PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL
Tom Jobim colocou melodia nesse belíssimo poema de Vinicius de Moraes, transformando-o numa das mais lindas canções da música brasileira. Os anos 50 ficaram conhecidos como a década das músicas românticas. Em 1958 Maysa gravou “Eu não existo sem você”, que alcança sucesso até hoje. No momento faz parte da trilha sonora da novela “Joia rara”, da TV Globo, na interpretação magistral de Maria Bethania.
“Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim/Que nada neste mundo levará você de mim”. É uma declaração de amor. O “eu lírico” revela-se dependente dessa paixão e que, ambos sabem, foram presenteados um ao outro pelo destino. E não há nada que possa interferir nesse sentimento recíproco de posse. Eles haverão de se pertencerem para sempre, a despeito de tudo o que possa acontecer em contrário.
“Eu sei e você sabe que a distância não existe/Que todo grande amor/Só é bem grande se for triste”. Eles pensam da mesma forma e têm consciência do que estão vivendo juntos. Quando se ama de verdade, não há distância que os separe, porque continuarão unidos pelo coração, pelo pensamento, pela paixão. Sabem que quando estiverem longe um do outro haverão de sofrer com a saudade. Mas o sofrimento também faz parte da história de um grande amor. Saudades, divergências momentâneas, ciúmes, tudo isso provoca sofrimento e tristeza.
“Por isso, meu amor/Não tenha medo de sofrer/Pois todos os caminhos me encaminham pra você”. E ele renova suas juras de amor. E convida a partilhar desses sentimentos que fazem sofrer, mas que são próprios dos enredos românticos. Pede que ela se tranquilize porque as estradas da vida, que ele procura seguir, estão sempre voltadas para encontrá-la.
“Assim como o oceano/Só é belo com o luar/Assim como a canção/Só tem razão se se cantar”. O poeta vai buscar nas metáforas a definição desse vínculo de amor, a dependência que se afirma entre duas pessoas que se amam perdidamente. Para dar ênfase, ao encanto desse amor, ele toma por empréstimo a oferta de beleza que a lua proporciona sobre o oceano em noites que inspiram os românticos. E diz que as manifestações de amor devem ser pronunciadas para que tenham efeito emocional, como se dissesse que silenciadas não conseguiriam produzir sensibilidade. Uma canção sem ser cantada morre sem significado.
“Assim como uma nuvem/Só acontece se chover/Assim como o poeta/Só é grande se sofrer”. E continua nas comparações para dar realce à ligação, quase de submissão, entre os dois. Nunca acontecerá de uma chuva cair se não houver nuvens. Também a força inspiradora dos poetas está muitas vezes no sofrimento, no abatimento da alma, no padecimento do espírito.
“Assim como viver/Sem ter amor não é viver/Não há você sem mim/E eu não existo sem você”. O amor alimenta a vida, sem ele é difícil alguém poder viver feliz. Então o “eu lírico” finaliza, sua proclamação apaixonada, dizendo que tanto ele quanto sua amada, sem esse vínculo não existirão como metades que se completam.
• Integra a série de crônicas “PENSANDO ATRAVÉS DA MÚSICA”.
“Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim/Que nada neste mundo levará você de mim”. É uma declaração de amor. O “eu lírico” revela-se dependente dessa paixão e que, ambos sabem, foram presenteados um ao outro pelo destino. E não há nada que possa interferir nesse sentimento recíproco de posse. Eles haverão de se pertencerem para sempre, a despeito de tudo o que possa acontecer em contrário.
“Eu sei e você sabe que a distância não existe/Que todo grande amor/Só é bem grande se for triste”. Eles pensam da mesma forma e têm consciência do que estão vivendo juntos. Quando se ama de verdade, não há distância que os separe, porque continuarão unidos pelo coração, pelo pensamento, pela paixão. Sabem que quando estiverem longe um do outro haverão de sofrer com a saudade. Mas o sofrimento também faz parte da história de um grande amor. Saudades, divergências momentâneas, ciúmes, tudo isso provoca sofrimento e tristeza.
“Por isso, meu amor/Não tenha medo de sofrer/Pois todos os caminhos me encaminham pra você”. E ele renova suas juras de amor. E convida a partilhar desses sentimentos que fazem sofrer, mas que são próprios dos enredos românticos. Pede que ela se tranquilize porque as estradas da vida, que ele procura seguir, estão sempre voltadas para encontrá-la.
“Assim como o oceano/Só é belo com o luar/Assim como a canção/Só tem razão se se cantar”. O poeta vai buscar nas metáforas a definição desse vínculo de amor, a dependência que se afirma entre duas pessoas que se amam perdidamente. Para dar ênfase, ao encanto desse amor, ele toma por empréstimo a oferta de beleza que a lua proporciona sobre o oceano em noites que inspiram os românticos. E diz que as manifestações de amor devem ser pronunciadas para que tenham efeito emocional, como se dissesse que silenciadas não conseguiriam produzir sensibilidade. Uma canção sem ser cantada morre sem significado.
“Assim como uma nuvem/Só acontece se chover/Assim como o poeta/Só é grande se sofrer”. E continua nas comparações para dar realce à ligação, quase de submissão, entre os dois. Nunca acontecerá de uma chuva cair se não houver nuvens. Também a força inspiradora dos poetas está muitas vezes no sofrimento, no abatimento da alma, no padecimento do espírito.
“Assim como viver/Sem ter amor não é viver/Não há você sem mim/E eu não existo sem você”. O amor alimenta a vida, sem ele é difícil alguém poder viver feliz. Então o “eu lírico” finaliza, sua proclamação apaixonada, dizendo que tanto ele quanto sua amada, sem esse vínculo não existirão como metades que se completam.
• Integra a série de crônicas “PENSANDO ATRAVÉS DA MÚSICA”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
AGRADECEMOS A GENTILEZA DOS AUTORES QUE NOS BRINDAM COM OS SEUS PRECIOSOS COMENTÁRIOS.
##############PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL##############