Agente de Saúde Pública – Sucam, atualmente lotados na Fundação Nacional de Saúde – Funasa e MS- Ministério da Saúde,
que realizaram o combate à dengue, à malária, à febre amarela e a outras doenças em
todo o Brasil foram contaminados pelos inseticidas DDT e Malathion em serviço.
Existem vários casos comprovados. Esses servidores que manipulavam os
referidos produtos sem qualquer treinamento e proteção acabaram intoxicados. Em
muitos casos eram orientados a ingerir o veneno, quando os moradores desconfiavam de
efeitos colaterais, para provar que o DDT não era nocivo à saúde.
Diversos pesquisadores comprovam os efeitos nocivos do DDT e Malathion. O
DDT ( Dcloro-Difenil-Tricloroetano) acumula-se no organismo dos seres vivos, no caso do
homem na glândula tireóide, fígado e rim. O que pode causar edema pulmonar, câncer,
cirrose, doenças cardiovasculares, distúrbios mentais, tosse, rouquidão dentre outras
doenças.
Levamos mais de vinte anos para dar-nos conta do perigo que representa a
introdução do DDT na biosfera. Muitos dos danos até agora conhecidos já são
irreversíveis e não sabemos o que está por vir. As suas manifestações maléficas podem
demorar até 30 anos para se exteriorizarem. Por isso, ele foi proibido em vários países:
Nos E.U.A, a proibição vem desde a década de 1960; a Alemanha ampliou recentemente
a legislação que proibia o uso do DDT, incluindo a proibição de fabricação e exportação;
no Brasil o uso do DDT foi proibido no combate a endemias há 16 anos. Mas mesmo
depois da proibição continuou a ser usado até que o estoque acabasse.
No Acre, pesquisa da Associação de ex Guardas da Sucam, formada por pessoas
que trabalhavam borrifando o DDT, estima que existam mais de 300 contaminados. De
acordo com o cadastro da Associação, 40 morreram em conseqüência da contaminação
e os outros consideram-se na fila da morte. 12 deles ficaram mutilados. 11 estão com
suspeita de câncer. Outros 12 têm problemas cardiovasculares. E os outros aguardam
ainda a chance de fazer os exames.
Os servidores contaminados, depois de 16 anos dos estoques da Funasa
acabarem, ainda lutam por condições de tratamento e apoio do estado. Existem
controvérsias sobre a identificação dos fatos, atrasando o reconhecimento do problema,
enquanto isso, cidadãos estão morrendo. E daqui para frente, com o prazo de
manifestação alcançado, morrerão ainda mais.
Desde 1994, a Associação luta pelo direito à dignidade e o reconhecimento do
trabalho prestado ao país, quando passavam meses dentro da floresta, contaminando-se
para evitar que milhares de pessoas morressem de malária.
Temos informações que o Acre não é um caso isolado e este problema estende-se
por toda a Amazônia brasileira, nordeste e podemos encontrar casos até no sul e sudeste
do país, o que pode totalizar milhares de contaminados por todo o país.
que realizaram o combate à dengue, à malária, à febre amarela e a outras doenças em
todo o Brasil foram contaminados pelos inseticidas DDT e Malathion em serviço.
Existem vários casos comprovados. Esses servidores que manipulavam os
referidos produtos sem qualquer treinamento e proteção acabaram intoxicados. Em
muitos casos eram orientados a ingerir o veneno, quando os moradores desconfiavam de
efeitos colaterais, para provar que o DDT não era nocivo à saúde.
Diversos pesquisadores comprovam os efeitos nocivos do DDT e Malathion. O
DDT ( Dcloro-Difenil-Tricloroetano) acumula-se no organismo dos seres vivos, no caso do
homem na glândula tireóide, fígado e rim. O que pode causar edema pulmonar, câncer,
cirrose, doenças cardiovasculares, distúrbios mentais, tosse, rouquidão dentre outras
doenças.
Levamos mais de vinte anos para dar-nos conta do perigo que representa a
introdução do DDT na biosfera. Muitos dos danos até agora conhecidos já são
irreversíveis e não sabemos o que está por vir. As suas manifestações maléficas podem
demorar até 30 anos para se exteriorizarem. Por isso, ele foi proibido em vários países:
Nos E.U.A, a proibição vem desde a década de 1960; a Alemanha ampliou recentemente
a legislação que proibia o uso do DDT, incluindo a proibição de fabricação e exportação;
no Brasil o uso do DDT foi proibido no combate a endemias há 16 anos. Mas mesmo
depois da proibição continuou a ser usado até que o estoque acabasse.
No Acre, pesquisa da Associação de ex Guardas da Sucam, formada por pessoas
que trabalhavam borrifando o DDT, estima que existam mais de 300 contaminados. De
acordo com o cadastro da Associação, 40 morreram em conseqüência da contaminação
e os outros consideram-se na fila da morte. 12 deles ficaram mutilados. 11 estão com
suspeita de câncer. Outros 12 têm problemas cardiovasculares. E os outros aguardam
ainda a chance de fazer os exames.
Os servidores contaminados, depois de 16 anos dos estoques da Funasa
acabarem, ainda lutam por condições de tratamento e apoio do estado. Existem
controvérsias sobre a identificação dos fatos, atrasando o reconhecimento do problema,
enquanto isso, cidadãos estão morrendo. E daqui para frente, com o prazo de
manifestação alcançado, morrerão ainda mais.
Desde 1994, a Associação luta pelo direito à dignidade e o reconhecimento do
trabalho prestado ao país, quando passavam meses dentro da floresta, contaminando-se
para evitar que milhares de pessoas morressem de malária.
Temos informações que o Acre não é um caso isolado e este problema estende-se
por toda a Amazônia brasileira, nordeste e podemos encontrar casos até no sul e sudeste
do país, o que pode totalizar milhares de contaminados por todo o país.
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