Jornal de Brasília - 10/02/2017
O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), afirmou ontem que considera muito "brusca" a regra de transição proposta pelo governo no texto enviado ao Congresso. Pela regra original, homens acima de 50 anos e mulheres acima de 45 anos não precisam cumprir a idade mínima de 65 anos, mas pagariam um pedágio de 50% do tempo restante para a aposentadoria. "A regra de transição precisa ser melhor analisada", disse Maia ao ser oficializado como relator durante a instalação da comissão especial.
Segundo ele, a transição é muito brusca e penaliza de forma desproporcional o trabalhador homem que tiver, por exemplo, um dia a menos de 50 anos na data da promulgação da reforma. O relator ainda ressaltou que a maioria dos brasileiros já se aposenta com 65 anos de idade, por isso a instituição desse mínimo não será grande novidade. "Aposentar- se com menos de 65 anos é privilégio de poucos no Brasil, e que ganham mais", disse Maia.
O governo mostrou sua força na comissão ao eleger para a presidência do colegiado o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), um dos principais defensores do ex-presidente Eduardo Cunha, com 22 votos. Pepe Vargas (PT-RS), da oposição. teve 8 votos e Major Olímpio (SD-SP), candidato avulso, 4 votos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
AGRADECEMOS A GENTILEZA DOS AUTORES QUE NOS BRINDAM COM OS SEUS PRECIOSOS COMENTÁRIOS.
##############PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL##############