Até junho deste ano, foram gastos R$ 3,4 bilhões com o empreendimento, que é orçado em R$ 8,2 bilhões (Foto: Gilberto Prazeres/Blog da Folha)






























O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), informou, nesta quarta-feira (31), durante participação do programa “Bom Dia, Ministro”, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços, que quer levar a presidente Dilma Rousseff (PT) para visitar as obras de transposição do rio São Francisco. As informações são da Folha de S. Paulo.
“Em setembro queremos levar a presidente para visitar todas as frentes de serviço. Acreditamos que nesse mês, vamos ter mais de 8 mil pessoas mobilizadas e mais de 3 mil equipamentos empregados na obra”, afirmou o auxiliar de Dilma. Segundo Bezerra, há atualmente cerca de 5.800 pessoas trabalhando nas obras, com mais de 2 mil equipamentos.
De acordo com o ministro, até lá, 50% da obra estará concluída. Até junho deste ano, foram gastos R$ 3,4 bilhões com o empreendimento, que é orçado em R$ 8,2 bilhões.
“Estamos entrando na contagem regressiva para a conclusão desse grande empreendimento, que será finalizado em 2015”, declarou o socialista. O projeto foi iniciado pelo ex-presidente Lula (PT) e estava previsto para ser concluído em 2012. No entanto, no balanço de dois anos da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, o ministro informou que 43% das obras estavam concluídas.
O ministro também avaliou que a seca no Nordeste em 2013 colocou em prova a política de segurança alimentar no Brasil que, segundo ele, foi efetiva e tem de ser intensificada.
Ele afirmou que “apesar de a seca ter sido a mais grave dos últimos 50 anos, foi revelada uma outra cara da seca, pois não tivemos êxodo rural”. Ele completou: “Isso provou que as políticas de compensação de renda que promoveram a inclusão dessa população conseguiram fazer que resistissem. Não passaram fome. Não foi registrado nenhum episódio de saque”.
O ministro ainda afirmou, segundo a publicação, que a perda de safras e de animais evidenciou a necessidade de tratar a agricultura de forma diferenciada no Nordeste, com o objetivo de garantir a alimentação dos animais em períodos de longa estiagem. Para Bezerra, essa questão está sendo contemplada pelo “Plano Safra Semiárido”, que foi anunciado em junho.