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PORTUGAL, O NOVO ELEFANTE BRANCO.
Ao longo da vida conheci três grandiosos empreendimentos iniciados com pompa e circunstância e depois, conforme as vicissitudes político-económicas e os humores dos governos, remetidos para estudos de rentabilidades várias, andaram longos anos ao sabor do pára-arranca ou deixados ao abandono, e como tal considerados "Elefantes Brancos".
Um, foi a Barragem de Cabora Bassa em Moçambique, obra de propaganda do regime salazarista lançada no final dos anos'60 para marcar internacionalmente a grandeza da bondade da política colonialista a bem das províncias ultramarinas e do indigenato.
A grande barragem hidroeléctrica, sobretudo dirigida para servir necessidades da África do Sul, foi justificada como sendo a varinha mágica do desenvolvimento moçambicano.
Construída já em pleno decurso da Guerra Colonial, esta grandiosa obra, simbiose da natureza e da engenharia, foi um "Elefante Branco" durante cerca de quarenta anos.
Só recentemente, passados 40 anos, entrou em funcionamento e exploração plena.
Outro, lançado já em tempo de agonia do regime salazarista com Marcelo Caetano ao leme, consistiu na decisão de construir um gigantesco "Complexo Industrial e Portuário " em Sines.
Dada a crise petrolífera de 1973 e depois o 25 Abril, seguido da independência das colónias, especialmente Angola da qual o petróleo era a base do empreendimento, de imediato o projecto foi mandado parar para revisão do projecto face às novas circunstancias.
Durante os governos provisórios e depois nos constitucionais até aos anos'80 o projecto andou aos solavancos: uns eram pelo abandono do "Elefante Branco", outros pela recuperação e assim se foram concluindo as obras principais até que no início do Séc. XXI o projecto adquiriu uma arquitectura definida e foi relançado sem reservas como polo estratégico para o país.
Foram precisos 30 anos para concluir da importância da obra hoje considerada a menina dos olhos do país a quem são devidas todas as obras de acesso e escoamento como futura porta de entrada da Europa.
O outro, lançado em 1976, já pelo regime democrático logo após uma incipiente estabilização social, foi a Barragem do Alqueva, o maior lago artificial da Europa.
Concebida como obra de grande envergadura de áreas de regadio e produção hidro-eléctrica destinar-se-ia a polo de desenvolvimento do Alentejo interior. Com apenas as infraestruturas preliminares efectuadas logo se entrou na discussão técnico-financeira do dá-não-dá, no serve-não-serve, no pára-arranca-pára-arranca até se concluir a barragem propriamente dita e fechar as comportas em 2002.
Durante este período e também depois de 2005, data da decisão de concluir e aumentar a potencia instalada e áreas de rega e até 12 de Janeiro de 2010 quando a albufeira atingiu a altura da cota máxima, isto é, durante 34 anos, o projecto do Alqueva é tratado pelos seus detractores como o novo "Elefante Branco" de Portugal.
Finalmente, com a central hidro-eléctica de potencia reforçada a produzir, a rede de águas a alargar-se para extensas áreas de regadio, as enormes potencialidades de reserva de água e turismo náutico, os detractores imobilistas calaram-se e, face ao aumento de exportações agrícolas graças à obra, os mesmos detractores agora cantam hossanas ao Alqueva.
Resolvidos pelos portugueses e a bem de Portugal estes gigantescos casos de "Elefantes Brancos" eis que toma posse, em 2011, o XIX governo da República.
E imediatamente resolve parar, desmantelar, riscar, rasgar, apagar, destruir, arrasar todas as iniciativas existentes quer nas obras públicas tradicionais ou inovadoras quer no conhecimento e investigação, o que provocou a paralisação da economia e um desemprego impensável.
Então:
Então:
As autoestradas e estradas ficaram às moscas.
Empregados ficaram desempregados e andam aos caixotes do lixo.
Os empregados não ganham para sobreviver e andam no banco alimentar.
Os velhos e pobres morrem envergonhados fechados em casa por falta de alimentos e abandono.
Os filhos dos desempregados matam a fome nas cantinas escolares.
Os doentes morrem enquanto esperam pelas consultas e falta de medicamentos.
Os melhor preparados, jovens e menos jovens, partem revoltados e de mal com o país.
Os casais férteis não querem filhos porque não têm meios de os sustentar e educar.
Todos os portugueses fora do poder ou não milionários são empurrados para o estado de proletários.
Metade dos portugueses estão na pobreza ou em vias de cair nela.
assim:
Portugal, o país mesmo, tornou-se ele próprio na sua totalidade um "ELEFANTE BRANCO".
Será que vamos esperar, novamente, dezenas de anos como prometem, para resolver este estado de animalidade!
Labels: novo elefante branco, Portugal
WEDNESDAY, APRIL 09, 2014
GRANDE GUERRA, CEM ANOS (1914-1918), LA LYS.
9 de Abril de 1918, dia da Batalha de La Lys para os portugueses com memória. Na madrugada desta data catorze divisões alemães atacaram numa frente de dezasseis quilómetros após um bombardeamento ininterrupto de vinte e quatro horas. Contra a Divisão portuguesa os alemães lançaram quatro divisões e fizeram 6000 prisioneiros.
A confusão foi total quando os alemães descarregaram 2000 toneladas de gás mostarda incapacitante e gás letal de fosgénio sobre a linha das forças inglesas nas quais estavam incorporadas as tropas portuguesas. A utilização de armas químicas foi uma das inovações desta guerra e uma das armas mais temidas pelos Soldados: matou 85000 Soldados e deixou incapacitados mais de 1000000, sendo a cegueira uma das sequelas mais comum.
Conta a História antiga que a causa da guerra teria sido o atentado de Sarajevo em 28 de Junho de 1914 contra o amigo Arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono Austro-Hungaro. Contudo, o historiador alemão Fritz Fischer descobriu documentos que demonstram que em Dezembro de 1912 o chefe da marinha alemã anunciou ao seu governo que em um ano e meio estaria pronto para "O Grande Combate". Desde então os historiadores se inclinam a crer que o motor da guerra foi a Alemanha militarista de Guilherme II. O Kaiser considerava que a Alemanha era um belo bosque destinado a crescer e a França "Um monte de esterco sobre o qual canta um galo", destinado a desaparecer. Assim o seu reinado começou com ruido estridente de botas e fanfarras. O atentado do Arquiduque foi o pretexto.
A 28 de Julho o império Austro-Hungaro declara guerra à Servia, e por motivo das alianças militares existentes, de seguida, a 01 de Agosto a Alemanha declara guerra à Rússia e em 03 de Agosto declara guerra à França. Deste modo se formou a Tripla Aliança (alemães, austro-hungaros, italianos) e a Triple Entende (França, Reino Unido e Rússia).
A primeira guerra industrializada e mecanizada provocou, alem das pilhagens, violações e execuções sumárias de civis, 10.000.000 de mortos e 6.000.000 de incapacitados.
Dos Soldados mortos cerca de 7000 foram portugueses.
Alguns dos Combatentes Gorjonenses
Francisco Pedro das Neves
José Pinto Contreiras
António Rodrigues Cebola
Joaquim Alexandre de Sousa
Manuel Viegas
Mais de uma dezena de Gorjonenses estiveram nas trincheiras de La Lys nessa madrugada de 9 de Abril de 1918 e foram submetidos ao brutal ataque alemão. Todos voltaram salvos e capazes com excepção do José Pinto Pires que foi gaseado no ataque alemão. Enquanto foram vivos a maior parte todos os anos eles comemoravam essa data com uma grande festa à volta de uma vaca ou carneiros no braseiro, bem regados a vinho, histórias da guerra e discursos e tudo abrilhantado pelo exímio acordeonista Mestre José Ferreiro(Pai), também ele camarada das mesmas trincheiras.
José Pires Pinto
O José Pires Pinto, abandonado pelo Estado que o recrutara para a guerra, e desde então, sem capacidade de raciocínio como se fora um corpo ambulante sem alma, vivendo em total escuridão mental, sobreviveu a cargo de uma irmã e velhos amigos locais mas, com ares de maltrapilho descalço de barbas grandes, passou a ser considerado um "maluquinho" que embora não fazendo mal a uma mosca metia medo aos meninos da escola primária que tinham recomendações dos pais para não lhe tocarem pois podiam "apanhar o mal" de louco que, pensava o povo, ele apanhara em França e trazia apegado ao corpo.
Afinal o maltrapilha louco maluco de meter medo, o "Zé da Barba Pinta", não fora apenas um combatente Soldado Desconhecido como fora, sobretudo, um combatente Soldado Herói Desconhecido.
Em sua memória e de todos que estiveram na lama das trincheiras de La Lys a comer ratos para sobreviver e por fim submetidos ao horror dos irresistíveis ferozes bombardeamentos alemães, aqui deixamos este relato para avivar memórias.
SATURDAY, APRIL 05, 2014
EUGÉNIA LIMA 1926 - 2014
Aquela que foi grande acordeonista e a maior divulgadora da música de acordéon em Portugal deixou de luto os algarvios, também eles, grande apreciadores de música de acordéon.
Eugénia Lima esteve nos Gorjões em 1949 onde actuou noSalão Ideal, depois Salão da Sociedade Recreativa Gorjonense, e aqui foi recebida com grande entusiasmo do povo que encheu o salão. Tinha dez anos e lembro-me dela obrigar o povo a abrir uma clareira no Salão a abarrotar porque queria tocar para o povo dançar e não só para ouvir e observar o seu virtuosismo.
Por essa altura já tomara conhecimento com o João Bexiga Barra, exímio acordeonista da vizinha Bordeira, através dastournés realizadas pelo país conjuntamente, organizadas pela Emissora Nacional e, mais tarde, se tornou grande amiga de Bordeira e ali viveu algum tempo na companhia inspiradora desses magníficos acordeonistas e compositores de Bordeira, Mestre José Ferreiro(Pai) e o referido João Bexiga Barra com quem partilhava uma grande afinidade artística.
Na sua morte e grande perda para o acordéon e seus belíssimos sons tirados dos dedos desta irrepetível acordeonista e compositora, deixamos esta homenagem singela mas grata.
Labels: eugénia lima, gorjões
WEDNESDAY, APRIL 02, 2014
E O SANEAMENTO SENHORES!
Que se passa com a obra de Saneamento e Esgotos da nossa Freguesia de Santa Bárbara de Nexe, relativa ao eixo Gorjões-Falfosa inaugurada em 07.09.2012, há mais de ano e meio?
A parte referente às águas, apesar de várias roturas e estragos na EM520 que quase a tornam intransitável em termos dos carros de hoje, lá vai correndo pela tubagem e canos até às residências dos munícipes que se atrevem a pagar o preço exorbitante que atinge a conta na factura logo que o consumo se eleva.
Mas e o Saneamento, senhores.
Esta parte da obra que, certamente, custou a parte de leão do valor total da obra dado que obrigou à abertura de valas sempre profundas em terreno rochoso, e cuja rede de condutas foi feita e construída em simultâneo com a rede de águas, porquê passados um ano e meio ainda não funciona nem se sabe quando virá a funcionar.
Que se passa com esta parte da obra que estando a Rede Enterrada e as Estações Elevatórias concluídas há muito ainda não estão em condições de serem colocadas em serviço. Que falhou no projecto ou na coordenação da obra, cujas duas valências de serviço público, Águas e Esgotos, deveriam entrar ao serviço simultaneamente, ou com ligeira diferença conceda-se, uma delas ficou a marcar passo e continua.
Gasto a parte mais substancial do valor da obra na rede de Saneamento o que corresponderá a milhões de euros quanto vai custar mais essa parte da obra pelo atraso na sua exploração.
Claro, no fim, os custos serão todos contabilizados e fatalmente também serão incluídos na rede e canalizados para os consumidores.
Labels: fagar, obras águas e esgotos
MONDAY, MARCH 24, 2014
A GRANDEZA GRANDE DO FIGURÃO
Este figurão, que começou por ser uma figurinha do esquerdismo radical maoista revolucionário anti-democrata, logo que viu derrotado o prec alistou-se na escola cavaquista na qual, ao lado de alguns homens honestos, se apresentaram, ocuparam e saltitaram de lugares como chusma de pulgas numa onda de oportunistas e arrivistas que, saídos da província com uma mão atrás e outra à frente, somente ambicionavam e se preocupavam como se haviam de tornar homens ricos e poderosos.
Conforme a bajulice ao mestre-escola, também ele um provinciano inculto e manhoso, mas sobretudo de acordo com as ambições pessoais, uns enveredaram por secretários e ministros da área dos negócios do Estado e outros por áreas mais de negócios políticos.
O dito figurão enveredou pela área dos negócios com o estrangeiro. Aguentou firme e completou os estudos na escola cavaquista: estava preparado culturalmente para ser o que quer que surgisse e desejasse. Com o canudo superior da dita escola no bolso foi uns meses para os USA e tirou um curso qualquer, coisa rápida, que lhe garantiram apoios internos e internacionais imediatos que o guindaram, à primeira oportunidade a chefe de governo. Aqui chegado faz-se moço de recados e criado nos Açores onde serve uma ementa de guerra aos senhores bush, blair e aznar. Ainda mal os milhares de mortos iraquianos não haviam arrefecido já o figurão apunhalava o vitorino pelas costas e se preparava para ir chefiar a Europa para servir os senhores antigos mais o novo senhor alemão.
A sacanice feita ao vitorino era a prova de bom aluno da escola cavaquista mas já antes tinha comprovado boa aprendizagem no negócio com o coutinho e na compra dos submarinos.
Mal chegado à Europa esteve metido noutro negócio com um armador grego, algo semelhante ao do coutinho, cá. Tornou-se o caniche da Merkel para ladrar e morder nos pequenos países, incluindo o seu próprio. Tentou atacar os antigos interesses culturais tradicionais franceses em detrimento da cultura fast-food dos states o que levoumesieur Holande a empertigar-se todo para o calar. Contudo com os fracos o figurão, com a crise financeira em pleno, continuou em crescendo a tecer discursos de ameaças e diktat aos governos sob ajuda financeira. Foi uma constante a sua pose de caniche empinado ao microfone a ameaçar os povos: a cenoura ou o cutelo.
O apogeu do seu reino de lacaio europeu dos states deu-se agora no caso ucraniano. Ao serviço dos amigos americanos queria a nato e a cia na Ucrânia e até ameaçou os russos, esquecendo-se que não estava a lidar com a Grécia ou Portugal. Ao serviço dos donos armou-se em super-homem em defesa dos ucranianos enquanto ameaçava com represálias sobre os russos caso não deixassem a sua Europa dar ordens no país às portas da Russia. Assolou os ucranianos a tomar as ruas e praças e o poder que ele, chefe da Europa, lhes garantia protecção na guerra e na paz para sempre em democracia.
E agora é o que se está vendo e sobretudo o que os ucranianos estão sentindo na pele e é um arremedo da segurança mui especial que a Europa dedica aos seus parceiros mais pobres: mais pobreza e desgraça. No caso ucraniano o figurão vai deixar um país prestes a desfazer-se à beira de uma guerra civil e se e quando as balas de matar começarem a assobiar por todo o lado o figurão estará a salvo recolhido no doce conforto do lar europeu.
Na sua escola uma das regras essenciais a nunca esquecer é estar nas coisas sempre do lado de fora: carne para canhão serão os que estão do lado de dentro. Milhares de Mortos iraquianos, servios, kosovares, macedónios, líbios, sírios, ucranianos, russos? Mas que é isso comparado com a grandeza da sua própria persona.
Labels: Aa grandeza do figurão
MONDAY, MARCH 17, 2014
SUCATEITO EMPRENDEDOR NÃO CERTIFICADO POR ESCOLA PRESTIGIADA.
A partir de escutas a uma dita "associação criminosa" o procurador Marques Vidal de Aveiro descortinou um "atentado contra o Estado de Direito". Quase se faz crer, por ligação insinuosa, que um "atentado ao Estado de Direito" foi intentado a partir de uma intitulada "associação criminosa" ligada ao "poder político da altura".
A tal, considerada pelo procurador, "associação criminosa" era uma empresa legalizada operando em total legalidade perante a lei, a ordem administrativa e fiscal estabelecida. Uma empresa de alguém que se fez empreendedor a partir de ser comprador de ferro velho e sucata percorrendo porta a porta com um triciclo de caixa aberta.
O "crime" desta "associação criminosa" não foi matar, tentar matar, ameaçar ou fazer mal a alguém mas sim ter uma lista de contactos de clientes e dar presentes de Natal a esses clientes como usual e normal em qualquer empresa portuguesa. O senhor procurador deve ter tirado o cu da escola para pô-lo na Procuradoria como magistrado, caso contrário saberia que nenhuma empresa sobrevive sem uma lista de clientes e respectivos contactos para fazer e manter os seus negócios. Essa lista de relações que se vai estabelecendo e crescendo na mesma medida que a empresa faz negócios e cresce é a alma do negócio da empresa e, por isso muitas vezes, um segredo patronal nem sequer registado.
E calcule-se, quer-se vender a ideia que prendas de centenas de euros são um montante exorbitante e corrompem administradores para quem tais verbas nem dão para as gravatas. Entretanto fazem vista grossa sobre corrupção de milhões planeada, elaborada e executada por banqueiros e homens do circulo intimo de políticos amigos que deixam prescrever de enfiada. E estamos apenas falando das prendas contabilizadas e das grandes corrupções detetadas.
Hoje, uma grande empresa financeira ou multinacional, institui a si própria, prémios aos seus gestores de milhões de euros por resultados: uma verdadeira obscenidade e um crime quando a gestão de resultados é feita tendenciosa e fraudolentamente para engordar o prémio. Vejam-se os vários casos, ainda anteriores a esta alegada "associação criminosa", da banca portuguesa e grandes empresas da área pública.
Mas esses casos, tal como intentar a mínima investigação sobre prendas dadas pelas grandes empresas, não importunam minimamente o sono do Dr.Vidal. Com a corrupção milionária do peixe gordo da linha e de linhagem não se atreve o procurador mas, com o desgraçado sucateiro que se atreveu a ser empreendedor fora da escola certificada e prestigiada do empreendedorismo cavaquista (agora também se conheceu o valor empreendorista do batatinha M.Mendes na Madeira depois do engenhoso empreendedor tardio P.Coelho na Tecnoforma), o senhor arrilha e ouriça o pelo pronto a atirar-se sobre o empreendedor sem carta de alforria.
É claro, para qualquer observador atento, que o móbil e fim pretendido do procurador é atingir terceiros "do poder político anterior" e este caso serviu para vislumbrar um "atentado ao Estado de Direito" feito, calcule-se, por um PM eleito contra o seu próprio país, através de conversas telefónicas avulso entre pessoas políticas amigas fazendo comentários acerca da vida política de adversarios. É tão ridículo querer fazer passar a ideia que alguém planeia um atentado de Estado trocando conversas de café ao telefone que, ao contrário do pretendido, nos alerta o pensamento para uma tentativa de atentado à liberdade no Estado de Direito concebida a partir de abuso de poder de magistrado.
E, mais nos suscita ainda tal pressuposto, a sonante proclamação de pedidos de castigo espectacular para manter acesa a ideia do "atentado ao Estado de Direito" que o jornalismo corrupto se encarregará de ir buscar ao lixo para voltar à espectacularidade das manchetes acusatórias.
O desgraçado do sucateiro teve o azar de ser empreendedor no tempo errado, pois, caso tivesse sido aluno da escola certa no tempo certo, hoje, poderia ser apresentado ao povo como o "empreendedor modelo".
Labels: sucateiro não certificado
MONDAY, MARCH 10, 2014
CINEMA, TEMAS E GENTE DOS GORJÕES (6)
É, hoje, unânime a opinião de que foi no Paleolítico Superior (20.000-6.000 anos a.C.), após o surgimento doHomo Sapiens, que se desenvolve plenamente a arte pré-histórica.
O principal material da arte paleolítica é a pedra, sobre ela realizavam-se as pinturas murais e grande parte das gravuras e esculturas.
Com o Neolítico (6000-3000 anos a.C.) a arte dá um salto concepcional gigantesco e deixa de ser arte como reprodução para ser arte como criação de símbolos. Nesta época o homem ainda trabalha colossais blocos de pedra que dispõe sobre a terra formando uma estrutura arquitectada designada dólmens ou menires. A partir do Calcolítico(após 3000 anos a.C.), o homem já trabalhava o ouro e o cobre e logo de seguida atinge a idade do bronze na qual se dá a grande substituição dos utensílios de pedra pelos metálicos.
Sabe-se que os Fenícios foram os grandes dominadores do comércio do bronze e simultaneamente também é na sociedade e cultura Fenícia que surgem as primeiraspinturas-mosaico conhecidas. A mesma técnica foi adoptada e desenvolvida pelos Gregos que, por sua vez, a transmitiram aos Romanos que a utilizaram abundantemente nos seus palácios e villas.
Também em Portugal os Romanos utilizaram essa arte frequentemente como se pode ver, ainda hoje, em Conímbriga e Milreu. Entre nós, esta arte herança dos romanos, está na base da nossa calçada portuguesa que que se tornou uma das imagens que marcam a identidade portuguesa no mundo.
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