Recordar é viver – quem ainda se lembra dos malaeiros da SUCAM?
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Se você tem acima de 35 anos de idade, ou chegou em Rondônia nos anos 70 e 80, não terá dificuldade para se lembrar desses guerreiros. Eles iam de carro, de bicicleta e até mesmo a pé, com aquelas bombas pesadas nas costas, de casa em casa, para fazerem seu árduo trabalho: dedetizar todas as residências, da cidade e do campo, afim de combater o terrível mosquito transmissor da malária.
Por conta de seus objetivos, ficaram conhecidos como “malaeiros”. Apesar de levarem benefícios às casas, em muitas delas eles não eram bem recebidos. Muita gente reclamava que as paredes ficavam borrifadas com o veneno após a aplicação e, que o cheiro era muito desagradável. Já outras pessoas faziam questão de recebê-los muito bem. Inclusive, em muitas residências, as donas de casa preparavam verdadeiros banquetes para servi-los após o trabalho.
Incluindo a malária, o grupo de combatentes tinha como finalidade o controle ou erradicação das grandes endemias no Brasil, desenvolvendo quatro Programas de Controle de Doenças: Chagas, malária, esquistossomose e febre amarela (fonte: funasa.gov.br/sucam).
Só quem já sofreu muito com alguma dessas moléstias, é que pode ressaltar a importância do trabalho desses servidores, que lutavam de sol a sol, com a difícil missão de erradicar, principalmente a malária do meio daquele povo tão sofrido, que veio de longe, com o objetivo de colonizar o que futuramente se transformaria no fortalecido estado de Rondônia.
Trazer as imagens dos malaeiros à mente de nossos leitores, é proporcionar uma viagem ao passado. Para alguns, lembranças felizes, para outros, nostalgia de um tempo que não volta mais.
Jornal Eletrônico PortalP1 – Rick Silva
Fotos: Internet
Fonte: funasa.gov.br/sucam
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