Jornal Extra - 07/11/2015
Representantes da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Fenasps) têm reunião com a presidência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), terça-feira. Na pauta está — mais uma vez — a reposição dos dias parados durante a greve. A categoria, que fez paralisação entre 7 de julho e 25 de setembro, quer que a reposição seja feita em esquema de mutirão, durante o horário de trabalho, enquanto o governo exige a reposição das horas paradas durante os 78 dias de greve.
Ou seja, o governo quer que os grevistas compensem as horas, enquanto os que aderiram ao movimento pretendem apressar o trabalho, dividindo com os colegas o serviço acumulado.
Na última sexta-feira, servidores do INSS do Rio realizaram uma assembleia, e chegaram a comentar sobre a possibilidade de retorno à greve. O martelo, no entanto, não foi batido.
Servidores querem levantamento do serviço acumulado
Os servidores do INSS querem que o governo federal divulgue o balanço do trabalho que deixou de ser realizado. Segundo cálculo da Fenasps, o funcionário que fez greve durante os 78 dias teria que compensar mais de 300 horas.
Nos corredores das repartições comenta-se que os servidores não aceitam trabalhar em turno ampliado porque temem que o governo se anime e cobre o cumprimento de 40 horas semanais — a maioria faz 30.
Os servidores, no entanto, brigam para que essa jornada reduzida seja formalizada. Ou seja, colocada no papel.
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