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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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sábado, 21 de novembro de 2009

Diario do Senado servidor da Ex. sucam contaminada por DDT




O SR. GERSON CAMATA (PMDB – ES. Sem


apanhamento taquigráfico.) – Sr. Presidente, Srªs e

Srs. Senadores, durante décadas, funcionários da hoje

extinta Sucam, a Superintendência de Campanhas

de Saúde Pública, incorporada em 1990 à Funasa,

Fundação Nacional de Saúde, percorreram lugares

remotos, de Norte a Sul do imenso território brasileiro.

Conhecidos pelo povo como “mata-mosquitos”, eles

trabalharam em campanhas de combate e controle

de doenças como malária, febre amarela, dengue e

leishmaniose.

Para eliminar os vetores dessas endemias, os

mata-mosquitos manusearam inseticidas altamente

tóxicos – organofosforados como Malathion, organoclorados

como BHC e DDT, além de piretróides. Não

receberam qualquer orientação sobre o manuseio de

produtos tão perigosos, nem equipamentos de que os

protegessem de contaminação.

Os antigos guardas da Sucam contam que sua

única proteção era um capacete de alumínio. As bombas

que continham DDT eram lavadas em rios. Alguns

deles relatam que comiam os peixes que morriam devido

aos resíduos do inseticida, sem saber que estavam

se contaminando ainda mais.

Os macacões de trabalho eram compartilhados

com colegas e depois levados para casa, para serem

lavados por suas mulheres, que também eram

contaminadas pelo contato freqüente com as roupas.

No trabalho, seus alojamentos eram usados também

para estocar o DDT, e o baldo empregado na dissolução

do inseticida era o mesmo usado para carregar

a água de beber.

Esses homens ajudaram a salvar milhares de vidas,

mas, depois de manusearem inseticidas durante

décadas, comprometeram de maneira irremediável sua

saúde. Muitos morreram precocemente, envenenados

aos poucos pelos produtos químicos. Outros vivem

com seqüelas que exigem tratamento permanente e

remédios caros. Estão condenados a uma morte lenta

e dolorosa.

O poder de contaminação do DDT é tão grande

que há casos de presença do inseticida detectada no

organismo de funcionários que se limitavam a manipular

as fichas de relatório entregues pelos matamosquitos.

As conseqüências da contaminação são

inúmeras. Podem ser citadas, entre outras, tonturas,

dores de cabeça, vômitos, dificuldades respiratórias,

convulsões, hipertensão, amnésia, distúrbios nos sistemas

nervoso, hormonal e reprodutivo... Alguns estudos

sugerem que é cancerígeno.

Tantos são os efeitos nocivos que o uso do DDT

foi proibido nos Estados Unidos, por volta dos anos

1970. No Brasil, ele deixou de ser usado na agricultura

na década de 1980, e na área da saúde em 1990, mas

acredita-se que a Sucam só abandonou seu emprego

alguns anos depois. Numa época em que o DDT já estava

proibido em praticamente todos os países desenvolvidos,

ele ainda fazia parte do arsenal de combate

a endemias em nosso país. É claro que pagamos um

preço pela demora em banir seu uso.

Nos últimos dias, recebi várias mensagens de

funcionários da antiga Sucam, residentes no Interior

do Espírito Santo. Eles relatam seu drama e reivindicam

o direito a aposentadoria especial, com 25 anos

de serviço. Não existem levantamentos sobre a contaminação

em território capixaba, mas sei que em outros

Estados o problema é grave. No Acre, por exemplo,

jornais publicaram reportagens estimando em 114 as

mortes de guardas da Sucam provocadas pela contaminação

por DDT, de 1994 até hoje. No Sul e Sudeste

do Pará, calcula-se que pelo menos 16 mortes foram

causadas por contaminação.

Os relatos dos funcionários permitem deduzir

que nunca houve preocupação com a capacitação profissional

do servidor que lidava com inseticidas, nem

com o fornecimento de máscaras, luvas ou qualquer

proteção, com a realização de exames periódicos ou

com o monitoramento dos resíduos no ambiente e com

o armazenamento adequado dos produtos.O governo federal deve a esses servidores, como


reparação parcial pelo descaso de que foram vítimas

durante tanto tempo, assistência médica especializada,

com tratamento clínico-hospitalar gratuito e vitalício, e

direito a aposentadoria especial.

Quem serviu ao povo com dedicação, exercendo

seu ofício em condições desfavoráveis e muitas vezes

em ambientes hostis, não merece ser abandonado à

própria sorte, sem o mínimo amparo. A aposentadoria

especial e o tratamento das doenças que contraíram

devido ao seu trabalho são direitos inegáveis dos

guardas da Sucam.

Era o que tinha a dizer.

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Jefferson Praia. PDT

4 comentários:

  1. Só não entendo o porquer de tanta demora para concluir um projeto de tanta importancia para com quem trabalha, os senhores deputados cuidem de votar em favor dos escluidos.

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  2. eu gostaria de fazer os senhores tomares conhecimento desta situação causada pelo DDT essa desgaça mata tudo não é só gente não pelo amor de Deus apressem esses projetos para podermos ver caso queiram o livro que mostra a desgaça que o DDT vausa me retornem atraves do e-mail: antonioa.paiva@hotmail.com.

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  3. SOU EX SUCANEIRO, MORO EM MUZAMBINHO MG, FICO CONTENTE QUE ALGUÉM SE LEMBROU QUE EXISTIMOS POIS PARA MUITOS,ISTO É, NINGUÉM SABE QUEM SOMOS. ME SINTO EXCLUIDO PELOS POLITICOS E TAMBÉM PELA SOCIEDADE POIS QUANDO SAÍAMOS DE MADRUGADA PARA TRABALHARMOS A PÉ SEM ESTRUTURA ALGUMA, CARREGANDO BALDES, SACOS DE BHC 30%, E MUITOS OUTROS OBJETOS NAS COSTAS E AINDA MUITAS VEZES PASSANDO FOME POIS, TINHAMOS QUE PEDIR COMIDA NAS CASAS TRABALHADAS. PRECISO APENAS DE UM DOCUMENTO PARA PODER CONSEGUIR O TEMPO DE INSALUBRIDADE PARA CONTAGEM DE TEMPO ESPECIAL, MAS É IMPOSSÍVEL PELA BUROCRACÍA E DEMAGOGIA IMPLANTADA PELOS POLÍTICOS. SENHORES DEPUTADOS , O MINIMO QUE PODEM FAZER POR NÓS EX SUCANEIROS É FACILITAR AO MENOS ESTES DOCUMENTOS E POR QUE NÃO A APOSENTADORIA ESPECIAL PARA TODOS QUE CARREGOU NAS COSTAS ESTES INSETICIDAS CLORADOS E FOSFORADOS NA DECADA DE 1980 A 1988,E AINDA TEM UM ELEMENTO QUIMICO QUE CHAMAVAMOS DE PIRIZA PARA DESALOJAR INSETOS [ BARBEIROS, CHUPAÕ AQUI CONHECIDOS], AINDA NÃO FIZ NEM UM TIPO DE EAME MÉDICO OU LABORATORIAL PARA SABER O GRAU DE CONTAMINAÇÃO QUE TENHO,POIS FORAM 06 ANOS TRABALHANDO DIRETO COM BHC, E JA FUI NO ENTERRO DO MEU MELHOR AMIGO DOENÇA CAUSADA PELO BHC MORREU COM 39 ANOS COM CANCER NA COLUNA CERVICAL, LEMBREN-SE AQUI NO INTERIOR DE MINAS TEM MUITOS EX SUCANEIROS QUE NEM SABEM DESTE PROJETO. O QUE DEVO FAZER PARA ME INCLUIR NAS NEGOCIAÇÕES DESTA TÃO ESPERADA GRATIFICAÇÃO POR PARTE DO GOVERNO E AJUDA DOS DEPUTADOS.

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  4. Ola meu amigo de instituição Governamental, para você INCLUIR NAS NEGOCIAÇÕES DESTA TÃO ESPERADA GRATIFICAÇÃO POR PARTE DO GOVERNO E AJUDA DOS DEPUTADOS.

    Entre em contato com Advogado Wolmy Barbosa de Freitas
    :
    Telefone 62 96193888, 69 99868008

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