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Greve dos servidores federais em Rondônia começa na segunda-feira
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RODRIGO
– 24 DE JULHO DE 2015RODRIGO
O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia (Sindsef-RO) inicia na próxima segunda-feira 27.07 a greve geral da categoria por tempo indeterminado. A greve vai atingir apenas os órgãos da administração direta e indireta do Poder Executivo do Governo Federal.
Segundo o presidente do Sindsef, Daniel Pereira, a paralisação em Rondônia será iniciada simultaneamente com a de Brasília, onde está concentrado o Comando Nacional de Greve. Incra, Ibama, Samf e Ministério da Saúde estão entre os órgãos onde haverá a concentração dos servidores grevistas a partir de segunda.
Na semana passada, representantes do Sindsef-RO participaram de uma caminhada em Brasília, convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) e abriu caminho para a greve geral no setor. O protesto foi contra a proposta de aumento salarial de 21,3% oferecido pelo Governo Federal.
Sem propostas concretas, apenas verbais, e num cenário de incertezas, algumas categorias já deram a partida para a greve, como é o caso dos servidores do INSS.
A preocupação é que a categoria não continue amargando perdas salariais que já foram sentidas no último reajuste de 15,8% concedido ao longo de três anos (2013/2014/2015). Esse percentual, inclusive, já foi descontado pela categoria quando solicitou reajuste de 27,3% para 2016 para repor perdas acumuladas nos últimos anos, com 2% de ganho real.
Segundo o assessor jurídico do Sindsef-RO, Paulo Vieira, as pautas principais do Comando Nacional são: A criação de uma política salarial permanente co correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias; índice linear de 27,3%; Data-base 1º de maio; Direito de negociação coletiva (convenção 151 OIT); Paridade salarial entre ativos e aposentados e aposentados; Retirada dos projetos do Congresso Nacional que atacam direito dos servidores federais; aprovação imediata de projetos de interesse dos servidores; Isonomia salarial e de todos os benefícios entre os Poderes.
- guidomeloPublicado julho 24, 2015 em 5:22 PMOs governos se acostumaram a pensar em reposição só na base da porrada, da paralização total. Se não for assim, vamos continuar amargando salário deficitário,ou sej, deixando de de jantar para garantir o almoço de amanhã.
- Carlos BasilioPublicado julho 24, 2015 em 10:18 PMVamos partir para uma greve massiva e organizada, onde todos possam entender que ela é legal e suas reivindicações são justas. Infelizmente, é a opção que nos resta para buscar os direitos negados pelos governos.