão da quantidade de veneno absorvido. Os sinais e sintomas são nítidos e objetivos.



A intoxicação subaguda ocorre por exposição moderada ou pequena a produtos altamente tóxicos ou medianamente tóxicos e tem aparecimento mais lento. Os sintomas são subjetivos e vagos, tais como dor de cabeça, fraqueza, mal-estar, dor de estômago e sonolência, entre outros.



A intoxicação crônica caracteriza-se por surgimento tardio, em meses ou anos, por exposição pequena ou moderada a produtos tóxicos ou a múltiplos produtos, acarretando danos irreversíveis, do tipo paralisias e neoplasias.



Essas intoxicações não são reflexo de uma relação simples entre o produto e a pessoa exposta. Vários fatores participam da determinação das mesmas, dentre eles os fatores relativos às características químicas e toxicológicas do produto, fatores relativos ao indivíduo exposto, às condições de exposição ou condições gerais do trabalho.



Estes compostos químicos não são eternos, exercendo plenamente sua ação nos primeiros dez anos, mas podem causar males à saúde humana por um período impossível de estabelecer com certeza científica.





Deolinda me manda reportagem sobre a Sra. Maria Thereza Böbel, escritora e





Maria Thereza Böbel

historiadora de Santa Catarina, que contraiu câncer ao freqüentar o Arquivo Histórico de Joinvile, onde foi usado BHC e DDT até 1985, para combate às pragas, conforme confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz. Pois essa guerreira valorosa soube sobreviver aos danos à sua saúde, sendo culta o suficiente para denunciar o fato. Dezenas de outros freqüentadores e funcionários sentiram os efeitos do envenenamento, até o fechamento da instituição.



Um trecho da entrevista:



PP – E o Arquivo Histórico, por que fechou?



Maria – Está fechado porque, em setembro de 2002 as moças que trabalham lá passaram mal. O acervo fica na sala de cima, a central de ar estava queimada há muito tempo e não tem servente para fazer a limpeza no local. É um calor terrível lá em cima, tem muito pó. Sem ventilação, as meninas passaram mal e todas apresentaram os mesmos sintomas, como dor de cabeça e vômito. Foram parar no ambulatório da prefeitura e foi constatado intoxicação. Nessa mesma época aconteceu aquele problema no meu exame de sangue, embora eu estivesse afastada porque não estava boa. Foi ai que relacionei a doença ao que estava acontecendo no Arquivo. Com esse fato da intoxicação, surgiu a história de ter veneno lá dentro. Aí meu marido falou: no arquivo tem veneno (BHC). A Vigilância Sanitária lacrou o Arquivo. O laudo do livro mandado para São Paulo constatou que o local está contaminado por BHC e DDT. E os dois são cancerígenos. O médico falou que meu câncer tinha pelo menos quinze anos e eu trabalhei dezoito no Arquivo. O BHC era passado até 1985, para evitar cupim, quando o Arquivo funcionava junto a Biblioteca Pública. Por ordem do antigo diretor, senhor Schneider, um funcionário passava o veneno depois que íamos embora, mas não usava máscara. No outro dia, reclamava de enjôo. O diretor não queria que os livros fossem inutilizados pelos cupins e não tinha idéia do mal que estava fazendo.



Deolinda pesquisa fundo e me manda também a Reportagem de Paulo Bessa,





Paulo Bessa

“Cidade dos Meninos”, leitura obrigatória, com informação importante sobre contaminação tóxica como conseqüência da ignorância a administração pública , descrevendo a dificuldade para resolver o problema da permanência de BHC, DDT e outros organoclorados.



Ele contextualiza perfeitamente o problema e o link está disponível na íntegra, aqui está um trecho:



“É um problema silencioso que afeta gente pobre – as maiores vítimas das incúrias ambientais praticadas diariamente neste país. Os casos de contaminação por poluentes orgânicos persistentes dão poucos dividendos na mídia e não rendem fotos espetaculares em primeiras páginas. Falarei da Cidade dos Meninos no município de Duque de Caxias (RJ). Lá ocorreu uma situação típica, pois mistura uma série de ingredientes que, em conjunto, formam uma tragédia ambiental autêntica. Não aquelas que só existem na mente dos apologistas do fim do mundo, dos modernos cavaleiros do apocalipse. Não são danos imaginários, ou danos à Borboleta Monarca. São danos reais, causados a pessoas reais – Fleisch und Blut – que, por serem pobres e sem maiores apelos para os “radicais chiques”, permaneceram inteiramente desprotegidos por cerca de 50 anos. E, como veremos, mesmo quando uma “solução” se avizinha, ela não deixa de trazer a marca da discriminação que os pobres sofrem nesta Terra Brasilis.



O caso demonstra, inclusive, que em termos ambientais a solução de problemas em um determinado momento pode ser o próprio problema em outro, o que ressalta a importância de que novos produtos sejam corretamente avaliados. Até o lançamento do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson, os organoclorados eram considerados excelentes produtos para combater pragas e insetos, ajudando na redução de doenças e aumentando a produtividade agrícola. Entre aqueles aplicados no combate às pragas, reinava absoluto o DDT. Hoje, o produto está banido graças à Convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POPS) de Estocolmo firmada por 90 países, inclusive o Brasil (1). A ocasião teve como objetivo a proibição de produção e uso de 12 substâncias orgânicas tóxicas (Aldrin, clordano, Mirex, Dieldrin, DDT, dioxinas, furanos, PCBs, Endrin, heptacloro, BHC e toxafeno). No caso da Cidade dos Meninos a contaminação foi devida ao chamado pó de broca.



Guerra na Cidade dos Meninos





A história é a seguinte: entre os anos 1950 e 1962, o Instituto de Malariologia, órgão do então Ministério da Educação e Saúde, operou uma planta industrial para a produção de Hexaclorociclohexano (HCH) e a manipulação de outros compostos organoclorados, como o diclorodifenilcloroetano (DDT) em oito pavilhões pertencentes à Fundação Abrigo Cristo Redentor, na Cidade dos Meninos. A área total é de mais de 19 milhões de metros quadrados. Aqui, cabe uma pausa para que o leitor saiba o porquê da denominação Cidade dos Meninos: tratava-se de um “colégio interno” para crianças pobres, “carentes”, “excluídas” como se diria de uma forma elegante, politicamente correta e à la mode. Como existiam pavilhões desocupados no local, decidiram produzir ali organoclorados. A típica “idéia de jerico”. Algum burocrata da época deve ter achado que seriam diminuídos custos de produção e coisas do gênero. E assim foi feito.



Como a CPMF, as instalações seriam utilizadas “provisoriamente”. O objetivo do governo era atingir a auto-suficiência na produção de pesticidas para controle de endemias transmitidas por vetores – malária, febre amarela e doença de Chagas. Em função de dificuldades econômicas causadas pelo encarecimento dos custos para a fabricação do HCH, a fábrica foi sendo desativada. De acordo com a mentalidade prevalente na época, nenhum procedimento para encerrar seguramente as atividades produtivas foi adotado. Pelo contrário, a produção remanescente permaneceu estocada ao ar livre nas antigas dependências da fábrica, ou seja, no pátio do colégio.



Mas – desgraça pouca é bobagem – como sabem todos os “condenados da terra”. Já que a comunidade local era pobre e desinformada, pegou o produto que estava estocado no pátio da antiga fábrica e começou a vendê-lo para faturar uns trocadinhos. Na década de 80, constatou-se que na feira de Caxias, além de tráfico de animais, existia a venda clandestina de pesticida – a produção de pó de broca que ficara abandonada no pátio do orfanato-fábrica. Quando as autoridades públicas se deram conta da questão, em fins da década de 80, ainda sobravam cerca de 40 toneladas de produto tóxico do local para serem retirados. Como manda a regra e a prática administrativa brasileira, criou-se uma comissão e instaram-se infindáveis debates para saber se a questão era federal, estadual ou municipal. Quase 30 anos já tinham passado.



Uma outra reportagem ilustra a presença dos pesticidas nos livros oficiais de registro público.



Artes



Sexta-feira, 24 de julho de 2009



Dois séculos de memória



O cheiro de BHC exala com força quando o livro contábil de um antigo cartório da cidade é aberto sobre balcão para uma consulta corriqueira. Quantas vezes o volume de 80 por 40 centímetros e uns 10 quilos de peso, com capas duras de papelão e cantoneiras de metal já não foi aberto desde 1932, (aqui há um erro na reportagem, pois esses livros são regularmente consultados) quando suas anotações foram postas ali, e o cheiro do veneno agrícola que hoje nem mais é permitido no Brasil ainda pega muita gente desprevenida coçando o nariz? Bastava um filetinho no centro do calhamaço que fungo algum prosperaria entre as páginas recobertas com tinta nanquim, cuidadosamente preenchidas numa caligrafia tão cuidadosa e simétrica que parece ter saído de uma aula de educação artística.



O livro de escrituras fiscais não é o mais antigo nem o mais interessante. É apenas um entre os quase 200 mil documentos que atualmente compõem o acervo do Arquivo Histórico Municipal de Franca “Capitão Hipólito Antônio Pinheiro” e que hoje completa 20 anos de criação.



Existem outras e mais referências que tem contribuído para o esclarecimento da população e para a tomada de atitude de todos os responsáveis pelos acervos públicos e particulares, como o material da Universidade Federal Fluminense, publicado na Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente. Aborda o assunto da Cidade dos Meninos de um ponto de vista mais acadêmico.





A minha resposta a Deolinda, para solução do problema prático, foi a seguinte:





É doloroso saber da amplitude do problema. A ignorância ou a questão econômica agrária acima do bem estar da população, que reinava nos anos 60 e 70, é injustificável. Mas lamento informar que outros defensivos estão sendo usados neste momento por todo lugar. Tão danosos à saude humana e inúteis no combate às pragas quanto o BHC e DDT. São os piretróides e organoclorados conhecidos como K-Otrine, Bolfo, Audrex, vendidos livremente em qualquer lugar e largamente usados. Talvez eficientes no combate a pragas que atacam animais e próprios para uso em ambientes laváveis, são inúteis contra pragas de biblioteca e seu efeito tóxico residual tem duração indefinida. É como usar metralhadora para matar mosca: os efeitos colaterais são inexoráveis.





A maior praga ainda é a intervenção humana desastrosa. Quando guardamos livros em ambientes inóspitos, utilizamos produtos tóxicos e manuseamos sem critério, causamos danos maiores do que qualquer cupim.



Somente limpeza protege livro.



O seguinte processo pode ser usado para desinfecção de acervos:



1-Com adequada proteção, retirar os livros do ambiente contaminado, pois é nas prateleiras, cantos e superfícies do ambiente que está a maior quantidade de resíduos tóxicos.



2-Lavar o ambiente inteiramente, inclusive paredes e teto, substituir o madeiramento e prateleiras, pintar o local ou voltar a armazenar os livros em outro local de alvenaria e azulejo, arejado e iluminado.



3-Retirar com aspirador a poeira e resíduos superficiais no livro.





4-Selecionar os livros por seu valor histórico/estético.



5-Separar o acervo pelo estado de conservação, em grupos, classificando-os pelo tipo de agente causador (umidade, praga biológica, contaminação tóxica, fragmentação, etc).



6-Eleger os livros representativos que serão preservados para consulta e manuseio.



7-Reencadernar estes exemplares, sempre em ambiente arejado e amplo, com proteção para as mãos e rosto. Separar capa de miolo. Refazer a capa, ou restaurar se possível, sempre preservando cararteristicas da capa original, como etiquetas e marcas de fabricante. Limpar as folhas com trincha e pó de borracha de apagar.Consertar as folhas do miolo, usando materiais e colas alcalinas. Recosturar o miolo, reforçar a lombada, lixar e pintar as laterais do miolo do livro ou (em ultimo e extremo caso) refilar.



8-Apenas limpar e higienizar, com uso até de panos úmidos, outros livros de menor interesse ou extremamente comprometidos, para serem guardados em embalagens plásticas individuais e manuseados somente com a proteção adequada por pessoal técnico treinado.



É necessário trabalhar ao ar livre ou em ambiente sob exaustores que eliminem rapidamente o pó.



Vê-se que a tarefa demanda recursos e muita mão de obra qualificada. Não compreendo a atitude de administradores públicos e titulares de cartório que NÃO TEM NEM O CUIDADO DE ATENDER SEQUER AOS PRIMEIROS TRES ITENS ACIMA.



Como digo sempre, “pode jogar fora esses computadores, essa decoração, esses balcões. Só os livros são insubstituíveis, pois contém a história dinâmica de nossa sociedade e são documentos públicos sobre os quais vocês têm toda responsabilidade”.



Outros recurso, como digitalizar a documentação, serve para garantir o acesso aos dados em si, mas a guarda destes dados sempre será fragil e não garante certeza sobre a veracidade das informações ou sua integridade.



BRASÍLIA — O uso de ‘cobaias humanas’ e o combate a malária

BRASÍLIA — O uso de ‘cobaias humanas’ e o combate a malária continuam a fazer vítimas no Acre. Manoel Vitorino da Silva é mais um caso. Ele morreu no dia 4 de novembro de 2007, vítima de hepatite, cirrose hepática, insuficiência renal e insuficiência respiratória. Um detalhe intrigante é que Silva nunca fumou nem ingeriu bebidas alcoólicas. Mesmo assim, consta no seu atestado de óbito, ao qual a Agência Amazônia teve acesso, que ele contraiu cirrose e hepatite, e veio a falecer em decorrência dessas doenças.




A história de Manoel Vitorino da Silva é idêntica à dos demais agentes de endemias em atividades em Cruzeiro do Sul, no Acre. Todos, sem exceção, expõem seus corpos nus para capturar do Anopheles, o mosquito transmissor da malária, e contraem a malária — alguns, até doze vezes seguidas; outros, um pouco menos. O drama de Silva não foi diferente.



Manoel Vitorino Silva ingressou na década de 80 na Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam), hoje Funasa. Sua função originária: motorista. Contudo, a partir de 1985, Silva é designado a desempenhar outra função. Passou a aplicar DDT (sigla de Dicloro-Difenil-Tricloroetano) e, posteriormente, a transportar o inseticida por vários dias em barcos pelo rio Juruá.



“Para que o veneno não fosse roubado, era (Silva) obrigado a dormir em cima das próprias sacas de veneno”, conta a viúva Darcy Teixeira da Silva, em um detalhado depoimento à Polícia Federal, em Cruzeiro do Sul. A Agência Amazônia teve acesso ao depoimento.



Anos mais tarde, o DDT não era o único veneno manuseado por Manoel Vitorino da Silva. Segundo a viúva, o seu marido “passou a trabalhar com outros tipos de veneno (...)’. Darcy não soube detalhar o nome deles. Apenas recorda-se que esses venenos, que não era apenas DDT, eram aplicados em açudes, residências e ruas de Cruzeiro do Sul.



Captura de anofelino





Silva fez o mesmo que seus colegas. Contratado na função de motorista, ele também sofreu desvio de função. Largou o transporte de veneno e, sem treinamento adequado, ingressou nas equipes de captura de anofelinos. Antes de morrer, Manoel Vitorino da Silva detalhou a esposa como se dava a captura: os servidores (iscas humanas) ficam com as calças suspensas acima do joelho; após o pouso, o mosquito era captura e acondicionado em vasilhas improvisadas pelos próprios agentes.



Os anos no Setor de Endemias foram cruciais para Silva. Ele contraiu duas malárias, hepatite e, no final da vida, cirrose hepática, conta a viúva Darcy Silva, revoltada. Mesmo doente, conta ela, o marido foi obrigado a trabalhar nos últimos dois anos. “Acometido dessas doenças, ele (Silva) trabalhou nos postos de saúde coletando amostras de sangue para exame de lâmina”, contou à PF.



Suspeita-se que ele possa ter sido contaminado durante o manuseio das lâminas. Em depoimentos à PF, outros agentes de endemias confirmaram que lâminas de coleta de sangue são reutilizadas várias vezes. Aas lâminas, conforme gravações obtidas pela Agência Amazônia, são lavadas apenas com sabão em pó e, posteriormente, reutilizadas na coleta de sangue de pessoas com suspeitas de malária. Se estiverem contaminados por outras moléstias — hepatite ou Aids, por exemplo — e o agente se cortar, a contaminação é certa.



Trabalho forçado





A situação dramática continua até seus dias finais. Contaminado por hepatite, e com os atestados médicos comprobatórios, Silva foi buscar amparo na chefia. Procurou Simone da Silva Daniel, a sua chefe imediata, na ilusão de que ela se sensibilizasse com seu sofrimento e lhe providenciasse um atividade laborial menos puxada. Sugeriu a Simone dar expediente no posto de saúde do bairro Cruzeirinho. Mas, infelizmente, seu pedido foi negado.



Silva foi afastado do trabalho por tempo indeterminado no dia 6 de setembro de 2007. Menos de um mês depois, no dia 4 de novembro, Manoel Vitorino da Silva morre em Porto Velho (RO), para onde fora levado, em conseqüência de falência múltiplas dos órgãos (neoplasia hepática, cirrose, hepatite, insuficiência renal e respiratória).



À PF a viúva Darcy disse ter consciência que as doenças foram causadas pelo uso contínuo do DDT e dos outros venenos, uma vez que o governo (Sucam e, posteriormente, o governo do Acre) não fornecia máscara e equipamentos aos agentes. Por fim, ela acha estranho o fato de o marido ter contraído cirrose, “já que ele (Silva) nunca fumou e bebeu bebida alcoólica”.



DDT causa câncer e morte de pássaros





O Dicloro-Difenil-Tricloroetano é conhecido popularmente conhecido por DDT e foi primeiro pesticida moderno largamente usado após a Segunda Guerra Mundial para o combate dos mosquitos causadores da malária e do tifo. É um inseticida barato e altamente eficiente.



Apesar de sua eficiência, a bióloga norte-americana Rachel Carson, denunciou em seu livro Primavera Silenciosa que o DDT causava doenças como o câncer e interferia com a vida animal causando, por exemplo, o aumento de mortalidade dos pássaros.



Por este e outros estudos o DDT foi banido na década de 1970 de vários países. O pesticida tem uma meia vida de vários dias em lagos e rios. Se acumula na cadeia alimentar — animais são contaminados por ele e depois são ingeridos por seus predadores que absorvem o poderoso veneno. Como os predadores se alimentam de várias presas, absorvem muito DDT.







Como resultado o DDT pode causar uma mortalidade maior para os predadores naturais de uma determinada praga do que para a própria praga. Isto pode causar um aumento descontrolado da população da praga devido à ausência de predadores.







O DDT pode estar presente em níveis aceitáveis em um lago, mas vai se acumulando ao longo de uma cadeia de predadores até chegar a um peixe de consumo humano que pode apresentar uma concentração de DDT muito tóxica. Na prática, o DDT se decompõe bem antes de se tornar concentrado, na cadeia alimentar.



Sobre a eficiência do DDT em combater mosquitos, não resta nenhuma dúvida dela. Graças ao DDT, a malária foi banida da Flórida, Itália, Espanha, etc. No Brasil, o DDT erradicou com a malária em estados como Ceará, Minas Gerais, Piauí, etc.



Em 1950, o então presidente Eurico Gaspar Dutra anunciou a erradicação da dengue no Brasil. Esta doença voltaria ao Brasil, no governo Sarney, justamente após o banimento do DDT no Brasil. O seu uso é controlado pela Convenção de Estocolmo sobre os Poluentes Orgânicos Persistentes.