Ex-servidor da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam), Emir Rodrigues de Mendonça trabalhou mais de 15 anos supervisionando a equipe de combate a endemias no Acre.
O contato direto com o pesticida Diclorodifeniltricloroetano (DDT), usado para conter o mosquito da malária na Região Amazônica, nas décadas de 70 a 90, fez vítimas fatais e deixou sequelas em muitos servidores.
Estima-se que o uso do veneno tenha provocado a morte de mais de 140 ex-guardas no Estado.
E foi a partir da sua história de luta para tratar as sequelas deixadas pelo veneno que Mendonça escreveu o livro “Vítimas do DDT – Um caso real”. A obra será lançada neste sábado, 30, no auditório do Instituto Federal do Acre (Ifac).
O professor recorda que na época que trabalhava na Sucam, todos os servidores da área de combate tinham contato direto com o veneno. “Jamais foi exigido que usássemos qualquer tipo de proteção ao manusear o DDT e dedetizar as casas. A gente comia, dormia, tudo misturado com o DDT, como se aquilo não fosse nada”.
Mesmo sem saber, à época, da toxidade do pesticida, os servidores sentiam o efeito do veneno.
“Eu comecei a sentir problemas respiratórios, cutâneos, e observava que os colegas também sentiam. Mas a gente nunca deu bola para isso porque as orientações que recebíamos eram de que o DDT era um produto orgânico e que não fazia mal a ninguém”, relata.
Baseado em pesquisas e estudos de outros professores, Mendonça retrata em seu livro os efeitos causados pelo uso do veneno.
“Por ser uma das vítimas, decidi escrever esse livro e registrar tudo de forma acadêmica e científica, e não com achismo. O livro retrata a toxidade do DDT. Eu pesquisei, fiz trabalho de conclusão de curso sobre o tema, comprovamos tudo. Juntei um trabalho que também foi feito pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). A obra também conta com os links acadêmicos científicos que comprovam os malefícios que o DDT causa ao corpo humano”, conclui.
O contato direto com o pesticida Diclorodifeniltricloroetano (DDT), usado para conter o mosquito da malária na Região Amazônica, nas décadas de 70 a 90, fez vítimas fatais e deixou sequelas em muitos servidores.
Estima-se que o uso do veneno tenha provocado a morte de mais de 140 ex-guardas no Estado.
E foi a partir da sua história de luta para tratar as sequelas deixadas pelo veneno que Mendonça escreveu o livro “Vítimas do DDT – Um caso real”. A obra será lançada neste sábado, 30, no auditório do Instituto Federal do Acre (Ifac).
O professor recorda que na época que trabalhava na Sucam, todos os servidores da área de combate tinham contato direto com o veneno. “Jamais foi exigido que usássemos qualquer tipo de proteção ao manusear o DDT e dedetizar as casas. A gente comia, dormia, tudo misturado com o DDT, como se aquilo não fosse nada”.
Mesmo sem saber, à época, da toxidade do pesticida, os servidores sentiam o efeito do veneno.
“Eu comecei a sentir problemas respiratórios, cutâneos, e observava que os colegas também sentiam. Mas a gente nunca deu bola para isso porque as orientações que recebíamos eram de que o DDT era um produto orgânico e que não fazia mal a ninguém”, relata.
Baseado em pesquisas e estudos de outros professores, Mendonça retrata em seu livro os efeitos causados pelo uso do veneno.
“Por ser uma das vítimas, decidi escrever esse livro e registrar tudo de forma acadêmica e científica, e não com achismo. O livro retrata a toxidade do DDT. Eu pesquisei, fiz trabalho de conclusão de curso sobre o tema, comprovamos tudo. Juntei um trabalho que também foi feito pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). A obra também conta com os links acadêmicos científicos que comprovam os malefícios que o DDT causa ao corpo humano”, conclui.
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