O deputado recebeu uma comitiva de funcionários que estão vivendo o problema. “A sentença determinou que houvesse uma assistência permanente", lembrou o parlamentar. A pergunta que fica é: o que acontece, na prática, com um órgão federal que descumpre ordem da Justiça?
O deputado Valter Prado (PSB) subiu à tribuna da Aleac para protestar contra o descumprimento das decisões judiciais da Funasa com as vítimas do DDT. Segundo o parlamentar, existem mais de cem ex-guardas da Funasa, no Estado do Acre, que foram contaminados pelo produto químico no exercício da profissão e atualmente precisam de assistência especializada. “A Funasa é injusta, imoral e cruel. Já há uma determinação judicial para que preste assistência às pessoas que estão contaminadas pelo DDT e estão na fila para morrer. Elas estão gastando mais de 50% dos seus salários, tirando da boca da família, para comprar medicação,” disse ele.
O deputado explicou que recebeu, na Aleac, uma comitiva de funcionários que estão vivendo o problema. “A sentença determinou, graças ao Ministério Público Federal, ancorada em documentação produzida pela Aleac, que são as provas materiais, que houvesse uma assistência permanente. Determinou ainda que fosse criada uma comissão multidisciplinar para fazer esse atendimento. Não fizeram ainda. Também foi determinado que fosse fornecida a medicação e houvesse assistência médica fora do Estado quando fosse necessário. Nada. Além disso, designaram para fazer a análise das cromoterapias gasosas, que são provas materiais da situação dos contaminados, um funcionário da própria Funasa especialista em produzir falas mentirosas. Ele não pode fazer uma avaliação isenta porque passa a ser suspeito na condição de funcionário da Funasa, a serviço da direção. Nós queremos uma coisa séria,” criticou Prado.
O parlamentar afirma que esse mesmo funcionário, de nome Paiva, já esteve na Comissão da Amazônia, na Câmara Federal, para esvaziar a gravidade da situação dos contaminados. Walter prado avisou que se a situação não for resolvida irá representar contra a Funasa. “Quero que a sentença seja plenamente cumprida. Ela já foi transitada e julgada e agora é lei. Ordem de juiz tem que ser cumprida” finalizou.
(Reportagem: Nelson Liano Jr)
Palavras-chave: DDT - funasa - walter prado
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