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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Documentarios do dia 06 de Agosto de 2012

Servidores do Tesouro e CGU cruzam braços e greve pode aumentar


REUTERS
    -     06/08/2012





BRASÍLIA
- A pressão em cima do governo federal por aumento salarial de servidores
cresceu nesta segunda-feira com a paralisação no Tesouro Nacional e na
Controladoria Geral da União (CGU), num movimento que deve se estender para
outras entidades da área econômica e culminar com uma ampla greve a partir do
dia 20.


Os
servidores pedem aumento salarial e protestam contra a falta de negociação com o
governo, segundo o Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e
Controle (Unacom), que representa as duas categorias.


De
acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, a paralisação afetou operações de
compra de títulos públicos no site do programa Tesouro Direto. Impediu também a
realização de alguns sorteios de municípios que receberiam auditores da CGU para
analisar as contas das administrações regionais.


A
paralisação desta segunda-feira, segundo o Unacom, atinge 50 por cento dos
funcionários e deve durar até terça-feira.


Essa
greve faz parte de uma ampla mobilização de 23 entidades de servidores públicos
federais divididos nos seguintes setores: advocacia e defensoria federais,
auditores do fisco e do trabalho, delegados e peritos da Polícia Federal, e do
ciclo de gestão e do núcleo financeiro. Isso envolve servidores do Planejamento,
Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários, Itamaraty, entre
outros.


A
greve a partir de 20 de agosto deverá ocorrer caso o governo não apresente
proposta satisfatória de recomposição salarial. O Ministério do Planejamento
deve receber as categorias na próxima semana, mas alguns setores podem ter a
reunião adiada.


"Se
até o dia 20 não tiver proposta nós vamos entrar em greve. Como já foi aprovado
em assembleia", disse o presidente do sindicato dos sevidores do BC (Sinal),
Sérgio Belsito.


O
Sinal representa 4.500 servidores da ativa.



na próxima quarta-feira, servidores do BC, da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), e da Receita Federal fazem uma paralisação de
advertência.


"Estimamos
que cerca de 90 por cento vão parar no dia 8", acrescentou Belsito. O Sinal quer
reposição salarial linear de 23 por cento para todos os servidores do
BC.


No
mesmo dia, está previsto um ato na Esplanada dos Ministérios com todas as 23
entidades pelo reajuste salarial.


Também
no dia 8, aproximadamente 600 servidores da CVM devem fazer um dia de
paralisação, segundo o presidente do SindCVM, Leonardo Wanistok. "Acho que está
todo mundo engajado", disse.


Os
funcionários da Superintendência de Seguros Privados (Susep) vão realizar
assembleia no mesmo dia para decidir se aderem à paralisação daquele
dia.


ADESÃO
FORTE

Se
essas 23 categorias entrarem em greve vão se somar aos mais de 350 mil
funcionários públicos que já cruzaram os braços, incluindo professores e
servidores de Universidades Federais, agências reguladoras, Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), além dos ministérios da Agricultura e Saúde,
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) entre outros.


O
presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal
(Condsef), Josemilton Costa, disse que a estratégia do governo de adiar as
negociações tem efeito contrário ao desejado.


"Cada
dia mais aumenta o quantitativo de grevistas. Então essa estratégia mostra que o
tiro está saindo pela culatra", afirmou o sindicalista.


O
presidente do Unacom, Rudinei Marques, afirmou que o grau da paralisação desta
segunda-feira surpreendeu. A Unacom representa 3 mil servidores da
ativa.


"Não
esperávamos uma adesão tão grande", afirmou Marques. "Afeta a rolagem da dívida,
a transferência de municípios. É inegável que tem um prejuízo para a
administração pública", emendou. As duas carreiras ameaçam cruzar os braços por
tempo indeterminado a partir do dia 20 para ficar em sintonia com os 23 grupos
de servidores.


A
Secretaria do Tesouro Nacional informou que as compras de títulos do Tesouro
Direto ficarão paralisadas também na terça-feira, voltando ao normal na
quarta-feira. As operações de recompra não foram prejudicadas. As emissões
mensais do Tesouro Direto representam cerca de 0,8 por cento do total das
emissões da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi).


(Reportagem
de Tiago Pariz)



Proposta de reajuste está 'longe' do desejado, afirmam técnicos


Folha
de S. Paulo     -     06/08/2012





BRASÍLIA
e  SÃO PAULO -  Representantes dos técnicos-administrativos das universidades
federais, em greve há pouco menos de dois meses, criticaram a
oferta
de reajuste

para a categoria apresentada nesta segunda-feira pelo Ministério do
Planejamento.


"A
proposta não dialoga com as necessidades da categoria. (...) Infelizmente o que
eles apresentaram hoje provavelmente vai ter uma resposta negativa [dos
grevistas]", disse David Lobão, coordenador-geral do Sinasefe (Sindicato
Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e
Tecnológica).


O
governo fez uma oferta de reajuste de 15,8% para a categoria, diluídos nos
próximos três anos --o impacto estimado é de R$ 1,7 bilhão. Ao todo, a medida
deve afetar o contracheque de 182 mil servidores, entre ativos e
inativos.


Lobão
afirma que a categoria pretendia ainda discutir questões conceituais da
carreira, que não foram debatidas na reunião de hoje. Um novo encontro está
agendado para a próxima sexta-feira (10), quando Sinasefe e Fasubra (Federação
dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras) dirão
se a proposta foi aceita ou não pelas bases sindicais.


O
secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação,
Marco Antonio de Oliveira, voltou a chamar atenção para o cenário econômico
internacional. "Já deixamos claro que os limites são bastante estreitos (...)
Sabemos que a proposta está aquém [do desejado], mas é hora de colocar os pesos
na balança", disse.


PROFESSORES
Aos
docentes, o governo ofereceu um reajuste entre 25% e 40%, também diluído até
2015. O impacto desse reajuste é estimado em R$ 4,18
bilhões.


Ao
longo desta semana, os professores decidirão em assembleias por todo o país
sobre a continuidade ou interrupção da greve. Na última quarta (1°), o governo
decidiu assinar acordo com a Federação de Sindicatos de Professores de
Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), entidade que representa a
minoria dos professores.


O
Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN),
que representa a maior parte da categoria,
recusou
a proposta governamental e está orientando as bases para endurecerem o
movimento.


Duas
entidades que também representam os professores,o Sindicato Nacional dos
Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e
a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef),
também se recusaram a ratificar o acordo.



Governo oferece reajuste de 15,8% para técnicos das federais


Folha
de S. Paulo     -     06/08/2012





BRASÍLIA
e  SÃO PAULO - Em reunião com representantes de técnicos-administrativos de
universidades e institutos federais, o Ministério do Planejamento fez, nesta
segunda-feira, uma oferta de reajuste de 15,8% para a categoria. De acordo com a
proposta, o aumento será dado ao longo dos próximos três
anos.


Ao
todo, segundo a pasta, cerca de 182 mil servidores serão beneficiados, entre
ativos e inativos. O reajuste terá um impacto de R$ 1,7
bilhão.


A
reunião começou às 18h, e até por volta das 20h não havia resposta das entidades
sobre a proposta.


Participam
da mesa de negociação representantes da Fasubra (Federação dos Sindicatos dos
Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras) e Sinasefe (Sindicato
Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e
Tecnológica).


A
greve dos técnicos-administrativos das universidades federais e institutos
federais tecnológicos começou em junho, mês seguinte ao início da paralisação
dos professores universitários.


PROFESSORES
Aos
docentes, o governo ofereceu um reajuste entre 25% e 40%, também diluído até
2015. O impacto desse reajuste é estimado em R$ 4,18
bilhões.


Ao
longo desta semana, os professores decidirão em assembleias por todo o país
sobre a continuidade ou interrupção da greve. Na última quarta (1°), o governo
decidiu assinar acordo com a Federação de Sindicatos de Professores de
Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), entidade que representa a
minoria dos professores.


O
Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN),
que representa a maior parte da categoria,
recusou
a proposta governamental e está orientando as bases para endurecerem o
movimento.


Duas
entidades que também representam os professores,o Sindicato Nacional dos
Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e
a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef),
também se recusaram a ratificar o acordo.


(FLÁVIA
FOREQUE)



Policiais federais do país inteiro entram em greve a partir de amanhã


Folha
de S. Paulo     -     06/08/2012





SÃO
PAULO - Policiais federais de todo país aderiram à paralisação nacional
programada para amanhã (7). O indicativo de greve foi anunciado na semana
passada pela Fenapef (Federação Nacional dos Policiais
Federais).


A
imensa maioria dos sindicatos estaduais aderiu ao movimento --a reportagem só
não conseguiu confirmar a situação nos Estados do Rio de Janeiro, Amapá e
Tocantins.


Entre
os serviços da PF que serão afetados pela greve estão a emissão de passaportes,
a fiscalização de empresas de vigilância, a liberação de portes de armas e o
atendimento a estrangeiros.


Os
sindicatos têm anunciado que manterão apenas os serviços essenciais e o efetivo
mínimo legal. Em São Paulo, os policiais farão um ato público junto com
servidores da Anvisa e da Receita Federal no aeroporto de Guarulhos --no local,
será feita ainda uma operação-padrão por parte da PF.


Também
está prevista operação-padrão nos aeroportos do Paraná e nas duas pontes de Foz
do Iguaçu (que ligam o Brasil ao Paraguai e à Argentina).


A
categoria reivindica reestruturação salarial e da carreira dos agentes,
escrivães e papiloscopistas. O salário inicial desses três cargos é R$ 7.500, o
equivalente a 56,2% da remuneração dos delegados, cujo vencimento de início de
carreira é R$ 13,4 mil.


O
movimento também defende a saída do atual diretor-geral da corporação, Leandro
Daiello Coimbra. A última greve nacional da PF ocorreu em 2004 e durou cerca de
dois meses.



Adams se reúne com Anpprev e discute assuntos da carreira dos procuradores federais


AGU
    -     06/08/2012





O
Advogado-Geral da União, ministro Luís Inácio Adams, se reuniu na última
sexta-feira (03/08) com os representantes da Associação Nacional dos
Procuradores da Previdência Social (Anpprev) para debater assuntos de interesse
das Carreiras da Advocacia-Geral da União (AGU), em especial, a da carreira de
Procurador Federal.


O
tema de destaque no encontro foi a discussão do anteprojeto de alteração da Lei
Complementar nº 73/93. Adams reiterou à Associação que as entidades
representativas das Carreiras, também poderão aprimorar o texto que será enviado
ao Congresso Nacional.


Na
ocasião, a Associação pontuou as principais reivindicações e necessidades da
categoria. Dentre os assuntos tratados, a Presidente da Anpprev, Meire Mota
Coelho, demonstrou os anseios sobre a Lei Orgânica da AGU, especificamente na
inserção dos procuradores federais na carreira da AGU, em relação às
prerrogativas e atribuições da categoria.


Meire
Mota destacou ainda a importância de se valorizar a qualidade de vida dos
advogados públicos, em questões como plano de saúde, melhores condições de
trabalho, não só para os membros de carreiras, mas também para os próprios
servidores do órgão. "É importante que essa Lei Orgânica também contemple
carreiras de apoio e valorize os servidores técnicos e administrativos que
trabalham na AGU".


Lei
Complementar


Na
última semana de julho, o anteprojeto da Lei Complementar também esteve na pauta
das reuniões realizadas pelo ministro Adams com a Associação Nacional dos
Advogados da União (Anauni) e a Associação Nacional dos Membros das Carreiras da
Advocacia-Geral da União (Anajur).


Desde
que começou a ser discutido, essa é a primeira vez que o texto foi enviado para
o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e Casa Civil.
Anteriormente, a nova proposta havia sido discutida apenas internamente. Agora,
o anteprojeto será analisado pela Presidenta da República para, em seguida, ser
encaminhado ao Congresso Nacional.



Ministro Ari Pargendler autoriza corte de remuneração de servidores federais em greve


STJ
    -     06/08/2012





O
presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler,
suspendeu decisão da Justiça Federal que impedia a União de descontar os dias
parados de servidores federais em greve no Distrito Federal.


Conforme
Pargendler, mesmo que o movimento seja legítimo, não é cabido autorizar que o
servidor grevista seja remunerado. O ministro também entendeu que decisões
judiciais impedindo o corte de ponto violam gravemente a ordem administrativa,
já que inibem ato igualmente legítimo do gestor público.


O
pedido de suspensão foi apresentado pela União contra decisão da Justiça Federal
no Distrito Federal. O juiz havia concedido mandado de segurança impetrado pelo
Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep/DF) para
impedir o corte, já determinado pela União sobre a folha de julho.


O
Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) havia entendido que o corte só
poderia ocorrer se a greve fosse considerada ilegal ou abusiva, em processo com
contraditório e ampla defesa.


Contrato
suspenso


O ministro Pargendler, porém, apontou que, durante a greve no setor privado, o contrato de trabalho é suspenso, o que afasta do trabalhador o direito ao salário. “Este é um dos elementos da lógica da greve no setor privado: o de que o empregado tem necessidade do salário para a sua subsistência e a da família. O outro elemento está na empresa: ela precisa dos empregados, sem os quais seus negócios entram em crise”, explicou.

“A
tensão entre esses interesses e carências se resolve, conforme a experiência tem
demonstrado, por acordos em prazos relativamente breves. Ninguém, no nosso país,
faz ou suporta indefinidamente uma greve no setor privado”, completou o
presidente do STJ.


Prejuízo
público


“No
setor público, o Brasil tem enfrentado greves que se arrastam por meses. Algumas
com algum sucesso, ao final. Outras, sem consequência para os servidores. O
público, porém, é sempre penalizado”, ponderou. “A que limite está sujeita a
greve, se essa medida não for tomada? Como compensar faltas que se sucedem por
meses?”, questionou ainda o presidente.


Ele
apontou decisão recente do STJ em que a Corte Especial, com voto do ministro
Felix Fischer, julgou legal o desconto de remuneração pelos dias em greve. Nessa
decisão, por sua vez, são citados diversos precedentes na mesma linha do Supremo
Tribunal Federal (STF), do próprio STJ e ainda do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ).


Nesse
julgado, a Corte entendeu que pode haver negociação para compensação dos dias
sem desconto de remuneração, mas cabe à administração definir pelo desconto,
compensação ou outras alternativas de resolução do conflito, observando os
princípios da proporcionalidade e razoabilidade.



Presidente do STJ autoriza corte de ponto de servidores grevistas


Agência
Brasil     -     06/08/2012





Brasília
– Os servidores federais em greve no Distrito Federal poderão ter os dias
parados descontados. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
ministro Ari Pargendler, suspendeu decisão da Justiça Federal que impedia o
corte do ponto.


Com
a suspensão, o STJ cassou mandado de segurança concedido no último dia 25 pelo
Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).


O
tribunal acatou pedido do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito
Federal (Sindsep/DF), que havia alegado que o corte só poderia ocorrer se a
greve fosse considerada ilegal e abusiva, com direito a defesa por parte dos
servidores paralisados.


De
acordo com Pargendler, não é cabido autorizar que o servidor grevista seja
remunerado mesmo que a paralisação seja legitima. O presidente do STJ também
argumentou que decisões judiciais que impedem o corte de ponto violam gravemente
a ordem administrativa, ao inibirem ato legítimo do gestor
público.


Para
Pargendler, as greves no setor público obedecem à mesma lógica do setor privado,
em que o contrato de trabalho é suspenso e o direito do trabalhador ao salário é
afastado.


Ele
ainda criticou a duração das paralisações no serviço público. “No setor público,
o Brasil tem enfrentado greves que se arrastam por meses. Algumas com algum
sucesso, ao final.


Outras,
sem consequência para os servidores. O público, porém, é sempre penalizado”,
escreveu.


O
ministro acrescentou que o desconto dos dias parados pode ser compensado com
dias extras de trabalho após o fim da greve, mas entendeu que o governo tem
poder para suspender a remuneração dos servidores durante as
mobilizações.



Servidores do Incra bloqueiam entrada do prédio da superintendência em Curitiba


Agência
Brasil     -     06/08/2012





Curitiba
– Os servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
bloquearam durante todo o dia de hoje (6) a entrada do edifício-sede da
superintendência do órgão no Paraná, no centro de Curitiba. Os servidores
protestam contra a falta de uma proposta de reajuste salarial para a categoria,
em greve desde o último dia 18 de junho.


"Ninguém
entrou hoje no prédio, e, a partir de amanhã, esse mesmo bloqueio vai continuar
aqui e também vai se repetir nas demais superintendências do Incra pelo país",
disse o servidor João Wagner Gomes da Silva, dirigente da Associação dos
Servidores do Incra no Paraná (Assincra-PR), em entrevista à Agência
Brasil.


Os
trabalhadores pretendem radicalizar a paralisação nos dias que antecedem a
reunião com o Ministério do Planejamento, marcada para o próximo dia 14, quando
o governo federal deve anunciar a sua proposta para o funcionalismo
público.


Na
última quarta-feira (31), entidades que representam os servidores do Incra e do
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), no Paraná, protocolaram no
Ministério Público Federal (MPF) um pedido de providências. No documento, os
servidores denunciam, entre outras coisas, o déficit de pessoal dos dois
órgãos.


O
Incra tem hoje cerca de 5,7 mil servidores em todo o país. Em 1985, esse total
chegava a 9 mil. "Nesse mesmo período o número de famílias assentadas passou de
117 mil para mais de 1 milhão", diz trecho do documento protocolado pelos
trabalhadores no MPF. "A falta de servidores compromete inclusive a prestação de
informações necessárias ao atendimento das requisições do próprio Ministério
Público Federal, requerimentos judiciais e dos órgãos de
fiscalização."


Procurado
pela Agência Brasil, MPF no Paraná informou, por meio da assessoria de imprensa,
que o pedido de providências ainda não foi distribuído a nenhum procurador do
órgão, o que deve ocorrer até o final desta semana. "Esperamos que o Ministério
Público cobre do governo melhores condições de trabalho, o que inclui novas
contratações, afinal os procuradores são os fiscais da lei e estão sempre nos
cobrando para que cumpramos com as nossas atribuições", disse
Silva.


Das
30 superintendências regionais do Incra no país, 28 estão em greve. A categoria
reivindica reposição salarial de 22%, equiparação de vencimentos com o
Ministério da Agricultura, novas contratações por concurso público,
reestruturação das carreiras e melhoria das condições de trabalho. Até o final
de 2014, pelo menos 2 mil servidores do Incra terão condições de se
aposentar.


Entre
os serviços do Incra prejudicados pela greve estão a certificação de imóveis
rurais, o acesso ao crédito, a atualização cadastral de propriedades e os
pedidos de aposentadoria de trabalhadores rurais.



Déficit da previdência de servidor federal cresce 5,8% no 1º semestre



IG - 06/08/2012




A previsão é de que o resultado negativo fique em R$ 50,772 bilhões até o final do ano

O déficit da previdência social dos servidores públicos civis e militares não para de crescer. No primeiro semestre deste ano o rombo do governo federal para pagamento desses benefícios foi de R$ 29,258 bilhões, o que representa aumento nominal de 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 27,653 bilhões). Para o ano, a previsão é de que esse resultado negativo fique em R$ 50,772 bilhões. Esses dados fazem parte do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, divulgado recentemente pelo Tesouro Nacional.

No caso dos trabalhadores da iniciativa privada, os gastos com benefícios superaram a arrecadação em R$ 20,559 bilhões nos primeiros seis meses do ano, crescimento nominal de 5,3% em relação a igual período de 2011 (R$ 19,526 bilhões). Nos últimos anos, o ritmo da evolução do déficit da previdência social dos servidores públicos tem sido alvo de inúmeras críticas. Isso porque o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que banca cerca de 25 milhões de benefícios, tem rombo menor do que o da previdência dos servidores públicos e militares, que atende cerca de um milhão de pessoas.

A previsão, no entanto, é que o déficit do serviço público civil apresente redução no longo prazo devido à aprovação neste ano da criação do fundo de previdência complementar dos servidores públicos federais (Funpresp). A medida não inclui os militares. Pelo cronograma do Executivo, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) deve aprovar até o fim de outubro a criação dos fundos de cada um dos três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário.

Até o momento, a tendência é de que sejam implementados apenas dois fundos. Isso porque o do Legislativo deverá se unir ao do Executivo. Depois disso, os gestores de cada entidade terão 240 dias para preparar o funcionamento dos fundos. No melhor dos cenários, o Funpresp estará disponível em 2013 para os trabalhadores que forem nomeados a partir do aval da Previc. Se tudo correr conforme o governo planeja, daqui a 35 anos a economia com pagamentos de aposentadorias e pensões para os servidores públicos civis deve chegar a R$ 26 bilhões.

Valor Online


No Rio de Janeiro, universidades federais mantêm greve e graduação não inicia segundo semestre



Agência Brasil - 06/08/2012




Rio de Janeiro – As quatro universidades federais sediadas no estado não iniciarão as aulas do segundo semestre enquanto perdurar a greve docente, iniciada em 17 de maio. Em todas as instituições o calendário de atividades está suspenso e será retomado após o término das paralisações. Em nenhuma das instituições foi oficializada a perda de semestre, embora haja professores e alunos que consideram a possibilidade.

Segundo a reportagem da Agência Brasil apurou, as atividades de pesquisa e o atendimento nos hospitais universitários continuam, com prejuízos pontuais, enquanto as atividades de graduação estejam interrompidas. Serviços não essenciais que dependem de funcionários, como bibliotecas, estão, em geral, sem atendimento.

Nenhuma das universidades teve paralisação completa na pós-graduação, embora a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) tenha optado pela paralisação oficial mesmo dessas atividades.

Maior e mais antiga instituição no estado, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tem paralisação forte na área de ciência humanas, com mais de 90% dos professores aderindo à greve. Nas ciências biológicas, a adesão é 60%. As demais áreas têm adesão de 20%, segundo estimativas da Associação de Docentes da UFRJ.

“Não pode haver dois calendários ao mesmo tempo, então mesmo os alunos que não aderiram à greve estão sendo forçados a entrar em greve, porque não conseguimos nem nos inscrever nas matérias. Alguns cursos terminaram o semestre anterior, outros não”, disse o estudante de estatística, Arthur Khalil Inácio, que informou que as atividades de pesquisa do núcleo em que participa não foram interrompidas.

O estudante de engenharia química Ricardo Wanderley também terminou o semestre anterior, mas não iniciou as atividades neste semestre. “No último semestre a biblioteca tinha funcionado em alguns horários enquanto havia aulas, mas agora parou de vez”, disse.

Entre os docentes a situação é semelhante. “A categoria está em greve. Eu não entrei (em greve), mas tive uma turma que entrou. Terminei aquelas aulas das turmas que não entraram em greve e uma turma ficou pendente. O segundo semestre não começou em relação à graduação. [Foi possível lançar as notas no sistema] só da pós-graduação. Como o calendário [da pós-graduação] é por programa vão iniciar as atividades logo. O programa que eu participo, por exemplo, é semana que vem que começa”, disse a professora do Instituto de Química, Magaly Albuquerque.

Segundo a assessoria de comunicação da UFRJ, as atividades de apoio realizadas por funcionários técnico-administrativos em laboratórios e bibliotecas estão paralisadas, ao passo que o atendimento no hospital universitário segue, com algum comprometimento, havendo faltas de parte do corpo técnico.

Na Universidade Federal Fluminense (UFF), sindicato e reitoria não estimaram a quantidade de funcionários parados, em qualquer das categorias. Segundo a associação de docentes houve paralisação inclusive em programas de pós-graduação.

Na UniRio também houve paralisação em parte da pós-graduação, segundo a professora Clarissa Gurgel, do comando de greve. Embora a informação tenha sido confirmada pela reitoria, nenhuma das entidades têm estimativas da quantidade de programas de pós ou de cursos de graduação parados, apesar de informarem que existem docentes grevistas em todos os cursos da instituição.

Segundo Oscar Gomes da Silva, coordenador geral da entidade da Associação de Trabalhadores em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Asunirio), mantém-se em atividade somente os setores mais próximos à reitoria e o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Serviços não essenciais, como as bibliotecas, seguem parados.

Na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) a paralisação atinge a graduação, cujo calendário oficial está suspenso desde 23 de maio, e será “integralmente recomposto” após o fim da greve docente. Bibliotecas e hospital veterinário também estão fechados. Há atividade em alguns programas de pós-graduação e em núcleos específicos de pesquisa.

No site da UFRRJ foi divulgado o Ofício Circular nº 08/2012 GAB/SESU/MEC, assinado por Amaro Henrique Pessoa Lins, secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, com data de 3 de agosto. No documento a pasta oficializa o término das negociações com os docentes, e define que “a expectativa do MEC é que as universidades e institutos federais retomem as atividades e reponham adequadamente as aulas suspensas por conta da paralisação, reduzindo os prejuízos dos estudantes e toda a comunidade acadêmica”.


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