O deputado Walter Prado (PSB), ex-diretor-geral de Polícia Civil do Acre, explicou na sessão desta terça-feira, 16, que o equipamento de escuta da Secretaria Estadual de Segurança Pública é o mesmo utilizado pela Polícia Federal e todas as outras polícias de cada um dos estados brasileiros. Ele lembrou que o chamado Guardião foi adquirido em convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. "Foi comprado de forma legal, mediante licitação e com ampla divulgação", declarou Prado. O deputado esclareceu que o Guardião não tem nada a ver com a maleta, muito falada atualmente, pois esta é adquirida em zonas francas, clandestinamente e usada por bandidos. O equipamento do Acre nunca poderá ser utilizado de forma ilegal, pois depende da liberação do sinal pela empresa de telecomunicação. E para que a empresa libere o sinal é necessária uma autorização judicial. "Para obter a autorização o delegado precisa apresentar o inquérito com todos os dados da pessoa investigada. “Fui diretor de polícia, não tinha poder para autorizar compras, minha função era de promover ações de segurança, compras de equipamentos não é atribuição da direção de polícia,” diz Prado. Walter Prado diz ainda que o secretário Antonio Monteiro, sempre agiu na legalidade, que suas ações sempre foram com base na lei. “O secretário Antonio Monteiro, é um homem conhecedor das leis, humilde, sério e comprometido com suas obrigações públicas. Monteiro não tem poder de mandar grampear telefones, para isso é necessário autorização da Justiça. E esta autorização tem que ser obrigatoriamente precedida de um inquérito policial que mostre a necessidade deste grampo”, acrescenta.Qualquer coisa que se diga fora disso é desconhecimento técnico", afirmou Prado. O pronunciamento foi uma resposta ao deputado Luiz Calixto (sem partido) que usou a tribuna para acusar o governo do Estado e o secretário Antonio Monteiro de grampearem telefones de adversários políticos. Prado defendeu Monteiro, lembrando que o secretário é um profissional exemplar. O deputado Walter Prado lembrou que é impossível realizar investigações para combater bandidos e organizações criminosas sem equipamentos de inteligência. "Mas não confundimos inteligência com ilegalidade", afirmou. Para o deputado, quem estiver contra o equipamento de inteligência está contra a segurança da população. "Se com a polícia reaparelhada os índices de violência ainda preocupam imagine sem estes equipamentos".
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