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Servidores ligados ao





Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) foram recebidos nessa quinta-feira, 13, no Ministério do Planejamento. A categoria conseguiu a reunião depois de reunir cerca de dois mil servidores de diversos setores na Esplanada dos Ministérios em uma marcha em defesa dos serviços públicos. As entidades, entre elas a Condsef/Fenadsef, levaram a pauta de reivindicações dos federais que incluem cumprimento de acordos firmados ainda em 2015, revogação da EC 95/16, repúdio ao adiamento de reajustes de 253 mil servidores já transformados em Lei, além de extensão desse percentual de reposição aos demais servidores.





Pautas gerais e específicas foram levadas ao Planejamento. Uma nova reunião deve acontecer na próxima semana

A situação dos planos de saúde de autogestão envolvendo uma contrapartida mínima que hoje o governo paga também foi novamente levada ao Planejamento. Servidores querem a equiparação dessas contribuições. Uma nova reunião no final da próxima semana com data ainda a ser confirmada.

A Condsef/Fenadsef ainda critica o excesso de instruções normativas, portarias e medidas provisórias que têm sido publicadas sem que qualquer diálogo seja promovido com representantes dos servidores. Hoje foi publicada Instrução Normativa sobre jornada de trabalho, impondo critérios e regras. A Condsef/Fenadsef vai submeter a IN a uma análise de sua assessoria jurídica para averiguar quaisquer situações discrepantes. Decisões administrativas são tomadas sem qualquer debate. Para a Condsef/Fenadsef é uma forma de seguir desmontando o Estado e fragilizando o setor público já bastante sucateado e prejudicado. 

Basta observar que os males da EC 95/16 em menos de dois anos já tem se apresentado. Especialistas de diversos segmentos alertam que até 2022 um colapso no atendimento público pode acontecer se esse modelo, sem qualquer precedente no mundo, for levado adiante. A política neoliberal que está sendo conduzida de forma veloz por esse governo desde o afastamento ilegítimo da presidenta Dilma Rousseff é um risco para toda população brasileira. População que paga impostos, utiliza e depende de serviços públicos essenciais que são direitos constitucionais.
Saúde e Defesa

Também hoje ocorreram atos de servidores em frente aos ministérios da Saúde e Defesa. Na Saúde, servidores da ex-Sucam cobraram atenção do governo ao grave problema enfrentado pelos intoxicados da Funasa. Só entre 2016 e 2017 mais de 70 servidores morreram em decorrência de doenças graves provocadas pelo uso indevido de substâncias tóxicas usados no combate a endemias. Na Defesa uma comissão foi recebida para levar demandas dos civis dos órgãos militares.